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Entenda qual a diferença entre parlamentarismo e presidencialismo


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Entenda qual a diferença entre parlamentarismo e
presidencialismo
O Brasil adotou o presidencialismo, como forma de governo, mas nações como Alemanha, Grécia, Índia
e Itália são regidas pelo parlamentarismo. Mas, você sabe a diferença entre esses regimes? Aprenda
agora!
Presidencialismo
Foto: depositphotos
Nesse tipo de regime, existem três poderes: o Judiciário, Legislativo e o Executivo. Quem comanda cada
um desses poderes é o Supremo Tribunal Federal, o Congresso/Senado e a Presidência da República,
respectivamente.
No presidencialismo, nenhum poder deve ser maior que o outro e o trio deve trabalhar em harmonia e
vigilância mútua. Para isso, eles constantemente são trocados. Por exemplo, o presidente e os
parlamentares são votados e podem permanecer no cargo por um período de tempo fixado. Quem
escolhe quem ocupa os cargos é o povo que elege os seus governantes de forma direta. O Judiciário
também é indicado pelo presidente.
Veja alguns países cujo regime é o presidencialismo: Afeganistão, Angola, Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Equador, Estados Unidos da América, Indonésia, México, Panamá, Paraguai, Serra Leoa,
Uruguai, Venezuela, Zâmbia entre outros.
Parlamentarismo
2/3
Foto: depositphotos
No parlamentarismo, como o próprio nome já diz, o único poder é exercido pelo parlamento. Pode até
existir um governo, que pode ser uma monarquia ou um primeiro-ministro, entretanto, eles não têm o
mesmo poder. O parlamento é quem decide as principais questões, inclusive pode depor o primeiro-
ministro, se for necessário.
Em países regidos pode esse poder, as leis são feitas pelos parlamentares que também não se baseiam
em uma constituição e podem muda-las quando acharem necessário.
No parlamentarismo existe um chefe de Estado que simboliza a nação, mas não tem poder
administrativo, como um rei ou presidente; e existe um chefe do governo, que é quem administra.
Nesses casos, o primeiro-ministro é escolhido internamente depois das eleições e depois dele também
são escolhidas as pessoas que vão ocupar outros ministérios.
Em regimes não monárquicos, é o parlamento quem escolhe também o chefe de Estado. São
apresentados os nomes e acontece uma votação interna.
Veja alguns países cujo regime é o parlamentarista: Albânia, Áustria, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina
Bósnia, Bulgária, Croácia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Iraque, Irlanda, Kosovo, Líbano, Malta, Nepal,
Paquistão, Polónia, Sérvia, Somália, Turquia entre outros.
Parlamentarismo às avessas no reinado de Dom Pedro II
O parlamentarismo às avessas foi o sistema político utilizado no Brasil durante o Segundo Reinado. Foi
um modelo que tentava seguir o parlamentarismo britânico, porém que sofria grande influência dos
interesses do imperador Dom Pedro II.
Por exemplo, o cargo de primeiro ministro sofria um rodizio indicado por Dom Pedro II.
Outras características desse sistema era que ele atendia aos interesses dos ricos fazendeiros (por isso
era oligárquico), era um sistema centralizado (todas as decisões tinham influência do imperador) e tinha
um cunho escravista.
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O gabinete foi totalmente dissolvido e refeito mais de trinta vezes durante todo o reinado, não chegando
a permanecer um mesmo conselho por um período superior ao de dois anos. O poder de demitir o
ministro presidente do Conselho estava nas mãos de Dom Pedro II que, caso tivesse discrepância entre
seus interesses, poderia substituí-lo. Isso permitiu que D. Pedro II realizasse alianças de acordo com os
momentos e seus interesses daquele período.
Semi-presidencialistas
Existem também países que há um presidente e um primeiro-ministro. São os chamados semi-
presidencialistas. Nesses lugares, o presidente é que é o chefe de governo, embora vez ou outra o
primeiro-ministro exerça um papel importante.
São esses alguns dos países que são semi-presidencialistas: Argélia, Arménia, Burquina Faso, Cabo
Verde, França, Egipto, Geórgia, Haiti, Madagáscar, Mongólia, Níger, Palestina, Portugal, República da
China, República Democrática do Congo, Rússia, Senegal, Síria, Timor-Leste e Ucrânia.

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