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Thayane Oliveira Casos Clínicos - 1°Ciclo - 5°Período 1 Dr. André …. CASO CLÍNICO 1: Paciente D.M.F, 65anos, negra QP: exames de rotina - refere episódios de dispnéia aos moderados esforços; dificuldade em manter sono à noite, em decorrência de necessidade de levantar para melhorar sensação de falta de ar = dispneia paroxística noturna: falta de ar ao deitar ; edema MMII, com piora ao longo do dia. - HF: pai faleceu aos 58 anos de patologia cardiovascular. Mãe aos 80 anos de causa desconhecida e que duas irmãs possuem HAS e DM. - Ao EF: PA: 170x90mmHg AR: Murmúrio Vesicular Universalmente Audível com crepitações finas em bases MMII: Edema ++/4+ bilateral IMC: 40 Presença de acantose nigricans = manchas escuras na pele, relacionada com a resistência à insulina Turgência jugular: problema no retorno venoso = relacionado a insuficiência cardíaca ↪ possui HF (pai morreu por DCV) + fator de risco HD: HAS, síndrome metabólica, resistência à insulina/DM, insuficiência cardíaca, obesidade Exames complementares: urina, GJ +Hb Glicada, potássio, creatinina- avaliar função renal, lipidograma, ECG - mostra se há LOA, ácido úrico- gota, RX de tórax para ver cardiomegalia ** AOS RESULTADOS: GJ: 110; LDL:140; TG:220; HDL:45; HB:13 ; HT:37; EAS: Sem alterações; Ácido Úrico:8; Creatinina: 0.8.; ECG: Indícios de sobrecarga ventricular. - Risco cardiovascular para paciente é ALTO ↑PA + LOA - Meta pressórica Ideal: PAS<130 e PAD<80 – Triagem de IC: NYHA → D.M.F= NYHA 2, estágio C - A meta de LDL preconizada é <70 para pct com risco de DCV - Medicações: inibidor da neprilisina e do receptor de angiotensina (INRA) ou IECA ou BRA + BB + Antagonista do receptor de aldosterona= Espironolactona + Inibidor do SGLT2 ↳ o paciente tem que tomar todas essas classes! ❤ HAS Doença crônica não transmissível, multifatorial mais comum, caracterizada pela elevação pressórica >140 x 90 mmHg, levando a alterações estruturais e funcionais de órgãos-alvo. Thayane Oliveira 2 ↠ CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ↠ DIAGNÓSTICO: Medição de PA deve ser realizada em toda consulta com profissional de saúde - PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg, em ao menos duas medidas em ocasiões diferentes, intervaladas por dias a semanas ↠ EX.COMPLEMENTARES K+, ácido úrico, Cr e estimativa da TFG (taxa filtração glomerular), GJ, TGL e CT e frações, EAS (exame de urina), ECG, RX tórax, ECO, albuminúria, USG de carótidas, Teste ergométrico, USG renal, Velocidade da onda pulso, RNM de cérebro Thayane Oliveira 3 ↠ TTO ❤ INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ↠ DIAGNÓSTICO - Critérios de Framingham Thayane Oliveira 4 ● Para diagnóstico: 2 Critérios maiores OU 1 maior e 2 menores ↠ ECO - FE Fração de Ejeção: relação entre o que o coração recebe e o que ele manda para o corpo - FE reduzida (< 40%) - Intermediária (40- 49%) - FE preservada (≥ 50%) ** pode ter FE ≥ 50% e mesmo assim ter um coração insuficiente ** determina o tratamento do paciente ↠ NYHA E CLASSIFICAÇÃO EM ESTÁGIOS ↠ TTO Thayane Oliveira 5 CASO CLÍNICO 2: Paciente D.M.F, 65anos, negra QP: tosse produtiva há 5dias - refere que iniciou tosse produtiva há 5 dias, associada a hiporexia, adinamia = fraqueza muscular e episódios de febre, tendo essa iniciado há 2 dias, - tratamento para HAS e IC– Losartana 50 mg de 12/12 horas, Forxiga 50 mg dia, Carvedilol 12,5 mg dia, Espironolactona 25 mg dia e Furosemida 40 mg 1 comprimido pela manhã e meio a tarde. - Ao EF: AR: Murmúrio Vesicular Universalmente Audível com crepitação em lobo inferior direito; macicez à percussão em tórax à direita. Frêmito tóraco-vocal aumentado em hemitórax direito. IMC =35 HD: Pneumonia Adquirida na Comunidade ; Tuberculose ; Coqueluche Exames complementares: hemograma , PCR , ureia , pró-calcitonina , RX de Tórax AO RX ❤ PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE Inflamação do parênquima pulmonar, levando a quadro AGUDO, relacionado a algum agente infeccioso: seja vírus , fungos ou bactérias ● Lembrar! PAC X Nosocomial ↓ “<48 horas da internação ou paciente que vem de casa.” ↠ ETIOLOGIA: ↠ QUADRO CLÍNICO: sintomas Respiratórios como Tosse + (expectoração, dispnéia e dor torácica) ● Pelo menos 1 dos achado Sistêmicos: Febre/ Mialgia/ Artralgia/ Adinamia/ Hiporexia/ confusão Thayane Oliveira 6 ● Ao EF: Macicez (Redução do som timpânico) ; Múrmurio vesicular diminuído ; Estertor crepitante ; FTV ; Taquipnéia ** Obs:Lembrar pacientes idosos! Deve fazer a estratificação do paciente, para avaliar gravidade , mortalidade e definir local de tratamento CURB 1 = CASA CURB 2 = INTERNAR? CURB 3 = GRAVE → UTI ● Exames complementares: RX de tórax - admissão - resolução radiológica é lenta - baixa especificidade - SEMPRE pedir PA e perfil USG de tórax: Elevada Acurácia - POC - Broncograma aéreo dinâmico (Preenchimento Alveolar) Tomografia de Tórax: Melhora Acurácia - Imunossuprimido - Diagnóstico Diferencial Thayane Oliveira 7 ● Biomarcadores: PCR: Resposta ao tratamento ● Procalcitonina: Diagnóstico Resposta ao antibiótico ** Ambulatório: não precisa de exame complementar para avaliar qual agente etiológico. Trata empírico. ** Enfermaria: Escarro/Hemocultura/Antígeno Urinário (L/P) ** UTI: Escarro/Hemocultura/Antígeno L/P /Painel Viral. ↠ TRATAMENTO Thayane Oliveira 8 CASO CLÍNICO 3: Paciente M.F.S, 64anos QP: cansaço refere episódios de dispneia progressiva e tosse seca pela manhã há 7anos Tabagista = 1maço/ 50anos → exame de sangue oculto nas fezes (recomendado para rastreio a partir de 50anos), se positivo faz-se colonoscopia - HF: mãe CA de colorretal aos 70anos com óbito - Ao EF: BEG, eupneica, hidratada, acianótica e anictérica; ACV: ritmo cardíaco regular em 2tempos BNF sem sopros; PA: 130x80mmHg; FC: 80bpm AR: Murmúrio vesicular diminuído globalmente; Sat02:89% HD: DPOC consiste em sintomas característicos como dispneia, tosse produtiva matinal crônica- sem área de consolidação- e fator de risco= tabagismo Exames complementares ao caso: Espirometría; RX de tórax, para diagnóstico diferencial e descartar causas secundárias; hemograma, mostra eosinófilos - Lembrar de calcular carga tabágica: DPOC é incomum em paciente com carga tabágica <20maços/ano ** Em RX, para DPOC, a cúpula diafragmática está mais reto/linear, direito na altura do esquerdo; com o ar aprisionado coração fica espremido, diminuído = ‘’coração de gota’’; aumento do diâmetro anteroposterior do tórax = tórax em tonel **Espirometria = utiliza-se referência SEMPRE, pós dilatadora DPOC = VEF1-CVF<0,7 pós Broncodilatador→ padrão obstrutivo VEF1 volume de ar expirado vigorosamente durante o primeiro segundo depois de fazer uma inspiração completa CVF (capacidade vital forçada): o volume total de ar expirado com força máxima ❤ DPOC = DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - Enfisema é a definição histopatológica com dilatação do espaço aéreo distal – observada em exames de imagem - Bronquite crônica DPOC, pct que apresenta componente de bronquite crônica + genética susceptível Fatores de risco: tabaco, queima de biomassa = fogão a lenha, deficiência de alfa-1 antitripsina, prematuridade, asma Thayane Oliveira 9 Quadro clínico: tosse+dispneia (em maior ou menor grau); murmúrio vesicular reduzido; edema ↠ CLASSIFICAÇÃO DE DPOC - ABCD: 3 passos 1. Classificação GOLD: 2. Classificação mMRC: em relação a caminhada, esforços físicos 3. Perguntar sobre exacerbações nos últimos 12 meses ↠ TRATAMENTO Cessar tabagismo, a fim de diminuir perda funcional; Oxigenoterapia domiciliar - reabilitação - vacinação TRATAMENTO ABCD A - Broncodilatador de curta duração B - LABA ou LAMA C - LAMA D - LAMA ou LAMA+ LABA ou LABA + Corticoide Thayane Oliveira 10 CASO CLÍNICO 4: Paciente Sr.A.S.M, 50anos, negro QP: tosse há 5 semanas refere episódios de tosse produtiva com predomínio pela manhã há 1 mês e meio, perda de peso e em um dos episódios da tosse notou pequena mancha de sangue que exterioriza pela boca= hemoptise, perda de apetite=hiporexia e calafrios ao fim da tarde - HF: pai falecido por DPOC aos 65anose mãe falecida por CA de mama aos 60anos - AR: murmúrio Vesicular universalmente audível, com ronco grosseiro em ápice de pulmão direito HD: Tuberculose, CA de pulmão, Pneumonia (porém consiste em um quadro agudo) *Brasil é país endêmico para tuberculose, então em sintomas sugestivos deve pensar como grande diagnóstico diferencial, além de morar na comunidade ** Exames complementares ao caso: - Baciloscopia (BAAR): pode dar falso negativo - Teste rápido molecular: faz diagnóstico por método de PCR e mostra se o germe é resistente ao tratamento de rifampicina - Cultura do escarro - RX de tórax: deve ser o primeiro exame de imagem a ser realizado a suspeita de TB **achado sugestivo = clínica sugestiva + cavitação no RX (bolinha com borda branca e ao centro nítido) ● Avaliação dos resultados: Baciloscopia BAAR com primeira amostra positiva - 3 amostras negativas não descarta a doença ❤ TUBERCULOSE: causado pelo Mycobacterium tuberculosis, é aeróbia e transmite pelo ar, por gotículas → quando paciente bacilífero libera no ambiente elas caem no ar e ficam por horas no ar, como possuem um diâmetro menor elas que vão chegar ao pulmão = núcleos de Wells. - é uma doença de notificação compulsória - Principal doença infecção em mortes no mundo - doença de país subdesenvolvido - no Brasil é endêmica, porém está estabilizada mas não tem queda; é concentrada em centros urbanizados e grupos de vulnerabilidade como privadas de liberdade, área livre, portadores do HIV, extrema pobreza. Thayane Oliveira 11 ↠ FISIOPATOLOGIA: ao entrar em contato com a partícula e adentrar o pulmão, tem o primo-infecção (ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez), porém ao entrar dentro do macrófago ela tem mecanismo para se reproduzir e esse macrófago leva para sistema linfático do pulmão = ocorre o complexo primário, que tem um linfonodo aumentado ali; a maior parte dos pacientes tem resolução, podendo tomar alguns caminhos a depender do sistema imune Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo. A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos à sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva.Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue. ***além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc. DICA: Se, sintomático respiratório levantar quanto tempo de tosse. - Para fins de busca ativa: aqueles com tosse por ≥ 3 semanas. - Para fins de busca passiva: aqueles que procuram o serviço ≥ 2 semanas. ↠ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: geralmente ocorrem devido a reativação do complexo primário - forma pulmonar: tem sintomas de tosse produtiva, febre, hemoptise, sudorese noturna - Em formas extra-pulmonares os sinais sistêmicos, geralmente se encontram ausentes Thayane Oliveira 12 ↠ DIAGNÓSTICO: pesquisa BAAR + cultura + biologia molecular + exames de imagem, o RX apresentando caverna em ápice pulmonar - padrão miliar: caracteriza-se por pequenos nódulos cujas dimensões variam de 3-5mm de diâmetro, podendo ser bem ou mal definidos → quase que exclusiva de imunossuprimidos; não forma granulomas eficaz - árvore em brotamento ↠ PRECAUÇÕES PARA TB : uso de máscara N95; se for internar, os profissionais que vão assisti-lo tem que utilizar a máscara e o pct em quarto com pressão negativa e filtro HEPA. Após 14dias de tto regular, paciente sem piora e 3amostras negativas BAAR pode retirar do isolamento A forma mais comum da TB é a pulmonar; em se tratando de extrapulmonar a mais comum é a TB pleural; Já em crianças e HIV+ a mais comum é a ganglionar ↠ TRATAMENTO: é um tto de tempo prolongado, 6meses Tratamento diretamente observado (DOT) - tomada assistida, equipe de saúde vai acompanhar o paciente para fiscalizar o tratamento correto - Esquema Básico: RIPE = Rifampicina/ Isonizaida/ Pirazinamida/ Etambutol - 4 drogas em 1 comprimido, com dose fixada e combinada; dose é dada pelo peso Dividido em 2 fases - Intensiva que dura 2 meses, abrange as 4drogas = RIPE - Manutenção que dura 4meses, feita com rifampicina e isoniazida Antes de começar o tratamento da TB tem que analisa função hepática TGO/TGP, pois as medicações são hepatotóxicas - Elevação de 3X o limite superior da normalidade das enzimas hepáticas com sintomas ou 5 vezes sem sintomas ou então icterícia - Se houver episódios de toxicidade deve suspender o tratamento/esquema e depois quando voltar a normalidade reintroduzir as medicações aos poucos (R+E/ I/P) - Deve coletar transaminases no início do tratamento e todos os meses. Thayane Oliveira 13 ↠ OUTRAS TOXICIDADES: Isoniazida: Depleção de vitamina B6 (neuropatia periférica) - Intolerância digestiva - deve dar a isoniazida e administra B6 Rifampicina : Urina alaranjada; orientar que é normal Isoniazida : Neuropatia periférica; Alteração de comportamento (+ raro); Hepatotoxicidade Pirazinamida: Hiperuricemia; Hepatotoxicidade Etambutol: Não deve ser utilizado em <10 anos (risco de neurite óptica) Deve checar casos contactantes = Contato íntimo e prolongado (>120 horas) - PPD para contactantes sem sintomas, não utilizado para diagnóstico ** paciente de forma latente não está transmitindo CASO CLÍNICO 5: Paciente M.F.S, 1a6m QP: coriza e tosse seca ao deitar há 6 dias, 2 episódios de febre refere recusa de alimentos e que há 1dia vem apresentando choro fácil e levando a mão no ouvido direito - Ao EF: orofaringe hiperemiada porém sem placas HD: Resfriado comum, Sinusite bacteriana, Otite ❤ IVAS - INFECÇÃO DE VIA AÉREA SUPERIOR ● RESFRIADO COMUM/ RINOSSINUSITE VIRAL É uma infecção viral, tendo como etiologia Rinovírus, Influenza, VSR, Adenovírus - gripe é condição mais severa, resistente - em média uma criança tem de 8 a 10 IVAS em um ano, sendo o resfriado como a principal causa - É AUTOLIMITADO, ou seja, o próprio corpo resolve A transmissão se dá através do contato, por superfície contaminada, gotícula, aerossol, fômites = objetos Incubação do vírus 2-5dias ↠ SINTOMAS: Febre de 1-3dias, cefaleia, mialgia, prostração = PRÓDROMO, são sintomas inespecíficos que aparecem no início da doença - Sintomas nasais com pico de gravidade 2-6dias, congestão nasal, espirros, coriza+tosse seca que se resolve em até 15dias → essa coriza possui fases que vão de hialina, purulenta, hialina e resolve em até 10dias Thayane Oliveira 14 ↠ CONDUTA: TTO é suporte - se febre = antitérmico (Paracetamol/Dipirona) - Inalação e lavagem com solução fisiológica - Não Utilizar: Anti-histamínicos , Antitussígenos e Descongestionantes nasais (proibido em < 5 anos) ❤ SINUSITE BACTERIANA ● RINOSSINUSITE VIRAL em alguns casos pode haver evolução para infecção bacteriana secundária, que segue alguns critérios - Perfil: idade de 4-7anos Creche; Outono/inverno; Rinite alérgica; Tabagismo passivo; Fatores anatômicos (polipose nasal/ desvio de septo) Patogênese: IVAS viral normalmente ocasiona obstrução do óstio paranasal, disfunção ciliar, espessamento do muco - Bactérias: S.pneumoniae - M.Catarrhalis - H. Influenzae - Obs: S. aureus mais comum nas complicações ↠ SINTOMAS: Rinossinusite que se arrasta para 10dias ou+ deve ser tratada como sinusite bacteriana, assim como recorrência de sintomas; coriza e/ou tosse >10dias ou piora dos sintomas de coriza/ tosse/ febre após melhora ou sintomas graves =39°C, coriza purulenta já no início do quadro e sintomas persistindo por 3dias deve tratar como sinusite bacteriana ↠ DIAGNÓSTICO: é CLÍNICO - deve fazer TC de seios da face ou RNM de seios da face em casos específicosseja por: complicações, persistência e recorrência ** uma sinusite não tratada pode evoluir para doença da órbita ocular e SNC como meningite, encefalite ↠ TRATAMENTO: Observação por 3 dias, com analgésico/antipirético e lavagem nasal (se diagnóstico feito por persistência de sintomas > 10 dias) - Deve realizar antibioticoterapia imediata se: houver piora dos sintomas , sintomas graves , uso de ATB nas últimas 4 semanas , comorbidades (Asma, fibrose cística...) , complicações (orbitárias são as mais comuns, pode ter trombose de seio cavernoso e intracranianas) **Criança começa com amoxicilina, se não melhorar após 72h pode associar Clavulanato Thayane Oliveira 15 ❤ OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) ● Outra evolução de IVAS OMA mais comum 6-12anos de idade devido maior contato no período escolar, outono/inverno e devido a imaturidade imunológica Etiologia é viral nas primeiras 48h e favorece tornar-se bacteriana, podendo ser por S.Pneumoniae, M.Catarrhales, H.Influenzae ↠ SINTOMAS: 1° resfriado com coriza e/ou tosse, febre baixa - os sintomas da OMA caracterizam-se como otalgia, irritabilidade, persistência de febre ↠ DIAGNÓSTICO: deve realizar otoscopia, onde irá observar abaulamento da membrana, opacidade e inflamação com hiperemia/otalgia, nível líquido orelha média, otorréia - DIAGNÓSTICO É CLÍNICO - FR: sexo masculino, frquentar creche, tabagismo passivo, hábito de mamadeira deitado o que compromete a tuba Recorrente quando: ≥ 3 OMA’s ultimos 6 meses ≥ 4 OMA’s ultimo ano ↠ TRATAMENTO 1º Avaliar: Idade; lateralidade da OMA, gravidade dos sintomas OMA grave deve dar ATB imediato Observação pode ser feita, por 2 a 3 dias, apenas com analgésicos e lavagem nasal se: > 6 meses; unilateral, sem gravidade ↠ COMPLICAÇÕES Thayane Oliveira 16 ❤ FARINGITE E TONSILITE AGUDA Comuns em crianças e ocorrem de 3 a 5 vezes ao ano. ● Etiologia: Rinovírus, VSR, Parainfluenza Inverno = Enterovírus: Coxsackievírus Verão = Mononucleose: Epstein-Barr vírus Adolescentes Transmissão normalmente é respiratória/ contato ↠ SINTOMAS: quando ocasionada por Vírus: tosse, coriza, conjuntivite, rouquidão, diarréia, vesículas em orofaringe. - Coxsackie Vírus: vesículas orofaringe →exantema papular em mãos e pés: Sd.mão pé-boca. - Adenovírus: Febre faringoconjuntival →Febre , exsudato amígdalas , conjuntivite ↠ CONDUTA: antitérmicos , anti-inflamatórios , anestésicos tópicos ❤ FARINGOAMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA Etiologia: Streptococus pyogenes /Beta hemolítico do grupo A (sinônimos) - Pode ser colonizador da orofaringe ou causar quadro agudo infeccioso. - comum entre 5 e 11 anos Inverno/primavera. ↠ TTO: amoxicilina VO por 10 dias ou Penicilina benzetacil IM dose única Benefícios do uso do ATB: Cessa transmissão em 24 h; Sintomas melhoram em 3-4 dias ; Evita as complicações:
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