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MEIO AMBIENTE Cinthia Louzada Ferreira Giacomelli Revisão técnica: Vanessa de Souza Machado Mestre e Doutora em Ciências Graduada em Ciências Biológicas Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147 M499 Meio ambiente [recurso eletrônico] / Ronei Tiago Stein ... [et al.]; [revisão técnica : Vanessa de Souza Machado]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-573-8 Engenharia de produção. 2. Meio ambiente. I. Stein, Ronei Tiago. CDU 502 Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar os principais conceitos da Política Nacional do Meio Am- biente (PNMA). � Reconhecer os instrumentos da PNMA. � Caracterizar a organização e as atribuições do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Introdução A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) é regulamentada pela Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, e é a legislação ambiental de maior relevância para a proteção ambiental depois da Constituição Federal. Nela, está disposta toda a sistemática necessária para a aplicação da PNMA, sendo o referencial mais importante para a proteção dos recursos naturais no Brasil (BRASIL, 1981). Da mesma forma, o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é formado por várias agências ambientais, que são instituições e órgãos governamentais com a finalidade de cumprir o princípio constitucional de que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Neste capítulo, você vai ler sobre os principais conceitos e instrumentos da PNMA, bem como sobre a organização e as atribuições do SISNAMA. Política Nacional do Meio Ambiente: principais conceitos A PNMA é regulamentada pela Lei nº. 6.938/1981 e é a legislação ambiental de maior relevância para a proteção ambiental depois da Constituição Federal. Nela, está disposta toda a sistemática necessária para a aplicação da política ambiental, sendo o referencial mais importante para a proteção do meio ambiente no Brasil, além de buscar efetivar a diretriz contida no art. 225 da Constituição Federal “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988). Assim, a PNMA apresenta elementos que norteiam a legislação protetiva ambiental do País, os quais serão apresentados a seguir. Objeto O objeto da PNMA é a qualidade ambiental para a vida de todos, das presentes e futuras gerações. A qualidade ambiental é o resultado do meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme prevê o art. 225 da Constituição Federal, e só poderá ser atingido mediante o cumprimento dos objetivos elencados no art. 4º da Lei nº. 6.938/1981, que pretendem, principalmente, a preservação, a melhoria e a recuperação da natureza e dos ecossistemas: Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará: I — à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preser- vação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II — à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualida- de e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; III — ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; IV — ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; V — à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI — à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manu- tenção do equilíbrio ecológico propício à vida; Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente28 VII — à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos (BRASIL, 1981). É por meio do estudo da qualidade ambiental que o Poder Público traçará políticas para atender aos objetivos da PNMA. Esses objetivos buscam, essencial- mente, efetivar o desenvolvimento sustentável previsto na Constituição Federal. Princípios O art. 2º, I a X, da Lei nº. 6.938/1981 dispõe sobre os princípios da PNMA. Esses princípios não podem ser confundidos com os princípios do Direito Ambiental, mas convergem com eles. São princípios legais: Art. 2º A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preserva- ção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I — ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, conside- rando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II — racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; Ill — planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV — proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V — controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI — incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII — acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII — recuperação de áreas degradadas; IX — proteção de áreas ameaçadas de degradação; X — educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente (BRASIL, 1981). Os princípios são fundamentais na busca da proteção ambiental e formam diretrizes para a elaboração e aplicação da legislação pertinente. Caso haja alguma contradição entre os princípios, deverá ser considerado aquele que representar maior benefício ao meio ambiente. 29Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente O governo federal poderá estabelecer diretrizes específicas para a proteção ambiental em uma macrorregião e diretrizes gerais para a proteção de uma microrregião, nos termos do art. 21, IX, da Lei nº. 6.938/1981 e do art. 43 da Constituição Federal (BRASIL, 1981; 1988). Periodicamente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) publica o Relatório de Qualidade do Meio Ambiente (RQAM), que apresenta um panorama do estado da qualidade ambiental no Brasil. Esse relatório resume e organiza informações ambientais para a gestão dos recursos naturais e preservação dos ecossistemas no País. Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente Os instrumentos da PNMA estão previstos no art. 9º da Lei nº. 6.938/1981: Art. 9º São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I — o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II — o zoneamento ambiental; III — a avaliação de impactos ambientais; IV — o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V — os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; VI — a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; VII — o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; VIII — o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; IX — as penalidadesdisciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; X — a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser di- vulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis — IBAMA; XI — a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente30 XII — o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais; XIII — instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão am- biental, seguro ambiental e outros (BRASIL, 1981). Para fins acadêmicos, aqui analisaremos apenas os principais aspectos dos instrumentos mais importantes: Padrões de qualidade ambiental — São normas emitidas pelos órgãos compe- tentes para estabelecer o padrão de qualidade do ar, das águas e das emissões de ruídos, bem como os padrões de qualidade relacionados à poluição do solo e visual. Zoneamento ambiental — É um instrumento essencial que evita a ocupação do solo urbano e rural de maneira desordenada. São estabelecidos critérios legais, como a definição de espaços territoriais a serem protegidos (art. 225, III, da Constituição Federal). Para Luís Sirvinskas (2016, p. 217), “trata-se de uma limitação administrativa ao direito de propriedade, cujo solo deve ser uti- lizado com base no princípio da função social”. É com o zoneamento ambiental, portanto, que serão estabelecidas áreas específicas para cada tipo de ocupação. Avaliação de impactos ambientais — É o conjunto de estudos preliminares ambientais, ou seja, são todos os estudos relativos aos aspectos ambientais do licenciamento ambiental que se pretende. Entre esses documentos, destacam- -se o relatório ambiental, o estudo prévio de impacto ambiental, o plano de recuperação de área degradada e a análise preliminar de risco, entre outros. Sobre o estudo prévio de impacto ambiental, podemos destacar que é um instrumento administrativo preventivo, previsto na Constituição Federal, no art. 225, § 1º, IV, cabendo ao Poder Público “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade” (BRASIL, 1988). Licenciamento ambiental — É um procedimento administrativo que tramita em um órgão público ambiental, seja federal, estadual ou municipal. É uma sucessão de atos com o objetivo de se emitir uma licença ambiental e consiste no controle do Poder Público sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais, de maneira que seja equilibrada a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico das regiões. 31Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente Auditoria ambiental — É um instrumento essencial para a avaliação da gestão ambiental e se caracteriza pela revisão e avaliação periódica ou ocasional do comportamento de uma empresa em relação ao meio ambiente. Pode ser determinada pelo Poder Público (auditoria pública) ou requerida pela própria empresa (auditoria privada). O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), por meio da Resolução nº 5, de 15 de junho de 1989, criou o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), com a finalidade de estabelecer limites de poluentes no ar, visando à melhoria da qualidade de vida da população. Sistema Nacional do Meio Ambiente O SISNAMA é formado por várias agências ambientais, que são instituições e órgãos com a finalidade de cumprir o princípio de que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos do art. 225 da Constituição Federal. Essas instituições são compostas pelo Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministério Público. Para Luís Sirvinskas (2016, p. 258): [...] compete ao Executivo, na esfera ambiental, exercer o controle das ativida- des potencialmente causadoras de dano ambiental, conceder o licenciamento ambiental, exigir o estudo prévio de impacto ambiental (EPIA), na forma da lei, fiscalizar as atividades e obras causadoras de poluição etc. Compete ao Legislativo, na esfera ambiental, elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar os orçamentos dos órgãos ambientais, exercer o controle dos atos administrativos do Executivo etc. Compete ao Judiciário, na esfera ambiental, julgar as ações ambientais, rever os atos administrativos e exercer o controle da constitucionalidade das normas. Compete ao Ministério Público, na esfera ambiental, instaurar o inquérito civil e criminal e promover a ação civil pública. De acordo com o art. 6º da Lei nº. 6.938/1981: Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territó- rios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente32 responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente — SISNAMA [...] (BRASIL, 1981). O SISNAMA é dividido em órgãos, estruturado em sete níveis: Órgão superior — É constituído pelo conselho de governo, que tem por finalidade assessorar o Presidente da República na elaboração da política nacional, estabelecendo diretrizes governamentais do meio ambiente e dos recursos ambientais. Órgão consultivo, deliberativo e normativo — É o CONAMA, que tem por objetivos a assessoria e o estudo de diretrizes governamentais para o meio ambiente, além de direcionar, no âmbito de sua competência, as normas e os padrões necessários para um meio ambiente ecologicamente equilibrado. É um órgão colegiado que integra representantes da sociedade e do governo. Desde 1984, o CONAMA edita resoluções com normas importantes para a aplicação efetiva da Política Nacional do Meio Ambiente. É presidido pelo Ministério do Meio Ambiente e conta com 11 Câmaras Técnicas, criadas por tempo determinado, que desenvolvem, examinam e relatam ao plenário as matérias de sua competência. Órgão central — É formado pelo Ministério do Meio Ambiente, a quem com- pete preservar, conservar e fiscalizar o uso dos recursos naturais renováveis, além de implementar os acordos internacionais na área ambiental. Órgão executor — É constituído pelo Instituto Chico Mendes e pelo IBAMA. O IBAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e possui a função de assessorá-lo a formular, coordenar, executar e fazer executar a PNMA. Compete ao IBAMA conceder o licenciamento ambiental, exercer o controle da qualidade ambiental, conceder autorização de uso dos recursos naturais, bem como fiscalizar, monitorar e exercer o controle ambiental. Órgãos setoriais — São constituídos pelas entidades da Administração Pública direta, indireta e fundacional, cujo objetivo é proteger o meio am- 33Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente biente: Ministério da Agricultura, da Fazenda, da Marinha, das Minas e Energia, da Saúde, da Ciência e Tecnologia, por exemplo. De acordo com a importante consideração de Luís Sirvinskas (2016, p. 260), “esses órgãos não estão arrolados no art. 6º da Lei nº 6.938/81, pois foram agrupados nos arts. 3º, V e 13 do Decreto nº 99.274/90, denominando-os inadequadamente de órgãos seccionais”. Órgãos seccionais — São formados por órgãos ou entidades responsáveis por programas ambientais e pela fiscalização de atividades que causam poluição e utilizam recursos ambientais. Órgãos locais — São as entidades municipais responsáveis por programas ambientais e pela fiscalização de atividades que causam poluição e utilizam recursos ambientais, na esfera municipal. Esses órgãos, portanto, são responsáveis pela proteção do meio ambiente e podem aplicar sanções em caso de descumprimento de determinações legais, o que se deve ao poder depolícia do qual esses órgãos são dotados. Assim explica Paulo de Bessa Antunes (2017, p. 138): [...] a utilização dos recursos ambientais é atividade submetida ao poder de polícia do Estado. É o exercício do poder de polícia que servirá de parâmetro para os limites de utilização legítimos, segundo a ordem jurídica vigente. O poder de polícia é um poderoso instrumento de harmonização de direitos individuais, fazendo com que eles sejam exercidos com respeito ao direito de terceiros. Contudo, a sua legitimidade depende da estrita observância das normas legais e regulamentares, sendo necessário que o agente da autoridade atue dentro dos contornos estabelecidos pela regra de direito. Dessa forma, o SISNAMA é considerado um sistema abrangente e organi- zado para cumprir a finalidade de preservação do meio ambiente, sendo que a sua principal característica, que é o poder de polícia, mostra-se um meio eficaz para atingir esse objetivo. Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente34 1. A PNMA é a legislação ambiental de maior relevância para a proteção ambiental depois da Constituição Federal. Sobre os objetivos da PNMA, destaca-se: a) a compatibilização do desenvolvimento econômico- -social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. b) a proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas. c) o controle e o zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras. d) o acompanhamento do estado da qualidade ambiental. e) a recuperação de áreas degradadas. 2. Entre os instrumentos de proteção do meio ambiente, previstos na PNMA, aquele que é um instrumento essencial de organização territorial e planejamento eficiente do uso do solo, que age por intermédio da delimitação de zonas e evita a ocupação do território urbano e rural de maneira desordenada, chama-se: a) zoneamento ambiental. b) padrão de qualidade ambiental. c) avaliação de impactos ambientais. d) licenciamento ambiental. e) auditoria ambiental. 3. Sobre o SISNAMA, formado por várias agências ambientais, que são instituições e órgãos com a finalidade de cumprir o princípio de que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, é correto afirmar que: a) é formado por três órgãos: órgão superior, órgão deliberativo e órgão executor. b) o órgão superior é constituído pelo conselho de governo, que tem por finalidade assessorar o Presidente da República sobre as políticas ambientais nacionais. c) o Ministério do Meio Ambiente constitui o conselho de governo e tem por finalidade assessorar o Presidente da República sobre as políticas ambientais nacionais. d) o IBAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e constitui o órgão deliberativo do SISNAMA. e) o SISNAMA não possui órgãos locais, sendo toda a sistemática de deliberação e execução das políticas ambientais desenvolvida pelo IBAMA. 4. Entre as funções do CONAMA, que é um órgão deliberativo do SISNAMA, destaca-se: a) a concessão de 35Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente ANTUNES, P. B. Direito Ambiental. 19. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2017. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. BRASIL. Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providên- cias. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 9 jan. 2018. SIRVINSKAS, L. P. Manual de direito ambiental. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Leituras recomendadas AMADO, F. Resumo Direito Ambiental. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Método, 2015. MILARÉ, É. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 5. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. licenciamento ambiental. b) a assessoria e o estudo de diretrizes governamentais para o meio ambiente. c) o exercício do controle da qualidade ambiental. d) a concessão da autorização de uso dos recursos naturais. e) a fiscalização ambiental. 5. Entre os documentos que formam o conjunto de estudos preliminares ambientais, instrumento da PNMA, nos termos do art. 9º, III, da Lei nº. 6.938/19, estão: a) a auditoria ambiental e o plano de recuperação de área degradada. b) o licenciamento ambiental e o estudo prévio de impacto ambiental. c) o padrão de qualidade do ar e das águas e a análise preliminar de risco. d) o plano de recuperação de área degradada e o licenciamento ambiental. e) o estudo prévio de impacto ambiental e a análise preliminar de risco. Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente36 Conteúdo:
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