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Gabarito Cl Cirurgica 10 termo B

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Período Letivo: 2023/ 2º Semestre 
Avaliação da 10º Termo – Turma B 
Data da Avaliação: 29/02/2024 
 
 CLÍNICA CIRÚRGICA I 
Questão Discursiva 
O Acidente Vascular Encefálico hemorrágico (AVEh) é menos frequente que o Acidente Vascular Encefálico 
isquêmico (AVEi) na população geral e corresponde a 20% dos AVEs. Paciente do sexo feminino, 43 anos, dá 
entrada no Pronto Socorro com quadro de cefaleia intensa, de início súbito, associada a náuseas e vômitos 
incoercíveis. Ao exame apresentava-se vigil e contactante, ventilando espontaneamente, com PA: 130x90 mmHg, 
afebril. Sem déficits focais ao exame neurológico e com rigidez de nuca. 
Determine a principal hipótese diagnóstica. (valor: 0,5 ponto) 
Justifique sua resposta com dados do caso. (valor: 1,0 ponto) 
Solicite o exame necessário para confirmação desta hipótese. (valor: 0,5 ponto) 
Após confirmado o diagnóstico, aponte a próxima medida a ser adotada, levando-se em consideração que a mesma 
está estável hemodinamicamente e ventilando bem e espontaneamente. (valor: 0,5 ponto) 
 
Gabarito sugerido: 
 
COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: 
A principal hipótese diagnóstica é de Hemorragia Meníngea ou Hemorragia Subaracnoidéia Espontânea. 
Dados da história que corroboram o diagnóstico: paciente entre a 4ª e 5ª década de vida, sexo feminino, 
quadro súbito de cefaléia intensa e rigidez nucal sem febre. 
O exame para confirmação da HSA é a TC de crânio sem contraste. 
Após a confirmação do diagnóstico de HSA pela TC, o próximo passo é solicitar angiografia cerebral para 
definir a causa do sangramento (que na maioria das vezes é por ruptura de aneurisma cerebral). 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
A neurologia que todo médico deve saber, 3ª edição. Ricardo. Nitrini, Luiz Alberto Bacheschi. — São 
Paulo: Editora Atheneu. 
 
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Questões Objetivas 
01. 
(SP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP 2024) 
O uso do dreno sentinela túbulo-laminar está indicado na: 
A ) retossigmoidectomia abdominal. 
B ) herniorrafia inguinal. 
C ) mastectomia radical 
D ) dermolipectomia abdominal. 
 
 
Resposta: A 
Comentário: Na mastectomia radical assim como na dermolipectomia, quando indicado, o dreno mais utilizado é o 
dreno de sucção fechada, tipo port-o-vac ou Jackson pratt, para diminuir o risco de seroma. Não usa-se dreno em 
herniorrafia. Não está indicado o uso rotineiro de dreno na retossigmoidectomia abdominal, mas pode ser utilizado 
um dreno tubulo-laminar como "vigilante" da anastomose colorretal, para diagnóstico precoce de uma possível 
deiscência ou fístula. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
 
02. 
(SP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP 2024) 
Homem de 30 anos, vítima de ferimentos por arma de branca na região abdominal, é admitido em unidade de 
atendimento de urgência. Ao exame, encontra se desorientado, pálido, pulsos finos, PA: 40X0 mmHg; FC: 145 bpm; 
FR: 25 irpm. O abdome está distendido, muito doloroso à palpação e observa-se 3 perfurações na parede abdominal 
(epigástrio, flanco esquerdo e hipocôndrio esquerdo). É encaminhado à laparotomia exploradora em caráter de 
emergência. 
Qual a incisão mais apropriada para esse caso? 
A) Subcostal esquerda. 
B) Transversa supraumbilical. 
C) Paramediana esquerda. 
D) Mediana xifopúbica. 
 
 
Resposta: D 
Comentário: Estamos diante de um paciente vítima de ferimentos por arma branca na região abdominal, admitido 
com instabilidade hemodinâmica. A conduta nesse caso é iniciar rapidamente reposição volêmica com Ringer lactato, 
1000 ml aquecido em acesso venoso periférico, ácido tranexâmico (1g EV em bolus), iniciar protocolo de transfusão 
maciça por se tratar de choque classe IV e indicar laparotomia exploradora. 
No cenário de trauma, a incisão que nos dá amplo e rápido acesso à cavidade abdominal é mediana, 
preferencialmente xifopúbica. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
 
03. 
(SP - HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTI – HMMG – 2021) 
A ―Divulsão‖ é definida como: 
A) eliminação de determinada estrutura anatômica. 
B) raspado mais superficial do tecido. Utiliza-se cureta ou lâmina de bisturi. 
C) manobra manual ou com tesoura romba fechada, que visa promover uma cicatrização mais rápida e menos 
volumosa. 
D) técnica que afasta o tecido sem secção. Pode ser manual ou instrumental. 
 
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Resposta: D 
Comentário: Consiste em uma técnica de afastamento, separação ou isolamento de tecidos seguindo planos 
anatômicos, e pode ser realizado manualmente ou com instrumentos sempre sem a secção de estruturas. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
04. 
Durante a visita a um paciente que está no primeiro pós-operatório de uma gastrectomia parcial, nota se que o 
paciente encontra se sonolento e pouco comunicativo. Está com sonda vesical e nasogástrica com drenagem 
considerável. O médico assistente informa aos familiares que provavelmente o paciente encontra se no período pós-
operatório e que trata se de uma resposta do organismo ao trauma cirúrgico. 
Provavelmente, este paciente encontra se em: 
A) Fase anabólica e a sonolência é causada pela ação duradoura dos anestésicos endovenosos. 
B) Fase catabólica e a sonolência é causada pela ação dos hormônios tiroidianos e somatostatina. 
C) Fase anabólica e a sonolência é causada pela ação dos opioides e hidratação no intra-operatório. 
D) Fase catabólica e a sonolência é causada pela ação do hormônio antidiurético e sistema renina-angiotensina-
aldosterona. 
 
 
Resposta: D 
Comentário: Questão sobre REMIT (resposta endócrino-metabólica inflamatória ao trauma) que ocorre como 
resposta ao estresse cirúrgico. Segundo, David Cuthbertson, a resposta ao estresse está dividida em três fases: 
(a) fase de refluxo hipodinâmico (choque), em que o corpo humano tenta limitar a perda de sangue e manter a 
perfusão para os órgãos vitais. Essa fase recebe o nome de fase EBB; 
(b) fase de fluxo hiperdinâmico, caracterizada por aumento do fluxo sanguíneo que visa remover produtos residuais e 
permitir que os nutrientes cheguem ao local da lesão para reparo. Essa fase recebe o nome de fase FLOW; e 
(c) fase de recuperação (fase ANABÓLICA), que dura meses e tenta fazer o corpo humano retornar ao nível anterior 
ao trauma. Dessa forma, nosso paciente encontra-se na fase catabólica, na qual ocorre a liberação de catecolaminas 
e uma intensa resposta neuroendócrina e hormonal. É importante lembrar que o hormônio antidiurético e a 
aldosterona agem no sistema coletor e túbulos renais, respectivamente, promovendo a reabsorção de água e 
consequente redução do volume urinário. Portanto, na resposta ao trauma, o paciente pode apresentar hiponatremia 
dilucional e como resposta clínica, sonolência. 
 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
05. 
(SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SES PB – 2022) 
Sobre cicatrização de feridas, é CORRETO afirmar: 
A) A primeira fase caracteriza-se pelo aparecimento de fibroblastos. 
B) A terceira fase chama-se inflamatória. 
C) A segunda fase ocorre entre o segundo e o quinto dias. 
D) Na terceira fase há grande hiperemia e vasodilatação. 
 
Resposta: C 
Comentário: Os fibroblastos aparecerão na fase tardia, provocando contração da ferida. A fase inflamatória é a 
primeira fase ocorrendo hiperemia, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. 
 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan.
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06. 
(UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP - 2015) 
Um homem de 58 anos procurou serviço de urgência por estar com hematúria macroscópica há um dia. No 
interrogatório, não apresentava queixas urinárias além da hematúria; era fumante, diabético e hipertenso. Durante o 
exame, teve desejo miccional e urinou num frasco, onde a urina estava hematúrica, com presença de pequenos 
coágulos. Não tinha massa abdominal palpável e, ao toque retal, a próstata estava discretamente aumentada de 
tamanho, lisa, parenquimatosa e sem nódulos. 
O provável diagnóstico da hematúria é: 
A) Tuberculose renal 
B) Tumor vesical 
C) Carcinoma da próstata 
D) Hiperplasia prostática benigna. 
 
Resposta: B 
Comentário: Paciente com principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de bexiga, que é o tabagismo, 
apresentando hematúria MACROSCÓPICA e presença de coágulos. O carcinoma urotelial (célula de transição) é o 
tipo histológico responsável por 90% de todos os cânceres de bexiga. Pacientes com câncer de bexiga classicamente 
apresentam hematúria indolor (macroscópica ou microscópica), embora sintomas irritantes de micção (frequência, 
urgência, disúria) possam ser a manifestação inicial. O diagnóstico é muitas vezes retardado devido à semelhança 
desses sintomas com os de distúrbios benignos (infecção do trato urinário, cistite, prostatite, passagem dos cálculos 
renais), e os atrasos podem levar a um prognóstico ruim devido ao estágio mais avançado ao diagnóstico. 
 
Referência: Urologia fundamental / editor Miguel Zerati Filho, Archimedes Nardozza Júnior,. Rodolfo Borges dos Reis. 
São Paulo: Planmark, 2010. 
 
07. 
(UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL – 2016) 
Considere as afirmações com relação à infecção do trato urinário - ITU: 
I) a cateterização vesical é um importante fator de risco para ITU hospitalar. 
II) infecções de repetição em mulheres podem estar relacionadas à atividade sexual. 
III) a presença de bactérias evidenciadas no exame de urina tipo I, em pacientes sem queixas urinárias, caracteriza 
bacteriúria assintomática. 
Podemos afirmar que estão corretas: 
A) todas estão corretas. 
B) apenas I e II. 
C) apenas I e III. 
D) apenas II e III. 
 
Resposta: B 
Comentário: A bacteriúria assintomática é definida pela presença de urocultura positiva com contagem de bactérias ≥ 
105 (100.000) UFC/mL na ausência de sintomas urinários ou sistêmicos. São necessárias 2 amostras para mulheres 
coletadas com intervalo de pelo menos 24 horas e uma amostra para homens. 
 
Referência: Urologia fundamental / editor Miguel Zerati Filho, Archimedes Nardozza Júnior,. Rodolfo Borges dos Reis. 
São Paulo: Planmark, 2010. 
 
08. 
(SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS – SMS – 2022) 
Sérgio, 60 anos, hipertenso, com história de cirurgia bariátrica aos 52 anos, iniciou há cerca de 6 horas um quadro de 
dor lombar intensa com irradiação para flanco e testículo esquerdos associado a náuseas e vômitos. Relata também 
quadro de hematúria macroscópica. Nega febre. Ao exame físico: regular estado geral, hidratado, FC: 80 bpm, PA: 
160x90 mmHg. Abdome: globoso, distendido, peristáltico, timpânico, doloroso difusamente à palpação, massas e 
visceromegalia não palpáveis, sem sinais de irritação peritoneal. Giordano positivo. O ultrassom mostra cálculo 
ureteral em JUV de 6mm. 
A conduta mais adequada para o caso seria: 
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A) Iniciar a analgesia preferencialmente com opiáceo, devido a intensidade do quadro álgico e prescrever hidratação 
venosa para terapia expulsiva da litíase urinária. 
B) Prescrever anti-inflamatório não esteroide (AINE) para analgesia e tansulosina para terapia expulsiva e restrição 
hídrica, na fase de dor. 
C) Prescrever AINE para analgesia e doxazosina para terapia expulsiva. Devido a maior risco de recorrência de 
litíase pela história de cirurgia bariátrica realizar avaliação bioquímica. 
D) Prescrever opiáceo para analgesia e tansulosina para terapia expulsiva. Após expulsão do cálculo renal, 
recomendar diurético tiazídico para prevenção secundária de litíase renal. 
 
Resposta: B 
Comentário: Trata-se de paciente com quadro agudo de cólica renal por cálculo ureteral baixo e que cabe dentro das 
recomendações para tratamento expulsivo. Portanto, a analgesia com AINH e o uso de Tansulosina é a melhor das 
opções. Nesta fase não é recomendado a realização do perfil metabólico para determinação das causas de formação 
do cálculo ou tratamento preventivo. Uso de opiáceo deve ser postergado como recurso adicional. 
 
Referência: Urologia fundamental / editor Miguel Zerati Filho, Archimedes Nardozza Júnior,. Rodolfo Borges dos Reis. 
São Paulo: Planmark, 2010. 
 
09. 
(Fac de Medicina de Jundiai – 2020) 
Paciente masculino de 67 anos foi diagnosticado com doença de Leriche clássica. 
Qual dos sintomas se relaciona com a doença? 
A) Empastamento de panturrilhas. 
B) Claudicação de nádegas. 
C) Dor abdominal. 
D) Edema de membros inferiores. 
 
 
Resposta: B. 
Comentário: pacientes com obstrução aortoilíaca podem apresentar um quadro chamado síndrome de Leriche. Essa 
síndrome é caracterizada pela tríade: 
• Claudicação glútea. 
• Pulsos femoral ausente ou diminuído. 
• Disfunção erétil. 
 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
10. 
(Santa Casa de Ribeirão Preto – 2017) 
Sintomas de dores, formigamento e cãibras no nível das panturrilhas que pioram com a deambulação e melhoram 
com o repouso podem corresponder a oclusão arterial crônica em que nível arterial? 
A) Artéria femoral. 
B) Artéria ilíaca externa. 
C) Artéria ilíaca comum. 
D) Aorta distal. 
 
Resposta: A. 
Comentário: a perna é irrigada por três vasos: artéria tibial posterior, artéria tibial anterior e artéria fibular. Para que 
haja o sintoma de claudicação de panturrilha, essas três artérias necessitam, simultaneamente, apresentar baixo 
fluxo. Devemos nos lembrar que esses três vasos são ramos da artéria poplítea, que nada mais é do que a 
continuação da artéria femoral superficial. Portanto, uma oclusão na artéria femoral superficial ou na artéria poplítea 
levaria à redução de fluxo nessas três artérias da perna, produzindo a claudicação de panturrilha. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
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11. 
(ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ – AMP – 2018) 
 
A patogênese da formação de um aneurisma é complexa. A maior parte está associado a aterosclerose. 
Em relação aos aneurismas de aorta abdominal (AAA), assinale a assertiva correta: 
A) Estes aneurismas se localizam mais frequentemente abaixo da emergência das artérias renais. 
B) A apresentação típica de um aneurisma abdominal roto é a claudicação intermitente. 
C) A ressonância magnética é o exame mais preciso para investigar estes aneurismas, principalmente se houver 
calcificações da parede do vaso. 
D) Para pacientes com aneurismas abdominais de alto risco para ruptura o tratamento deve ser clínico e realizado 
com modificações dos hábitos de vida. 
 
Resposta: A 
Comentário: A maioria dos AAAs é infra-renal; A claudicação intermitente não é uma apresentação típica do 
aneurisma de aorta abdominal roto e sim a dor abdominal e alterações hemodinâmicas graves; e pacientes de alto 
risco para ruptura do aneurisma de aorta abdominal, isto é: aneurisma ≥ 5,5 cm de diâmetro e expansão rápida, que 
se acredita aumentar o risco de ruptura, é definida como um aumento no diâmetro aórtico máximo ≥5 mm durante um 
período de seis meses ou> 10 mm durante um ano, usando o mesmo método radiográfico de medição. Esses 
pacientes têm indicação formal de reparo do AAA. Atualmente, o melhor exame para diagnóstico e classificação é a 
Angiotomografia Abdominal.
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
12. 
(SP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP – 2023) 
A viabilidade de um retalho com componente cutâneo pode ser clinicamente avaliada por meio do teste de 
digitopressão. 
Assinale a alternativa que indica os achados clínicos observados quando há dificuldade no retorno venoso. 
A) Retalho pálido com reenchimento capilar normal. 
B) Retalho frio com reenchimento capilar preservado. 
C) Retalho normotérmico com reenchimento capilar lento. 
D) Retalho de coloração violácea com reenchimento capilar acelerado. 
 
Resposta: D 
Comentário: A digitopressão é uma forma semiótica que fornece muitas informações para a avaliação do 
comportamento do retalho, neste caso as alternativas B e C sugerem alterações de irrigação (arterial) e a alternativa 
A não há anormalidades. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
13. 
(SP - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS SP – 2024) 
Uma paciente de dezesseis anos de idade chegou ao pronto-socorro com ferimento cortocontuso superficial na face, 
de 3 cm, que ocorreu há trinta minutos, e foi atendida pelo médico. 
Assinale a alternativa que apresenta a conduta que o médico deverá adotar no momento: 
A) realizar a sutura com pontos simples e separados, utilizando fio absorvível, como o Monocryl® 4-0. 
B) realizar a sutura com pontos simples e separados, utilizando fio absorvível, como o Mononylon® 6-0. 
C) realizar a sutura com pontos simples e separados, utilizando fio inabsorvível, como o Mononylon® 5-0. 
D) realizar a sutura com pontos intradérmicos, utilizando fio inabsorvível, como o Monocryl® 5-0. 
 
Resposta: C 
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Comentário: Para sutura de pele em feridas traumáticas, deve-se escolher um fio inabsorvível, inerte e 
monofilamentar. Ou seja, fios de poliamida (nylon) ou, eventualmente, polipropileno (Prolene). A ideia por trás desse 
raciocínio é que fios inabsorvíveis e monofilamentares carregam uma menor chance de reter bactérias e produzem 
menor reação inflamatória. Desse modo, esses fios estariam menos associados à infecção. A sutura de escolha para 
ferimentos cortocontusos sempre deve ser com pontos separados. O racional dessa conduta contempla o fato de que 
os pontos separados favorecem a drenagem, caso haja uma infecção O fio deve ser o de menor calibre possível para 
obter resultado estético adequado, por exemplo, na face, utilizamos fios 5-0. O fio mais utilizado é o Mononylon®. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
14. 
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ – 2024) 
Pode-se afirmar, em relação à queimadura de segundo grau superficial, que: 
A) não formam bolhas. 
B) são limitadas à derme papilar. 
C) os folículos pilosos são destruídos. 
D) apresentam aspecto esbranquiçado. 
 
Resposta: B 
Comentário: Essas queimaduras acometem toda a epiderme e a camada mais superficial da derme (derme 
papilar). SÃO CARACTER[ISTICAS DAS LESÕES DE ESPESSURA PARCIAL SUPERFICIAL (2º GRAU): 
• Apresentam bolhas. 
• São extremamente dolorosas. 
• Têm cor vermelha viva e empalidecem à digitopressão 
Foliculos pilosos, fazem parte da derme profunda. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
15. 
(UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP – 2022) 
Um homem de 35 anos, vem à Unidade de Saúde da Família queixando se de dor no joelho direito ao deambular e 
sem irradiação. Nega trauma prévio e relata algumas crepitações. O exame não mostrou derrame articular, edema, 
rubor ou calor. A força e mobilidade estavam preservadas. Você então resolve realizar algumas manobras para 
investigar a presença de lesões nas estruturas do joelho. Ao exame físico você decide realizar a manobra 
representada pela figura abaixo. 
Este teste é mais sensível para avaliar qual estrutura anatômica descrita abaixo? 
 
A) Tendão poplíteo. 
B) Ligamento cruzado anterior. 
C) Menisco medial. 
D) Ligamento colateral lateral. 
 
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Resposta: B 
Comentário: Este é o teste de Lachman, para o ligamento cruzado anterior. 
 
Referência: Ortopedia e Traumatologia - Princípios e Prática - 5ª Edição - Dr. Sizinio Kanan Hebert. Editora: Artmed. 
 
16. 
(FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA - FAMEMA – 2024) 
Homem de 55 anos relata dor lombar intensa e progressiva ao caminhar durante descida, que é aliviada com a 
subida (Sinal do Carrinho de Supermercado). O exame neurovascular não apresenta alterações, exceto pela 
diminuição dos reflexos de Aquiles bilaterais. 
Considerando a principal hipótese diagnóstica, além da analgesia, e o manejo mais adequado para esse paciente, 
qual a melhor opção: 
A) Estenose lombar – avaliação radiológica para tratamento cirúrgico 
B) Hernia discal - angiotomografia com contraste 
C) Meningite viral - punção lombar com análise do líquor. 
D) Hernia discal - tomografia de coluna lombossacra. 
 
 
Resposta: A 
Comentário: A estenose lombar é muito semelhante a uma hérnia discal, mas tem um sinal muito característico, 
conhecido como Sinal do Carrinho de Supermercado: ao se apoiar para frente, com a flexão do tronco, como se 
estivesse empurrando um carrinho, há melhora da dor. 
 
Referência: Ortopedia e Traumatologia - Princípios e Prática - 5ª Edição - Dr. Sizinio Kanan Hebert. Editora: Artmed. 
 
17. 
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE - 2006) 
São fatores fundamentais para a consolidação de uma fratura: 
A) estabilização e redução anatômica. 
B) estabilização e vascularização. 
C) vascularização e movimento precoce. 
D) movimentação precoce e redução anatômica. 
 
Resposta: B 
Comentário: São fundamentais: estabilização e vascularização. A consolidação pode ocorrer mesmo com redução 
parcial ou incompleta e a movimentação precoce pode ser opcional em alguns tipos de fratura. 
 
Referência: Ortopedia e Traumatologia - Princípios e Prática - 5ª Edição - Dr. Sizinio Kanan Hebert. Editora: Artmed. 
 
18. 
(USP – HC – 2023) 
Homem, 42 anos, vítima de colisão de moto contra anteparo fixo, com traumatismo craniano. Na sala de trauma, 
encontra-se entubado, em ventilação mecânica protetora. A tomografia de crânio mostra edema cerebral difuso, sem 
lesões focais ou sinais de hipertensão intracraniana. 
Qual é a conduta com relação ao trauma de crânio na Sala de Trauma? 
A) hipotermia; hipotensão permissiva; monitorização da pressão intracraniana. 
B) proclive; controle de temperatura; posição cervical neutra. 
C) sedação com tiopental; hidantoína; controle de temperatura. 
D) hiperventilação; hipotermia protetora; manitol endovenoso. 
 
Resposta: B 
Comentário: Para TODOS os pacientes vítimas de TCE grave com indicação de IOT, alguns passos devem ser 
seguidos. São coletivamente conhecidos como neuroproteção e incluem: 
Elevação da cabeceira a 30 graus 
Sedoanalgesia objetivando RASS -5 
Normotermia 
Balanço hídrico zerado 
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PAM >90 mmHg, 
Normocapnia 
SpO2 > 94% 
** Apenas no casos de TCE grave: fenitoína profilática 
 
Referência: ATLS, Advanced Trauma Life Support. 10a Ed, 2018. 
 
19. 
(EXAME NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA EBSERH (ENARE) – 2023) 
Um paciente, vítima de acidente automobilístico, chega ao hospital trazido pela equipe de atendimento pré-hospitalar 
já intubado, hemodinamicamente instável e anisocórico. Na admissão, foi realizada tomografia computadorizada de 
crânio que mostrou imagem hiperdensa no encéfalo, próximo à calota craniana, em região parietal, de aspecto 
côncavo-convexo e com importante desvio de linha média. 
Qual é o diagnóstico e o tratamento mais indicado para esse paciente? 
A) Hematoma
subdural / Abordagem cirúrgica. 
B) Hematoma epidural / Abordagem cirúrgica 
C) Hematoma intraparenquimatoso / Monitorização da pressão intracraniana. 
D) Lesão axonal difusa / Abordagem cirúrgica. 
 
Resposta: A 
Comentário: Trata-se de um caso de TCE em que se descreve complicações hemorrágica do trauma. A descrição 
sem imagem contempla um sangramento "côncavo-convexo". Uma lesão côncavo-convexo é uma lesão em 
crescente, como se fosse uma letra C, o que ocorre no hematoma SUBDURAL. Já uma lesão biconvexa, como se 
fosse uma letra O, é o que ocorre no hematoma EPIDURAL. De qualquer forma, haja vista o quadro de herniação 
vigente, o tratamento é cirúrgico! 
 
Referência: NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A.; A neurologia que todo médico deve saber. 3. ed – São Paulo: Atheneu, 
2015. 
 
20. 
(HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS - HNMD – 2017) 
Paciente vítima de trauma cranioencefálico que emite sons incompreensíveis e apresenta abertura ocular espontânea 
e flexão anormal a estímulos dolorosos. 
Assinale a opção que apresenta o tipo de trauma craniano sofrido e sua respectiva pontuação na escala de coma de 
Glasgow. 
A) Moderado, 8. 
B) Grave, 8. 
C) Moderado, 9. 
D) Grave, 9. 
 
Resposta: C 
Comentário: Segundo Escala de Glasgow: Abertura Ocular Espontânea – 4 pontos; Emite sons incompreensíveis – 2 
pontos; Decorticação (flexão patológica) – 3 pontos. 
Total (AO = 4 + MRV = 2 + MRM = 3): 9 pontos 
Além disso, Os traumatismos craniencefálicos (TCE) são classificados quanto à gravidade através da pontuação na 
Escala de Coma de Glasgow. 
• TCE leve: 13- 15 pontos; 
• TCE moderado: 9-12 pontos; 
• TCE grave: 3-8 pontos 
 
Referência: NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A.; A neurologia que todo médico deve saber. 3. ed – São Paulo: Atheneu, 
2015. 
 
21. 
(HOSPITAL EVANGÉLICO DE VILA VELHA - HEVV – 2024) 
Paciente de 48 anos de idade, tabagista, uso habitual de bebidas alcoólicas, queixa-se de náuseas e dor abdominal 
tipo contínua em faixa superior, que irradia para o dorso; com início há 01 dia. Ao exame físico, apresenta-se 
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anictérico, pálido e fácies de dor. Palpação do abdome medianamente dolorosa, distribuída difusamente sem ponto 
específico de localização. Sem sinais de peritonite. 
São solicitados estes exames de sangue; espera-se resultados elevados em quais deles? 
I. Amilase. 
II. Lipase. 
III. Bilirrubina indireta. 
IV. Bilirrubina direta. 
V. Albumina. 
A) I, II e III, apenas. 
B) III, IV e V, apenas. 
C) I, II e IV, apenas. 
D) I, II, III, IV e V. 
 
 
Resposta: A 
Comentário: A descrição do caso sugere uma possível pancreatite aguda, especialmente considerando os fatores de 
risco (tabagismo e uso habitual de bebidas alcoólicas), a dor abdominal em faixa superior que irradia para o dorso 
associada a náuseas. Com base nessas informações, podemos considerar os exames solicitados e os resultados 
laboratoriais esperados: 
- Amilase (I): Geralmente elevada na pancreatite aguda. 
-Lipase (II): Mais específica para o pâncreas do que a amilase e também elevada na pancreatite. 
-Bilirrubina indireta (III): Pode estar elevada em condições de hemólise ou problemas na captação hepática, mas não 
é tipicamente elevada na pancreatite, a menos que haja uma obstrução biliar concomitante. 
-Bilirrubina direta (IV): Pode estar elevada se houver obstrução do ducto biliar, o que pode ocorrer em alguns casos 
de pancreatite, especialmente se estiver relacionada a cálculos biliares. 
-Albumina (V): Geralmente não é afetada imediatamente na pancreatite aguda, a menos que haja uma doença 
hepática crônica subjacente, mas essa não é a principal preocupação nesse caso. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
22. 
(UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ – 2024) 
A hemorragia digestiva alta em pacientes hospitalizados é mais frequentemente causada por: 
A) úlcera péptica. 
B) angiodisplasia gástrica. 
C) varizes de esôfago distal. 
D) síndrome de Mallory-Weiss. 
 
Resposta: A 
Comentário: No ambiente hospitalar, uma variante específica, conhecida como úlcera de estresse, merece atenção 
especial. As úlceras de estresse são lesões agudas da mucosa gástrica ou duodenal que ocorrem frequentemente 
em pacientes com doenças graves ou em situações de estresse fisiológico intenso, como em pacientes em unidades 
de terapia intensiva (UTI), após cirurgias maiores, traumas graves, queimaduras extensas (síndrome de Cushing) ou 
choque séptico. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
23. 
(PUC SOROCABA – 2017) 
Qual dos seguintes fatores de risco está mais fortemente associado ao adenocarcinoma ductal do pâncreas (ADP)? 
A ) Obesidade. 
B ) Diabetes mellitus. 
C ) Tabagismo. 
D ) Alcoolismo crônico. 
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Resposta: C 
Comentário: Todas as alternativas contemplam fatores de risco para ADP, porém os fumantes apresentariam um 
risco três vezes maior do que os não fumantes de evoluírem para câncer de pâncreas, e 30% dos pacientes com 
ADP são fumantes. Outros fatores de risco cotados são pancreatite crônica, exposição ocupacional, diabetes, 
obesidade, consumo de álcool, fatores hereditários etc. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
24. 
(UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP – 2023) 
Homem de 68 anos iniciou há 2 meses quadro de disfagia progressiva, principalmente para alimentos sólidos, tendo 
perdido 12 kg no período. Paciente tabagista e etilista desde os 18 anos de idade, com uso irregular de omeprazol 
por regurgitação e pirose frequentes há 20 anos. Foi submetido à endoscopia digestiva alta, com descrição no laudo 
―mucosa do esôfago se apresenta em duas cores, sendo a de coloração salmão correspondente à possível 
metaplasia. Podemos ver, também, distando 1,0 cm desta área, tumoração comprometendo parede do órgão com 
obstrução de 90% da sua luz‖. 
Diante deste quadro, qual o tipo histológico e o fator de risco mais prováveis? 
A) Adenocarcinoma e metaplasia incompleta. 
B) Adenocarcinoma e esôfago de Barrett. 
C) Carcinoma espinocelular e tabagismo com etilismo. 
D) Adenocarcinoma e células granulares. 
 
Resposta: B 
Comentário: O esôfago de Barrett é uma metaplasia intestinal, que se dá como complicação da doença do refluxo 
gastroesofágico crônica. Isso ocorre devido à exposição contínua da mucosa da região ao conteúdo ácido do 
estômago. É definido como a presença de epitélio colunar (do tipo intestinal) no local do epitélio normal do esôfago 
(escamoso estratificado). Esse epitélio tem capacidade de transformação maligna, podendo evoluir como 
adenocarcinoma. 
Assim, a principal hipótese diagnóstica para o caso é adenocarcinoma de esôfago, com a presença de DRGE, 
esôfago de Barret e tabagismo como fatores de risco. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
25. 
(FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA - FAMEMA – 2024) 
Um homem de 50 anos apresenta uma protuberância na parte inferior do abdome há alguns anos, indolor, que pode 
ser empurrada de volta para a cavidade abdominal, mas reaparece quando ele tosse ou faz força. O abaulamento 
está localizado logo acima do ligamento inguinal. Indicada cirurgia e, durante a avaliação intraoperatória, a lesão se 
projetava lateralmente aos vasos epigástricos inferiores. 
Qual é o diagnóstico mais provável? 
A) Hérnia inguinal direta. 
B) Hérnia de Spiegel. 
C) Hérnia inguinal indireta. 
D) Hérnia femoral. 
 
 
Resposta: C 
Comentário: A descrição cirúrgica é de herniação inguinal indireta. A hernia direta faz-se pela fraqueza da parede 
posterior; a femoral pelo
anel femoral e a de Spigel é caracterizada pela protrusão de órgãos, saco peritoneal ou 
gordura pré-peritoneal através da aponeurose de Spiegel, que compreende a região da aponeurose do músculo 
transverso limitada medialmente pelo reto abdominal e lateralmente pela linha semilunar. 
 
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Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
26. 
(HOSPITAL VILA VERDE – 2024) 
Paciente, 45 anos, sexo masculino, chega ao departamento de emergência com queixas de dor abdominal intensa, 
náuseas e vômitos. A ultrassonografia revela uma obstrução nas vias biliares. 
Com base nos sintomas e no exame de imagem, é um sinal clínico que se espera encontrar neste paciente: 
A ) Sinal de Murphy. 
B) Sinal de Giordano 
C ) Sinal de McBurney. 
D ) Sinal de Rovsing. 
 
 
Resposta: A 
Comentário: O quadro é de patologia de vias biliares neste contexto o único sinal entre as opções é o de Murphy, que 
consiste em dor à palpação subcostal direita durante inspiração profunda. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
27. 
(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS SP – 2024) 
Assinale a alternativa que apresenta o procedimento necessário, além da anamnese, ao exame proctológico para 
que seja realizado o diagnóstico de doença hemorroidária. 
A) inspeção estática e dinâmica da região anal, toque retal, anuscopia e retossigmoidoscopia flexível. 
B) inspeção e colonoscopia. 
C) anuscopia de alta resolução e toque retal. 
D) inspeção estática e dinâmica da região anal, palpação, toque retal e anuscopia. 
 
 
Resposta: D 
Comentário: As etapas do diagnóstico para doenças proctológicas e que segue a coleta da história são: Inspeção 
estática e dinâmica, palpação, toque retal e anuscopia. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
28. 
(INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - IAMSPE – 2024) 
A respeito da Apendicite Aguda, assinale a afirmativa correta. 
A) Os fecalitos e os cálculos são encontrados em cerca de 90% dos apêndices agudamente inflamados. 
B) A apendicectomia durante a gravidez frequentemente é seguida por trabalho de parto prematuro. 
C) Em indivíduos HIV positivos, a apendicite, embora seja 3 vezes menos frequente, produz a mesma síndrome 
observada em adultos saudáveis, porém a contagem de leucócitos geralmente é maior. 
D) Os toques retal e vaginal tendem a ser positivos; quando negativos, apontam para outra etiologia. 
 
Resposta: B 
Comentário: Os fecalitos são a principal causa de apendicite aguda, mas são encontrados e, apenas 16% dos casos. 
A presença de dor ao toque retal ou vaginal pode ocorrer nos casos de apendicite aguda (principalmente de 
localização pélvica), bem como em outras causas de peritonite pélvica, como DIPA, diverticulite. Mas a ausência de 
dor ao toque retal ou vaginal jamais deve excluir apendicite aguda como hipótese diagnóstica, pois o apêndice pode 
assumir diversas posições e quadro clínico variável. E finalmente, Apendicite aguda é mais comum em pacientes 
imunossuprimidos e a contagem de leucócitos costuma ser menor, pois sua resposta imunológica é atenuada devido 
a medicamentos ou doenças imunossupressoras. 
 
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Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
29. 
(REVALIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – 2022) 
A prevalência da diverticulose tem aumentado tanto no ocidente quanto em países que adotaram um estilo de vida 
mais ocidental. A doença diverticular do cólon é uma causa importante de internações hospitalares. Vários fatores de 
estilo de vida têm sido associados à doença diverticular. 
Sobre essa doença, analise as afirmativas a seguir. 
I. Alta ingestão de carne vermelha, dieta pobre em fibra alimentar e tabagismo estão associados ao risco de 
desenvolver doença diverticular. 
II. Ao contrário da diverticulite, que ocorre principalmente no cólon esquerdo, o sangramento diverticular ocorre 
principalmente no cólon direito. 
III. Existem evidências científicas robustas que apoiam o uso da mesalazina associado a probióticos para prevenir a 
recorrência de episódios de diverticulite. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I e II, apenas. 
B) I, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II e III. 
 
Resposta: A 
Comentário: I: CORRETA: São considerados fatores de risco para doença diverticular dos cólons: 
✓ Alta ingestão alimentar de carne vermelha, baixa ingesta de fibra alimentar; 
✓ Falta de atividade física; 
✓ Obesidade; 
✓ Tabagismo; 
✓ Uso de vários medicamentos (por exemplo, anti-inflamatórios não esteroides, esteroides e opiáceos); 
✓ Pacientes com síndromes de Ehler-Danlos, Marfan e Williams-Beuren, infecção pelo HIV. 
 
II: CORRETA: Ao contrário da diverticulite, que ocorre principalmente no cólon esquerdo, o cólon direito é a fonte de 
sangramento diverticular colônico em 50 a 90% dos pacientes. Isso reflete um aumento acentuado na propensão 
para os divertículos do lado direito sangrarem, já que nos países ocidentais apenas 25% dos divertículos são do lado 
direito 
 
III: INCORRETA: pacientes sem indicação de cirurgia, que serão observados, fazemos apenas modificações na dieta 
que deve ser rica em fibras (>30 gramas, se necessário suplementar) e no comportamento, como abolir o tabagismo, 
realizar atividades físicas, para diminuir o risco de recorrência futura. Não há consenso no uso de mesalazina, um 
anti-inflamatório com ação na mucosa intestinal, e outros agentes como antibióticos e probióticos. 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan. 
 
30. 
Paciente feminina de 40 anos, foi submetida a cirurgia bariátrica há 2 anos com perda ponderal de 50 kg. Há cerca 
de 2 dias iniciou quadro de dor em mesogástrio cursando com parada de eliminação de gases e fezes. Apresentava 
taquicardia, temperatura axilar de 38ºC e dor a palpação difusa do abdome ao exame físico. Leucograma com 
leucocitose e desvio para esquerda. Radiografia de abdome agudo evidenciando distensão de delgado sem dilatação 
colônica. A tomografia de abdome e pelve com contraste venoso demonstrou ingurgitamento dos vasos da raiz do 
mesentério com adensamento da gordura e dilatação de alça de delgado com níveis hidroaéreos. 
Qual a conduta mais apropriada no momento? 
A) Observação por 24 horas. 
B) Cirurgia de urgência. 
C) Repetir a Tomografia Computadorizada. 
D) Ressonância magnética. 
 
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Resposta: B 
Comentário: Temos um paciente com histórico cirurgia bariátrica prévia e importante perda ponderal, e que 
atualmente apresenta um quadro clínico sugestivo de obstrução intestinal (dor abdominal e para de eliminação de 
flatos e fezes) já evoluindo com complicações e repercussão sistêmica, pois se apresenta com febre, taquicardia e 
leucocitose com desvio para a esquerda. A radiografia de abdome nos auxilia na confirmação diagnóstica 
demonstrando somente a distensão de alças de delgado. A tomografia também evidencia sinais de obstrução 
intestinal alta e mostra um ―ingurgitamento dos vasos da raiz do mesentério‖, um sinal sugestivo de isquemia 
mesentérica. Independente da causa da obstrução intestinal, que no caso da nossa paciente pode ser por aderências 
ou hérnia interna, a presença de isquemia intestinal requer tratamento cirúrgico imediato 
 
Referência: Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna · Edição: 21|2024 · Editora: 
GEN Guanabara Koogan.

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