Buscar

A Crise no Final do Império Novo

Prévia do material em texto

A Crise no Final do Império Novo 
O final do Império Novo do Egito foi marcado por uma série de crises que levaram ao declínio do 
poder e da influência do Egito Antigo. Essa época turbulenta, que abrange os séculos XII e XI a.C., 
foi caracterizada por uma combinação de fatores internos e externos que culminaram na queda 
da dinastia Raméssida e no fim do período de prosperidade e estabilidade que havia 
caracterizado o Egito durante o Império Novo.
Uma das principais causas da crise foi a instabilidade política interna, incluindo conspirações 
palacianas, lutas de sucessão e a crescente influência dos sacerdotes e da nobreza. Esses conflitos 
internos enfraqueceram a autoridade central e minaram a capacidade do governo de lidar 
eficazmente com ameaças externas.
Além disso, o Egito foi confrontado com desafios externos significativos, incluindo invasões 
estrangeiras e o colapso das rotas comerciais internacionais. A invasão dos Povos do Mar, que 
ocorreu por volta do século XII a.C., foi um dos eventos mais marcantes desse período, resultando 
em uma série de confrontos militares que enfraqueceram ainda mais o Egito e levaram à perda de 
territórios e recursos.
Em meio a essas crises, a economia do Egito também entrou em colapso, com a escassez de 
recursos e a interrupção do comércio causando dificuldades generalizadas. Isso exacerbou ainda 
mais os problemas sociais e políticos e contribuiu para o declínio do poder centralizado do faraó.
af://n5104
	A Crise no Final do Império Novo

Continue navegando