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A linha de Bloqueio Continental que se estende de
Portugal até a Noruega, representada no mapa, revela
a intenção francesa de
A integrar a economia europeia, com a isenção das
tarifas alfandegárias.
b fortalecer a França, garantindo-lhe a livre circula-
ção pelos portos britânicos.
C desenvolver a economia espanhola, consolidando
seu monopólio comercial na Península Ibérica.
D isolar a Grã-Bretanha, impedindo-lhe o acesso a im-
portantes mercados da Europa continental.
E inibir o comércio de escravos oriundos de portos
africanos, situados ao norte da Linha do Equador.
72 Milhares de séculos decorrerão antes que as circunstân-
cias acumuladas sobre a minha cabeça vão encontrar um
outro na multidão, para reproduzir o mesmo espetáculo
(Napoleão Bonaparte).
Sobre o Período Napoleônico, podemos armar que:
A anulou diversas conquistas do período revolucio-
nário, como a igualdade entre os indivíduos e o
direito de propriedade.
b favoreceu a aliança militar e econômica com a In-
glaterra, visando à expansão dos mercados.
C enfrentou a oposição do exército e dos campone-
ses ao se fazer coroar imperador dos franceses.
D manteve as perseguições religiosas e o confisco
das propriedades eclesiásticas iniciadas no perío-
do revolucionário.
E consolidou a revolução burguesa na França através
da contenção dos monarquistas e dos jacobinos.
73 O Decreto de Berlim (21/11/1806) marcou uma nova
fase na expressão napoleônica. Explique-o.
74 O Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799),
que levou Napoleão ao Consulado, recebeu o apoio
incondicional:
A da pequena burguesia descontente com a desti-
tuição de Robespierre da Comissão de Salvação
Pública.
b dos pequenos proprietários rurais descontentes
com a repressão realizada pela Convenção à cha-
mada Rebelião da Vendeia.
C do operariado, já em pleno crescimento em decor-
rência da Revolução Industrial na França, e irritado
com a sufocação da Conspiração de Babeuf.
D da alta burguesia saturada de uma política oscilan-
te e frequentemente contrária aos seus interesses
econômicos.
E dos monarquistas que viram no golpe a possibilida-
de de restaurar a monarquia recolocando no trono
francês outro Bourbon.
75 IFSul 2016 A respeito de Napoleão Bonaparte e da Era
Napoleônica (1799-1815), afirma-se que
A invadiu a Espanha, depôs o rei Fernando VII e con-
duziu ao poder seu irmão José Bonaparte.
b morreu em Portugal ao ser atacado pelas tropas
joaninas na batalha de Waterloo em 1815.
C teve sua expansão amplamente aceita na Inglater-
ra no século XVIII.
D organizou um governo de cem dias após a vitória
na batalha de Leipzig.
76 No Congresso de Viena (1815), as decisões foram
tomadas pelas grandes potências – Rússia, Áustria,
Inglaterra e Prússia –, tendo como um dos seus prin-
cipais resultados:
A a difusão das ideias revolucionárias, realizada, prin-
cipalmente, pela maçonaria.
b a restauração das fronteiras anteriores à Revolução
Francesa.
C a restauração das antigas monarquias parlamenta-
res, como a de Portugal.
D a intervenção do papado em domínios territoriais
do Sacro Império Romano-Germânico.
E o auxílio prestado a movimentos revolucionários
embasados nos princípios iluministas.
77 UFU 2015 Durante o Congresso de Viena, estabelece-
ram-se as bases políticas e jurídicas para uma nova
ordenação da Europa destinada a durar um século re-
dondo. O resultado dos pactos inaugurou uma época
na qual os conflitos externos foram poucos; por outro
lado, aumentaram as guerras civis e a “revolução” se
fez incessante.
KOSELLECK, Reinhart. La época das revoluciones europeas: 1780-1848.
México: Siglo XXI, 1998. p.189. (Adaptado).
A constituição do Congresso de Viena, em 1815, evi-
denciava a instabilidade da geopolítica da Europa, e
tinha entre seus objetivos
A o incentivo aos movimentos de libertação colonial,
como forma de reduzir os conflitos que pudessem
ameaçar o equilíbrio europeu.
b a recomposição do equilíbrio europeu sob o domí-
nio das forças conservadoras, antirrevolucionárias
e anti-iluministas.
C a preservação das aspirações nacionais de vários
povos europeus, com o objetivo de evitar novos
conflitos que colocassem em risco o equilíbrio da
Europa.
D a aceitação das fronteiras nacionais existentes em
1815, o que era visto como essencial para o fim dos
conflitos entre as grandes potências.
78 A atuação prática da Santa Aliança:
A foi favorecida pelo apoio incondicional da Inglaterra.
b encontrou respaldo na política isolacionista dos Es-
tados Unidos.
C conteve movimentos liberais na Espanha e na Itália.
D revelou-se capaz de restaurar o domínio colonial
ibérico.
E conteve por algum tempo a afirmação política da
burguesia europeia.
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R
E
N
T
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175
79 Na época do Congresso de Viena, o contexto europeu:
A revelava uma Inglaterra enfraquecida política e
economicamente pelas guerras napoleônicas.
B revelava a ascendência do Império Austríaco sobre
os Estados alemães e a Itália.
C refletia uma hegemonia da Prússia sobre os Esta-
dos alemães.
D correspondia à afirmação política do Império Russo
sobre a área balcânica.
E refletia a ampliação da influência ibérica sobre a
área mediterrânea.
80 Ufes 2015 Em 9 de junho de 1815, encerrou-se o Con-
gresso de Viena, que contou com a presença de
representantes diplomáticos das principais nações
europeias, após mais de uma década de conflitos inti-
tulados, posteriormente, de guerras napoleônicas.
a) Analise dois impactos das guerras napoleônicas
para o Brasil.
b) Indique duas consequências ou resultados do
Congresso de Viena para os países europeus.
81 Uma das consequências da queda do Império Napo-
leônico foi:
A a unificação parcial dos Estados alemão e italia-
no, pelo Congresso de Viena, a fim de manter o
equilíbrio de poder na Europa e evitar qualquer
movimento de caráter nacionalista.
B a criação de um organismo político internacional
destinado a difundir, dentro da lei e da ordem, os
ideais revolucionários da Revolução Francesa.
C um desprestígio político para a Inglaterra, pois esta
conseguiu assegurar apenas o domínio dos mares,
graças à anexação de pontos estratégicos no Me-
diterrâneo, nas Antilhas e na rota para as Índias.
D a imposição das nações vencedoras à França,
de uma constituição que limitasse a ação políti-
co-militar de seus governantes, com respeito aos
problemas europeus.
E a decisão das nações vitoriosas de obter a paz eu-
ropeia, por meio de um equilíbrio entre as nações
e do retorno dos antigos soberanos a seus respec-
tivos tronos.
82 O Tratado de Viena, assinado em 1815, tinha por prin-
cipal objetivo:
A estabelecer uma paz duradoura na Europa, que im-
pedisse as guerras e revoluções, consolidando o
princípio da legitimidade monárquica.
B ratificar a supremacia da Prússia, no contexto po-
lítico da Europa ocidental, para garantir triunfo de
uma onda contrarrevolucionária.
C assegurar ao Império Austro-Húngaro o controle da
Europa continental, assim como da Inglaterra, a fim
de impedir a expansão da Rússia.
D impedir a ascensão ao poder da classe média, que
iniciara uma série de revoluções em vários países
da Europa Ocidental.
E criar um sistema regressivo capaz de conter as pri-
meiras vagas do movimento socialista na Europa,
através da exclusão da influência da França.
83 A ideia básica que orientou os trabalhos do Congres-
so de Viena foi o princípio da legitimidade inventado
por Talleyrand e adotado por Metternich, segundo
o qual:
A as dinastias anteriores à Revolução Francesa deviam
ser restauradas e cada país deveria essencialmente
readquirir o mesmo território que possuía em 1789.
B Napoleão Bonaparte era o legítimo imperador dos
franceses e a sede do governo passava a ser Santa
Helena, uma ilha rochosa do Atlântico Sul.
C eram legítimos os Decretos de Carlsbad, os quais
estabeleciam que toda universidade teria um ins-
petor-oficial, os professores revoltosos deveriam
ser removidos de seus cargos, as sociedades de
estudantes seriam dissolvidas e a imprensa subme-
tida a uma rígida censura.
D as alianças do tiporusso-turca de 1828-1829 eram
ilegítimas porque procuravam oprimir países meno-
res como a Grécia e a Romênia.
E socialistas notórios como o papa Gregório XVI e
Carlos X da França deveriam ter suas autoridades
respeitadas porque foram legitimamente designa-
dos para suas respectivas posições.
84 Caracterizou o Congresso de Viena:
A a derrota da França, excluída do princípio de legi-
timidade.
B a Santa Aliança entre Áustria, Prússia e Inglaterra.
C a alteração geopolítica da Europa pós-napoleônica.
D o sucesso dos ideais liberais da burguesia.
E a vitória permanente do absolutismo europeu.
85 Napoleão Bonaparte foi vencido pelos ingleses em
1815. Relacione a esse fato o Congresso de Viena e
a Santa Aliança.
HISTÓRIA Capítulo 6 O fim do Antigo Regime e a montagem do mundo burguês176
I. A crítica iluminista ao absolutismo
Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu e cada indi-
víduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da razão [...] Toda outra autoridade (que não a paterna)
vem duma outra origem, que não é a da natureza. Examinando-a bem, sempre se a fará remontar a uma destas duas fontes:
ou a força e a violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, por um con-
trato celebrado ou suposto entre eles e aquele a quem deferiram a autoridade. O poder que se adquire pela violência não
é mais que uma usurpação e não dura senão pelo tempo por que a força daquele que comanda prevalece sobre a daqueles
que obedecem... O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso
legítimo útil à sociedade, vantajoso para a república, e que a fixam e restringem entre limites, pois o homem não pode nem
deve dar-se inteiramente e sem reserva a outro homem, porque há um Senhor superior acima de tudo, ao qual somente ele
pertence por inteiro. É Deus, cujo poder é sempre imediato sobre a criatura, senhor tão cioso como absoluto, que nunca
perde os seus direitos nem os comunica. Ele permite, para o bem comum e a manutenção da sociedade, que os homens
estabeleçam entre si uma ordem de subordinação, que obedeçam a um deles; mas quer que seja por razão e com medida,
e não cegamente e sem reserva, a fim de que a criatura não se arrogue os direitos do criador. Toda outra submissão é ver-
dadeiro crime de idolatria.
DIDEROT, Denis; D’ALAMBERT, Jean Le Rond. Verbetes políticos da Enciclopédia.
Tradução de Maria das Graças Souza. São Paulo: Editora Unesp, 2006, p. 36 7.
II. A democracia na América
Mal se põe o pé no solo americano, já se fica abismado por uma espécie de tumulto; ouve-se por todos os lados um
clamor confuso; e mil vozes exigem, simultaneamente, a satisfação de suas necessidades sociais. Tudo está em movimento
à nossa volta; aqui, a quarta parte da população de uma cidade está reunida para decidir a construção de uma igreja; ali,
está em curso a eleição de um representante; um pouco mais adiante, os delegados de um distrito estão pregando cartazes
consultando a população sobre certos melhoramentos locais; noutro lugar, os trabalhadores de uma aldeia abandonam
seus arados para deliberar sobre o projeto de uma estrada ou de uma escola pública. Fazem-se reuniões com o propósito
exclusivo de se declarar a desaprovação pela conduta do governo; enquanto noutras assembleias cidadãos saúdam as
autoridades do dia como os pais de seu país. Formam-se sociedades que consideram a embriaguez a causa principal dos
males do Estado, e solenemente se comprometem a dar exemplos de temperança. A grande agitação política dos corpos
legislativos americanos, a única que atrai a atenção de estrangeiros, é um mero episódio, ou uma espécie de continuação
do movimento universal que tem origem nas classes mais baixas do povo, e se estende, sucessivamente, a todas as cate-
gorias da sociedade. É impossível despender mais esforço na procura da felicidade.
Os cuidados da política ocupam um lugar preeminente nas ocupações dos cidadãos dos Estados Unidos, e quase que o
único prazer que os americanos conhecem é o de tomar parte no governo e discutir suas medidas. Este sentimento penetra
nos hábitos mais triviais da vida: até as mulheres assistem, frequentemente, às reuniões públicas e ouvem as arengas políticas
como distração de seus labores domésticos. Os clubes de debates são, até certo ponto, substitutos das distrações teatrais:
o americano não pode conversar, mas pode discutir; e sua fala faz-se uma dissertação. Fala-nos como se estivesse falando
numa reunião; e se, por acaso, se animar durante a discussão, dirá “Senhores” à pessoa com quem estiver conversando.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América.
III. O mito de Napoleão
O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão do que nos fatos, então sem paralelo, de sua carreira.
Os homens que se tornaram conhecidos por terem abalado o mundo de forma decisiva no passado tinham começado como
reis, como Alexandre, ou patrícios, como Júlio César, mas Napoleão foi o “pequeno cabo” que galgou o comando de um
continente por seu puro talento pessoal. (Isto não foi estritamente verdadeiro, mas sua ascensão foi suficientemente meteó-
rica e alta para tornar razoável a descrição.) Todo jovem intelectual que devorasse livros, como o jovem Bonaparte o fizera,
escrevesse maus poemas e romances e adorasse Rousseau poderia, a partir daí, ver o céu como o limite e seu monograma
enfaixado em lauréis. Todo homem de negócios daí em diante tinha um nome para sua ambição: ser – os próprios clichês
o denunciam – um “Napoleão das finanças” ou da indústria. Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão, então
sem paralelo, de um homem comum que se tornou maior do que eles que tinham nascido para usar coroas. Napoleão deu à
ambição um nome pessoal no momento em que a dupla revolução tinha aberto o mundo aos homens de vontade. E ele foi
mais ainda. Foi um homem civilizado do século XVIII, racionalista, curioso, iluminado, mas também discípulo de Rousseau
o suficiente para ser ainda o homem romântico do século XIX. Foi o homem da Revolução, e o homem que trouxe estabili-
dade. Em síntese, foi a figura com que todo homem que partisse os laços com a tradição podia-se identificar em seus sonhos.
Para os franceses ele foi também algo bem mais simples: o mais bem-sucedido governante de sua longa história. Triunfou
gloriosamente no exterior, mas, em termos nacionais, também estabeleceu ou restabeleceu o mecanismo das instituições
francesas como existem até hoje. Reconhecidamente, a maioria de suas ideias – talvez todas – foram previstas pela Revo-
lução e o Diretório; sua contribuição pessoal foi fazê-las um pouco mais conservadoras, hierárquicas e autoritárias. Mas
eTextos complementares
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