Buscar

Hormonio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hormônios vegetais
Introdução
Hormônio vegetais: conceitos
O nome “hormônio” foi sugerido por semelhança ao 
efeito dos hormônios animais.
Uma definição mais moderna seria: 
Hormônio de plantas são substâncias produzidas 
pelos plantas que influenciam processos fisiológicos 
sob baixas concentrações, contribuindo para a 
regulação desses processos. 
Objetivos
• Conceituar hormônios vegetais;
• Apresentar os principais grupos de hormônios 
vegetais:
– Estrutura química e síntese;
– Local de síntese;
– Transporte;
– Funções;
– Uso comercial. 
Forma e função  comunicação celular
Mensageiros químicos ou Hormônios
Produzidos em um local mas atuam em 
outro
Interagem c/ receptores específicos
Hormônio: composto orgânico sintetizado em 
uma parte da planta e translocado para outra 
parte.
Regulador de crescimento: composto sintético 
que exibem atividade hormonal. Ex: auxinas 
(ácido indolbutírico – AIB), citocininas 
(cinetina).
Hormônios: mecanismo de ação
• Os hormônios são produzidos por determinados tipos
celulares, e a sua produção é controlada por
mecanismos internos da planta.
• Os hormônios agem como ligações entre mecanismos
sensoriais (ou mecanismos disparados quando a planta
atinge uma determinada fase do desenvolvimento), e
mecanismo de resposta:
Hormônios: mecanismo de ação
– Mecanismo sensorial: percebe e monitora alterações
ambientais, de temperatura, luz, água, etc. e provoca uma
alteração na concentração de um determinado hormônio;
– Mecanismo de resposta: dispara um efeito fisiológico, como
abertura de estômatos, florescimento, brotação,
enraizamento, etc.
Mecanismo 
sensorial
Mecanismo 
de resposta
Hormônio
– Assim, hormônios agem como “sinais” ou “mensagens” que
controlam os efeitos fisiológicos. Na verdade, quem controla o
efeito fisiológico é o mecanismo sensorial. O hormônio só faz a
ligação entre os dois mecanismo.
– Falta de água percebida no ápice das raízes (mecanismo
sensorial);
– Há um aumento da produção de ácido abscísico (ABA), é
transportado pelo xilema até as folhas, onde provoca o
fechamento dos estômatos (mecanismo de resposta), o que
evita que a planta se desidrate.
Percepção da 
falta de água 
(nas raízes)
Fechamento 
dos estômatos 
(nas folhas)
Ácido abscísico
(pelo xilema)
Principais grupos de hormônios 
• Os hormônios são classificados em grupos segundo as 
semelhanças químicas e funcionais. Os principais grupos 
são:
– Auxinas;
– Citocininas;
– Giberelinas;
– Etileno;
– Ácido abscísico;
– Poliaminas;
– Jasmonatos;
– Brassinosteróides;
– Ácido salicílico.
1- Auxina
• Hormônio de crescimento
• Necessário à vida 
1.1 - Biossíntese de auxinas
• Ácido Indol 3-Acético (AIA)
1º encontrado
+ abundante e importante fisiologicamente
• Em tecidos em crescimento:
Rápida divisão celular;
Principalmente na parte aérea;
Ex. meristemas apicais da parte aérea;
Outros tecidos produzem  [AIA];
Folhas jovens e adultas;
Frutos;
E em sementes em desenvolvimento.
1.2 - Transporte
 Eixo parte aérea-raiz e ramificações das plantas
Polaridade ápice-base
Nas raízes, há transporte acrópeto
Base → Ápice 
Pelo floema
 Transporte transmembranas celulares
Dependente de energia (Modelo Quimiosmótico)
Células do parênquima vascular
• Influxo ou entrada de AIA
• Ápice celular
• Difusão passiva como AIAH (lipofílico)
• Transporte ativo secundário p/ simporte 2H+/AIA-
• Dependente da FMP
•
• Efluxo ou saída de AIA
• Base da célula
• Por causa do pH, no citosol há acumulo de AIA-
• Proteínas transportadoras de efluxo de AIA-
• Proteínas PIN
• Dependente do Potencial de Membrana e ΔpH
• Inibidores do transporte de auxinas (ITA)
• flavonóides
• Garante a ocorrência do transporte polar
• - AIA produzida em folhas maduras
• Transporte passivo não polar pelo floema
• - Em resumo:
• Transporte basípeto no caule e base da raiz
• Transporte acrópeto p/ ápice da raiz
1.3 - Papel fisiológicos
Alongamento caulinar
• Região subapical;
• + crescimento nos tecidos externos do caule;
• Promove o crescimento celular, e com isso o 
alongamento de seções caulinares e de raízes 
1.3 - Papel fisiológicos
Alongamento caulinar
•A taxa de crescimento é proporcional à concentração 
de auxina, mas doses altas são inibitórias. 
• O AIA produzida no ápice meristemático é transportado
pelo parênquima da bainha vascular e chega à região de
alongamento;
• Parece ser percebido por uma proteína receptora,
estimulando a atividade ou a síntese de ATPases de
membrana;
• Tais proteínas situadas na membrana plasmática quebram o
ATP e provocam a extrusão de prótons (H+), acidificando a
parede celular e com isso estimulando o seu afrouxamento
1.3 - Papel fisiológicos
 Além disso, o AIA nas células dessas regiões também 
provoca o aumento da síntese de RNA e ―proteínas de 
crescimento‖ associadas ao aumento do potencial de 
turgescência e à síntese dos componentes necessários para 
o crescimento da célula, como membranas. 
 Com o aumento do potencial de turgescência e a 
diminuição da resistência da parede celular, a célula cresce 
e se alonga. 
• Hipótese do Crescimento ácido
(H+ e Expansinas)
Ativação e síntese das H+ ATPases
Fototropismo
• Crescimento em direção à luz (FS)
• [AIA] lado sombreado x [AIA] lado 
iluminado
• Transporte lateral de AIA p/ lado 
sombreado
• Curvatura p/ a luz
• Fototropinas direcionam AIA
• Fácil observação em coleóptilos
Gravitropismo
• Quando um ápice radicular é colocado na posição
horizontal, o AIA se dirige para baixo, o que parece ser
associado à presença de estatólitos, que são amiloplastos,
organelas densas que, por isso, ficam na parte mais baixa
das células das raízes;
• Nesse caso, a concentração de AIA, por ser excessiva,
impede o alongamento (as raízes são mais sensitivas ao AIA
do que a parte aérea), e a parte superior cresce mais do que
a inferior, e a extremidade toda da raiz se curva para baixo.
Gravitropismo
• Crescimento p/ o solo (raiz) e contrário 
(caule)
• Distribuição lateral de AIA
• Estatólitos (Amiloplastos) sentem a 
gravidade
• Células especiais (estatólitos) na coifa
• AIA concentra e inibe o crescimento em 
um lado
A – as gemas laterais são 
inibidas em plantas intactas 
devido à dominância apical;
B – A remoção do ápice anula a 
dominância apical sobre as 
gemas laterais;
C – A aplicação de AIA em pasta 
de lanolina (dentro de uma 
cápsula de gelatina) sobre o 
corte no ápice inibe o 
crescimento das gemas laterais. 
(Taiz e Zeiger, 2004, p. 476). 
Dominância apical
O AIA produzido no ápice provoca a inibição do
desenvolvimento das gemas laterais:
Formação de raízes laterais e adventícias
• Alongamento da raiz inibida p/ ↑ *AIA+
Raízes laterais estimulada p/ ↑ *AIA+
Ramificações
Abscisão foliar
• AIA inibe abscisão nos estágios iniciais
• AIA acelera abscisão nos estágios finais
Enquanto um órgão é capaz de exportar
ativamente o AIA, ele permanece ativo. Quando uma
folha, por exemplo, se torna velha e diminui a sua
capacidade de síntese de AIA, ela inicia o processo de
senescência foliar, seguido da abscisão dessa folha.
 Floração e Frutificação
• AIA + floração
• AIA + estabelecimento do fruto
• Produzido pela semente
 Induz a produção de frutos partenocárpicos 
• Frutos partenocárpicos são produzidos sem que haja 
a fertilização dos óvulos;
• O desenvolvimento do ovário , nesses casos, é 
estimulado pela aplicação de auxinas. Um exemplo é 
o da uva Thompson e a melancia sem sementes;
• Como essas frutas não tem sementes, é necessária a 
aplicação de auxinas e giberelinas para que os frutos 
se mantenham ativos, e não ocorra a sua 
senescência e abscisão.
USO AGRÍCOLA 
 Como herbicidas:
• Ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D - tordon);
• Ácido 2,4,5 triclorofenoxiacético (2,4,5 T - agente laranja,
usado na guerra do Vietnã);
• Picloram - Herbicida, também usado em cultura de tecidos
vegetais
São substâncias extremamente tóxicas, capazes de
induzir a má formação em fetosde animais e a alteração
genética.
Outras substâncias importantes são o ácido indolbutírico
(AIB) e o ácido α-naftalenoacético (ANA), usadas
comercialmente para indução de raízes em estacas;
Também podem ser usadas para a indução e/ou a
manutenção de frutos partenogênicos, como, por exemplo, as
uvas Black Corinth.
2- Giberelinas (GA)
o As giberelinas são um grupo de hormônios que tem mais de 
cem substâncias conhecidas;
o Foram descobertas a partir de uma doença provocada pelo 
fungo Gibberella fujikuroi (Fusarium moniliforme);
o Esse fungo produz uma substância (GA3) bastante semelhante 
à giberelina mais ativa de plantas, que é o GA1.
 Vias biossintética dos 
terpenos
• As giberelinas são 
formadas a partir da 
via dos terpenos (via 
do mevalonato);
• Giberelinas são 
diterpenos 
2- Giberelinas (GA)
 - Regulador da altura das plantas
• Alongamento do caule
• - ↑ variedade de compostos (+ 150)
• Poucas ativas, maioria de precursores
•  [GA] nas plantas (exc. Sementes)
• Denominação GAx , onde x= n
o de 
descobrimento
• Com caudas de C, ex. C20-GA
• 2.1 - Biossíntese de GAs
• - Rota dos terpenóides
• Isoprenos (C5) ligados cabeça→cauda
• Ex. Isopentenil difosfato (IPP)
• Etapas
• Produção de precursores
• - Proplastídeos de células do ápice meristemático
• - IPP são somados  Geranilgeranil PP (C20) [GGPP]
• - GGPP cicilizados  ent-caureno
•
• Reações de oxidação
• - Retículo Endoplasmático
• - Oxidação do ent-caureno GA12
• - Hidroxilação do C13  GA53
• - Enzimas Monooxigenases
•
• Formação das outras GAs
• - Citosol
• - Enzimas Dioxigenases
• - Oxidação do C20  perda como CO2
• - Formas ativas = GA1 (crescimento caule), GA3, GA4
• - GA8 = forma inativada p/ enzima GA 2 Oxidase
•
• - Conjugação de GA
• Inativação  giberelinas glicosídeos
 Local de síntese
São sintetizadas em tecidos jovens da parte aérea;
Sementes imaturas;
Frutos em desenvolvimento;
Gemas apicais;
Folhas e entre-nós jovens.
Transporte p/ resto da planta = Floema e 
xilema
Síntese na Raiz (Não se sabe ao certo)
2.2 – Papel fisiológico
 Crescimento do caule em plantas anãs e em rosetas
É o efeito mais marcante;
Provoca o alongamento internodal, principalmente nas
regiões mais novas das plantas. Esse efeito é especialmente
percebido em plantas em roseta, como a alface e o repolho;
Essas plantas apresentam entrenós curtos, devido á baixa
produção de giberelinas. Quando estimuladas, florescem, e mudam
o hábito de crescimento, se alongando (pendoando);
Isso é provocado pelo aumento da produção de giberelinas,
que, por sua vez, provocam o aumento do crescimento internodal.
 Induz a germinação
A aplicação de giberelinas (GA3) provoca o
aumento da germinação especialmente em
sementes que requerem luz ou vernalização, ou seja,
com dormência embriônica.
 Induz a quebra de reservas de sementes
A giberelina está associada com a produção de 
enzimas após a germinação;
A estimulação da produção de α-amilase (quebra 
amido) em grãos de cereais é bem documentada;
A giberelina está associada com a produção de 
enzimas após a germinação;
 Induz a quebra de reservas de sementes
• Nos cereais, a giberelina produzida pela plântula 
recém-germinada é transportada até a camada de 
aleurona, onde estimula a síntese dessas enzimas, 
que quebram o amido em glicose, que é transportada 
de volta ao embrião onde o nutre;
• A giberelina também estimula a quebra de proteínas 
e de lipídeos de reserva. 
 Induz a quebra de reservas de sementes
Frutificação
• Quando AIA não tem efeito,
• GA + estabelecimento de frutos.
 Promove o estabelecimento e o crescimento de frutos
O crescimento de uvas sem sementes é aumentado
pela aplicação de giberelinas exógenas;
Essa aplicação provoca o aumento do tamanho das
uvas, o seu alongamento e aumenta o espaçamento das
uvas no cacho.
Efeito da aplicação de GA3 no crescimento de uvas Thompson. O
cacho da direita foi aspergido com GA3 durante o
desenvolvimento dos frutos (Taiz e Zeiger, 2004, p. 489).
 2.3 – Aplicações comerciais das GA
Na agricultura são usadas giberelinas para retardar a queda
de folhas em flores como o lírio, e aumentar o seu tempo de
armazenamento;
Também é usado o GA3 para estímulo da germinação de
sementes e aumento do tamanho de frutos como as uvas
Thompson;
Uso até maior dos inibidores de síntese giberelinas (A-Rest -
ancimidol, Bonzi - paclobutrazol, B-nine - daminozide, Cycocel ou
CCC - cloreto de chlormequat, Sumagic - uniconazole, Apogee –
prohexadiona de cálcio, e AMO-1618) com a função de diminuir o
tamanho das plantas em culturas de flores de vaso;
Em cotonicultura é usado o PIX (cloreto de mepiquat), outro
inibidor de síntese de giberelinas, para diminuir o porte da planta e
aumentar a carga de maçãs.
 2.3 – Aplicações comerciais das GA
 Produção de frutos
Alongamento do pedúnculo e dos frutos
 Maltagem de cevada
+Germinação de cevada
↑Enzimas hidrolíticas
Enzimas + amido = malte
 Produção de cana-de açúcar
↑Produção  ↑ alongamento dos entre-nós
Entre-nó= local de armazenamento de sacarose
 Melhoramento vegetal
Período juvenil em coníferas
 Inibidores de GA
+ Produção de flores pequenas e fortes
3- Citocininas
- Hormônios típicos do sistema radicular
Isso em função do seu principal local de síntese,
que são primordialmente produzidas nos ápices
radiculares e são transportadas pelo xilema, por onde
atingem os ápices da parte aérea;
Nos meristemas, então, estimulam a proliferação
celular (multiplicação);
São também produzidas em sementes durante o
seu desenvolvimento.
3- Citocininas
- São substâncias derivadas da adenina, caracterizadas
pela habilidade de induzir a divisão celular.
o Citocininas naturais:
• Isso-pentenil adenina;
• Zeatina;
• Ribosil-zeatina.
o Das citocininas sintéticas:
• As principais são a benziladenina (BAP) e a cinetina (CIN ou
KIN).
3- Citocininas
- Regulador da divisão celular
- Meristemas 
Divisão
- Células recém-formadas
Expansão → Diferenciação
Não se dividem mais (???) 
(Cicatrização e abscisão)
- Células maduras não se dividem quando:
Não recebem estímulos
3.4 Transporte das CIN
- Transporte via xilema, raiz  parte aérea
- Produzida na parte aérea  distribui via floema 
- Outros locais de síntese:
Embriões jovens
Folhas e frutos jovens
Bactérias
3.5 Papel fisiológico
 Regulação da divisão celular nas partes aéreas e 
raiz
+ crescimento na parte aérea
- crescimento na raiz
Está presente em tecidos em que ocorre a
divisão celular ativa, e em cultura de tecidos, a
aplicação de citocininas provoca a multiplicação celular.
 Inibe o alongamento celular
A aplicação de citocininas inibe o alongamento de
ramos.
Figura. Efeito da aplicação de citocinina sobre o alongamento do caule
em Osteospermum.
(http://194.19.129.45/artikler%202000/uge%2003-32/a03u3204.htm)
 Induz a brotação de ramos
A aplicação exógena de citocininas provoca a quebra da
dominância apical, com o surgimento de brotações;
É possível induzir a formação de ramos, em algumas espécies,
sobre calos, ramos, folhas ou raízes, e o nível de brotação é
proporcional à concentração, dentro de uma determinada faixa,
dependendo da planta, do tipo do tecido e das condições de cultura.
 - Razão AIA:CIN regula morfogênese
↑ razão  + formação de raízes
 razão  + formação da parte aérea
Razão intermediária  + formação de calo
 - Dominância apical e gemas laterais
Plantas c/ forte dominância apical único eixo
Ex. milho
Plantas c/ crescimento lateral  arbustivas
CIN + gemas laterais quando aplicadas diretamente
 Atrasa a senescência foliar
Folhas destacadas em que foi feita uma aplicação de
citocininas permanecem verdes por mais tempo do que folhas
não tratadas.
 Inibe a formação de raízes 
Em cultura de tecidos observa-se que a presença de
citocininas costuma inibir a formação de raízes. Plantas de
fumo mutantes deficientes na produção de citocininas
apresentam raízes maiores.
Figura. As citocininas inibem o crescimento de raízes.A planta de
fumo da direita é mutante deficiente na produção de citocininas.
(Taiz e Zeiger, 2004, p. 527).
 Desenvolvimento de cloroplastos
A aplicação leva ao acúmulo de clorofila, e os tecidos ficam
mais verdes.
Figura. Efeito de citocinina no desenvolvimento de plastídeos. (A) Micrografia de
plastídeos de plantas crescidas no escuro, (B) Nas mesmas condições, ocorre
formação de tilacóides em plastídeos após o tratamento com citocinina (ver
seta). (Taiz e Zeiger, 2004, p. 533).
 Expansão celular de folhas e cotiledônes
↑ extensibilidade da parede
Isso parece acontecer porque a presença de citocininas
estimula o aporte de nutrientes através do floema.
Isso foi observado porque a aplicação de citocininas
promove a expansão foliar e também o afluxo de nutrientes para
a folha que recebe a aplicação dessas substâncias.
4 - Etileno 
4.1 Estrutura e Biossíntese do Etileno
- Produzido em todas as partes da planta
Dependendo do estádio de desenvolvimento
- Regiões + ativas na síntese:
Meristemáticas e os nós
Durante a Abscisão foliar
Senescência das flores
Amadurecimento dos frutos
Local de lesões ou estresse
o O etileno é um hormônio gasoso;
o Como gás, não há mecanismos de tranporte para o etileno, 
mas seu precursor (ACC) pode ser transportado;
o O etileno é considerado um hormônio de estresse, pois sua 
produção aumenta quando a planta sofre estresse hídrico, 
mecânico ou térmico;
o A produção do etileno também aumenta logo após a 
germinação e durante o envelhecimento das folhas 
(senescência) e a maturação dos frutos;
o Ele se move por difusão.
4.1 Estrutura e Biossíntese do Etileno
4.1 Biossíntese do Etileno
Presente em todas as células
Figura. Rota biossintética do etileno. AOA = ácido aminoóxiacético; AVG=
aminoetóxivinilglicina; Co+2 = cobalto. (Taiz e Zeiger, 2004, p. 543).
• Estímulo e inibição da biossíntese
Taiz e Zeiger, 2004, p. 543.
- Regulação por:
ACC sintase
Enzima citosólica  [ ]
↑↑ instável
+ AIA, estresse e lesões
Desenvolvimento
ACC oxidase
(-) CO2
Desenvolvimento
- Inibidores:
Síntese (ACC sintase)
Aminoetóxi-vinil-glicina (AVG)
Ácido aminoxiacético (AOA)
Ação:
AgNO3
CO2
1-aminociclopropano (1-MCP)
- Propriedades estruturais:
Gás
↑↑ inflamável e oxidável (CO2)
Ativo em  [ ]
4.2 Papel fisiológico
- Amadurecimento de frutos
Alterações metabólicas  consumo ou dispersão
+ em frutos climatéricos
Climatério
+ respiração de frutos não climatéricos
 Epinastia das folhas
Lado adaxial cresce + que abaxial
Sintomas de toxicidade de etileno;
Impede a translocação de Ax
Parte superior  [Et] ↑*AIA+ ↑ alongamento
Parte inferior ↑ [Et]  [AIA]   alongamento 
+ p/ Etileno e ↑*AIA+ induzidos p/ estresse
ex. inundação das raízes
 Expansão lateral de células
Em plântulas,  alongamento e ↑ expansão lateral
Intumescimento
Resposta tríplice em Dicot.
- e intumescimento do hipocótilo
- do alongamento da raiz
- ↑ gancho da plúmula
Dormência de gemas e sementes
+ germinação de sementes dormentes
↑ taxa de germinação
+ quebra de dormência de gemas
-
 Alongamento de espécies aquáticas 
 alongamento caule de espécies terrestres
+ alongamento em espécies submersas
Entrenós e pecíolos 
Folhas e ramos  acima d’água
+ síntese de GA e  ABA, promovendo o alongamento do 
caule. 
-
 Raízes e pêlos radiculares
+ raízes adventícias em folhas e caules
+ pêlos radiculares 
Figura - Efeito do etileno na formação de pêlos radiculares em
plântulas de alface. A planta da direita foi tratada com 10 ppm de
etileno por 24 horas. (Taiz e Zeiger, 2004, p. 548).
 Floração 
(-) em muitas espécies
+ em abacaxi e manga
 Senescência foliar
(-) p/ CIN
+ p/ Etileno:
 [clorofila] e  cor
Etileno + Abscisão foliar
(-) p/ AIA
 Abscisão foliar
(-) AIA
 [AIA] + etileno abscisão
ex. 2,4,5 T do agente laranja
Usos comerciais
Na agricultura é usado o etephon (ácido 2-
cloroetilfosfônico - Ethrel, Florel). Ele é usado para induzir o
florescimento em abacaxis e para forçar a maturação de frutos
climatéricos, como a banana, por exemplo;
Usado para forçar a abscisão de flores, em limão, por
exemplo;
Usado na cotonicultura, para raleamento das maçãs, e
em floricultura para indução de brotações laterais;
Produto comercial, inibidor de síntese de etileno, a
aminoetoxivinilglicina (AVG), com nome comercial de ReTain,
parece promissora para retardar a maturação de maçãs e pêras,
também podendo ser capaz de aumentar o tempo de prateleira
de algumas flores;
O 1-metilciclopropeno (MCP) e o tiossulfato de prata são
inibidores da ação do etileno.
Usos comerciais
Etefon ou Etrel
Ácido 2-cloroetilfosfônico
+ amadurecimento de frutos
- queda de frutos
+ expressão do sexo feminino
Em pós-colheita
Câmaras c/ atmosfera [CO2] e [O2]
 Temperatura e pressão atm
Inibidores de etileno
Ex. AgNO3, 1-MCP
Biotecnologia
5 - Ácido Abscísico (ABA)
O ácido abscísico (ABA) é produzido pela via dos 
terpenos. Mesmo das giberelinas;
Parece ser produzido pela planta como um todo, mas 
tem alta concentração em sementes imaturas, sendo 
produzido em resposta a estresses ambientais, como altas 
temperaturas e estresse hídrico;
O ABA é transportado tanto pelo xilema como pelo 
floema.
5 - Ácido Abscísico (ABA)
Hormônio do Estresse
5.1 Ocorrência e Estrutura Química
- Encontrado nas plantas vasculares
Em todos os órgãos em células c/ platídeos
- Composto com 15 C
Semelhante aos carotenóides
Isômeros Cis e Trans COOH – C2
C1 assimétrico formas R e S
5.2 Biossíntese e Metabolismo
-Síntese ocorre nos cloroplastos
Tilacóides 
9-cis-epóxi-carotenóide dioxigenase (NCED)
5.3 Transporte
- No xilema e no floema 
Ex. estresse hídrico
ABA → folhas (fechar estômato) 
- Segue fluxo transpiratório
- Alcalinização devido ao estresse hídrico
Forma ABA- (Não atravessa a MP) 
*ABA+ no mesófilo e ↑*ABA+ p/ células 
guardas 
ABA- no apoplasto  fecha estômato
5.4 Papel fisiológico
 Sinaliza o estresse hídrico 
Quando a raiz percebe a falta de água, ela aumenta a
síntese ABA;
É transportado pelo xilema até as folhas, onde ele
provoca o fechamento estomático pela inibição do influxo de
potássio nas células-guarda, e abertura dos canais de efluxo de
cloro, ambos eventos mediados pela inibição das ATPases de
membrana;
Taiz e Zeiger, 2004, p. 576 
 Inibe a germinação de sementes
Isso é particularmente importante durante a
embriogênese, evitando que o embrião germine antes do
tempo, o que é denominado viviparismo;
Em alguns tipos de dormência de sementes, a presença
de ácido abscísico pode ser a causa. A germinação pode ser
controlada pela relação entre ABA e giberelinas.
ABA inibe a captação de água, a germinação e o posterior
desenvolvimento da radícula
Figura. Germinação de sementes de milho mutante deficiente na
síntese de ABA. As sementes germinam ainda na espiga (Taiz e
Zeiger, 2004, p. 548).
 Inibe a quebra das reservas das sementes após a 
germinação
A aplicação de ABA reverte o efeito da aplicação
de giberelinas sobre a germinação e a síntese de α-
amilase, além de outras enzimas que provocam a
quebra de lipídeos e proteínas de reserva.
 Induz a síntese de proteínas
O ABA, durante o desenvolvimento de sementes
provoca o acúmulo de proteínas de reserva, e parece
preparar os tecidos para a desidratação.
5.4 Papel fisiológico
 - Dormência de sementes e gemas
Início e manutenção
Fases do desenvolvimento de sementes:
1. divisão celular e diferenciação
Zigoto sofre embriogênese
Endosperma se prolifera
2. Cessam divisões celulares
Compostos são acumulados
3. Embrião tolerante a dessecação
Semente desidrata  quiescente
*ABA+ no início da fase 1, ↑ e depois  na fase 2
↑*ABA+ Acúmulo de reservas
Translocação e síntese
Evita viviparidade
↑ Tolerância do embrião a dessecação
Final da fase 3, ↑*ABA+ e mRNAs de proteínas LEA
Sementes viáveis não germinam  dormência
Tempo adicional p/ dispersão
↑ Sobrevivência
Imposta ao embrião pelo tegumento
Impedimentode absorção de H2O
Restrição mecânica
Interferência c/ trocas gasosa
Retenção de inibidores
Produção de inibidores (ABA)
Imposta pelo embrião
Presença de inibidores (ABA)
Ausência de promotores (GA)
Dormência controlada p/ ABA:GA
Reversão da capacidade de germinar
ABA  enzimas hidrolíticas de reservas
GA +
Dormência de gemas 
Evitar danos por  temperaturas
 AIA no ápice:  ABA nas gemas (inibição)
- Resposta ao estresse hídrico
Fechamento de estômato 
+ Crescimento de raízes e  parte aérea
- Senescência foliar
+ p/ ABA, independente de etileno (+ abscisão)
ABA inicia a abscisão e o etileno age depois
- Condutividade hidráulica e fluxo de íons
ABA  fluxo de água, aumentando a condutividade 
hidráulica das células das raízes 
Ajuda a preparar os tecidos das sementes para a 
desidratação
Sementes de mutantes deficientes na produção de 
ABA não resistem à desidratação.
5.5 Modo de ação celular do ABA 
- Efeitos fisiológicos a curto e longo prazo
1. Receptores extra e intracelulares
2. ABA ↑*CA+2]cit e ↑pHcit  despolariza membranas
3. Impede entrada de H2O e abertura dos estômatos
Uso agrícola do ácido abscísico
Não há um uso agrícola propriamente dito para o
ácido abscísico;
O ABA é usado para a produção de sementes
sintéticas em culturas de tecidos, em um processo
denominado embriogênese somática;
O ABA é usado com a função de impedir a
germinação durante a produção das sementes sintéticas.

Continue navegando