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Professor(a) Componente Curricular: Data: Estudante: Série/Turma: A ENCICLOPÉDIA Em 1751, foi publicada na França uma obra chamada Enciclopédia, composta de 35 volumes, 71.818 artigos e 2.885 ilustrações, que foi editada por D'Alembert e Diderot. A ideia era reunir nela todo o conhecimento até então produzido e, ao mesmo tempo, divulgá-lo para muitas pessoas. O filósofo Denis Diderot (1713-1784) e o matemático Jean D’Alembert (1717-1776) coordenaram a edição da obra e convidaram artistas, filósofos, cientistas, médicos, teólogos, entre outros profissionais, para escrever os verbetes. Diderot escreveu que seu objetivo era tornar as pessoas mais instruídas, tornando-as assim mais virtuosas e mais felizes. Por fazer sérias críticas aos reis absolutistas e à Igreja, a obra chegou a ser proibida e retirada de circulação pelas autoridades francesas. Na época, o número de pessoas que sabia ler era proporcionalmente inferior do que hoje; apesar disso, a Enciclopédia foi um sucesso de vendas. LIBERALISMO ECONÔMICO Os filósofos iluministas criticavam também o mercantilismo e sua principal característica é a intervenção do governo na economia. Os primeiros a criticar o mercantilismo foram os fisiocratas franceses. Para estes, a única fonte de riqueza era a terra, por isso a agricultura era a mais importante das atividades econômicas. O criador da fisiocracia, François Quesnay (1694-1774), afirmava que a economia era regida por leis. A mais importante era a lei da oferta e da procura. Quando a oferta é maior que a procura, o preço tende a baixar; quando ocorre o oposto, tende a subir. Se existir liberdade produz-se e consome-se o necessário, logo, há estabilidade do preço e equilíbrio. O governo não devia intervir na produção ou no comércio de mercadorias, devia apenas incentivar o progresso. As nações com perfil agrícola se dedicariam à agricultura, e as industrializadas, em produção industrial. Mas, assim como os fisiocratas, Adam Smith também defendia a livre concorrência e o livre comércio entre as nações. Essa ideia foi muito bem recebida pela burguesia da Inglaterra, pois esse país estava se industrializando rapidamente e desejava ampliar o mercado para os seus produtos industrializados. Para Adam Smith, o valor do trabalho seria determinado pela lei da oferta e da procura, garantindo, assim, a evolução “natural” e saudável da economia, ou seja, a “mão invisível” do mercado conduziria ao progresso econômico sem que fosse necessária a “mão pesada” do governo. Era contra a intervenção do governo. Características: *A soma de todos os trabalhos realizados produziria a riqueza da nação. *O indivíduo é o agente econômico e, por este motivo, o Estado não deve interferir nas atividades econômicas com muitas regras. *Se há algum desajuste, o próprio mercado o corrigirá naturalmente, ou seja, é autorregulador. *Cabe ao Estado, no liberalismo, a manutenção da ordem, a preservação da paz e a proteção à propriedade privada. Defesa do trabalho livre e assalariado, num contexto em que ainda vigorava a escravidão. *Defesa da liberdade individual e da propriedade privada. *Defesa da divisão do trabalho. Vamos resolver algumas questões! 1) “No século XVIII, por fazer sérias críticas aos reis absolutistas e à Igreja, a obra chegou a ser proibida e retirada de circulação pelas autoridades francesas”. O nome dessa obra é: a) A República de Platão e Rousseau. b) O Leviatã, de Thomas Morus. c) O capital, de Karl Marx. d) A Enciclopédia, de Diderot e D’Alembert. 2) Qual era o objetivo principal da Enciclopédia? a) Divulgar receitas culinárias b) Reunir todo o conhecimento até então produzido c) Promover a literatura de ficção d) Criar um guia turístico da França 3) Aponte qual a principal característica do mercantilismo. a) As ideias fisiocratas. b) A busca incessante pelo lucro. c) A intervenção do governo na economia. d) A divisão dos bens e propriedades com toda a sociedade 4) Qual era a mais importante das atividades econômicas para os fisiocratas? a) Indústria b) Comércio c) Agricultura d) Serviços