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FARMÁCIA 
HOSPITALAR
Caroline Faria
Interações e 
incompatibilidades 
medicamentosas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever os principais conceitos relacionados a e incompatibilidades 
interações medicamentosas.
 � Reconhecer sistemas de classificação de risco de interações 
medicamentosas.
 � Identificar classes de medicamentos mais vulneráveis à interação e à 
incompatibilidade medicamentosa.
Introdução
Neste capítulo, você vai ler sobre aspectos relacionados às interações 
medicamentosas, uma área de destaque no que tange aos estudos e à 
prática em farmacologia. Esses eventos ocorrem quando a biodisponibi-
lidade e/ou o efeito de um fármaco são alterados pela presença de outro 
fármaco, nutriente, álcool ou qualquer outra substância biologicamente 
ativa. Didaticamente, as interações podem ser classificadas em incompa-
tibilidades medicamentosas (ocorrem in vitro) ou, ainda, em interações 
medicamentosas propriamente ditas (ocorrem in vivo).
As incompatibilidades (INCs) ocorrem durante o preparo ou a ad-
ministração do medicamento ao paciente e podem ser genericamente 
classificadas em físicas e químicas. Ainda que majoritariamente relacio-
nadas ao preparo de medicamentos para uso endovenoso, INCs podem 
ocorrer durante transformações de formulações de via oral, no preparo 
de medicamentos inalatórios e subcutâneos, bem como entre recipiente 
e as soluções. Por seu turno, interações medicamentosas (IM) podem 
ser classificadas em farmacodinâmicas e farmacocinéticas e dispõem de 
sistemas de classificação de riscos baseados na gravidade. Nesse contexto, 
ressalta-se que, diante da inviabilidade de monitorizar efetivamente todas 
as possíveis IMs, devem ser considerados os fatores de risco relacionados 
aos pacientes, tais como presença de disfunções renais e hepáticas; 
idade avançada; e uso de polifarmácia, medicamentos de baixo índice 
terapêutico e de indutores e inibidores enzimáticos.
Dessa forma, estudar os conceitos, as classificações e os exemplos 
de INCs e IMs contribui para o dimensionamento da importância de 
identificá-las e manejá-las corretamente visando à redução dos riscos 
de RAMs. Além disso, neste capítulo também será possível entender a 
necessidade da correta análise de IMs durante o cuidado farmacêutico 
centrado na pessoa.
1 Conceitos relacionados às interações e 
incompatibilidades medicamentosas
Conceitualmente, define-se a ocorrência de interação medicamentosa (IM) 
como um evento clínico em que a biodisponibilidade e/ou o efeito de um 
fármaco são alterados pela presença de outro fármaco (interação fármaco-
-fármaco), outro alimento (interação fármaco-alimento), outra bebida (interação 
fármaco-bebida) ou qualquer outro agente ambiental interagente (WANNMA-
CHER; HOEFLER, 2010). Por sua vez, interações medicamentosas potenciais 
ocorrem quando dois ou mais fármacos sabidamente interagentes são utilizados 
por um paciente. Quanto a essas, é imprescindível a sua identificação a fim 
de que se previna a ocorrência de tais eventos, sendo esse um instrumento de 
grande valia para a prática clínica, sobretudo, do profissional farmacêutico. 
Ocorridas ou em potencial, interações medicamentosas são um dos temas 
de destaque no campo dos estudos e das práticas em farmacologia devido, 
especialmente, aos possíveis impactos clínicos no que tange à eficiência e à 
segurança da farmacoterapia em uso. Sob a perspectiva farmacovigilante, o 
efeito indesejável de uma IM é considerado uma reação adversa a medica-
mento (RAM), a qual, cabe salientar, representa valores percentuais notórios 
no que diz respeito a causas de internações hospitalares associadas às RAMs 
(KIM et al., 2018). Ressalve-se, entretanto, que nem toda IM resulta em efeito 
indesejável; há casos em que ela pode ser intencionalmente utilizada para 
melhorar desfechos clínicos. 
Interações e incompatibilidades medicamentosas2
Tais questões relacionadas às resultantes maléficas e benéficas das IM 
serão posteriormente abordadas. Para fins didáticos, por ora se faz neces-
sária a classificação das interações de acordo com o ambiente em que ocor-
rem: interações que ocorrem in vitro (antes da administração ao paciente) 
serão classificadas como interações farmacêuticas ou incompatibilidades 
medicamentos (INCs); interações que ocorrem in vivo serão denominadas de 
interações medicamentosas propriamente ditas ou simplesmente interações 
medicamentosas (IMs). A seguir, aprofundaremos nossa discussão sobre os 
conceitos relacionados às incompatibilidades medicamentosas e às interações 
medicamentosas, respectivamente. 
Incompatibilidades medicamentosas ou 
interações farmacêuticas
Como apresentado anteriormente, INCs ocorrem in vitro, isto é, durante o 
preparo dos medicamentos para subsequente administração ao paciente. Em 
linhas gerais, INCs podem ser definidas como reações físico-químicas entre 
dois ou mais medicamentos; entre medicamentos e soluções de reconstituição 
e diluição; entre medicamentos e alimentos (notoriamente compostos nutricio-
nais da dieta enteral); e, ainda, entre medicamentos e recipientes. Saliente-se 
que “medicamento” inclui o fármaco (ou princípio ativo) e os excipientes 
da formulação — o que incrementa consideravelmente as possibilidades de 
incompatibilidade entre as substâncias. 
Reconstituição e diluição são termos erroneamente empregados como sinônimos. 
É importante esclarecer que a reconstituição consiste em retornar um medicamento 
em forma de pó para sua forma original líquida (e, para isso, adicionam-se diluentes 
ao recipiente com o pó medicamentoso); a diluição, por sua vez, objetiva alterar a 
concentração da solução do medicamento previamente reconstituída adicionando-se, 
normalmente, os mesmos diluentes, mas em diferentes volumetrias. Em síntese, primeiro 
reconstitui-se o pó, e, em um momento seguinte, realiza-se a diluição.
3Interações e incompatibilidades medicamentosas
As INCs são categorizadas em físicas ou químicas. As INCs físicas resultam 
em alterações visíveis (formação de precipitado, alteração na cor, produção de 
gás) e/ou alterações invisíveis (alterações no pH e formação de subpartículas). 
As INCs químicas, por seu turno, são determinadas por reações químicas que 
causam redução ou inativação do potencial do (s) fármaco (s); formação de 
novos compostos (ativos, tóxicos, inócuos); e elevação da toxicidade do (s) 
fármaco (s). São consideradas graves quando há degradação, frequentemente 
por hidrólise, de mais de 10% da molécula ativa do fármaco (PAES et al., 2017).
Entre os eventos clínicos que advêm de INCs e podem ser prevenidos, estão 
a redução da efetividade da terapia proposta; a obstrução ou o mau funciona-
mento dos cateteres de acesso, como, por exemplo, o cateter venoso central 
(CVC); o embolismo e as reações inflamatórias locais, como, por exemplo, a 
flebite. Também já foram relatados alguns casos mais graves, inclusive fatais, 
secundários às INCs, o que torna evidente a relevância desses eventos para a 
segurança do paciente (MAISON et al., 2019). 
Destacadamente, as INCs ocorrem quando da mistura de soluções para 
administração de medicamentos por via parenteral (1), com ênfase para a 
via endovenosa — alternativa largamente requerida no ambiente hospitalar 
devido à necessidade de efeitos farmacológicos rápidos e/ou existência de 
barreiras para administração por via oral. Contudo, ainda que de modo menos 
frequente, INCs podem ocorrer também nas situações listadas a seguir, cujo 
detalhamento será apresentado adiante. 
2. Durante o preparo e a administração de formas farmacêuticas líquidas 
e/ou sólidas (uso oral) que requerem procedimentos de maceração/
suspensão/diluição para posterior administração via oral (em caso de 
pacientes pediátricos ou disfágicos) ou via enteral alternativa (em caso 
de ostomias ou sondas enterais).
3. Durante o preparo de medicamentos inalatórios para administração 
em nebulizadores.
4. Durante o preparo ea administração de medicamentos por via subcu-
tânea (hipodermóclise).
5. Durante o preparo e o acondicionamento de medicamentos em reci-
pientes interagentes.
Interações e incompatibilidades medicamentosas4
É recomendável que a administração de medicamentos via endovenosa 
(1) seja feita de forma separada. Todavia, nem sempre isso é possível, e, 
então, lança-se mão da administração concomitante de medicamentos, o que 
favorece a ocorrência de INCs. Tais eventos podem acontecer tanto durante o 
preparo dos medicamentos em um mesmo recipiente (seringa ou bolsa), quanto 
durante a administração em Y. No primeiro caso, o tempo de contato entre as 
substâncias é maior em comparação ao segundo; como consequência, cria-se 
uma situação propícia à ocorrência de reações químicas. Interessa pontuar que 
nem sempre medicamentos compatíveis em Y serão compatíveis para preparo 
conjunto no mesmo recipiente (e vice-versa), e, dessa forma, deve-se dispor de 
informações específicas para cada caso (MARSILIO; SILVA; BUENO, 2016). 
Em diversas situações clínicas, podem ser necessárias transformações 
de formas farmacêuticas sólidas ou líquidas (2) — farmacotecnicamente 
formuladas para uso oral. Assim, comprimidos, drágeas e cápsulas podem ser 
macerados e diluídos, e soluções/suspensões podem ser diluídas para posterior 
administração ao paciente (por via oral em pediátricos ou disfágicos, ou por via 
enteral alternativa no caso de ostomizados ou de indivíduos em uso de sonda 
enteral). Todavia, esses procedimentos exigem cuidados específicos, dentre os 
quais se destaca a necessidade de se conhecerem aspectos farmacotécnicos e 
de preparo de cada medicamento separadamente a fim de que se evitem INCs 
físico-químicas. Saliente-se que o conhecimento de aspectos farmacotécnicos 
garante que apresentações de liberação modificada e de revestimento gastro-
entérico, por exemplo, não tenham suas propriedades farmacodinâmicas e 
farmacocinéticas alteradas. Ademais, formulações líquidas são usualmente 
hiperosmolares quando administradas por via enteral alternativa, podendo 
causar desconfortos do trato gastrointestinal — e, portanto, devem ser diluídas 
antes da efetiva administração via sonda enteral ou via ostomia (ISMP, 2015). 
O medicamento omeprazol é formulado em microgrânulos revestidos (pellets), que o 
protegem da passível inativação pelo meio ácido estomacal e da fotossensibilidade. 
Nesse caso, a trituração compromete a ação do fármaco e não deve ser realizada. 
Portanto, sugere-se o preparo magistral do medicamento, a diluição dos pellets em 
bicarbonato de sódio e, mais enfaticamente, a avaliação de substituição da terapia para 
a via endovenosa (solução de omeprazol endovenoso) ou solução oral de ranitidina.
5Interações e incompatibilidades medicamentosas
Portadores de doenças pulmonares crônicas (p. ex., fibrose cística) fazem 
uso de medicamentos inalatórios por meio de nebulizadores (3). Algumas vezes, 
faz-se necessária a mistura de mais de um fármaco na solução a ser nebulizada 
pelo equipamento, o que, evidentemente, pode provocar INCs. Nesse contexto, 
assim como nos demais casos, INCs entre medicamentos inalatórios podem 
reduzir a eficiência e comprometer a segurança farmacológica. Ademais, 
especificamente nesse caso, INCs podem provocar alterações na “entrega” de 
fármacos aos sítios de ação devido às alterações na distribuição do tamanho 
das partículas. Tal distribuição de tamanho deve ser definida e regular (dentre 
1 µm e 5µm de diâmetro), uma vez que partículas maiores podem aderir-se 
às vias áreas superiores e não alcançar, por exemplo, os alvéolos (KAMIN; 
ERDNÜSS; KRÄMER, 2014). 
A preparação e a administração de grande volume de medicamentos por 
via cutânea (hipodermóclise) também são passíveis de INCs (4). Os medica-
mentos administrados por tal via, especialmente indicada nos casos em que 
há dificuldades de manutenção de acesso venoso, devem ser avaliados quanto 
à compatibilidade; em caso de incompatibilidade, preconiza-se o uso de pun-
ções diferentes e distantes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E 
GERONTOLOGIA, 2016).
O uso de grandes volumes por via subcutânea é um recurso valioso, especialmente 
em geriatria, pediatria e cuidados paliativos, embora seja pouco explorado pelos 
profissionais de saúde. Acesse o guia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 
disponível no link a seguir, e conheça um pouco mais sobre o assunto.
https://qrgo.page.link/XgGwz
Usualmente, recipientes de acondicionamento de medicamentos (p. ex., 
bolsas e seringas) são feitos de diversos tipos de plástico ou de vidros. Esses 
materiais, idealmente, não devem interagir com a formulação acondicionada 
em seu interior; porém, INCs entre o recipiente e os medicamentos (5) foram 
amplamente relatadas pela literatura. Os mecanismos por meio dos quais 
ocorrem as interações entre o recipiente e o (s) medicamento (s) estão relacio-
nados à sorção (processo simultâneo de adsorção e absorção de substâncias 
Interações e incompatibilidades medicamentosas6
para a matriz do material acondicionante); à extração (processo no qual o 
material acondicionante migra para a solução medicamentosa); à permeação 
(processo no qual o medicamento atravessa o material e pode, posteriormente, 
depositar-se ou evaporar) e à modificação polimérica (causada pela reação 
química entre o medicamento e as modificações das propriedades do polímero). 
O polímero policloreto de vinila (PVC) constitui espécie notória de recipiente 
interagente, por diversos mecanismos e com muitos medicamentos (nitrogli-
cerina e ciclosporina, p. ex.) (GOTARDO; MONTEIRO, 2005; MCELNAY; 
HUGHES, 1996). Aliás, observe-se que o potencial de toxicidade derivada 
da extração de DEHP, um ftalato presente em plásticos PVC, tem levado ao 
desenvolvimento e ao uso de embalagens de PVCs livres de DEHP ou, ainda, 
de embalagens totalmente livres de PVC. 
As INCs são preocupações inerentes a todos os profissionais envolvidos di-
retamente com o uso de medicamentos: enfermeiros, farmacêuticos e médicos. 
Portanto, diante da complexidade e da variabilidade de terapêuticas, tornam-se 
imprescindíveis a disponibilização de guias institucionais de reconstituição, 
diluição e compatibilidade elaboradas e revisadas continuadamente por equipe 
multidisciplinar; os sistemas de prescrição eletrônica com funcionalidades 
informacionais (p. ex., alerta) sobre o assunto; o acesso às bases de dados e/
ou a livros para consulta em caso de dúvidas; e a comunicação eficiente entre 
as equipes assistenciais. 
Interações medicamentosas 
Assim como as INCs, interações medicamentosas propriamente ditas (IMs), 
isto é, in vivo, podem ocorrer entre medicamentos (interação fármaco-fármaco), 
entre medicamentos e alimentos (interação fármaco-alimento), entre medi-
camentos e bebidas (p. ex., interação fármaco-álcool), entre medicamentos e 
plantas medicinais e entre medicamentos e quaisquer outros agentes xenobióti-
cos, conforme exposto a seguir, no Quadro 1. Ainda, ressalte-se que é possível 
haver interações do tipo fármaco-doença, isto é, quando um fármaco causa 
efeitos indesejáveis em pacientes com determinadas condições patológicas — 
por exemplo, em pacientes com doença de Parkinson, o uso de haloperidol 
tende a agravar sintomas extrapiramidais (OLIVEIRA et al., 2017). 
7Interações e incompatibilidades medicamentosas
Em linhas gerais e de forma sucinta, as IMs podem ser classificadas em 
relação a (SANTOS; TORRIANI; BARROS, 2013):
 � mecanismos de ação;
 � documentação na literatura;
 � tempo de início do efeito; e
 � gravidade do efeito.
Quanto aos mecanismos de ação, as IMs podem ser classificadas em far-
macodinâmicas e farmacocinéticas, que, por sua vez, são categorizadas de 
acordo com os processos de absorção, de distribuição, de biotransformação 
e de eliminação de fármacos. As interações farmacodinâmicas envolvem os 
mecanismos de ação do (s) fármaco (s) no (s) sítio (s) de atividade biológica, 
podendo resultar em efeitos sinérgicosou antagônicos. Sinergismo é o aumento 
do efeito de um ou mais fármacos, quanto administrados concomitantemente, 
que pode acarretar tanto desfechos clínicos benéficos quanto aumento do risco 
de toxicidade. Antagonismo, por outro lado, refere-se à redução do efeito de um 
fármaco em decorrência do uso de outros. Exemplos notórios de IM sinérgica 
e IM antagônica são, respectivamente, a associação entre sulfametoxazol e 
trimetropina, que garante melhores resultados na antibioticoterapia, e o uso 
de antídotos, por exemplo, de vitamina K em caso de alteração no tempo de 
protrombina provocada por varfarina. No Quadro 1, são apresentados detalhes 
sobre interações farmacocinéticas. Pondere-se que, em alguns casos, dois 
fármacos podem interagir de forma mista, ou seja, por meio de mecanismos 
tanto farmacodinâmicos quanto farmacocinéticos. Por exemplo, o uso conco-
mitante de fluoxetina e ondansetrona pode elevar o risco de prolongamento 
do intervalo QT (por mecanismos farmacodinâmicos sinérgicos) e aumentar 
a biodisponibilidade do antiemético (por mecanismos farmacocinéticos do 
tipo biotransformação).
Interações e incompatibilidades medicamentosas8
Fonte: Adaptado de Wannmacher e Hoefler (2010).
Interação 
farmacocinética
Mecanismos 
envolvidos
Exemplo
Absorção Alterações no pH do TGI;
Adsorção, quelação e 
outros mecanismos 
de complexação;
Alterações na 
motilidade do TGI;
Alterações na flora 
bacteriana. 
Uso concomitante de 
tetraciclina e carbonato de 
cálcio reduz a eficiência 
do antimicrobiano devido 
à redução da absorção da 
tetraciclina por quelação.
Distribuição Competição pela 
ligação com as 
proteínas plasmáticas;
Hemodiluição com 
redução das proteínas 
plasmáticas. 
Uso concomitante de AAS 
e glibenclamida promove 
o aumento da porção 
livre do antidiabético (e 
do risco de hipoglicemia) 
devido à competição pelo 
sítio de ligação com as 
proteínas plasmáticas.
Biotransformação Indução do complexo 
enzimático;
Inibição do complexo 
enzimático. 
Uso concomitante de 
carbamazepina e fluoxetina 
aumenta a biodisponibilidade 
da carbamazepina devido à 
inibição do seu metabolismo 
pelo antidepressivo. 
Eliminação Alteração do 
pH urinário;
Alteração na excreção 
ativa tubular renal;
Alteração no fluxo 
sanguíneo renal;
Alteração na 
excreção biliar e ciclo 
ueová-hepático
Uso concomitante de 
bicarbonato de sódio e 
AAS aumenta a eliminação 
do salicilato devido à 
alcalinização urinária. 
Quadro 1. Interações medicamentosas farmacocinéticas
9Interações e incompatibilidades medicamentosas
Quanto à documentação na literatura, as IMs podem ser classificadas em 
muito bem documentadas, bem documentadas, pouco documentadas, muito 
pouco documentadas e improváveis, o nível de evidência é crescente daquela 
para essa. Nesse contexto, níveis de evidência excelentes são provenientes de 
estudos controlados; níveis bons refletem a forte recomendação na literatura, 
ainda que estudos controlados não tenham sido conduzidos; níveis razoáveis 
carecem de estudos mais aprofundas; e níveis pobres foram embasados em 
estudos de relatos de casos. Já em relação ao tempo de início do efeito, as 
IMs podem ser categorizadas em rápidas, aquelas cujos efeitos iniciam em até 
24 horas do uso concomitante dos fármacos, de modo que um monitoramento 
cauteloso nesse período pode ser requerido; e tardias, nas quais os efeitos po-
dem ser evidenciados dias ou semanas após o uso concomitante dos fármacos 
(SANTOS; TORRIANI; BARROS, 2013). 
Na seção seguinte, será abordada de forma pormenorizada a classificação 
quanto à gravidade, uma vez que a compreensão da significância clínica das 
potenciais IMs e do manejo correto das IMs já em curso é de fundamental 
importância para o melhor exercício do cuidado farmacêutico.
2 Classificações de riscos de interações 
medicamentosas
Sistemas de classificação dos riscos associados às potenciais interações medi-
camentosas são propostos baseados na gravidade da possível reação adversa 
advinda da IM. Todavia, eles podem adotar terminologias diferentes para 
categorizar o espectro de gravidade. Tanto para fins acadêmicos quanto para 
a prática clínica, os sistemas mais comumente utilizados são:
 � classificação da IM em desconhecida, leve, moderada, grave e con-
traindicada (DrugReax®) e
 � classificação de IM do tipo A, B, C, D ou X (UptoDate®).
De acordo com a classificação proposta pelo DrugReax®, as IMs do tipo 
“desconhecida” não têm gravidade conhecida e carecem, portanto, de estudos 
mais contundentes. Por sua vez, as IMs consideradas leves acarretam efeitos 
clínicos limitados: aumento da frequência ou gravidade do evento adverso, 
mas sem necessidade de alterações na farmacoterapia. Já as IMs moderadas 
implicam exacerbação do problema de saúde do paciente e/ou requerem mo-
dificações na farmacoterapia, ao passo que as IMs graves representam risco 
Interações e incompatibilidades medicamentosas10
de morte e/ou requerem intervenção médica para reduzir ou evitar eventos 
adversos importantes. Por fim, interações contraindicadas dizem respeito 
aos medicamentos cujo uso concomitante é expressamente não recomendado.
A seguir, no Quadro 2, são apresentadas as determinações relacionadas 
aos sistemas de classificação de risco de IMs propostas pelo UptoDate®. 
Classificação
Considerações 
relacionadas aos riscos
Recomendação
A Nenhum; não foram 
encontradas IMs.
Não se aplica.
B Ainda que haja interação, não 
há evidências da relevância 
clínica dessas IMs.
Nenhuma ação 
é necessária.
C IMs potencialmente 
relevantes, mas os benefícios 
superam os riscos.
Realizar plano de 
monitoramento e/
ou ajustes de doses.
D Avaliação criteriosa deve ser 
feita a fim de se analisar se os 
benefícios superam os riscos.
Realizar monitoramento, 
ajuste de dose e 
considerar alteração 
da terapia.
X Os riscos associados geralmente 
superam os benefícios. 
Evitar o uso 
concomitante.
Quadro 2. Classificação A, B, C, D e X
Saliente-se que os sistemas de classificação de riscos de interações me-
dicamentosas são certamente muito úteis para o norteamento de condutas a 
serem aderidas diante de IM potenciais ou já em curso. Entretanto, somente a 
avaliação contextualizada e em consonância com o caso clínico específico do 
paciente pode determinar, de fato, os possíveis impactos das IMs e as tomadas 
de decisão individualizadas — e, portanto, mais assertivas. 
11Interações e incompatibilidades medicamentosas
3 Fatores de risco associados às interações 
medicamentosas
Ao longo das primeiras seções deste capítulo, foi possível observar que as 
possibilidades de ocorrência de IMs são diversas e complexas, especialmente na 
esfera hospitalar, que ambienta condições de saúde mais graves e intervenções 
clínicas mais ou menos invasivas. Sendo assim, os esforços para a identifi-
cação prévia de IMs potenciais devem ser realizados, idealmente, de forma 
direcionada a fim de que se evitem informes volumosos, descontextualizados 
e infrutíferos. Nesse sentido, torna-se pertinente reconhecer fatores de risco 
individuais associados às interações medicamentosas e as justificativas de 
suas escolhas, a saber:
 � pacientes cujas condições de saúde (crônicas ou agudas) aumentam o 
risco de RAMs, tais como disfunções hepáticas e renais;
 � indivíduos em uso de múltiplos medicamentos (polifarmácia);
 � indivíduos idosos;
 � pacientes que possuem, na farmacoterapia prescrita, fármacos de baixo 
índice terapêutico; e
 � pacientes que possuem, na farmacoterapia prescrita, fármacos indutores 
ou inibidores enzimáticos.
Adiante, justificam-se as escolhas desses grupos de risco. 
Inicialmente, cabe lembrar que as funções excretórias, regulatórias e en-
dócrinas dos rins contribuem significativamente para a homeostase de todo o 
organismo. Por esse motivo, as perdas funcionais decorridas de doença renais, 
especialmente crônicas, comprometem a capacidade do organismo de manter-se 
em equilíbrio; portanto, indivíduos portadores de doenças renais podem serconsiderados frágeis, também no que tange à suscetibilidade às IMs. Pode-se 
afirmar, inclusive, que tais pacientes constituem um grupo de alto risco para 
IMs, uma vez que são predominantemente idosos, diabéticos, hipertensos 
e apresentam dificuldades de excreção renal dos fármacos (MARQUITO 
et al., 2014). Em indivíduos com problemas hepáticos crônicos, especialmente 
os graves, as IMs podem ocorrer de forma mais frequente — ou, pelo menos, 
pouco previsível — devido às alterações nas concentrações de proteínas 
plasmáticas (sintetizadas no fígado) e ao impacto na biotransformação dos 
fármacos, que pode não se realizar aos moldes dos indivíduos saudáveis por 
causa da redução do aporte sanguíneo hepático (PALATINI; MARTIN, 2016).
Interações e incompatibilidades medicamentosas12
É intuitivo atestar que o risco de IMs potenciais ascende à proporção 
do aumento no número de medicamentos em uso. Estima-se que a taxa de 
IMs entre pacientes em uso de poucos medicamentos varia entre 3% e 5%; 
em indivíduos polimedicamentalizados (com mais de dez e menos de vinte 
espécies terapêuticas), essa taxa eleva-se para em torno de 20% (SANTOS; 
TORRIANI; BARROS, 2013). É evidente, portanto, que o uso de polifarmácia 
é um fator de risco para IMs e está comumente relacionada aos indivíduos 
com múltiplos problemas de saúde. 
As alterações fisiológicas da senescência e, por ventura, da senilidade 
podem, por si só, aumentar os riscos de RAMs em idosos. Isso ocorre porque 
tais alterações podem modificar as propriedades farmacocinéticas e farma-
codinâmicas dos medicamentos envolvidos na terapia em uso do público 
geriátrico (OLIVEIRA; CORRADI, 2018). Além disso, associados a tais 
alterações, o número elevado de problemas de saúde e o uso de múltiplos 
medicamentos contribuem significativamente para que esse grupo etário seja 
considerado de risco para a ocorrência de IMs, o que justifica, portanto, a 
necessidade de cuidado farmacêutico atencioso centrado nesses indivíduos 
(FARIA et al., 2018). 
As alterações das propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas dos medica-
mentos utilizados por idosos podem ser mais bem compreendidas a partir da leitura 
atenta do artigo científico de revisão disponível no link a seguir.
https://qrgo.page.link/AyrsR
São considerados fármacos de baixo índice terapêutico aqueles que apre-
sentam estreita margem de segurança, ou seja, cujas doses terapêuticas são 
próximas das doses tóxicas. Tais medicamentos, exemplificados a seguir, no 
Quadro 3, devem ser cautelosamente monitorizados no que diz respeito às 
IMs, uma vez que pequenas alterações (tanto nos processos farmacodinâmicos 
quanto nos farmacocinéticos) podem provocar RAMs graves. 
13Interações e incompatibilidades medicamentosas
Medicamento Classe farmacológica
Varfarina Antagonista da vitamina K
Carbonato de Lítio Antipsicótico
Ciclosporina Imunossupressor
Digoxina Digitálico
Ácido valproico Antiepiléptico
Quadro 3. Exemplos de medicamentos de baixo índice terapêutico
Deve-se afirmar, por fim, que fármacos indutores e inibidores enzimáticos 
(especialmente do complexo enzimático hepático P450) merecem atenção 
devido aos elevados potenciais de interação com muitos outros medicamentos 
(WANNMACHER; HOEFLER, 2010). Para fins elucidativos, considere um 
fármaco A indutor enzimático de um conjunto de proteínas responsáveis pela 
biotransformação do fármaco B. Quando esses fármacos são utilizados conco-
mitantemente, infere-se que a atividade enzimática elevada (devido à indução 
pelo fármaco A) provocará aumento da biotransformação do fármaco B e, 
consequentemente, redução da sua biodisponibilidade. Por outro lado, imagine 
um fármaco C inibidor enzimático de um conjunto proteico responsável pela 
biotransformação do fármaco D. Ao serem utilizados em conjunto, entende-
-se que a reduzida atividade enzimática (devido à inibição do fármaco C) 
provocará a redução da biotransformação do fármaco D e, consequentemente, 
a elevação da sua biodisponibilidade. Como ilustração, tome-se o exemplo 
da interação farmacocinética entre o fluconazol e o tacrolimos: a inibição do 
complexo enzimático CYP3A4 pelo fluconazol reduz a biotransformação do 
tacrolimus, elevando as concentrações séricas. 
Portanto, ainda que alguns casos determinados de IMs sejam desejáveis, 
em termos gerais, medidas são necessárias para amenizar os riscos advindos 
desses eventos clínicos. A revisão abrangente da farmacoterapia (incluindo 
medicamentos prescritos, terapias complementares e alternativas e automedi-
cação) com propósitos de redução do número de medicamentos, a identificação 
prévia de interações potenciais, o manejo prospectivo adequado e as ações 
interdisciplinares são apontados como eficientes para aquele propósito e, 
evidentemente, para a garantia da segurança do paciente. 
Interações e incompatibilidades medicamentosas14
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15Interações e incompatibilidades medicamentosas
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Interações e incompatibilidades medicamentosas16

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