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1 Gustavo Urzêda Vitória PNEUMO RESUMO PARA AMBULATÓRIO - Tosse: Classificação: Aguda: < 3 semanas IVAS (gripe, resfriado) e IVAI (pneumonia). Subaguda: entre 3 e 8 semanas EA de iECA, refluxo gastroesofágico, rinossinusopatia, tosse pós infecciosa. Crônica: > 8 semanas DPOC, refluxo gastroesofágico, iECA. Causa: IVAS: gotejamento de secreção pela garganta causa tosse. Asma: tosse + sibilância + atopia + história familiar; pode ter dor no peito e chieira. Refluxo: piora com alimentos ácidos e gordurosos. iECA: excesso de bradicinina. Bronquite eosinofílica não asmática: não tem asma, mas apresenta sintomas semelhantes responde bem a corticoide oral. Bronquiolite: diagnóstico anatomopatológico. Bronquite aguda: estertores grossos, sibilos, trama brônquica mais densa. PNM: febre, confusão mental, infiltrado no Rx. Bronquiectasia: grande quant. de secreção (> que meia xícara) Tc de alta resolução. TB: febre vespertina, perda de peso, tosse acima de 2 semanas com ou sem expectoração, com ou sem perda de sangue. Doenças pulmonares intersticiais: sintomas crônicos com estertores finos nas bases muito intensos Tc de alta resolução. Tosse psico-somática: psiquiatria. Aspiração em via área superior: AVE com pneumonia recorrente incoordenação para deglutição (pede para beber água e tosse). Exames: Rx de tórax e espirometria: alteração brônquica ou do parênquima. Tc dos seios da face: IVAS. Endoscopia, pHmetria esofágica 24h: refluxo. Tc de tórax de alta resolução: parênquima. Broncoscopia: biopsia, como na TB que não deu para coletar escarro. 2 Gustavo Urzêda Vitória Dosagem de NO exalado: detectar eosinofilia. OBS: Aguda já trata e crônica investiga melhor a causa. - Dispneia: Definição: Experiência subjetiva de desconforto para respirar, podendo derivar de fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e ambientais. Aguda: poucas horas ou dias. Crônica: > 30 dias. Causa: Cabeça e pescoço: obstrução das vias aéreas (primeiros socorros para engasgo). Parede brônquica: trauma torácico, como de costela analgesia. Pulmonar: asma, DPOC. Cardíacas: IC, cardiopatia agudizada, ICE edema agudo de pulmão (secreção rósea). Neurológicas: AVE cheyne-stokes. Tóxicas e metabólicas: intoxicação com CO, fumaça. Psicogênica: diagnóstico de exclusão ansiedade, síndrome do pânico. Manejo da dispneia aguda: Oxigenação e suporte ventilatório. Acesso venoso. Monitorização cárdica e oximetria. Lembrar: o Pneumotórax hipertensivo: drenar ou toracotomia. o Embolia pulmonar: súbita, dor ventilatório dependente e hemoptise. o Exacerbações da asma e DPOC. o IC. Manejo da dispneia aguda: Exames: hemograma, TSH, BNP, função renaç e eletrólitos, Rx de tórax, espirometria e ECO. Tc de tórax, eco de estresse, cateterismo, broncoscopia, nasofaringolaringoscopia depende da suspeita. Escala de dispneia MMRC: 0: tenho falta de ar ao realizar exercícios intensos. 1: tenho falta de ar quando aperto meu passo ou subo escadas. 2: preciso parar algumas vezes (até 2) quando ando no meu passo ou ando mais devagar que as outras pessoas da minha idade. 3 Gustavo Urzêda Vitória 3: preciso parar muitas vezes (pelo menos 3) devido à falta de ar quando ando perto de 100 m ou poucos min de caminhada no plano. 4: tenho tanta falta de ar que não saio de casa ou preciso de ajuda para tomar banho ou me vestir. - Tabagismo: Definição: É uma doença por dependência química, e está associada a doenças como enfisema, bronquite crônica, DPOC, CA de pulmão, além de afetar outros órgãos e sistemas, como: CV, TGI, bexiga, etc. Avaliação inicial: 1. Avaliar a motivação para deixar de fumar e o nível de dependência. 2. Criar vinculo e adequar discurso à motivação. 3. Oferecer tratamento adequado à motivação. Fases: Pré-contemplação: não há intenção de mudar. Contemplação: há conscientização, porém, existe ambivalência. Preparação: perspectiva de mudança em futuro imediato. Ação: atitude focada na estratégia para abstinência. 1 ano sem fumar: ex-tabagista. Teste de Fargerstrom: 5 ou mais pontos: tratamento medicamentoso. <5 pontos: tratamento não medicamentoso. Tratamento: Reposição de nicotina: goma de mascar e adesivos (IAM recente, úlcera). 4 Gustavo Urzêda Vitória Antidepressivos: bupropiona (epilepsia, convulsão e HA são contraindicações). Redutores do desejo de fumar: vareniclina (mais caro; antagoniza os receptores nicotínicos no SNC). Estratégia para lidar com o desejo: Medicação; beber água, mastigar ou ter algo na boca; fazer exercícios físicos; exercícios de relaxamento, respiração ou contração muscular; controle do peso corpóreo; enumerar e modificar as situações de estresse. - Pneumonia comunitária: Definição: Processo inflamatório agudo de natureza infecciosa que atinge o parênquima pulmonar, ocorrendo na comunidade ou em até 48h após a internação hospitalar. Diagnóstico: Clínica: tosse, febre, dispneia, indisposição. o Idosos: apatia, perda de apetite, descompensação de doença de base, agravo do estado mental ou alteração. Rx de tórax: áreas de consolidação (opacidade heterogenia com limites imprecisos, pode ter broncogramas aéreos). Padrões: Lobar: consolidação de todo um lóbulo; respeita cisuras. Broncopneumonia: difuso e assimétrico, pode ser multilobular. Intersticial: espessamento dos septos interlobulares padrões nodular e reticular. Classificação: CURB-65: Pontua de 0-5 c=confusão mental; u=ureia >50mg/dL; r= FR> ou = a 30 ciclos/min; b=PAS<90 mmHg ou PAD< ou = a 60 mmHg; e Idase> ou = a 65 anos. mais usado no Brasil. Idade sozinha não pontua no score, somente associado a outro critério. o 0-1: mortalidade baixa; ambulatorial. o 2: mortalidade intermediaria; hospitalar. o 3 ou +: mortalidade alta; hospitalar. o 4-5: avalia internação em UTI. Crb-65 (variação do CURB-65, só que sem a ureia locais que não há lab disponível): o 0: ambulatorial. o 1-2: avalia hospitalização. o 3-4: hospitalização urgente. 5 Gustavo Urzêda Vitória Roteiro de avaliação: 1. Avaliar a presença de doenças associadas 2. Avaliar CRB-65 3. Avaliar o grau de oxigenação e o comprometimento radiológico a. SpO2<90%: indicação de internação. b. Rx de tórax (padrão radiológico) 4. Avaliar os fatores sociais e cognitivos: a. Ausência de familiar ou cuidador no domicilio b. Capacidade de entendimento da prescrição. 5. Avaliar os fatores econômicos a. Acesso aos medicamentos b. Retorno para avaliação (48-72h após pode avaliar internar durante esse período para garantir a avaliação). 6. Avaliar a aceitabilidade da medicação oral (síndromes dispépticas, etc). 7. Julgamento clinico Tratamento: Ambulatorial: o Previamente hígido: macrolídeo, beta-lactâmico é 2ª opção. o Com doenças associadas ou uso de ATB (3 meses): quinolona ou beta-lactâmico + macrolídeo. o Repouso o Mucolíticos e fluidificantes não são indicados. Internados não graves: quinolona ou beta-lactâmico + macrolídeo. o Quando é internado por condição socioeconômica, ele recebe tratamento ambulatorial. o Exames laboratoriais: hemograma, bioquímica, gasometrial arterial (se Sat O2<92%), dosagem de PCR (marcador de gravidade; >21 indica bacteria; após 48h de tratamento faz de novo e compara com o da admissão queda > 50% indica sucesso terapêutico; <50%- ->aumentar vigilância para falha terapêutica). UTI: sem risco para pseudômonas: beta-lactâmico + quinolona ou macrolideo; com risco: beta-lactâmico + quinolona. o Exames pata elucidar patógeno. - DPOC: Definição: É uma doença comum, evitável e tratável, que é caracterizada pela persistência dos sintomas respiratórios e por limitação dofluxo aéreo devido anormalidades da via aérea e/ou alveolar, geralmente causada por exposição significativa a partículas ou gases nocivos, além de ser influenciado por fatores genéticos. Fatores de risco: Externos: tabagismo (carga tabágica: multiplica os anos de tabagismo pelo nº de cigarros dia), poeira ocupacional, irritantes químicos, fumaça 6 Gustavo Urzêda Vitória de lenha, infecções respiratórias graves na infância, condição socioeconômica. Individuais: deficiência de alfa-1-antitripsina, deficiência de glutationa transferase, hiperresponsividade brônquica, desnutrição. Fisiopatologia: Exposição intensa a partículas e gases nocivos + fatores pessoais inflamação rica em neutrófilos liberação maciça de proteinases e o stress oxidativo destruição do parênquima pulmonar e dos septos alveolares, hipersecreção da mucosa (bronquite), o stress oxidativo parece estar ligado aos efeitos sistêmicos, como perda de massa muscular patologia da DPOC. Diagnóstico: Clínica: tosse, expectoração, dispneia. Exposição a fatores de risco: tabagismo, ocupação, poluição extra e intradomiciliar. Espirometria: padrão obstrutivo. Classificação: Baseado no VEF1 pós-broncodilatador: DPOC 1: leve VEF1 < ou = 80% do predito (esperado para sexo, idade, etc.) DPOC 2: moderado VEF1 > ou igual a 50% e < ou = a 80% do predito. DPOC 3: grave VEF1 > ou = a 30% e < ou = a 50% do predito. DPOC 4: muito grave VEF1 < ou = a 30% do predito. CAT: 7 Gustavo Urzêda Vitória Tratamento: Não farmacológico: 8 Gustavo Urzêda Vitória Reabilitação baseada em atividades físicas conforme a tolerância do paciente. Orientar sobre a necessidade de manter a cessação do tabagismo e atualizar a cartão de vacinas. Vacinação: todos os pacientes devem receber a vacina da Gripe (influenza) anualmente. A vacina pneumocócica (pneumocócica 23) é indicada para todos os pacientes com DPOC (a revacinação é indicada só uma vez, 5 anos após a dose inicial). o Prevenar 13: primeiro menos antígeno, mas produz mais anticorpos. o Pneumo 23: depois tem mais antígenos, mas é mais antiga e produz menos anticorpos (está combinado com glicopeptídeo). o Se não tiver condições: toma pneumo 23 (de graça) primeiro e 1 ano (ou 6 meses) depois prevenar 13. - Asma: Definição: Doença inflamatória crônica das vias aéreas de fisiopatologia variada, podendo apresentar episódios agudos. Fisiopatologia: Contato com o alérgeno desencadeia a inflamação e seus efeitos hipersecreção mucosa, edema, fibrose subepitelial e broncoconstrição (também pode ocorrer por ação da acetilcolina reflexo nervoso). Clínica: Sibilância, dispneia, opressão torácica retroesternal, tosse seca. Diagnóstico: Tosse + sibilância + atopia + história familiar. Avaliar: o história de alergias, fatores intrínsecos e doenças preexistentes (refluxo (regurgitação ácida, sensação de queimação), obesidade, depressão), medicamentos que faz uso (AINEs podem exacerbar, beta-bloqueador, AAS). o Gatilhos ambientais (animais (só se tiver pelo ou pena), mofo, frio, trabalho, escola. o Perguntar as condições de moradia, se tem reboco ou não, se tem forro ou não, colchão trocado a cada 10 anos, travesseiro trocado a cada 1 ano, roupa de cama 3x na semana, não pode varrer a casa, tem que passar pano úmido). o Coabita com fumante, e o habito de fumar fora de casa não reduz o risco, a roupa e a pele acumula fumaça, além do cheiro do cigarro. 9 Gustavo Urzêda Vitória Exames complementares necessários: o Espirometria: pós-BD (diminuição do VEF1 (avaliar gravidade da obstrução), índice VEF1/CVF inferior a 70% = a índice de Tiffenao), teste de broncoprovocação (resposta a agentes broncoconstritores e avalia queda de VEF1, para pacientes controlados ou com baixa reação), escarro induzido, radiografia de tórax (asma é normal, diferencia do DPOC, em crises pode ter hiperinsuflação), hemograma (eosinofilia). Pesquisa de alergia (prick test) ou de IgE especifica (rash test) (caso não perceptível). Classificação: Tratamento: OBS: Virgem de tratamento: Controlado: I. Parcialmente: II. Descontrolado: III. - Embolia pulmonar: 10 Gustavo Urzêda Vitória Clínica: Dispneia, dor torácica, síncope ou pré-síncope ou hemoptise. Pode ter instabilidade hemodinâmica. Hipoxemia e hipocapnia são frequentes. Diagnóstico: Clínica. ECG: alterações que indicam sobrecarga de VD inversão de ondas T nas derivações V1-V4, um padrão QR em V1 = padrão S1Q3T3. Wells. o D-dímero: Wells < ou igual a 4 alterado solicita AngioTC. o AngioTC de tórax: Wells > 4. Tratamento: Alto risco (instabilidade hemodinâmica): internar na UTI e adm trombolítico sistêmico. Risco intermediário (presença de sinais de gravidade ou comorbidades sérias ou disfunção de VD): anticoagulação parenteral ou oral. Baixo risco (sem sinais de gravidade, comorbidades graves e disfunção do VD): tratamento oral. - Espirometria: Definição: É um teste que auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios. Parâmetros: CVF (capacidade vital forçada): diagnosticar restrição e para definir sua gravidade. VEF1/CVF: diagnosticar obstrução. VEF1: definir a gravidade da obstrução. 11 Gustavo Urzêda Vitória Gráfico de esforço por volume: o normal é semelhante a um triângulo; queda mais reta; soprar pelo menos 6 segundos. Classificação de gravidade: > 60%: leve. Entre 60% e 40%: moderado. < 40%: grave. Padrões: Restritivo: CVF bem baixo e VEF1 com dificuldade de expelir o ar. Obstrutivo: aumenta 10% do pré para o pós-BD (se normalizar, sugere asma). o DPOC: clínica + fator de risco + VEF1/CFV < 70%. - Tuberculose: Definição: Doença causada pelo M. tuberculosis, endêmica e muito prevalente no Brasil. Tipos: Primária: resposta imunológica insuficiente. Latente: bacilos não eliminados proliferam em macrófagos. Pós-primária: reinfecção exógena ou reativação endógena. Pulmonar: tosse por 2-3 semanas ou mais (tosse por mais de 3 semanas solicitar exame de escarro pelo MS, e mais de 2 semanas pela sociedade de pneumologia), febre (geralmente vespertina), emagrecimento, sudorese noturna, dispneia, dor torácica, adinamia, anorexia, fraqueza. Podendo ter hemoptise e/ou escarro hemoptoico. Extrapulmonar: disseminação hematogênica e linfática. Diagnóstico: Rx: principalmente em regiao apical e/ou posterior do lobo superior direito e apicoposterior do lobo superior esquerdo. Microbiológico: análise do escarro (pesquisa de BAAR; fecha diagnóstico); cultura do escarro (TB multirresistente); escarro induzido; aspirado gástrico. Teste rápido molecular para TB (TRM-TB): pode dar falso positivo, não é bom para avaliar seguimento. Broncoscopia. Biopsia pulmonar. Tratamento: o RHZE (150/75/400/275 mg) por 2 meses (fase intensiva): 20-35 kg: 2 comprimidos (cpr). 36-50 kg: 3 cpr. 12 Gustavo Urzêda Vitória 51-70 kg: 4 cpr. Acima de 70 kg: 5 cpr. o RH (300/150 mg ou 150/75 mg) por 4 meses (fase de manutenção): 20-35 kg: 1 cpr (300/150) ou 3 cpr (150/75). 36-50 kg: 1 cpr de 300/150 + 1 cpr de 150/75 ou 3 cpr de 150/75. 51-70 kg: 2 cpr (300/150) ou 4 cpr (150/75). Acima de 70 kg: 2 cpr de 300/150 + 1 cpr de 150/75 ou 5 cpr de 150/75. o Obs: R: RIF. H: isoniazida. Z: pirazinamina. E: etambutol. S: estreptomicina. Efeitos adversos: Menores: desconforto gástrico, artralgia, artrite, neuropatia periférica, prurido cutâneo, hiperuricemia, cefaleia, mudança de comportamento, suor, urina laranja, febre orientar e sintomáticos. Maiores: exantemas, hipoacusia, vertigem, nistagmo, neurite óptica, psicose, convulsão, coma, trombocitopenia,agranulocitose, vasculite, nefrite intersticial, rabdomiólise, hepatotoxicidade suspender. Investigação de infecção latente: PPD: leitura 72-96h após aplicação: Não reator: 0-4mm. Reator fraco: 5-9mm infectados pelo BK (M. tuberculosis) ou vacinados BCG nos últimos 2 meses. Reator forte: >10mm. Indicação de investigação: PVHIV, contactantes (últimos 2 anos), uso de corticoides, dialise, neoplasia de cabeça e pescoço, pré-transplante, com silicone, uso de imunossupressão, DM, baixo peso, tabagistas, profissionais da saúde, presos. Quimioprofilaxia: Isoniazida: 5-10 mg/Kg/dia, no máx, 300 mg/dia por 6 (sociedade de pneumo) a 9 (MS) meses. o 3 cpr de 100 mg de manhã em jejum. Em pacientes que não toleram isoniazida tem alternativa de RIF por 4 meses (muito pouco usado). - Pneumotórax: Anotações da aula do José Laerte: 13 Gustavo Urzêda Vitória Pneumotórax: pequeno (até 3 cm) não precisa drenar instável ou com grande magnitude: drenagem ou aspiração. Pneumotórax hipertensivo: punção com agulha de grosso calibre emergência médica detecta e faz. Essa punção transforma um pneumotórax hipertensivo em um normal. Drenagem em selo d’água: coloca um frasco com água no chão conectado ao dreno no pulmão pressão no pulmão é negativa quando inspira a água é sugada, mas pela distância não entra líquido no pulmão quando expira a água desce junto com o ar ar sai do frasco por uma abertura. Doí e demora um pouco para o pulmão encostar na parede (para de formar bolhas no frasco com água e a coluna líquida para de oscilar com a respiração (inspiração para cima e na expiração para baixo se for o contrário, dreno foi para o abdome chama cirurgião para colocar no local correto), mas sempre deve confirmar com raio-X) pode passar analgésico. Se o debito pleural estiver alto (aumento da produção de líquido pleural) indica infecção. Tira o dreno na expiração, se na inspiração pode entrar mais ar no pulmão, fecha o corte. o A cada 24 mede o débito pleural tira o líquido do frasco e mede depois coloca a quantidade padrão (15 mL) de novo, se não dá pneumotórax de novo e pode matar. Pneumotórax espontâneo (primário (nasceu com a bolha) ou secundário (alguma doença de causa, como DPOC, e apareceu do nada)) ou adquirido (iatrogênico, barotrauma (não descomprimiu depois de mergulhar) e traumático). OBS.1: pneumotórax hipertensivo: desvio da traqueia, hipotensão e turgência jugular. OBS.2: pneumotórax aguda tratado o pulmão volta ao normal na maioria dos casos. Se tiver muitas bolhas pode operar para evitar mais casos. - Oxigenoterapia: Indicações: PaO2 ≤ 55 mmHg ou SaO2 ≤ 88% em repouso, fora de exacerbação, em ar ambiente, em vigília. PaO2 entre 55 e 59 mmHg com evidência cor pulmonale ou policitemia (hematócrito acima de 55%) tem que fazer hemograma (hematócrito e já vem eosinófilos também), gasometria e ECO (melhor que ECG para detectar hipertensão pulmonar ou insuficiência do ventrículo esquerdo). >60: não indica não tem benefício. Prescrição: O melhor é de 16 a 18 horas por dia, para ter um tempo do dia de descanso. Pode ficar 20 min fora do oxigênio e continua considerado contínuo. Melhor ligar a noite, tipo 20:00 até 11:00-12:00, está livre até 20:00. 14 Gustavo Urzêda Vitória Cálculo do fluxo: coloca 1L no paciente no ambulatório e pede pra esperar pelo menos 30 min, se o oxímetro atingir o alvo (92 a 93% pelo menos) se sim é o fluxo dele, se não vai aumentando os litros até atingir. Não pode normalizar em 98% centro respiratório no bulbo é disparado por PCO2 e pH com o tempo (tabagismo, etc), PaO2 diminui e PaCO2 aumenta, como levou um tempo o organismo já se acostumou e não influencia mais o centro respiratório como antes. O estimulo passa a ser o PaO2, que atua nos quimioceptores e não no centro respiratório (não passa) se voltar ao normal com a oxigenoterapia para de respirar e PaCO2 aumenta acidose respiratória. Para dormir sempre é um litro a mais que durante o dia. Se não der para medir, chuta e vai acompanhado a cada mês. Oxigenioterapia portátil: é caro, indicado para pessoas com condições a bolsa dura 8h e permite mobilidade ao paciente (tem bateria). - Fármacos: CI: dipropionato de beclometasona, propionato de fluticasona e budesonida. Corticoide oral: prednisona e prednisolona. Corticoide parenteral: hidrocortisona. SABA (curta duração; agonista beta-2): salbutamol, terbutalina, fenoterol e bambuterol. LABA (longa duração; agonista beta-2): formoterol, pirbuterol, reprotelol, indacaterol, olodaterol. SAMA (curta duração; antimuscarínico): ipratrópio. LAMA (longa duração; antimuscarínico): tiotrópio e glicopirrônio.
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