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ESTUDO DIRIGIDO - ATB - 3 Ciclo

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ANTIBIOTICOTERAPIA (TERAPIA ANTIMICROBIANA) – 3° Ciclo 
AULA 6 (15/06) 
Prof.ª: Andrea 
 
CASOS CLÍNICOS – Revisão p/ prova 
 
CASO CLÍNICO N° 1 
Paciente, sexo feminino, 38 anos, com diagnóstico de Histoplasmose. Iniciou tratamento com 
anfotericina B. 
A Histoplasmose é uma infecção fúngica que geralmente tem um quadro clínico respiratório. Uma das 
formas de infecção é a aspiração do fungo, que costuma estar presente (se proliferar) nas fezes de 
morcego. 
1) Qual o mecanismo de ação do medicamento? 
Ligação ao ergosterol presente na membrana celular fúngica, formando um complexo que altera a 
conformação dessa membrana, gerando um poro que possibilita a saída de conteúdo intracelular, 
consequentemente, leva a uma lise osmótica e à morte do fungo. 
Resumindo: se liga ao ergosterol da membrana do fungo, forma um poro, alterando a 
permeabilidade e causando perda do conteúdo interno e lise osmótica (morte) do fungo. 
2) Quais as indicações da anfotericina B? 
Infecções fúngicas invasivas em imunossuprimidos; doença disseminada em imunocompetentes; 
neuromicoses, leishmaniose, malária. 
3) O que diferencia suas as formas de apresentação? 
Composições lipídicas e forma convencional (deoxicolato). As formas lipídicas têm menor 
toxicidade infusional e menor nefrotoxicidade. 
4) Qual a forma de apresentação tem melhor perfil de toxicidade? 
Anfotericina B lipossomal é a melhor forma (menor toxicidade infusional e menor 
nefrotoxicidade). 
5) Qual a via de administração da anfotericina B? 
IV – infusão lenta. 
6) Quais os principais efeitos adversos da anfotericina B? 
Toxicidade infusional (febre, calafrio, tremores, hipotensão), flebite, irritação do TGI (náusea, 
vômito e diarreia), nefrotoxicidade, neurotoxicidade, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade e 
hematoxicidade. 
7) Quais são os cuidados pré-infusionais e infusionais? 
Administração prévia (20 min antes da infusão) de: Anti-histamínicos / corticoides; AINEs; 
antitérmicos. Objetivo de minimizar a toxicidade infusional;. 
Obrigatoriamente: infusão lenta (> 2h), devido ao risco de NEFROTOXICIDADE letal quase 
imediata, monitorando o paciente. Forma convencional: infusão por 3 – 6h. Forma lipossomal: no 
mínimo 2h. 
Não pode usar solução de cloro de sódio, pois é incompatível c/ a anfotericina B, somente usar 
soro glicosado. 
8) Explique a sua toxicidade infusional 
A infusão de anfotericina B causa essas reações porque promove liberação de IL-1 e TNF-alfa 
(citocinas inflamatórias) levando a uma reação inflamatória muito intensa. 
9) Na administração de anfotericina B para Leishmaniose, quais são os critérios de indicação? 
Crianças menores de 1 ano, adultos maiores de 50 anos, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, 
insuficiência hepática, transplantes renais e gestantes (quando ela não puder aguardar o parto p/ 
realizar o TTO). 
Fora desses casos, usa-se o antimoniato de meglumina como 1ª escolha no TTO de leishmaniose. 
10) Contraindicações da anfotericina B 
Insuficiência renal e mielotoxicidade (contraindicação relativa). 
 
CASO CLÍNICO N° 2 
Paciente apresenta quadro de ascaridíase. Exame de imagem demonstra obstrução intestinal. 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Piperazina; 50 mg-100 mg/kg/dia em 2 doses. 
2) Quais os cuidados antes da sua administração? 
Dieta zero + hidratação venosa + aspiração gástrica + óleo mineral (p/ facilitar a saída dos vermes 
c/ o peristaltismo). 
3) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Agonista dos receptores GABA, permitindo a entrada de cloreto, causando hiperpolarização da 
célula (não há condução do impulso nervoso) e levando à paralisia flácida do parasita e, 
consequentemente sua morte. 
4) Quais as principais reações adversas? 
Náuseas, vômitos, dor abdominal, neurotóxico. 
5) Caso o paciente não apresentasse obstrução intestinal, quais seriam as alternativas para 
tratamento? 
Albendazol (1° escolha) – 400 mg, dose única. 
Alternativas: Mebendazol – 500 mg, dose única; Nitazoxanida – 500 mg, 12/12h por 3-7 dias. 
6) Sobre estas alternativas de tratamento: 
a) qual o mecanismo de ação? 
Albendazol e Mebendazol provocam alterações no sistema de microtúbulos da célula do parasita, 
que é essencial para o funcionamento da célula (movimentação da cél, formação de cílios e 
flagelos, tráfego de organelas durante a mitose, formação do fuso mitótico). Além disso o 
mebendazol inibe a captação de glicose, diminuindo a produção de ATP pelas células do parasita. 
Nitazoxanida – altera o metabolismo energético (protozoários) e impede a replicação viral (vírus). 
b) Reações adversas? 
Albendazol – os EA surgem durante tratamentos prolongados (elevação das transaminases e 
icterícia por colestase, além de queda de cabelo, leucopenia, plaquetopenia), pode ser 
teratogênico e embriotóxico. 
Mebendazol – efeitos transitórios: dor e distensão abdominal, diarreia, hiporexia (redução do 
apetite), flatulência, náuseas e vômitos 
Nitazoxanida – cefaleia, dor abdominal, náuseas, urina esverdeada. 
 
CASO CLÍNICO N° 3 
Paciente com diagnóstico de estrongiloidíase. 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Tiabendazol; 25 mg/kg 2x dia por 2 dias (dose máxima – 3g). 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Alteração no sistema de microtúbulos da célula do parasita, que é essencial para o funcionamento 
da célula. 
3) Quais as principais reações adversas? 
Náuseas, vômitos, vertigens, anorexia, diarreia, dor abdominal, leucopenia, cristalúria, 
alucinações, distúrbios olfatórios, síndrome de Stevens-Johnson. 
4) Alternativas para tratamento? 
Ivermectina; 0,15 a 0,20 mg/kg dose única (12 mg em adultos) 
Ivermectina pode ser usada também na pediculose, escabiose, enterobíase, tricuríase, filariose. 
Mecanismo de ação da ivermectina: liga aos receptores dos canais de cloretos que são disparados 
por glutamato, permitindo a entrada de cloreto na cél., causando hiperpolarização (não permite a 
propagação do impulso nervoso), levando a uma paralisia e à morte do parasita. 
CONTRAINDICAÇÃO COMUM A TODOS OS BENZIMIDAZÓIS E A IVERMECTINA: gravidez. 
Na gravidez, usa-se a Nitazoxanida a partir do 2° trimestre. 
 
CASO CLÍNICO N° 4 
Paciente com diagnóstico de tricomoníase. 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Metronidazol 500 mg, 2x/dia por 7 dias. 
Trata o parceiro também e evita ter relação sexual nesse período. 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Interação com o DNA, impedindo a sua replicação e a síntese enzimática (e de proteínas), 
provocando a morte celular. 
3) Quais as principais reações adversas? 
Náuseas, vômitos, desconforto abdominal, boca seca, gosto metálico e diarreia ou constipação; 
cefaleia; reação do tipo dissulfiram-like no uso concomitante c/ o álcool; coloração 
vermelho/marrom escura da urina; potencial neurotoxicidade dose-dependente. 
4) Alternativas para tratamento? 
Tinidazol; 2g 1x/dia, por 3 dias. 
 
CASO CLÍNICO N° 5 
Gestante com dispneia e desconforto respiratório, febre (39ºC) há mais de 3 dias, tosse seca, dor de 
garganta, prostração, mialgia, cefaleia. 
Sugere quadro viral por Influenza (tosse seca). Paciente tem fator de risco (gestação e febre que não 
cede) e apresenta sinais de gravidade (dispneia e desconforto respiratório), logo é SRAG (síndrome 
respiratória aguda grave). 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Oseltamivir 75 mg, VO, 2x ao dia, por 5 dias. 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Inibição da neuraminidase, enzima responsável pela quebra do ácido siálico que fica ligado à 
hemaglutinina do vírus (ou seja, enzima que permite a liberação do vírus da célula hospedeira de 
modo que possa invadir novas células e se reproduzir novamente). 
3) Quais as principais reações adversas? 
Náusea, vômito, cefaleia (muito comuns); dor, delírio e convulsões são comuns (delírio e 
convulsões principalmente em crianças e adolescentes). 
Se houver uma intolerância gástricainsustentável, pode-se usar o Zanamivir. É uma bombinha 
inalatória, que não pode ser usada em pacientes c/ ventilação mecânica (pode obstruir o circuito 
do ventilador) e c/ DPOC. 
 
CASO CLÍNICO N° 6 
Paciente comparece ao consultório com lesões orais compatíveis com quadro de herpes labial. 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Aciclovir. O TTO será tópico ou sistêmico a depender da qt. das lesões. Herpes viral simples – 200 
mg, de 4/4h, 5x/dia (omite-se a dose noturna). 
Alternativas: valaciclovir (pró-fármaco do aciclovir), ganciclovir. 
Valaciclovir tem uma melhor posologia que o aciclovir (2x/dia) mas é mais caro. 
INFECÇÃO LATENTE NÃO TRATA (o vírus precisa estar em divisão p/ que o medicamento possa 
atuar). 
Obs.: Herpes complicada é quanto tem comprometimento nervoso. 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Inibição da síntese de DNA, por meio da inibição da DNA polimerase. 
3) Quais as principais reações adversas? 
Náusea, cefaleia, diarreia. Infusão IV rápida pode causar lesão renal reversível e efeitos 
neurológicos (tremores, delírios e confusão). 
 
CASO CLÍNICO N° 7 
Paciente diagnóstico de infecção por CMV. 
Quadro clínico de infecção por CMV é semelhante ao da mononucleose (adenopatia, mialgia, sudorese, 
hepato e/ou esplenomegalia, febre prolongada, fraqueza). 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Ganciclovir – 5 mg/kg, 12/12h, IV, infusão por 1h por 14-21d. 
Alternativa: Valganciclovir. 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Inibição da síntese de DNA, por meio da inibição da DNA polimerase. 
3) Quais as principais reações adversas? 
Mielotoxicidade (anemia, neutropenia, trombocitopenia). 
 
CASO CLÍNICO N° 8 
Paciente diagnóstico de ptiríase versicolor. 
1) Qual o tratamento de escolha? 
Fluconazol 150 mg dose única semanal (1x/semana), por 2-4 semanas. Tem no SUS. 
Poderia ser qualquer medicamento da classe dos azóis (exceto cetoconazol sistêmico). 
Se a lesões acometem uma área pequena, pode-se utilizar um medicamento tópico (como 
cetoconazol tópico); todavia, se as lesões são muito extensas, usa-se um fármaco de ação 
sistêmica (ou associa TTO tópico + sistêmico). 
2) Qual o mecanismo de ação do medicamento prescrito? 
Os azóis (representados pelo fluconazol) impedem a transformação de lanosterol em ergosterol, o 
que causa desorganização da membrana plasmática do fungo, levando à alteração da 
permeabilidade e, consequentemente, perda de conteúdo. 
3) Quais as principais reações adversas? 
Náusea, vômito, cefaleia e urticária. 
Não pode usar fluconazol c/ bebida alcoólica pelo risco de hepatotoxicidade adicional. 
 
QUESTÕES ANTIFÚNGICOS 
1) Diferenças entre micoses primárias e oportunísticas? 
Micoses primárias: causadas por patógenos primários capazes de infectar/invadir de um 
organismo que está saudável (causa infecção em pacientes imunocompetentes). 
Micoses oportunistas: Os fungos oportunistas, em tese são aqueles comensais que normalmente 
não causam doença, mas no caso de diminuição da imunidade, se proliferam e realizam invasão 
tecidual (ou seja, aproveitam a redução da imunidade do paciente p/ causar infecção). 
Obs.: o fungo Candida pode atuar das duas formas, provocando infecções oportunistas (mais 
comum) ou primárias. 
2) Cite o tratamento antifúngico para as micoses primárias 
a. Superficial (ex. Ptiríase Versicolor, tinea negra...) – Azóis tópicos ou poliênico tópico 
(nistatina) 
b. Cutânea (ex. onicomicose, tinea pedis/corpo/barba/inguinocrural...) – Azóis tópicos ou 
sistêmicos 
c. Subcutânea (ex. esporotricose, micetoma) – TTO sistêmico (azóis, anfotericina B). 
d. Sistêmica (ex. Histoplasmose, paracoccidioidomicose...) – TTO sistêmico (azóis, 
anfotericina B). 
Obs.: cetoconazol não é mais usado sistêmico, somente tópico devido aos efeitos 
endocrinológicos (ginecomastia, redução da libido, disfunção erétil). Esses efeitos adversos se 
devem ao fato de ele não ter uma toxicidade seletiva em relação ao CYP450 do fungo e do 
organismo humano. 
4) Fatores de risco para as micoses oportunísticas? 
• Permanência > 4 dias em UTI 
• Antibioticoterapia de largo espectro (modifica a microbiota comensal, tornando o ambiente 
mais favorável ao fungo; não havendo competição, o fungo irá se proliferar) 
• Cirurgia abdominal 
• Cateterização venosa central 
• Nutrição parenteral total 
• Imunodepressão 
• Ventilação mecânica > 48h 
• Neutropenia 
• Quimioterapia citotóxica 
• Desnutrição, 
• Obesidade, 
• Diabetes, gravidez, etc. (qualquer alteração hormonal que possa alterar a microbiota normal) 
5) Por que existem poucos antifúngicos disponíveis para tratamento das micoses? 
Porque existe a dificuldade de que os fármacos apresentem toxicidade seletiva (atinjam somente 
os fungos e não o organismo humano) – existem poucos alvos que são específicos p/ o fungo e 
que não são alvos compartilhados pela cél. humana. 
6) Quais são os alvos de ação dos antifúngicos? Exemplifique cada uma das classes. 
 
• Inibição da síntese de proteínas e síntese de DNA e RNA (interfere na síntese de ácidos nucleicos 
– piramidinas). 
o 5-flucitosina (não tem no BR). 
 
• Inibição da síntese de parede celular. 
o Equinocandinas. 
 
• Causam danos na membrana celular – formam um complexo com o ergosterol e criam um poro 
que permite a saída de substancias daquela célula, levando à uma lise osmótica. 
o Poliênicos (anfotericina B e nistatina). 
 
• Inibição da síntese do ergosterol pelo bloqueio da esqualeno epoxidase. 
o Terbinafina (bloqueia uma enzima que é essencial para essa síntese). 
 
• Inibição da síntese do ergosterol. 
o Azóis (fluconazol, voriconazol, itraconazol...). 
 
7) Exemplifique quais são os antifúngicos de ação local e de ação sistêmica. 
AÇÃO SISTÊMICA: 
• Antibióticos Poliênicos 
o Anfotericina B 
• Antibiótico não poliênico 
o Griseofulvina 
• Equinocandinas 
o Caspofungina 
o Micafungina 
o Anidulafungina 
• Azóis 
o Imidazol: cetoconazol 
o Triazóis: Fluconazol, Itraconazol; Voriconazol, Posaconazol; Isavuconazol 
• Outros: 
o 5-Flucitosina (não disponível no Brasil) 
o Terbinafina 
o Iodetos (potássio e sódio) 
AÇÃO TÓPICA: 
• Poliênico tópico 
o Nistatina 
• Azóis tópicos 
o Cetoconazol 
o Miconazol 
o Clotrimazol 
o Tioconazol 
• Outros: Terbinafina também. 
 
QUESTÕES ANTIVIRAIS 
1) Por que existem poucos antivirais disponíveis para tratamento das viroses? 
Dificuldade de manuseio em laboratório, manuseio é perigoso, mutações constantes, etc. 
 
2) Quais são os alvos de ação dos antivirais? 
POTENCIAIS ALVOS DE AÇÃO DOS ANTIVIRAIS: 
1. Adsorção/Penetração 
2. Desnudamento (perde a cápsula) 
3. Transcrição inicial 
4. Tradução inicial 
5. Replicação do ác. nucleico viral 
6. Transcrição tardia 
7. Tradução tardia 
8. Montagem e maturação – junta tudo e forma uma nova partícula viral 
9. Liberação das partículas virais (brotamento) – p/ poder infectar novas células 
 
3) Quais são os antivirais para (Cite seus mecanismos de ação): 
a) FLUV: Oseltamivir 
b) HSV: Aciclovir 
c) CMV: Ganciclovir 
Mecanismos de ação já citados anteriormente. 
 
QUESTÕES ANTIPARASITÁRIOS 
Síntese de proteínas 
e material genético 
1) Quais são os alvos de ação dos antiparasitários? 
 
❖ Atuar sobre FLAGELOS ou CÍLIOS do parasita – interferindo no transporte e no movimento. 
 
❖ Atuar sobre a SÍNTESE DE MICROTÚBULOS – interferindo no tráfego de vesículas e de organelas, 
essencial p/ o funcionamento do parasita. 
 
❖ Atuar sobre a MEMBRANA PLASMÁTICA. 
 
❖ Atuar sobre ALGUMAS ESTRUTURAS ESPECÍFICAS do parasita. 
 
❖ Atuar sobre o METABOLISMO GERAL (metabolismo energético). 
 
❖ Atuar sobre o SISTEMA MITOCONDRIAL – interferindo na respiração celular. 
 
❖ Atuar sobre os RIBOSSOMOS – interferindo na síntese de proteínas. 
 
❖ Atuar sobre a SÍNTESE DE DNA e RNA – interferindo na replicação e transcrição. 
 
 
2) Quais são os antiparasitários utilizadospara: 
a) Protozooses 
Tinidazol, secnidazol, metronidazol. 
Benznidazol – Doença de Chagas. 
Antimoniato de meglumina (1ª escolha) ou anfotericina B lipossomal se houver 
contraindicações ao antimoniato – Leishmaniose. 
 
b) Helmintíase 
Albendazol no geral (exceção: oclusão intestinal na ascaridíase e estrongiloidíase); pode-se 
usar também o Mebendazol ou a Nitazoxanida. 
Na oclusão intestinal na ascaridíase usa Piperazina e na estrongiloidíase o medicamento de 
escolha é o Tiabendazol. 
A Ivermectina é uma alternativa p/ TTO da enterobíase, estrongiloidíase e tricuríase (usa 
também na escabiose, pediculose e filariose). 
Praziquantel – teníase (verme adulto); na cisticercose usa Albendazol. 
Pranziquantel – esquistossomose.

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