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14 Unesp No estudo da genética de populações, utili- za-se a fórmula p2 + 2pq + q2 = 1, na qual p indica a frequência do alelo dominante e q indica a frequência do alelo recessivo. Em uma população em equilíbrio de Hardy-Weinberg, espera-se que: a o genótipo homozigoto dominante tenha fre- quência p2 = 0,25, o genótipo heterozigoto tenha frequência 2pq = 0,5 e o genótipo homozigoto re- cessivo tenha frequência q2 = 0,25. b haja manutenção do tamanho da população ao lon- go das gerações. c os alelos que expressam fenótipos mais adaptati- vos sejam favorecidos por seleção natural. d a somatória da frequência dos diferentes alelos, ou dos diferentes genótipos, seja igual a 1. e ocorra manutenção das mesmas frequências geno- típicas ao longo das gerações. 15 PUC-Minas No heredograma adiante, os indivíduos 3 e 5 são afetados por uma anomalia genética recessiva. 1 43 8 2 5 6 7 Considerando-se que a família acima representada faz parte de uma população em equilíbrio de Hardy- -Weinberg, na qual a frequência de indivíduos afeta- dos é de 1%, é correto armar, exceto: a A segunda geração pode ser composta apenas de indivíduos homozigotos. b O indivíduo 8 apresenta o mesmo fenótipo e o mes- mo genótipo do avô para o caráter em questão. c A probabilidade de o indivíduo 7 ser heterozigoto é de 18%. d O caráter em estudo pode ser ligado ao sexo. Texto para as questões 16 e 17. A anemia falciforme, ou siclemia, é uma doença here- ditária que leva à formação de hemoglobina anormal e, consequentemente, de hemácias que se deformam. É condicionada por um alelo mutante s. O indivíduo SS é normal, o Ss apresenta anemia atenuada e o ss geralmente morre. 16 UEL Supondo populações africanas com incidência endêmica de malária, onde a anemia falciforme não sofra influência de outros fatores e onde novas muta- ções não estejam ocorrendo, a frequência do gene: a S permanece constante. b S tende a diminuir. c S tende a aumentar. d s permanece constante. e s tende a aumentar. 17 UEL Verificou-se que em populações de regiões onde a malária é endêmica, os heterozigotos (Ss) são mais resistentes à malária do que os normais (SS). Nesse caso, são verdadeiras as afirmações a seguir, exceto: a A malária atua como agente seletivo. b O indivíduo ss leva vantagem em relação ao SS. c O indivíduo Ss leva vantagem em relação ao SS. d Quando a malária for erradicada, ser heterozigoto deixará de ser vantagem. e Quando a malária for erradicada, haverá mudança na frequência gênica da população. 18 PUC-Campinas A hemofilia é causada por um gene recessivo (h) localizado no cromossomo X. Se, em uma determinada população, um homem em 25.000 é hemofílico, a frequência do gene h nessa população é: a 1 500 b 1 12.500 c 1 25.000 d 1 50.000 e 1 100.000 19 UFSC 2016 Considere a via bioquímica de produção do pigmento amarelo em abóboras representada abaixo. 1. Plantas com genótipo ww produzem a enzima I, que converte o composto A ( branco) em com posto B (verde). 4. Plantas com genótipo yy não codificam uma forma funcional da enzima II. 2. 0 alelo dominante W não codifica uma forma funcional da enzima I. 3. Plantas com genótipo Y produzem a enzima II, que converte o composto B em composto C (amarelo). Plantas ww Enzima I Enzima IIComposto A branco Composto C branco Plantas W Plantas Y Plantas yy LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Bio. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 225. v. 2. (Adaptado.) Suponha as seguintes frequências alélicas em de- terminada população em equilíbrio de plantas que produzem abóboras: y 50% W e 50% w y 40% Y e 60% y Sobre genética e evolução e com base no que foi apresentado, é CORRETO armar que: 01 nesta população, há menos plantas produtoras de abóboras verdes do que de amarelas. 02 o alelo W é epistático em relação aos alelos Y e y. 04 espera-se, nesta população, uma distribuição de 50% de plantas que produzam abóboras brancas e 50% de plantas que produzam abóboras coloridas. 08 uma população está em equilíbrio, com as frequências alélicas e genotípicas constantes ao longo das gera- ções, quando ocorre seleção natural e deriva gênica. 16 o genótipo das plantas produtoras de abóboras verdes é wwyy. Soma: bIOLOGIa Capítulo 21 Genética de populações94 18 CAPÍTULO Transporte e sustentação em plantas A árvore viva com maior biomassa de que se tem registro no planeta ca no Parque Nacional das Sequoias, no estado da Califórnia, EUA. Trata-se de uma sequoia, batizada de General Sherman. A árvore tem cerca de 11 metros de diâmetro e por volta de 1 486 metros cúbicos. Embora não seja a sequoia mais alta do parque, a árvore de pouco mais de 83 metros de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares, pode ser considerada uma gigante. Estima-se que sua idade esteja entre 2 300 e 2 400 anos. Como um organismo com essas dimensões se mantém vivo ao longo de tanto tempo? Além de estar em uma área de preservação, a manutenção da planta pode ser explicada graças aos tecidos de sustentação que a compõem e à existência de tecidos que realizam o transporte de seiva orgânica e inorgânica para todas as suas partes. FRENTE 2 P g ia m /i S to c k p h o to .c o m Os tecidos de condução Este capítulo trata dos tecidos de condução e de sustentação. Além desses temas, são trabalhados os me- canismos de transporte de seiva nas plantas. Os tecidos de condução são o floema e o xilema, que tem importante papel também na sustentação do vegetal. Xilema (ou lenho) É o tecido encarregado de transportar seiva bruta (ou inorgânica) das raízes até as folhas. É formado por vasos lenhosos, parênquima lenhoso e fibras de esclerênquima (tecido de sustentação). Os vasos lenhosos são constituídos por células mor- tas, isto é, células que apresentam apenas parede celular e não têm membrana plasmática, citoplasma e núcleo. A parede apresenta, além de celulose, lignina, um material de grande rigidez que impede a diminuição acentuada de volume dessas células e a interrupção no fluxo de sei va. Vasos lenhosos apresentam orifícios que permitem a passagem de seiva de uma célula para outras adjacentes (localizadas em suas extremidades superior ou inferior e laterais). Assim, a seiva passa de uma célula do xilema para outra, no sentido da raiz para a folha. Pode haver também fluxo lateral de seiva, o que é fundamental quando um vaso encontra-se obstruído. Há dois tipos de células componentes dos vasos lenho- sos: os elementos dos vasos lenhosos (presentes apenas em angiospermas) e os traqueídeos ou traqueídes (pre- sentes em pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). Os elementos dos vasos lenhosos apresentam uma grande abertura em cada extremidade (superior e inferior), denomi- nada perfuração, e as paredes laterais apresentam orifícios menores, conhecidos como pontuações. Os traqueídeos têm pontuações tanto nas paredes laterais quanto em suas extremidades (Fig. 1). Fig. 1 Células condutoras do xilema. Perfuração Elementos de vasos lenhosos Traqueídeo Pontuações O parênquima lenhoso é formado por células vivas, que têm como função a reserva de nutrientes Floema (ou líber) É responsável pelo transporte de seiva elaborada (or- gânica) É constituído por vasos liberianos, parênquima e fibras de esclerênquima. Os vasos liberianos são formados por células vivas, conhecidas como elementos do tubo crivado; nas angios- permas, essas células são anucleadas e desprovidas de vacúolo. Junto a cada elemento do tubo crivado, há uma célula companheira dotada de núcleo (Fig. 2). Tanto o ele- mento do tubo crivado quanto a célula companheira são procedentes da mesma célula-mãe, que originou esses dois tipos de célula por mitose, e cada uma diferenciou-se de maneira peculiar. A célula companheira realiza a produção de substâncias essenciais ao metabolismo do elemento do tubo crivado, mantendo-o vivo. Célula do tubo crivado Célula companheira Placa crivada Fig. 2 Células condutoras do floema. Os elementos do tubo crivado vizinhos comunicam-se por meio de plasmodesmos Com o tempo, essas células condutorasde seiva apresentam grande deposição do carboidrato calose nos orifícios da parede celular onde se encontram os plasmodesmos, o que acaba provocando a obstrução dos vasos liberianos. Esses vasos obstruídos são substituídos por vasos novos, produzidos pelo câmbio. Os tecidos de sustentação As plantas apresentam três tipos de tecido de sustenta- ção: xilema, esclerênquima e colênquima O xilema tem como função primordial a condução de seiva bruta, mas suas células possuem parede com lignina, bastante rígida, fazendo com que o tecido colabore também na sustentação do vegetal. Colênquima ou esclerênquima podem estar nas nervuras de folhas, envolvendo os vasos condutores que as compõem. Esclerênquima É constituído por células mortas, com paredes espessa- das e dotadas de reforços de lignina. Há duas modalidades de células esclerenquimáticas: as fibras e os esclereídeos. As fibras são formadas por células bastante alongadas, que podem ter vários centímetros de comprimento. Muitas vezes, estão junto ao xilema e ao floema. BIOLOGIA Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas96
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