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Inglês - Livro 1-093-096

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Possessive adjectives acompanham substantivos, es-
tabelecendo uma relação de posse. 
Veja:
My car is new.
Possessive pronouns também estabelecem relação de 
posse, mas não acompanham o substantivo. Porém, podem 
substitui-lo, como na segunda frase".
Exemplo:
That bike is hers. Mine is in the garage.
O emprego de subject e object pronouns pode parecer confuso em 
alguns casos nos quais as noções de sujeito e objeto se sobrepõem 
nos estudos de língua inglesa e portuguesa. Compare, por exemplo, 
as seguintes frases:
I. Comprei uma TV para mim.
II. Comprei uma TV para eu ver no meu quarto.
III. I bought a TV for me.
IV. I bought a TV for me to watch in my room.
Em português, uma estrutura como a apresentada em II exige o pro-
nome eu, enquanto, em inglês, usa-se o mesmo pronome (me) para 
ambas as estruturas.
Atenção
Há um contexto curioso em que o emprego dos pronomes he e 
she revela como o modo pelo qual nos referimos ao mundo reflete 
a construção de nossa própria identidade. Em histórias de piratas, 
por exemplo, é muito comum que os capitães dos navios se refiram 
a uma embarcação como she. Outra situação semelhante é o caso 
de colecionadores de carros esportivos, que geralmente se referem 
a seus veículos como she em vez de it.
Saiba mais
Os pronomes da língua inglesa diferem um pouco dos 
pronomes da língua portuguesa. Uma diferença importante 
é que, em português, a terceira pessoa do singular apre-
senta duas formas – ele e ela –; em inglês, há três formas: 
he (masculino), she (feminino) e it (neutro). It é empregado 
normalmente para objetos, lugares, conceitos abstratos 
e organizações. Para animais, pode-se usar it, he ou she, 
sendo que emprega-se it geralmente quando o gênero do 
animal não é relevante ou é desconhecido no contexto; os 
pronomes he ou she são empregados quando o gênero 
do animal é identificado, como é o caso de animais de es-
timação. Similarmente, podemos usar he ou she para nos 
referirmos a objetos bastante estimados, assim como fez 
o rapaz na tirinha anterior.
Outra diferença é a duplicidade de significados que 
o pronome you tem, podendo se referir tanto à segunda 
pessoa do singular quanto à segunda pessoa do plural. 
Além disso, you (diferente de você, em português) é neutro 
quanto à formalidade. Assim, não é desrespeitoso tratar um 
senhor, uma senhora ou uma autoridade por you, ainda que 
existam outras expressões para substituí-lo em textos literá-
rios e contextos religiosos: os pronomes arcaicos thou e ye, 
bem como as formas thee, thy e thine no lugar de you, your 
e yours. Além disso, devido às possibilidades de referência 
singular ou plural, you pode vir acompanhado de alguma 
palavra marcando o plural quando este não está claro o 
suficiente em determinados contextos. Por isso, é muito 
comum ouvirmos as formas you all e you guys.
Em algumas regiões dos Estados Unidos, usa-se ya em vez de you,e 
a forma you all transformou-se na variante regional y’all. Em algumas 
regiões na Irlanda, por sua vez, usa-se a forma coloquial youse.
Saiba mais
Who we are
Observe a tirinha a seguir.
Na tirinha, o uso do pronome we em “do something that we really enjoy doing”, na fala da mulher, sugere que existe 
uma atividade que é prazerosa tanto para ela como para o rapaz. No entanto, a expectativa é quebrada no terceiro qua-
drinho, quando ele demonstra não estar nada empolgado com a ideia de fazer compras. Assim, é possível entender que a 
mulher usou o pronome we para criar o efeito de que falaria sobre algo que ambos compartilhavam quando, na verdade, 
estava tratando de um desejo exclusivo dela.
PV_2021_L1_ING_FU_CAP10_LA.INDD / 21-09-2020 (18:12) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
LÍNGUA INGLESA Capítulo 10 Me, myself and I 94
O uso de pronomes da primeira pessoa do plural merece atenção especial, pois nem sempre sua referência será 
óbvia sem a devida atenção às intenções discursivas de quem está falando. Dependendo do contexto, we pode se referir 
a quem fala, incluindo ou excluindo o(s) interlocutor(es) a quem o falante se dirige. Observe a diferença de referência nas 
frases seguintes.
As frases apresentadas nas cenas ilustram diferentes sentidos que os pronomes de primeira pessoa do plural podem 
ter. No primeiro caso, o uso de we não inclui o interlocutor, enquanto, nos demais casos, a inclusão dos interlocutores 
é clara. Note que, na terceira frase, é evidente a estratégia do líder político de mostrar para os telespectadores que ele 
compartilha do desconforto de ter que fazer sacrifícios, não soando, assim, egoísta ou oportunista.
Who they are
Observe agora a seguinte tirinha.
Diferente da tirinha anterior – na qual a mulher usou we para referir-se a si mesma e ao seu marido de forma inte-
grada – na tirinha acima os rapazes usam os pronomes they e someone para referir-se aos enunciadores da frase “No two 
snowflakes are exactly alike” de forma indeterminada. Ao empregar tais pronomes, os rapazes estabeleceram certo 
distanciamento entre eles e os autores da frase. 
O humor da tirinha é provocado pelo questionamento sobre a veracidade desse dito popular. No segundo quadrinho, 
Moose questiona se é realmente possível avaliar a semelhança entre flocos de neve, levantando a possibilidade de que 
eles derreteriam antes que alguém pudesse analisá-los. O foco de Moose, portanto, é o conteúdo da mensagem em si, e 
não os seus autores e/ou enunciadores.
O emprego da terceira pessoa tem como função principal provocar um efeito de afastamento do enunciador em 
relação às pessoas ou coisas a que se refere. Na tirinha, é claro como o conteúdo da frase é tratado com objetividade, pro-
movida pelo efeito de afastamento que as formas de terceira pessoa criam. Além do efeito de objetividade, que é os 
pronomes they e someone, utilizados na tirinha, têm também como função indeterminar o sujeito de uma ação – no caso, 
aqueles que reproduzem a frase sobre os flocos de neve.
‘em: forma coloquial reduzida do pronome them. I dunno: forma coloquial reduzida da frase “I don’t know”.
PV_2021_L1_ING_FU_CAP10_LA.INDD / 18-09-2020 (13:23) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL PV_2021_L1_ING_FU_CAP10_LA.INDD / 18-09-2020 (13:23) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
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Indefinite pronouns
Em língua inglesa, os pronomes indefinidos são formados por every, some, any ou no antes das palavras body, one 
ou thing. Na tirinha de Moose e Dilton, o pronome someone, por exemplo, poderia ser substituído por somebody sem 
prejuízo de sentido. Observe:
Everybody/Everyone is late.
I didn’t forget anything./I forgot nothing.
Would you like something to drink?
Is anyone/anybody taking a shower now?
No one/Nobody can help me.
Os verbos concordam com esses pronomes na terceira pessoa do singular. Em frases de sentido negativo, os pro-
nomes formados por no devem ser empregados com o verbo na forma afirmativa. Já nas frases com verbos na negativa, 
usa-se a forma any. Em frases interrogativas, salvo nos casos em que se oferece ou se pede algo (como a terceira frase 
apresentada nos exemplos), usa-se a forma any no lugar de some.
O pronome one, considerado formal, é usado para frases que geralmente se aplicam a um sujeito genérico, incluindo 
o falante:
One should be realistic when solving problems.
Em estilo mais formal, também é comum:
 y o uso de expressões como he or she (e demais formas, his or her etc.);
It’s so rude. Why does he or she think I’m talking?! 
 y a alternância entre o uso de uma forma masculina e feminina ao longo do texto 
It’s so rude. Why does he think I’m talking?! It’s so she can hear about me.
Demonstratives
Observe a tirinha.
Observe que, na primeira frase, o rapaz usa o termo this para se referir à situação de estar na chuva, que lhe desagra-
da. Isso está acontecendo no momento presente da fala da personagem (como corroborado pela linguagem visual que 
indica a chuva) e, portanto, refere-se ao tempo presente do autor, o que explica a opção pelo pronome demonstrativo this.
Já nasegunda frase, o colega dele usa o termo that para retomar parte da fala dita pelo rapaz (“something I’ve been 
needing to do for quite some time”). Essa referência não é de algo que está acontecendo no momento da fala, mas de algo 
que foi dito previamente e, portanto, está mais distante do falante – por isso a opção pelo pronome demonstrativo that.
De modo geral, quando as referências do falante dependem das dimensões de espaço e/ou tempo, o demonstrativo 
this (plural: these) expressa referência próxima, enquanto o demonstrativo that (plural: those) indica referência mais distante. 
No entanto, em alguns casos menos prototípicos, será a interpretação do falante que classificará a posição em distante ou 
próxima.
Os demonstrativos também podem ser empregados para se referir a elementos do próprio texto, seja ele falado ou 
escrito. Quando se referem a algo que ainda será citado, são considerados catafóricos. Quando se referem a algo que 
foi citado anteriormente, são considerados anafóricos. Observe:
I only need this: a cozy living room where I can read my books calmly.
A cozy living room where I can read my books calmly: this is what I need.
Em ambos os casos, o demonstrativo this se refere ao termo living room. No entanto, a referência é catafórica na primei-
ra oração e anafórica na segunda devido à posição diferente em que a referência aparece em relação ao demonstrativo.
PV_2021_L1_ING_FU_CAP10_LA.INDD / 18-09-2020 (13:23) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL PV_2021_L1_ING_FU_CAP10_LA.INDD / 18-09-2020 (13:23) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
LÍNGUA INGLESA Capítulo 10 Me, myself and I 96
Relative pronouns
Nos exemplos anteriores, a oração “where I can read my books calmly” foi usada para caracterizar living room. Co-
nectores como where, nesse caso, são chamados de relative pronouns e servem para atribuir alguma característica por 
meio de uma oração. Observe as orações a seguir.
I. My cousin who lives on the coast is visiting us soon.
II. My cousin, who lives on the coast, is visiting us soon.
Embora muito parecidas, a pontuação distinta atribui diferentes características a cada uma delas. Na primeira, pressu-
põe-se que os interlocutores saibam da existência de mais primos e que um em específico está sendo mencionado. Na 
segunda, pressupõe-se que ambos os interlocutores saibam de qual primo se esteja falando, o que faz com que a oração 
entre vírgulas não especifique um primo, mas traga informação adicional a seu respeito.
Como em I a oração sem dúvida faz uma seleção dentre as possíveis (seleciona-se um primo de um grupo), esse tipo 
de oração é chamado de defining relative clause e não deve vir entre vírgulas. Em II, por não necessariamente estabelecer 
a mesma relação, a oração é chamada de non-defining relative clause e deve vir entre vírgulas.
Em orações como a apresentada em I, é possível usar também o pronome that para conectar as orações, o que não 
ocorre com orações como aquela apresentada em II.
Para indicar pessoa (a forma whom 
também é possível quando se trata 
da função de objeto, geralmente 
precedido de preposição). 
I saw the man who you 
were traveling with.
I saw the man with whom 
you were traveling.
Para indicar tempo.
That was the moment 
when everything started 
to make sense.
Para indicar lugares, objetos, 
animais, ideias etc. 
We visited the beach which 
is considered the most 
beautiful one in the country.
Para indicar lugar 
(onde algo ocorre).
We lived in a city where 
children could play in 
the street at night.
Who
When
Which
Where
Nos casos em que a relative clause possuir sujeito diferente da palavra a que o pronome relativo se refere, o uso do 
pronome é facultativo, como no exemplo abaixo: 
I saw the man __ you were traveling with.
Observe agora este exemplo:
He lost his mother very early in his life, which made him be much stronger than most boys.
Em frases como essa, é possível empregar o pronome which para se referir ao enunciado anterior (perder a mãe 
muito cedo).
Exercícios propostos
Leia o texto publicado na revista americana Newsweek 
e responda às questões de 1 a 3.
Doughnuts in the Dark
New treatments offer hope for night eating disorders
Shelly’s Snack Shop was the name that Brian Egemo of 
Badger, Iowa, applied to his wife’s side of the bed. In 1994, 
Shelly, who had been a sleepwalker as a child, began 
sleepwalking again. But this time, her nightly rambles took 
her to the kitchen for cookies, candy and potato chips, 
which she would bring back to bed and devour while 
still asleep. “In the morning, there would be frosting in 
my hair and M&M’s stuck to my husband’s back,” she 
says. Worse yet, she woke up feeling exhausted and sick 
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