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AD 2 2023 Fundamentos da Educação I

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	
	
LICENCIATURAS
Disciplina: Fundamentos da Educação I: Filosofia da Educação
Coordenadores: Danilo Bantim e Marcio Francisco
Tutores: (TD) Fernanda Branco, Juliana Mendes, Margareth Oliveira, Niely Freitas, Renata Carrara, Sonia Maria (TP) Adryan Nunweiler – ARE, Janine Targino – DCA, Maria Cecília – MAG, Marcos Pastana – MES Nathalie Ribeiro – MPE, Camilla Duarte – NFR, Tatiane Pacheco – NIG, Grazielly Adão – PAR, Iara Hillen – PET, Mara Isabel – PIR, Queteri Figueiredo – RES, Lenilda Pinheiro – SPE, Letícia Piedade – VRE.
2ª Avaliação a Distância – AD2
Questão Única (valor: 8 pontos) 
Após a leitura dos textos 3 e 4, complementada pelo documentário “Iniciativas que buscam combater as fake news” (https://www.youtube.com/watch?v=rhevhhUabXA) e pelo debate realizado nas tutorias presenciais (e no caso de polo sem tal tutoria, a atividade realizada pela tutoria a distância nos fóruns), desenvolva uma reflexão que explicite o papel da teoria na formação do professor e no combate às fake news em sala de aula.
OBSERVAÇÃO: 2 pontos da avaliação se referem à participação nas atividades que servem de base para a prova, isto é, ao fórum assíncrono mediado pela equipe de tutoria a distância (realizada EXCLUSIVAMENTE para os polos sem tutoria presencial, isto é, RFL, SAQ e TER), e ao debate presencial, a ser combinado pelos tutores presenciais.
Atenção: cuidado com respostas muito curtas e que não desenvolvem todos os elementos que estão sendo solicitados no enunciado. Não esqueça de trabalhar os conceitos e questões presentes nos textos, pois eles são indispensáveis para a sua reflexão, que será indispensável na elaboração da resposta. Além disso, tenha atenção com a coerência e coesão do seu texto. Por fim, cuidado para não cometer o plágio!
Boa prova!
Pode-se afirmar que a disseminação da informação é crescente em níveis máximos, e tomou proporções exacerbadas nos últimos tempos devido ao surgimento das redes sociais. Em primeiro lugar, nota-se a ampliação das formas de conexão entre indivíduos e, entre indivíduos e grupos. No texto 3 de Sodré Muniz relata como isso tem afetado a Comunicação em nossos dias, o “enfraquecimento da dicção da verdade” provocado, segundo ele, por uma mistura de desinformação, fake news, e o que se vem se chamando de pós-verdade. Ele acrescenta que o problema não se limita a disseminar inverdades, mas sinaliza para um fenômeno que é inquietante, “de um acolhimento coletivo deliberado e consciente a mentiras”. 
Ao analisar a influência da mídia sobre a propagação dessas mensagens, Muniz Sodré afirma que o protagonismo hoje é das redes sociais – cuja velocidade as torna mais eficientes em termos políticos. 
E em uma busca de reflexão pertinente para compreender o papel da teoria na formação do professor e no combate às fake news em sala de aula percebemos que o professor tem cada vez mais forte o papel em sala de aula de ensinar e levar o aluno na buscar fidedignidade das suas fontes de informações e contribuindo para seu desenvolvimento crítico em um mundo em que cada vez se disseminam fatos tendenciosos potencializado com advento da internet. É nessa perspectiva, a relevância do professor na sala como mediador dessa construção leitura /interpretação, levando o aluno a interagir com o texto de forma crítica, questionadora na busca pela veracidade, aprendendo a diferenciar as fakes news no universo das informações. A proliferação de informações e notícias não está só nas mãos de algumas pessoas, mas todos hoje em dia podem gerar conteúdo para alimentar a internet. Por isso, o uso da rede requer responsabilidades. Qualquer pessoa hoje em dia pode compartilhar um acontecimento em tempo real com vídeo (live). 
Nos tempos atuais, um dos assuntos mais discutidos e divulgados na mídia são as Fakes News e essa expressão surgida no século XIX tem afetado principalmente e diretamente a escola visto que os alunos realizam pesquisas, utilizam as redes sociais, mas nem sempre verificam as fontes consultadas, propiciando a cultura da falta de leitura crítica e reflexiva, além de propagar notícias de caráter duvidoso que não contribuem para a sua formação como cidadãos conscientes. Um dos grandes desafios na educação é a formação do professor e a forma como esse profissional é tratado socialmente precisa ser mudado, pois entende-se que somente através dele que teremos êxito nos demais setores da sociedade. O professor precisa estar em constante formação, não há como ignorar os eventos cotidianos que o forçam a repensar novas estratégias metodológicas para trabalhar com seus alunos as falsas notícias veiculadas pela mídia em geral. Importante destacar que não se espera que o professor tenha todas as respostas, mas que ele tenha a autoridade e as condições de guiar seus alunos neste aprendizado.
Dessa forma, a formação docente será um instrumento necessário para intervenção do professor na busca da leitura investigativa de fake news, a fim de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo dos alunos na sala de aula. Nesse contexto, surge a necessidade da formação docente como um instrumento desmistificador das fakes news, na qual o professor buscará estratégias num processo de construção do conhecimento e da linguagem interpretativa, propiciando aos alunos que assumam posturas ativas nas aulas e questionem o conhecimento que está sendo construído de forma a contribuir para a não disseminação de notícias falsas ou de caráter duvidoso, sem comprovações científicas concretas. Assim, como no texto 4 de Bell Hooks, a autora usa exemplos pessoais e outros estudos, argumenta ainda que as crianças podem ser grandes teóricas, na medida em que são capazes de fazer questionamentos e colocar em dúvidas diversos aspectos que na vida adulta tendemos a naturalizar. 
“A Educação é o caminho que possibilitará reflexões e elucidações que precisam ser democráticas, progressistas e que não reforcem opressões. A Educação precisa ser engajada, humana e que desperte uma consciência crítica e comprometida contra todas as formas de injustiças sociais, além de ser revolucionária e profundamente anticolonial” 
 (hooks, 2017, p. 11). 
Hooks trata da importância dos professores atuarem para uma educação comprometida e emancipatória, apontando para o quanto são responsáveis por modificar os processos de ensino-aprendizagem e despertar nos alunos. Para Hooks é preciso que o professor tenham consciência e dimensão da importância de suas práticas pedagógicas, a fim de romper com paradigmas educacionais dominantes e que essa ruptura possa contribuir para a desconstrução das visões hierárquicas que tratam o conhecimento de forma universal e eurocêntrica.
Além disso, a autora aponta que a sala de aula é também um espaço de tensões e confrontos tendo uma educação que traga o pensamento crítico, promove a reflexão e atua na desconstrução dentro e fora de sala de aula.
 O papel proeminente da formação docente, que em sua ótica tem como principal elemento norteador a reflexão crítica de sua prática docente, o que tem como reflexo os melhores resultados, condicionando em um aproveitamento de excelência. Além disso o trabalho do conhecimento investigativo em sala de aula precisa ser um trabalho sólido que tem como cerne a construção do conhecimento que é produzido na interação entre professor e aluno, com o estudo minucioso das fontes históricas, como jornais, revistas, documentos oficiais, assim como também das ferramentas da sociedade da informação, como a utilização das redes sociais, blogs, sites de notícias, tudo isso, sendo trabalhado de forma concisa, coerente e cautelosa, para não cair no, chamado de era da pós-verdade, ou seja, é semeada a desinformação e a dúvida, sem ao menos ser questionada e problematizada. 
 Nesse contexto, a escola não pode se abster da discussão sobre a leitura, em especial, ao que ela traz de veracidade, às reais intenções da sua propagação. Assim, faz-se necessário que a escola, local em que se trabalha com gêneros que circulam socialmente, desenvolvacom seus alunos um processo de leitura crítica. Ler, hoje, implica a participação do leitor a fim de construir/reconstruir/avaliar sentidos, levando em conta as experiências e os conhecimentos do leitor sobre a língua, sobre o autor, seu contexto de produção, entre outros. 
 Para isso, é relevante que o aluno pesquise, busque respostas e não tenha os textos postos no meio digital, midiático como verdades absolutas. E questões como: Quem é o autor? Qual o seu propósito? Quais são as estratégias usadas nesta mensagem para manter a atenção? Devem ser levantadas fazendo uma leitura interpretativa dialógica para poder fazer face à mídia e assim se posicionar com uma linguagem que possibilite reconhecer nos enunciados elementos linguísticos e discursivos que materializam pontos de vista e visões de mundo de forma consciente e valorativa.
 A formação do docente muito além de mediador da aprendizagem e no aprofundamento de forma de averiguação ao teor das notícias, também o engloba como instrumento indissociável ao combate às Fakes News, levando o discente à construção de saberes pautado numa prática investigativa e reflexiva, na qual poderá construir um espaço de interação, reflexão e apropriação de uma linguagem interpretativa norteada pelo conhecimento investigativo, que questiona e busca respostas nos aportes científicos aliado a escola propiciando uma forma participativa a fim de combater e denunciar as falsas notícias.
Conseguindo, assim, formar não apenas alunos mas leitores mais autônomos diante da web, capazes de identificar as notícias falsas e serem mais cautelosos na publicação de notícias duvidosas. 
www.gazetadopovo.com.br/gpbc/ler-e-pensar/as-fake-news-e-o-papel-do-professor-1swy8yevr96mrvcvq3cjox0d1/

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