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Guia Estágio Supervisionado III - Enfermagem - UNIDADE 3 (SER)


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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I -
ENFERMAGEM
UNIDADE I
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
 
___________________________________________________________________________
SILVA, Jadiane da.
Estágio Supervisionado I – Enfermagem: Unidade 1. Recife: Grupo Ser Educacional, 2022.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
PARA INÍCIO DE CONVERSA ............................................................................................................. 4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................................................ 6
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ................................................................................................................. 6
OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...................................................... 8
LOTAÇÃO .............................................................................................................................................. 9
BIOSSEGURANÇA NO CAMPO DE ESTÁGIO .................................................................................. 10
MEDIDAS PARA GARANTIA DA BIOSSEGURANÇA ...................................................................... 10
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO ................................................................................................................ 12
HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES ....................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 14
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I — ENFERMAGEM
UNIDADE 1
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, estudante! 
Seja bem-vindo(a)!
A partir deste momento você iniciará uma etapa muito importante para a sua formação 
profissional, a disciplina Estágio Supervisionado I. Nesta disciplina, você irá relembrar 
e exercitar na prática a teoria adquirida ao longo do seu curso de graduação em 
enfermagem. 
A disciplina de estágio supervisionado simboliza um marco na graduação de enfermagem. 
A partir de agora, você estará a um passo entre o término da sua graduação e o seu 
ingresso no mercado de trabalho. Mas não se preocupe! Nós estaremos aqui para te 
dar todo o suporte necessário durante este período de estágio. 
Ao concluir esta disciplina, você conhecerá a importância do estágio supervisionado 
para a sua formação e aprenderá sobre a atuação do enfermeiro na atenção básica de 
saúde. Além disso, trataremos de assuntos referentes a todo o processo de ingresso e 
à construção do seu relatório de estágio. 
Preparado(a)?
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Caro estudante,
A disciplina Estágio Supervisionado I irá permitir que você vivencie o dia a dia do 
profissional enfermeiro na atenção básica, associando todo o conhecimento que você 
obteve ao longo do curso com a prática clínica. 
Esta disciplina será dividida em quatro unidades, nas quais vamos abordar temas como: 
a lei do estágio; a sistematização das normas, rotinas e procedimentos técnicos, com o 
intuito de orientar e reduzir as dúvidas que os estagiários frequentemente apresentam 
no campo de prática; os documentos necessários para o seu ingresso no estágio; a 
construção do relatório que deverá ser entregue ao final da disciplina e as principais 
ações de enfermagem que são desenvolvidas na atenção básica. 
Este Guia de Estudos tem como propósito orientar os seus estudos, oferecendo dicas 
de leitura, vídeos e sites para que você possa aproveitar ao máximo os momentos de 
aprendizado. Nossas explanações serão baseadas nas seguintes unidades:
5
• Unidade I:
o Introdução ao estágio; 
o A Importância do estágio supervisionado para a formação do acadêmico em 
enfermagem; 
o Lei do estágio; 
o Noções de biossegurança.
• Unidade II: 
o Regras gerais para a execução do seu estágio; 
o Condutas e comportamentos que devem ser adotados durante esse período e a 
elaboração do seu relatório.
• Unidade III: 
o Atenção básica à saúde; 
o Infraestrutura e funcionamento da atenção básica; 
o Política nacional de atenção básica (PNAB); 
o Territorialização da microárea; 
o Processo de trabalho dos profissionais de saúde da atenção básica e do Enfermeiro; 
o Educação em saúde.
• Unidade IV: 
o Atribuições do enfermeiro na atenção básica; 
o Consulta de pré-natal; 
o Ações relacionadas ao recém-nascido; 
o Consulta de puericultura; 
o Exame citopatológico; 
o Acolhimento de demandas espontâneas; 
o Atenção domiciliar em saúde; 
o Vigilância epidemiológica na atenção básica e acompanhamento de casos.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido(a) aluno(a), 
Agora que você foi apresentado(a) à disciplina de Estágio Supervisionado I em 
Enfermagem, chegou a hora de mergulhar no conteúdo da Unidade I. 
Preparado(a)?
Vamos lá!
6
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Introdução ao Estágio
Você sabe o que é o estágio supervisionado? 
Estágio supervisionado é um período no qual você irá vivenciar todas as rotinas que 
fazem parte da sua futura profissão em um determinado serviço. Mas não se preocupe, 
você não estará sozinho. Chama-se estágio supervisionado porque só pode ser realizado 
se tiver outro profissional, que em nosso caso será um enfermeiro, para acompanhá-lo 
e orientar suas atividades. Nesse processo, você contará com o apoio do enfermeiro 
que será o seu preceptor de estágio e do professor da Instituição de Ensino que o 
acompanhará durante esse período. 
LEITURA COMPLEMENTAR
Olá, aluno(a)! 
Como forma de incentivá-lo(a) acerca das atividades que podem ser desenvolvidas 
durante o Estágio Curricular Supervisionado I, deixo como dica de leitura complementar 
o artigo “Atividades de formação do enfermeiro no âmbito da atenção básica à saúde”, 
que discorre acerca das oportunidades vivenciadas e das atividades realizadas durante 
as aulas práticas e estágios na atenção básica durante a formação do enfermeiro. 
Assim, para que você possa ampliar seus conhecimentos, sugiro que você acesse o link 
a seguir e compreenda ainda mais sobre as atividades que são realizadas pela equipe 
de enfermagem na atenção básica: 
https://www.scielo.br/j/tce/a/L6syXWYdYvZZZbjZdMqsYTJ/?lang=pt&format=html
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
O Estágio Curricular Supervisionado é parte integrante do currículo do Curso de 
Enfermagem, sendo atividade curricular individual obrigatória e da qual depende a 
outorga de grau e o respectivo registro do diploma de Conclusão de Curso.
A duração do estágio curricular obrigatório é de 800 horas, o que corresponde a 20% 
da carga horária do curso de Enfermagem, obedecendo ao preconizado nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação (Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de 
novembro de 2001).
Mas, antes de tudo, é necessário que você compreenda em que legislações está 
alicerçado o Estágio Supervisionado como atividade obrigatória do curso de 
Enfermagem. 
Vejamos abaixo:
7
• Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional.
• Lei nº 11.778, de 25 de setembro de 2008, que institui o estágio obrigatório e não 
obrigatório.
• Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as diretrizes 
curriculares nacionais para o curso de graduação em Enfermagem.
VOCÊ SABIA?
Foi a Lei 6.494, de 07 de dezembro de 1977, que estabeleceu o estágio curricular. 
Desde então, ele foi regulamentado pelo Decreto Lei 87.497, de 18 de março de 1982 e 
modificado pela Lei 8.859, de 23 demarço de 1994. Esta, por sua vez, foi revogada pela 
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que institui novas medidas sobre o estágio. O 
estágio curricular possui uma série de atividades de ensino-aprendizagem da profissão 
que são desenvolvidas em um ambiente real de trabalho.
VISITE A PÁGINA
Nestes sites você irá encontrar de forma detalhada todas as informações relativas às 
diretrizes e bases da educação nacional, às diretrizes curriculares nacionais para o 
curso de graduação em Enfermagem e à lei do estágio obrigatório e não obrigatório. 
Vale a pena conferir a leitura!
• Lei n° 9.394/1996 – L9394 (planalto.gov.br)
• Lei nº 11.778/2008 – L11788 (planalto.gov.br)
• Resolução CNE/CES Nº 3 – http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf
VEJA O VÍDEO
Este vídeo tem duração de 6 minutos e fala sobre os principais pontos da lei de estágio, 
a Lei nº 11.778/2008. Assista para entendê-la melhor!
https://www.youtube.com/watch?v=-5MqifTWQvw
8
OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 
Caro(a) aluno(a),
O estágio supervisionado possui o objetivo de oportunizar a você, estudante, o 
desenvolvimento de habilidades práticas a partir da integração com a teoria do que 
foi estudado em semestres anteriores. Esta correlação teórico-prática vai favorecer a 
aproximação com o seu cotidiano profissional, aumentando a sua percepção em relação 
aos espaços de atuação do profissional enfermeiro. 
No Estágio Supervisionado I, você terá a oportunidade de vivenciar a rotina do 
profissional na atenção básica, assim como o funcionamento na prática dos 
programas que envolvem a Política Nacional de Atenção Básica que contribuem para o 
desenvolvimento da atenção básica. 
DICAS
Procure atualizar, desde já, suas vacinas. Procure a Unidade Básica de Saúde mais 
próxima e leve sua carteira de vacina, seu cartão do SUS e um documento de identidade. 
Todo profissional da saúde precisa se vacinar, especialmente contra a hepatite B e o 
tétano. Essas vacinas estão disponíveis na rede pública municipal. Vacine-se, esteja 
protegido(a)!
CAMPO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO E CARGA HORÁRIA 
Esta é a área de estágio na qual você irá atuar, conforme a estrutura do Curso de 
Enfermagem a Distância do Grupo Ser Educacional:
PRÉ-REQUISITOS 
Para a realização do estágio supervisionado, você não poderá ter pendências em 
disciplinas que são consideradas pré-requisitos para o andamento do estágio, ou seja, 
disciplinas que você já deve ter cursado e ter sido aprovado.
Veja abaixo as disciplinas que são pré-requisitos para o Estágio Supervisionado I do 
curso de Enfermagem:
• Cuidado Integral à Saúde da Mulher.
• Cuidado Integral ao Recém-nascido e à Criança.
• Saúde Coletiva – Programas de Saúde.
• Semiotécnica.
• Anatomia Humana.
9
LOTAÇÃO 
As vagas para estágios são trabalhadas com corresponsabilidade, o que significa que 
é papel tanto do(a) aluno(a) quanto da IES (Instituição de Ensino Superior) a conquista 
por novas parcerias. A IES é representada pelo Polo e pela Gerência de Estágios – GE).
Ao se candidatar às vagas, o(a) aluno(a) deverá estar ciente do Regimento Interno da 
Instituição, para, assim, cumprir todos os protocolos da Unidade concedente da vaga.
Para a concretização do preenchimento da vaga, o(a) aluno(a) deve preencher o formulário 
de lotação (a lotação dos alunos no campo de prática será feita por coeficiente de 
rendimento), que será disponibilizado pelo professor da disciplina, no início das aulas, 
no ambiente virtual, no qual também estará disponível o cronograma da disciplina com 
as datas para as entregas de todos os documentos necessários.
O(a) aluno(a) terá que cumprir os prazos de trocas e de assinatura de termo de 
compromisso, estipulados pela gerência de estágios. Caso os prazos não sejam 
obedecidos, o(a) aluno(a) somente obterá a assinatura mediante o pagamento da taxa 
de assinatura retardatária no CRA.
PARA RESUMIR 
Vamos resumir algumas informações para que o processo de Estágio Supervisionado I 
fique mais claro para você:
• Carga horária total do seu estágio = 400H (360 horas em campo de estágio e 40 
horas de orientação com o professor da disciplina de estágio através do AVA);
• Carga horária diária do seu estágio = 6H;
• Dias úteis em campo: 60 dias;
• Não existe possibilidade do estágio ser à noite ou aos finais de semana, pois as 
UBS funcionam apenas em dias úteis.
PARA REFLETIR
Prezado(a) estudante, à medida que o estágio em atenção básica se aproxima, devemos 
refletir também sobre o espaço ocupado pelo acadêmico de enfermagem no serviço de 
saúde.
No momento do estágio, o estudante não é apenas um simples aprendiz; também 
não pode ser considerado o profissional responsavél sanitário do serviço, mas ocupa 
um espaço de referência para o usuário. Este, por sua vez, deve ser tratado com 
cordialidade, ética e respeito, conforme os principios éticos da nossa profissão.
10
As funções que são exercidas pelo estagiário devem obedecer às respectivas funções 
da futura profissão com supervisão e orientação direta de seu preceptor. Por isso, 
o estudante deve estar apto a desenvolver as habilidades cognitivas e também 
habilidades práticas e atitudinais construídas durante seus estudos.
Deveres e oportunidades serão ofertados a você, aluno(a), durante o processo de 
estágio com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional, portanto, aproveite com 
responsabilidade!
BIOSSEGURANÇA NO CAMPO DE ESTÁGIO 
Assim como os demais campos de estágio, a atenção básica se baseia em um serviço à 
saúde e, portanto, deve-se ter em mente alguns cuidados durante o exercício da prática 
profissional na atenção primária.
Nos nossos atendimentos de enfermagem, nos deparamos com situações e 
procedimentos que envolvem outros seres humanos e, portanto, estamos expostos a 
alguns riscos. Para minimizar estes riscos, o uso do conhecimento sobre biossegurança 
deve ser explorado.
A biossegurança é um arsenal de medidas que possuem o intuito de prevenir, controlar, 
diminuir ou exterminar riscos relacionados às atividades e que possam comprometer 
o trabalho, o bem estar, o meio ambiente e a saúde humana. Nesse sentido, a 
biossegurança, ao ser relacionada com a atenção básica, torna-se extremamente 
necessária no processo de trabalho de todos os profissionais envolvidos.
MEDIDAS PARA GARANTIA DA BIOSSEGURANÇA 
Durante as atividades de estágio, o estudante deve refletir sobre as condições de 
segurança tanto para o usuário quanto para os profissionais envolvidos. Ao planejar 
quaisquer atividades e, principalmente, procedimentos, deve-se observar as condições 
de estrutura física, materiais, suporte, higiene e fluxo de contaminação. Isso garante 
um cuidado mínimo que deve ser ofertado nesse contexto.
Dentre os metódos simples de diminuição de carga bacteriana e viral, a lavagens 
das mãos torna-se o mais acessível no cotidiano do trabalhador em saúde. Este 
procedimento deve ocorrer sempre que houver necessidade, mesmo ao simplesmente 
tocar em objetos ou em outra pessoa, pelo risco de transmisão de patógenos, o que 
pode levar a possíveis infecções.
11
EXEMPLO
Ações sugestivas para realizar a higiene das mãos:
• Antes e após o contato com o paciente;
• Antes de calçar e após remover as luvas de procedimentos;
• Entre procedimentos com um mesmo paciente, após contato com sangue ou com 
qualquer outro fluido corporal; 
• Após o contato com qualquer artigo ou equipamento contaminado;
• No início e no final do turno de trabalho;
• Antes e após alimentação e uso de sanitário;
• Após tossir, espirrar ou assoar o nariz.
Para que seja realizada uma correta higiene das mãos, se faz necessário disponibilidade 
de água corrente, sabão líquido e papel toalha, assim como lixo comum, com abertura 
via pedal, para não haver contaminação ao tocar nas partes da lixeira após higienização. 
A utilização de sabão em barra e toalhas de tecido deve ser desencorajada, pois, por 
questões referentes a umidade e temperatura, esses materiais se tornam ambientes 
ricos para proliferaçãode microrganismos.
Para higienização, é recomendada a utilização de três a cinco mililitros de sabonete 
líquido, que deve ser aplicado através de um dispensador no centro das palmas das 
mãos e friccionado na seguinte ordem: palmas das mãos, dorso, espaço entre os dedos, 
polegar, unhas e pontas dos dedos e punhos. Ainda não acabou, lembre-se: a secagem 
das mãos é um passo importante, pois, ao fazê-la de forma errônea, o profissional pode 
voltar a se contaminar. A secagem deve ser realizada com papel toalha no sentido da 
ponta dos dedos em direção aos punhos, descartando o papel toalha e adquirindo um 
novo sempre que estiver molhado e/ou quando for necessário.
DICAS
O ideal é dar sempre preferência à lavagem correta das mãos para higienização. No 
entanto, há situações nas quais a lavagem das mãos é dificultada pelo acesso ou 
mesmo por emergências que podem surgir. Nesses casos, e quando as mãos não 
possuírem sujidades visíveis, pode-se realizar a higienização antisséptica das mãos.
A higienização antisséptica das mãos é realizada por produtos antissépticos, que são 
aqueles capazes de eliminar ou diminuir a reprodução dos microrganismos, como 
por exemplo o álcool 70%. Porém, só é garantida a antissepsia quando realizada a 
aplicação do produto em toda a extensão das mãos da mesma forma que é realizada a 
lavagem das mãos. Nesse caso, o procedimento segue a mesma ordem, com exceção 
da secagem.
12
LEITURA COMPLEMENTAR
Agora que você relembrou como realizar a higiene das mãos, reflita sobre essa 
ação no cuidado com o paciente, levando em conta que a higiene das mãos reduz 
a capacidade de transferências de microrganismos e, por consequência, o risco de 
infecções no paciente. Assim, o ato de lavar as mãos também se torna essencial no 
cuidado com o paciente.
Leia mais em: 
https://www.scielo.br/j/reben/a/mfwspZTRBs3f9SJvLxHtHwg/?format=pdf&lang=pt
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO 
Durante as atividades do estágio, existe a possibilidade de exposição a situações que 
possam conter algum tipo de risco, seja biológico, físico ou até mesmo químico. Para 
isso, é imprescindível a utilização de medidas de prevenção, principalmente em ações 
e procedimentos com contato direto com o paciente, como procedimentos invasivos.
Os objetos devem ser observados quanto à utilização prévia, se há presença de 
sujidades, como sangue, secreções ou fluidos, e devem sempre ser manuseados 
com cuidado, de modo a prevenir contaminação em contato direto com roupas, 
pele e mucosas. Nos casos de instrumentos reutilizados, deve-se seguir a rotina 
de desinfecção estabelecida pela equipe; já para os insumos descartáveis, devem 
ser usados recipientes apropriados para o descarte, contendo identificação e 
acondicionamento adequados.
Ao utilizar, transportar ou descartar materiais como lâminas, tesouras, agulhas e outros 
instrumentos perfurocortantes, tenha cuidado para não causar acidentes e procure 
sempre fazê-lo com bandejas ou caixas de materiais resistentes a perfurações. Esses 
materiais devem ser sempre descartados em locais adequados para evitar acidentes 
no transporte ou na coleta. 
Ao preparar medicações, vacinas e/ou infiltrados com o uso de seringas, lembre-se 
de não reencapar agulhas e de descartá-las em local apropriado. Não remova com as 
mãos as agulhas usadas e não as quebre ou entorte. Após uso de rouparia ou campo 
cirúrgico em pacientes, faça o transporte em sacos plásticos até o local apropriado, 
com cuidado para não se contaminar.
Para proteção específica do profissional/estudante durante os procedimentos, devem 
ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como barreiras físicas para 
evitar o contato e os riscos. Avalie sempre antes de iniciar qualquer ação os riscos 
iminentes e a necessidade do uso dos EPIs, dentre eles: luvas, óculos de proteção, 
máscaras e escudos faciais, avental, gorros e calçados fechados. Além disso, para se 
proteger, é preciso manter as vacinas em dia.
13
HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES 
As ações de higiene em ambientes correspondem ao conjunto de técnicas empregadas 
para limpeza e desinfecção dos locais de trabalho, tendo como objetivo o cuidado em 
prevenir contaminações e propagação de infecções. Desse modo, a higienização dos 
ambientes deve ser realizada de forma adequada, garantindo a limpeza adequada 
aos serviços prestados. 
Durante o estágio, o estudante deve, sempre que possível, adotar uma postura de 
inserção na rotina dos serviços e não impor hábitos aos quais a equipe não está 
familiarizada. Por isso, na higienização dos ambientes de trabalho, deve ser levada 
em consideração a rotina que já foi estabelecida pela organização da unidade de 
trabalho.
No entanto, para que possamos refletir sobre a biossegurança de forma ampla, 
fomentando sempre ações seguras, deve-se observar a estrutura física do ambiente 
de trabalho no objetivo de estimular boas práticas na higienização dos locais, 
minimizando riscos de transmissão e de infecção.
Para uma adequada higiene nos cômodos, faz-se necessária a desinfecção de 
superfícies e ambientes, que deve ser realizada diariamente utilizando álcool 
70% ou hipoclorito de sódio 0,1%. Em locais onde pode haver derramamento de 
líquidos, fluidos e respingos, é importante avaliar o tipo de amostra envolvida, 
para que seja empregado o descontaminante adequado. Na maioria dos casos é 
aplicado hipoclorito 0,1% no local, com tempo de ação por cerca de 30 minutos para 
inativação microbiológica; em seguida, prossegue-se a limpeza da superfície com 
água abundante.
É importante ressaltar que, para realização desse tipo de limpeza, é necessária a 
utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luva de borracha, 
óculos de proteção, jaleco e máscara. O uso incorreto e sem proteção dos produtos 
utilizados pode causar irritação, prurido e reações adversas.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Caro(a) aluno(a),
Assim, finalizamos o nosso primeiro Guia de Estudos da disciplina de Estágio 
Supervisionado I – Enfermagem. Com base no que foi abordado, você teve a 
oportunidade de conhecer um pouco sobre como será o seu percurso durante o 
Estágio Supervisionado I. 
Aproveite para aprofundar seus estudos, lembre-se de que, a partir de agora, você se 
tornará referência no cuidado ao paciente. Estamos mais perto da finalização do seu 
curso! Revise os conteúdos, pratique e mãos à obra!
14
Em caso de dúvidas, não se esqueça de que o tutor estará sempre disponível no 
ambiente virtual. Conte conosco!
Até breve! 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELELA-ANACLETO, Aline Santa Cruz; PETERLINI, Maria Angélica Sorgini; PEDREIRA, 
Mavilde da Luz Gonçalves. Higienização das mãos como prática do cuidar: reflexão 
acerca da responsabilidade profissional. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, p. 
442-445, 2017.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases 
da educação nacional. Brasília: Presidência da República, 23 dez. 1996. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 11 mar. 2022. 
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de 
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, 
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 
de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, 
de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 
2001; e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 25 de setembro de 
2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/
l11788.htm. Acesso em: 11 mar. 2022.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução 
CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais 
do Curso
de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 37, 9 
nov. 2001.
MEDEIROS,Viviane Caroline; PERES, Aida Maris. Atividades de formação do 
enfermeiro no âmbito da atenção básica à saúde. Texto & Contexto Enfermagem, 
Florianópolis, v. 20, 2011. Edição especial. Disponível em: https://www.scielo.br/j/
tce/a/L6syXWYdYvZZZbjZdMqsYTJ/?lang=pt&format=html. Acesso em: 10 mar. 
2022.
OPPERMANN, Carla Maria; PIRES, Lia Capsi. Manual de biossegurança para serviços 
de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003.
SANTOS, Ilana Maria Maia, et al. Higienização das mãos: uma revisão crítica sobre 
a baixa adesão dos profissionais de saúde. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e 
da Saúde, v. 25, n. 4, p. 451-455, 2021.
15
SILVEIRA, Andrea Rosa da; COSTA, Carla Danielle Dias. Biossegurança. São Paulo: 
Cengage, 2020.