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20-QUESTOES-DE-LP-PARA-O-CNU

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https://bit.ly/3sR7QmI?utm_source=ebook_cnu_questoes_lingua_portuguesa
INTRODUÇÃO
O QUE É O CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO?
E COMO SERÁ A PROVA?
O Concurso Público Nacional Unificado representa uma iniciativa proposta pelo Ministé-
rio da Gestão e Inovação em Serviços Públicos com o objetivo de centralizar os processos 
seletivos autorizados para o preenchimento de cargos públicos federais em diversos ór-
gãos e entidades governamentais. Essa medida visa otimizar a contratação de servidores 
públicos, agilizando todo o processo.
O candidato realizará uma única inscrição para uma única prova. Ele deverá escolher, 
não um cargo específico, mas uma área de atuação (bloco temático) que conterá vários 
cargos de diversos órgãos. Através da nota obtida, o candidato será direcionado ao car-
go correspondente, parecido com modelo de classificação do ENEM (Exame Nacional do 
Ensino Médio).
TEXTO I
 No período colonial, o brasil foi orientado pelo 
direito lusitano. Não havia o ministério público como ins-
tituição. Mas as primeiras legislações de nosso território - 
as ordenações manuelinas de 1521 e as ordenações Filipi-
nas de 1603 - já faziam menção aos promotores de justiça, 
atribuindo a eles o papel de fiscalizar a lei e de promover 
a acusação criminal. Existiam ainda o cargo de procurador 
dos feitos da coroa (defensor da coroa) e o de procurador 
da fazenda (defensor do fisco). No império, em 1832, com 
a promulgação do código de processo penal, iniciou-se a 
sistematização das ações do ministério público brasileiro. 
Na república, o decreto no 848, de 11/09/1890, ao criar 
e regulamentar a justiça federal, dispôs, em um capítulo, 
sobre a estrutura e atribuições do ministério público no 
âmbito federal. Mas foi o processo de codificação do di-
reito nacional que permitiu o crescimento institucional do 
MP, visto que os códigos (civil de 1917, de processo civil 
de 1939 e de 1973, penal de 1940 e de processo penal de 
1941) atribuíram várias funções à instituição. 
 A constituição de 1988 faz referência expressa ao 
ministério público no capítulo “das funções essenciais à 
justiça”. Define as funções institucionais, as garantias e 
os impedimentos de seus membros. Foi na área cível que 
o ministério público adquiriu novas funções, destacando 
a sua atuação na tutela dos interesses difusos e coletivos 
(meio ambiente, consumidor, patrimônio histórico, turísti-
co e paisagístico; pessoa portadora de deficiência; criança 
e adolescente, comunidades indígenas e minorias étnico-
-sociais). Isso deu evidência à instituição, tornando-a uma 
espécie de ouvidoria da sociedade brasileira, pronta a ou-
vir suas reclamações e tomar providências. 
Julgue os próximos itens.
01. É possível identificar no trecho “foi na área cível que o 
ministério público adquiriu novas funções” duas orações, 
sendo uma delas de natureza restritiva.
02. A forma verbal “existiam” pode ser substituída por 
“existia”, mantendo-se a correção gramatical e o sentido 
original.
03. Infere-se do texto que as legislações atuais que regem 
a estrutura e o funcionamento do ministério público têm 
raízes essencialmente no direito lusitano.
04. Segundo o texto, com a codificação do direito nacio-
nal, o ministério público passou a desempenhar várias 
funções, o que ocasionou seu crescimento em termos ins-
titucionais.
05. A frase “não havia o ministério público como insti-
tuição”, no contexto em que está inserida, dá a entender 
que existiam à época outros arranjos – institucionais ou 
não – que se assemelhavam ao que hoje se identifica como 
ministério público.
06. O nível de formalidade do texto seria alterado caso a 
expressão “tornando-a uma espécie” fosse substituída por 
“transformando ela numa espécie”, mas os sentidos ori-
ginais e a correção gramatical do texto seriam mantidos.
07. No último período do texto, os termos “instituição”, 
“a” e “suas” possuem o mesmo referente.
08. A substituição dos travessões presentes no primei-
ro parágrafo por vírgulas não comprometeria a correção 
gramatical nem prejudicaria os sentidos e a coerência do 
texto.
TEXTO II
 A atuação do Ministério Público na tutela do meio 
ambiente progrediu ao longo dos anos, à medida que o 
ordenamento jurídico foi lhe atribuindo a função de pro-
teção ambiental, dotando-o de instrumentos para o exercí-
cio efetivo da função. 
 Em uma análise histórica, verifica-se que, somen-
te em 1981, com a aprovação da Lei n. 6.938, foi instituí-
da a Política Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo 
de preservação, melhoria e recuperação da qualidade am-
biental propícia à vida, visando assegurar, no País, condi-
ções ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses 
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida 
humana (art. 2o da Lei n. 6.938/1981). 
 Referida legislação atribuiu ao Ministério Público 
da União e dos Estados a legitimidade para propor ação de 
responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao 
meio ambiente (art. 14, §1o da Lei 6.938/1981). 
 Muito embora estivesse prevista a possibilidade 
de propor a ação civil, a efetividade dessa medida somen-
te tomou força com a aprovação da Lei n. 7.347/1985 (Lei 
de Ação Civil Pública), a qual legitimou o órgão a propor 
a ação e também colocou sob sua responsabilidade um 
poderoso instrumento investigatório, o inquérito civil. 
 Por meio do inquérito civil, tornou-se possível a 
investigação do dano e a justa causa para a propositura 
da ação. Como muito bem salientado por Paulo Affonso 
Leme Machado (2006, p. 366): “A ação civil pública con-
sagrou uma instituição - o Ministério Público - valorizan-
do o seu papel de autor em prol dos interesses difusos e 
coletivos. O Ministério Público saiu do exclusivismo das 
funções de autor no campo criminal e da tarefa de fiscal da 
lei no terreno cível, para nesta esfera passar a exercer mis-
ter de magnitude social”. Em seguida, com a aprovação 
da Constituição Federal de 1988, o Ministério Público, de 
forma aperfeiçoada, obteve a competência para propor a 
ação civil pública para a proteção do ambiente. 
 Com efeito, o artigo 129, inciso III, da CF/88 dis-
põe que são funções institucionais do Ministério Público: 
“promover o inquérito civil e ação civil pública, para a 
proteção do patrimônio público e social, do meio ambien-
te e de outros interesses difusos e coletivos”. 
09. Infere-se do texto que, até 1981, a preservação do 
meio ambiente não era associada ao desenvolvimento so-
cioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à 
proteção da dignidade da vida humana.
10. Segundo o texto, a criação do inquérito civil foi essen-
cial para que as ações civis públicas de proteção ao meio 
ambiente fossem efetivadas.
11. A correção gramatical e os sentidos do texto seriam 
mantidos caso a expressão “com a aprovação da Lei n. 
6.938” fosse deslocada para imediatamente depois de 
“históricas”, da seguinte forma: “Em uma análise históri-
ca, com a aprovação da Lei n. 6.938, verifica-se que, so-
mente em 1981, foi instituída a Política Nacional do Meio 
Ambiente...”.
12. Mantém a correção gramatical e a coerência do texto 
o emprego de vírgulas isolando a expressão “na tutela do 
meio ambiente”.
13. Os termos “de autor no campo criminal” e “da tarefa 
de fiscal da lei no terreno cível” estão subordinados ao 
termo “funções”.
14. Depreende-se do texto que, antes do advento da ação 
civil pública, as funções de autor no campo criminal, bem 
como a tarefa de fiscal da lei no terreno cível, eram exer-
cidas de forma exclusiva pelo Ministério Público.
15. É possível substituir a forma “tornou-se possível” por 
“tornaram-se possíveis” sem prejuízos à correção grama-
tical.
TEXTO III
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá 
sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns 
aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles 
era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também 
a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o 
vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapara boca. 
Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era 
fechada atrás da cabeça por um cadeado. (...) Os funileiros 
as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. (...) O 
ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Ima-
ginai uma coleira grossa, com a haste grossa também à 
direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás 
com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo 
que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andas-
se, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.” 
(...)
Machado de Assis. Pai contra mãe.
16. Esse é o início do conto pai contra mãe, de Machado 
de Assis. É correto afirmar, sobre esse texto, que se trata 
de texto
a) injuntivo, tendo em vista o autor se dirigir ao leitor.
b) argumentativo com sequências expositivas.
c) predominantemente narrativo com sequências exposi-
tivas.
d) predominantemente descritivo.
e) predominantemente narrativo.
17. - “Cada vez mais a gente tem evidências de que a es-
colaridade melhora uma série de fatores que previnem do-
enças no futuro”, ressalta Claudia. Assinale a opção que 
apresenta a forma desse segmento em discurso indireto.
a) Claudia afirmou que cada vez mais ela tinha evidências 
de que a escolaridade melhorava uma série de fatores que 
preveniriam doenças no futuro.
b) Claudia afirmou que cada vez mais ela tem evidências 
de que a escolaridade melhora uma série de fatores que 
prevenirão doenças no futuro.
c) Claudia afirmou que cada vez mais ela tinha evidências 
de que a escolaridade melhorava uma série de fatores que 
preveniam doenças no futuro.
d) Claudia afirmou que cada vez mais ela tinha evidências 
de que a escolaridade tinha melhorado uma série de fato-
res que preveniram doenças no futuro.
e) Claudia afirmou que cada vez mais ela tem evidências 
de que a escolaridade tem melhorado uma série de fatores 
que prevenirão doenças no futuro.
18. - Muitas vezes, conseguimos imaginar o agente de 
uma ação, mesmo este não estando explícito na frase. As-
sinale a alternativa em que o autor da ação é o mais gené-
rico possível, o que torna difícil sua caracterização.
a) Vendia-se tudo que era bugiganga naquele semáforo.
b) Ligaram confirmando minha consulta no oftalmologis-
ta semana que vem.
c) Alguém apontou para o céu dizendo que iria chover.
d) Todo final de ano, corrigimos provas e mais provas.
e) Não se concedeu o alvará de funcionamento para aquele
estabelecimento.
19. - A escolaridade está diretamente relacionada com a 
proteção da função cognitiva humana. Pesquisa realizada 
pelo Laboratório de Fisiopatologia no Envelhecimento 
(Gerolab) da Faculdade de Medicina, publicada na revis-
ta Alzheimer’s & Dementia, observou 1.023 indivíduos 
com diferentes níveis de escolaridade e também analisou 
se havia relação entre a ocupação profissional e a cogni-
ção. Claudia Kimie Suemoto, professora da disciplina de 
Geriatria do Departamento de Clínica Médica da Faculda-
de de Medicina da USP, esclarece alguns pontos do estudo 
ao Jornal da USP no Ar 1a Edição. 
Os termos sublinhados no segmento são conectores, ou 
seja, ligam partes do texto; a opção abaixo em que o valor 
semântico de um desses termos está corretamente indica-
do é:
a) da = agente;
b) pelo = meio;
c) com = companhia;
d) na = tempo;
e) se = dúvida;
20. No princípio, se um de nós caía, a dor doía ligeiro. Um 
beijo seu curava a cabeça batida na terra, o dedo espre-
mido na dobradiça da porta, o pé tropeçado no degrau da 
escada, o braço torcido no galho da árvore. Seu beijo de 
mãe era um santo remédio. Ao machucar, pedia-se: mãe, 
beija aqui!
Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. São 
Paulo: Cosac Naify, 2013
O efeito de sentido decorrente das formas verbais empre-
gadas no fragmento está associado à:
a) narração de eventos pontuais no passado.
b) relato de diversas ações concomitantes.
c) descrição estática de um evento passado.
d) repetição habitual de ações no passado.
e) exposição de cenas habituais no presente.
GABARITO
1 - ERRADO
2 - CERTO
3 - ERRADO
4 - CERTO
5 - CERTO
6 - ERRADO
7 - ERRADO
8 - ERRADO
9 - ERRADO
10 - CERTO
11 - ERRADO
12 - ERRADO
13 - ERRADO
14 - ERRADO
15 - CERTO
16 - LETRA D
17 - LETRA C
18 - LETRA C
19 - LETRA E
20 - LETRA B
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