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Biologia - Livro 4-0032

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14 Unesp No estudo da genética de populações, utili-
za-se a fórmula p2 + 2pq + q2 = 1, na qual p indica a
frequência do alelo dominante e q indica a frequência
do alelo recessivo. Em uma população em equilíbrio
de Hardy-Weinberg, espera-se que:
a o genótipo homozigoto dominante tenha fre-
quência p2 = 0,25, o genótipo heterozigoto tenha
frequência 2pq = 0,5 e o genótipo homozigoto re-
cessivo tenha frequência q2 = 0,25.
b haja manutenção do tamanho da população ao lon-
go das gerações.
c os alelos que expressam fenótipos mais adaptati-
vos sejam favorecidos por seleção natural.
d a somatória da frequência dos diferentes alelos, ou
dos diferentes genótipos, seja igual a 1.
e ocorra manutenção das mesmas frequências geno-
típicas ao longo das gerações.
15 PUC-Minas No heredograma adiante, os indivíduos 3 e
5 são afetados por uma anomalia genética recessiva.
1
43
8
2
5 6 7
Considerando-se que a família acima representada
faz parte de uma população em equilíbrio de Hardy-
-Weinberg, na qual a frequência de indivíduos afeta-
dos é de 1%, é correto armar, exceto:
a A segunda geração pode ser composta apenas de
indivíduos homozigotos.
b O indivíduo 8 apresenta o mesmo fenótipo e o mes-
mo genótipo do avô para o caráter em questão.
c A probabilidade de o indivíduo 7 ser heterozigoto
é de 18%.
d O caráter em estudo pode ser ligado ao sexo.
Texto para as questões 16 e 17.
A anemia falciforme, ou siclemia, é uma doença here-
ditária que leva à formação de hemoglobina anormal
e, consequentemente, de hemácias que se deformam.
É condicionada por um alelo mutante s. O indivíduo
SS é normal, o Ss apresenta anemia atenuada e o ss
geralmente morre.
16 UEL Supondo populações africanas com incidência
endêmica de malária, onde a anemia falciforme não
sofra influência de outros fatores e onde novas muta-
ções não estejam ocorrendo, a frequência do gene:
a S permanece constante.
b S tende a diminuir.
c S tende a aumentar.
d s permanece constante.
e s tende a aumentar.
17 UEL Verificou-se que em populações de regiões onde
a malária é endêmica, os heterozigotos (Ss) são mais
resistentes à malária do que os normais (SS). Nesse
caso, são verdadeiras as afirmações a seguir, exceto:
a A malária atua como agente seletivo.
b O indivíduo ss leva vantagem em relação ao SS.
c O indivíduo Ss leva vantagem em relação ao SS.
d Quando a malária for erradicada, ser heterozigoto
deixará de ser vantagem.
e Quando a malária for erradicada, haverá mudança
na frequência gênica da população.
18 PUC-Campinas A hemofilia é causada por um gene
recessivo (h) localizado no cromossomo X. Se,
em uma determinada população, um homem em
25.000 é hemofílico, a frequência do gene h nessa
população é:
a
1
500
b
1
12.500
c
1
25.000
d
1
50.000
e
1
100.000
19 UFSC 2016 Considere a via bioquímica de produção
do pigmento amarelo em abóboras representada
abaixo.
1. Plantas com genótipo ww produzem
a enzima I, que converte o composto A
( branco) em com posto B (verde).
4. Plantas com genótipo yy não codificam
uma forma funcional da enzima II.
2. 0 alelo dominante W não codifica
uma forma funcional da enzima I.
3. Plantas com genótipo Y produzem a
enzima II, que converte o composto B
em composto C (amarelo).
Plantas ww
Enzima I Enzima IIComposto A
branco
Composto C
branco
Plantas W
Plantas Y
Plantas yy
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Bio. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 225. v. 2. (Adaptado.)
Suponha as seguintes frequências alélicas em de-
terminada população em equilíbrio de plantas que
produzem abóboras:
y 50% W e 50% w
y 40% Y e 60% y
Sobre genética e evolução e com base no que foi
apresentado, é CORRETO armar que:
01 nesta população, há menos plantas produtoras de
abóboras verdes do que de amarelas.
02 o alelo W é epistático em relação aos alelos Y e y.
04 espera-se, nesta população, uma distribuição de
50% de plantas que produzam abóboras brancas e
50% de plantas que produzam abóboras coloridas.
08 uma população está em equilíbrio, com as frequências
alélicas e genotípicas constantes ao longo das gera-
ções, quando ocorre seleção natural e deriva gênica.
16 o genótipo das plantas produtoras de abóboras
verdes é wwyy.
Soma:
bIOLOGIa Capítulo 21 Genética de populações94
18
CAPÍTULO Transporte e sustentação em plantas
A árvore viva com maior biomassa de que se tem registro no planeta ca no Parque
Nacional das Sequoias, no estado da Califórnia, EUA. Trata-se de uma sequoia, batizada
de General Sherman. A árvore tem cerca de 11 metros de diâmetro e por volta de 1 486
metros cúbicos. Embora não seja a sequoia mais alta do parque, a árvore de pouco mais
de 83 metros de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares, pode ser considerada
uma gigante. Estima-se que sua idade esteja entre 2 300 e 2 400 anos. Como um
organismo com essas dimensões se mantém vivo ao longo de tanto tempo? Além de
estar em uma área de preservação, a manutenção da planta pode ser explicada graças
aos tecidos de sustentação que a compõem e à existência de tecidos que realizam o
transporte de seiva orgânica e inorgânica para todas as suas partes.
FRENTE 2
P
g
ia
m
/i
S
to
c
k
p
h
o
to
.c
o
m
Os tecidos de condução
Este capítulo trata dos tecidos de condução e de
sustentação. Além desses temas, são trabalhados os me-
canismos de transporte de seiva nas plantas. Os tecidos
de condução são o floema e o xilema, que tem importante
papel também na sustentação do vegetal.
Xilema (ou lenho)
É o tecido encarregado de transportar seiva bruta (ou
inorgânica) das raízes até as folhas. É formado por vasos
lenhosos, parênquima lenhoso e fibras de esclerênquima
(tecido de sustentação).
Os vasos lenhosos são constituídos por células mor-
tas, isto é, células que apresentam apenas parede celular
e não têm membrana plasmática, citoplasma e núcleo. A
parede apresenta, além de celulose, lignina, um material
de grande rigidez que impede a diminuição acentuada
de volume dessas células e a interrupção no fluxo de sei
va. Vasos lenhosos apresentam orifícios que permitem a
passagem de seiva de uma célula para outras adjacentes
(localizadas em suas extremidades superior ou inferior e
laterais). Assim, a seiva passa de uma célula do xilema para
outra, no sentido da raiz para a folha. Pode haver também
fluxo lateral de seiva, o que é fundamental quando um vaso
encontra-se obstruído.
Há dois tipos de células componentes dos vasos lenho-
sos: os elementos dos vasos lenhosos (presentes apenas
em angiospermas) e os traqueídeos ou traqueídes (pre-
sentes em pteridófitas, gimnospermas e angiospermas).
Os elementos dos vasos lenhosos apresentam uma grande
abertura em cada extremidade (superior e inferior), denomi-
nada perfuração, e as paredes laterais apresentam orifícios
menores, conhecidos como pontuações. Os traqueídeos
têm pontuações tanto nas paredes laterais quanto em suas
extremidades (Fig. 1).
Fig. 1 Células condutoras do xilema.
Perfuração
Elementos de vasos
lenhosos
Traqueídeo
Pontuações
O parênquima lenhoso é formado por células vivas,
que têm como função a reserva de nutrientes
Floema (ou líber)
É responsável pelo transporte de seiva elaborada (or-
gânica) É constituído por vasos liberianos, parênquima e
fibras de esclerênquima.
Os vasos liberianos são formados por células vivas,
conhecidas como elementos do tubo crivado; nas angios-
permas, essas células são anucleadas e desprovidas de
vacúolo. Junto a cada elemento do tubo crivado, há uma
célula companheira dotada de núcleo (Fig. 2). Tanto o ele-
mento do tubo crivado quanto a célula companheira são
procedentes da mesma célula-mãe, que originou esses dois
tipos de célula por mitose, e cada uma diferenciou-se de
maneira peculiar. A célula companheira realiza a produção
de substâncias essenciais ao metabolismo do elemento do
tubo crivado, mantendo-o vivo.
Célula do
tubo crivado
Célula
companheira
Placa crivada
Fig. 2 Células condutoras do floema.
Os elementos do tubo crivado vizinhos comunicam-se
por meio de plasmodesmos Com o tempo, essas células
condutorasde seiva apresentam grande deposição do
carboidrato calose nos orifícios da parede celular onde se
encontram os plasmodesmos, o que acaba provocando a
obstrução dos vasos liberianos. Esses vasos obstruídos
são substituídos por vasos novos, produzidos pelo câmbio.
Os tecidos de sustentação
As plantas apresentam três tipos de tecido de sustenta-
ção: xilema, esclerênquima e colênquima O xilema tem como
função primordial a condução de seiva bruta, mas suas células
possuem parede com lignina, bastante rígida, fazendo com
que o tecido colabore também na sustentação do vegetal.
Colênquima ou esclerênquima podem estar nas nervuras de
folhas, envolvendo os vasos condutores que as compõem.
Esclerênquima
É constituído por células mortas, com paredes espessa-
das e dotadas de reforços de lignina. Há duas modalidades
de células esclerenquimáticas: as fibras e os esclereídeos.
As fibras são formadas por células bastante alongadas,
que podem ter vários centímetros de comprimento. Muitas
vezes, estão junto ao xilema e ao floema.
BIOLOGIA Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas96

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