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Relatório aulas práticas Anatomia dos Animais domésticos I

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2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CAMPUS IX
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
LORRANY RODRIGUES PINTO
AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I
BARREIRAS – BA
2022
LORRANY RODRIGUES PINTO
AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I
Trabalho apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como requisito parcial para obtenção da nota parcial de Anatomia dos Animais Domésticos.
Orientador: Prof. MV.MSC. Magda Danyella Xavier Leite Da Cunha
BARREIRAS – BA
2022
RESUMO
Este trabalho visa apresenta as atividades realizadas ao longo das aulas práticas de Anatomia dos Animais Domésticos I, ministradas pela docente MV.MSC. Magda Danyella Xavier Leite Da Cunha, realizadas no Laboratório da Universidade do Estado da Bahia, onde abordaremos os temas osteologia e miologia. O conhecimento desses temas é de grande importância para a formação em Medicina Veterinária, dando o entendimento sobre estruturas do corpo e suas funções.
O estudo da anatomia animal é fundamental para entender o funcionamento e a forma natural das estruturas, identificando anomalia, monstruosidade, má formação e patologia. É uma importante ferramenta para a elaboração de futuros diagnósticos e tomada de decisões clínicas e cirúrgicas.
A osteologia é a ciência dos ossos. Aborda a formação, desenvolvimento, localização e função das estruturas ósseas. Os ossos são organismos vivos vasculares e inervados, que se adaptam e se remodelam de acordo com a necessidade, inclusive por fratura.
A miologia é o conhecimento sobre os músculos, que junto com as articulações formam a parte ativa do sistema locomotor. A função desse órgão é relaxar e contrair, dando movimento ao corpo através da relação entre miosina e actina que se deslizam para encurtar e alongar a fibra muscular através de estímulos nervosos.
SUMÁRIO
Introdução…………………………………………………………...………………..5
Osteologia………………………………………………………………….…………6
Osteologia – Revisão……………………………………………...…………………16
Miologia……………………………………………………………………………..18
Região Parótida-Auricular E Região Da Face Do Cão………………..…………….19
Região Cervical Ventral Do Cão………………………………………...…………..22
Região Cervical Ventro-Lateral…………………………………….……………….24
Região Torácica Lateral……………………………………………………………..26
Região Braquial…………………………………………………….……………….28
Região Antebraço……………………………………….…………..………………30
Região Abdominal Ventral…………………………………..……………………..32
Região Da Coxa E Perna………………………………………..………………….34
Conclusão…………………………………………………………………………..37
2
Referências Bibliográficas…………………………………………………………38
INTRODUÇÃO
As aulas práticas da disciplina Anatomia dos Animais Domésticos I, do curso Medicina Veterinária do campus IX da Universidade do Estado da Bahia, são geralmente ministradas às quintas-feiras para as turmas de primeiro e segundo semestre e seguem um roteiro pré-determinado pela docente.
A aula tem o objetivo de familiarizar os discentes com as partes do corpo do animal. Começando pela estrutura óssea, cujo estudo é chamado osteologia e em seguida as estruturas musculares, cujo estudo é chamado miologia.
O laboratório da UNEB destinado a essa disciplina, possui materiais essenciais para o estudo que foram disponibilizados pela professora Dr. Magda Xavier. São alguns desses materiais: esqueleto de equinos, bovinos e caninos, que foram utilizados nas aulas de osteologia e cadáveres de cães que foram adquiridos de acordo com o conselho de ética, que são congelados para serem utilizados nas aulas de dissecação e estudo da miologia. A professora optou por não utilizar corpos formalizados pois possuem coloração e textura que fogem da realidade e pelos riscos do uso do formol.
No decorrer das aulas, os discentes se familiarizaram com a topografia e função das estruturas e praticaram incisões, rebatimentos e tricotomia. Esse conhecimento vai agregar de forma muito positiva no conhecimento para futuros diagnósticos e intervenções cirúrgicas.
OSTEOLOGIA
ROTEIRO 
I - Identificar os ossos quanto à arquitetura óssea:
1. Osso cortical (Compacto);
2. Osso trabecular (Esponjoso).
II - Identificar os ossos quanto ao formato: 
1. Osso longo;
2. Osso curto;
3. Osso plano;
4. Osso irregular;
5. Osso sesamoide;
6. Osso pneumático.
III - Identificar os acidentes ósseos. 
1. Depressões e Orifícios: locais que permitem a passagem de tecidos moles (nervos, vasos sanguíneos, ligamentos, tendões) ou a formação de articulações;
2. Fissura: fenda estreita entre partes adjacentes dos ossos pelas quais passam nervos ou vasos sanguíneos;
3. Forame: orifício através de um osso para a passagem de vasos sanguíneos, nervos ou ligamentos; 
4. Fossa e fóvea: área oca ou depressão rasa; 
5. Sulco: depressão ou escavação/ranhura alongada que acomoda um vaso sanguíneo, nervo ou tendão; 
6. Meato: orifício que não é contínuo e tubuliforme;
7. Cavidades;
8. Acetábulo;
9. Incisura: entalhe na margem de um osso; 
10. Seios.
IV - Identificar os acidentes ósseos
1. - Processos: projeções ou protuberâncias no osso que formam articulações ou pontos de fixação para o tecido conjuntivo, como ligamentos e tendões 
 Processos que formam articulações;
2. Côndilo: área arredondada grande, com superfície articular lisa na extremidade do osso, que geralmente ocorre em pares. 
3. Cabeça: extremidade grande e redonda articular apoiada no colo de um osso;
4. Tróclea: processo articular semelhante a uma roda ou processo que atua como roldana. - Processos que formam pontos de fixação para o tecido conjuntivo; 
5. Crista: crista do osso;
6. Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a um côndilo geralmente enrugada; 
7. Tubérculo: eminência pequena e elevada;
8. Tuberosidade: grande elevação arredondada e rugosa; 
9. Trocanter: elevação arredondada grande. 
V - Identificar os ossos do esqueleto axial: 
1. Ossos do Crânio: Frontal, Parietal, Occipital, Temporal, Etmóide, Esfenóide, Maxila, Zigomático, Nasal, Lacrimal,Palatino, Mandíbula; 
2. Esterno;
3. Costelas; 
4. Vértebras. 
VI - Identificar os ossos do esqueleto apendicular (membros superiores): 
1. Cintura escapular: Escápula
2. Ossos da parte livre: Úmero, Rádio, Ulna, Ossos do Carpo, Metacarpos e Falanges (proximal, média e distal) 
VII 
Identificar os ossos do esqueleto apendicular (Membros inferiores): 
- Cintura pélvica: Osso do quadril; 
- Ossos da parte livre: Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Ossos do Tarso, Metatarsos e Falanges (proximal, média, distal).
DESENVOLVIMENTO
I - Arquitetura óssea
Com os grupos devidamente distribuídos nas bancadas, começamos pela diferenciação dos ossos cortical e trabecular, cujo entendimento se deu pela visualização da textura de um osso longo com corte sagital. O tecido ósseo esponjoso é áspero e cheio de trabéculas. Já os ossos corticais possuem a superfície lisa e bem compacta, localizado superficialmente ao trabecular.
II - Formato
Observamos as diferenças e identificamos os tipos de ossos.
· Osso longo: São ossos que possuem maior comprimento e menor largura, como por exemplo, o metacarpo e metatarso. Estes nós diferenciamos observando a região proximal:
 Face proximal de um metatarso e metacarpo, respectivamente da esquerda para a direita
· Osso curto: São aqueles que possuem mesma largura, comprimento e espessura. Como os ossos do carpo e tarso, facilmente identificados pelo tamanho pequeno e formato cúbico.
· Osso plano: Possuem largura e comprimento maior que a espessura. O melhor exemplo é a escápula que foi identificada com facilidade pelo grupo.
· Osso irregular: São ossos que não possuem formato específico, como por exemplo o osso sacro e as vertebras
· Osso Sesamóide: Este osso está localizado na região plantar e palmar das Falanges proximal e distal, sendo chamados respectivamente Sesamóide proximal e Sesamoide distal. Este osso não foi encontrado pelo grupo.
· Osso Pneumático: São caracterizados por serem oco e apresentar passagens de ar internamente. Exemplo: Esfenóide, Etmoide e outros ossos do crânio. O grupo não tevedificuldade na identificação e entendimento.
Seguem fotos de alguns exemplos:
 
Escápula - Osso plano
Osso Sacro - Osso irregular
Etmóide - Osso Pneumático
III – Acidentes ósseos (depressões e orifícios)
O terceiro momento se deu em prol da identificação e compreensão das depressões e orifícios, que em geral são espaços por onde passam tecido mole como nervos e vasos ou que auxiliam na articulação, sendo classificados nesse caso, como depressões articulares e não articulares.
Foram identificadas: 
· Fissura: fissura palatina e fissura nasolacrimal;
· Forame: forame magno, forame lacero, forame supra orbital, forame infraorbital, forame incisivo, forames sacrais, forame obturado no coxal e forame vertebral nas vertebras;
· Fossa: fossa condilar ventral, fossa mandibular, fossa trocantérica do fêmur, fossa intercondilar do fêmur;
· Fóvea: fóveas articulares craniais e caudais do áxis, fóvea da cabeça do fêmur;
· Sulco: sulco longitudinal dorsal do metacarpo e sulco supra orbital;
· Meato: meato acústico que conecta ouvido médio e externo;
· Cavidades: cavidade orbicular (não articular) e cavidade glenóide que participa da articulação escapula-umeral (articular)
· Acetábulo: Superfície côncava na pelve que constitui a articulação coxo-femoral, é uma depressão articular;
· Incisura: incisura nasal, incisura mandibular e incisura costal do esterno, apenas as duas últimas são articulares;
· Seios: são espaços ocos, depressão não articular, exemplos: seios paranasais, cavidades aéreas localizadas no interior do crânio (possível visualizar apenas em crânios com cortes sagitais).
1 – Forame Magno; 2 – Fossa condilar ventral; 3 – forame lacero; 4 – Forame incisivo; 5 – Fossa mandibular; 6 – Fissura Palatina; 7 – Meato acústico; 8 – Incisura nasal; 9 – Forame supra orbital; 10 – Sulco supra orbital; 11 – Cavidade orbital; 12 – Fossa trocantérica; 13 – Fossa intercondilar; 14 – Cavidade Glenóide; 15 – Fissura nasolacrimal.
IV – Acidentes ósseos (saliências)
Após identificar depressões, seguimos para a identificação das saliências, que são projeções acima da superfície óssea que também servem como apoio para a inserção de tendões, músculos e auxiliam articulações. Seguem exemplos identificados:
· Côndilo: lateral e medial do fêmur, côndilo occipital, côndilo mandibular, côndilo do úmero;
· Cabeça: cabeça do fêmur, cabeça do úmero, cabeça da costela; 
· Tróclea: trócleas do metacarpo e metatarso, tróclea do fêmur, tróclea do olécrano: 
· Crista: crista sacral, crista ilíaca, crista intertrocantérica, crista facial; 
· Epicôndilo: epicôndilo medial do úmero;
· Tubérculo: tubérculo supraglenóide, tubérculos maior e menor do úmero, tubérculos costais;
· Tuberosidade: tuberosidade deltoide, tuberosidade do metacarpo, tuberosidade do metatarso, tuberosidade do rádio, tuberosidade do olecrano; 
· Trocanter: Trocanter maior e menor, são duas tuberosidades do fêmur. 
Seguem imagens de alguns desses acidentes encontrados:
1 – Côndilo lateral do Fêmur; 2 – Cabeça do Fêmur; 3 – Trócleas laterais e mediais do metacarpo e metatarso; 4 – Tróclea do Fêmur; 5 – Crista do fêmur; 6 – Tuberosidade Deltoide; 7 – Trocânter maior; 8 – Tuberosidade do metacarpo; 9 – Tuberosidade do metatarso.
V – Esqueleto Axial
O esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, vertebras, costelas e cauda. Os ossos do crânio foram facilmente identificados já que no laboratório havia crânios preparados e pintados, diferenciando os ossos por cores. São alguns: osso maxilar, osso incisivo, osso parental, osso temporal, osso zigomático, osso occipital, osso lacrimal, mandibula, osso esfenoide, osso etmoide, dentre outros.
Articulando com o osso Occipital, tem o Atlas, em seguida o Áxis considerados primeira e segunda cervical (1C e 2C), porém possui topografia distinta das seguintes cervicais, classificadas 3C, 4C, 5C, 6C e 7C.
A 7C articula com a primeira vertebra torácica (1T), que é facilmente identificada pela proeminência do processo espinhoso; a última vertebra torácica se articula com a primeira lombar, identificada pelo processo transverso; a última vertebra lombar se articula com o osso Sacro, que possui as vertebras fusionadas, sendo a última articulada com a primeira vertebra caudal.
Entre os animais domésticos a quantidade de vertebras varia bastante, sendo a mesma apenas para cervicais. Segue tabela com quantidade de vértebras em diferentes espécies domésticas:
	Espécie
	Cervical
	Torácica
	Lombar
	Sacral
	Caudal
	Equino
	7C
	18T
	6L
	5S
	15-21Ca
	Bovino
	7C
	13T
	6L
	5S
	18-20Ca
	Ovino
	7C
	12-14T
	6-7L
	4S
	16-18Ca
	Caprino
	7C
	13T
	6L
	5S
	12Ca
	Canino
	7C
	13T
	7L
	3S
	20-23Ca
	Felino
	7C
	13T
	7L
	3S
	18-26Ca
	Suíno
	7C
	15T
	6L
	4S
	20-23Ca
As costelas e o esterno também compõem o esqueleto axial, chamamos de costelas verdadeiras as que articulam com o esterno (articulação esterno condral); as que possuem cartilagem unida a cartilagem de costelas anteriores são chamadas costelas falsas e por ultimo, a depender da espécie, podem haver um ou dois pares de costelas flutuantes, as que se articulam apenas às vertebras.
Abaixo uma imagem do esqueleto de um canino, pelo qual foi feito parte do estudo. Esse esqueleto não possui esterno, impossibilitando o estudo das costelas, que foi feito através de um esqueleto bovino desmontado. Por tanto observaremos nessa imagem apenas as vértebras:
1– Crânio; 2– Atlas; 3– Axis; 4– Cervicais; 5 – Torácicas; 6 – Lombares; 7 – Osso Sacro; 8 - Caudais
VI – Esqueleto Apendicular (membro torácico)
Membro torácico:
 
Escápula, úmero, rádio, ulna, metatarsos e falanges de um bovino
Escápula, úmero, rádio e ulna de um cão
A cintura escapular é composta por um osso plano (escápula) que é fixado ao esqueleto axial por músculos, permitindo maior flexibilidade em comparação com o esqueleto humano, que possui a clavícula fazendo a conexão do membro torácico com o esqueleto axial. A escápula articula com o úmero através da cavidade glenoide.
Seguimos com a identificação dos ossos da parte livre: Úmero, Rádio, Ulna, Ossos do Carpo, Metacarpos e Falanges (proximal, média e distal). Em resumo, não houve dificuldade na identificação e compreensão dos ossos longos. Houve dúvida quanto a classificação dos ossos do carpo, que foram sanadas através da explicação da professora durante a aula e fixada posteriormente com uma atividade desenvolvida (fichamento). Foi possível entender que a fileira proximal do carpo bovino possui os seguintes ossos (classificados na sequência médio-lateral):
· Osso Carporradial – Articula com o Rádio
· Osso intermédio do carpo – é o maior, articula também com o rádio
· Osso Carpoulnar – Articula com a Ulna e com o acessório do carpo
· Osso Acessório do carpo
Na fileira distal, os ossos carpianos são classificados por números, de 1 a 5 quando o animal possui 5 metacarpos. No caso, os bovinos não possuem o 1º e nem o 5º metacarpo, sendo assim podemos encontrar:
· II osso carpiano;
· III osso carpiano – fusionado com o 2º, já que o 2º e 3º metacarpianos também são fusionados;
· IV osso carpiano.
A classificação das falanges segue a mesma lógica: No sentido medial para o lateral temos 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª para animais como o cão e o gato, no caso dos bovinos apenas 2ªs e 3ªs falanges estão presentes.
VII – Esqueleto Apendicular (membros pélvicos)
A cintura pélvica é composta por três pares de ossos planos “fusionados” (sínfise púbica): Ílio, Ísquio e Púbis. Eles articulam com o Sacro através da articulação sacro ilíaca, conectando o membro pélvico com o esqueleto axial. 
Os ossos da parte livre são: Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Ossos do Tarso, Metatarsos e Falanges (proximal, média, distal). A classificação quanto aos tarsos, segue o raciocínio do carpo, porém com 3 fileiras (proximal, medial e distal), sequência médio lateral onde, na fileira proximal (no caso dos bovinos) temos o Tálus e o Calcâneo. Na fileira medial, o osso quarto-central que é a fusão do osso central do tarso com o IV tarsiano. E na fileira distal: I, II e III osso tarsal. Cada um articulandocom seu respectivo metatarsiano.
Segue imagens da conclusão do estudo com a montagem do membro:
 
Membro pélvico completo
Vista lateral do tarso
OSTEOLOGIA – REVISÃO
ROTEIRO
           MESA I 
Identificar os ossos do esqueleto axial: 
 - Ossos do Crânio: Frontal, Parietal, Occipital, Temporal, Etmóide, Esfenóide, Maxila, Zigomático, Nasal, Lacrimal, Palatino, Mandíbula.  
 
MESA II 
Identificar os ossos do esqueleto apendicular (membros superiores): 
 - Cintura escapular: Escápula  
- Ossos da parte livre: Úmero, Rádio, Ulna, Ossos do Carpo, Metacarpos e Falanges (proximal, média e distal) e suas estruturas individuais. 
 
MESA IIII 
Identificar os ossos do esqueleto apendicular (Membros inferiores): 
 - Cintura pélvica: Osso do quadril  
- Ossos da parte livre: Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Ossos do Tarso, Metatarsos e Falanges (proximal, média, distal) e suas estruturas individuais. 
 
MESA IV 
Ossos da cabeça e coluna
DESENVOLVIMENTO
Como descrito no roteiro, o objetivo da aula era revisar e fixar as estruturas ósseas vistas na aula anterior. Porém nesse dia, fizemos uma rotação dos grupos nas messas, em que cada uma possuía um grupo esquelético distinto, como descrito no roteiro, exceto pela mesa IV que também possuía ossos soltos de pequenos animais. Assim todos puderam ter um acesso melhor a todas as estruturas presentes, finalizando o estudo da osteologia.
Segue algumas imagens:
Mesa I
Mesa IV
Mesa IV
MIOLOGIA
Miologia é o nome que se dá ao estudo do sistema muscular. Os músculos compõem a parte ativa do sistema locomotor, sem eles os ossos não exerceriam movimentos e nem sustentação, já que eles também possuem a função de dar estabilidade e firmeza ao esqueleto, ou seja, sem os músculos o corpo não ficaria sequer de pé.
Os músculos são estruturas especializadas em contrair e relaxar, em resposta a estímulos nervosos voluntários ou involuntários. Existem três tipos de tecido muscular: o esquelético, que exerce movimentos voluntários, fortes, rápidos e descontínuos; o liso, que possui contração involuntária, rítmica, lenta e fraca, constitui órgãos e vasos (esôfago, estômago, uretra, útero, glândulas…); e o cardíaco estriado que possui movimentos involuntários, contínuos e vigorosos, é encontrado apenas no coração (miocárdio).
O tecido muscular esquelético (objeto de estudo desse capítulo) é classificado de acordo com sua forma (largo, curto, plano, circular e orbital); disposição das fibras (reto, transverso e oblíquo); quanto ao ventre (monográstrico, digástrico e poligástrico); quanto a situação (superficial ou profundo); quanto a origem (bíceps, tríceps e quadríceps); quanto a inserção (monocaudado, bicaudado e policaudados); quanto a função (Agonista, antagonista, sinergista e fixador); quanto a topografia (axial ou apendicular); quanto a ação (flexor, extensor, adutor, abdutor, pronador, supinador, tensor, e esfíncter); quanto ao tipo de contração (concêntrica, excêntrica, isométrica) e quanto a nomenclatura já que o nome dado ao músculo deriva da combinação de fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico (ação associada a forma, ação associada a localização…).
REGIÃO PARÓTIDA-AURICULAR E REGIÃO DA FACE DO CÃO
ROTEIRO:
Não se esqueçam de sempre acompanhar a dissecação com o Auxílio de um Atlas de Anatomia Veterinária. Roteiro para dissecação e estudo da região Parótida-Auricular e região da Face do cão 
1. Tricotomia da região 
2. Incisão e início da dissecação com rebatimento da 
Pele 
Esta incisão e início serão demonstrados pela professora. 
3. Identifique logo abaixo da pele a tela subcutânea com o 
Músculo cutâneo da face 
4. Incisão e rebatimento da tela subcutânea e músculo cutâneo 
5. Dissecção do plano profundo. Identifique o músculo parótido-auricular , que corre ventralmente a partir da base da orelha sobre a glândula parótida. Identifique a, disseque e diferencie esta da glândula mandibular. Disseque o ducto parotídeo, a partir da extremidade cranial da glândula parótida, correndo próximo à borda ventral do músculo masseter  
Aproveite para identificar e dissecar também o nervo bucal dorsal e o nervo bucal ventral, que são dois ramos do nervo facial. 
6. Identifique também os linfonodos mandibulares localizados crânio ventralmente à glândula mandibular. 
7. Disseque e identifique os músculos orbicular do olho, orbicular da boca, zigomático, bucinador, e o digástrico da mandíbula. 
8. Identifique e disseque a veia facial, que se dirige caudoventralmente cruzando o ducto parotídeo e o ramo dorsal do nervo facial. Ao contornar a borda ventral da mandíbula, une-se à veia lingual, constituindo então a veia linguofacial. A veia linguofacial ao se unir com a veia maxilar, forma a veia jugular externa.
DESENVOLVIMENTO
O laboratório de anatomia da UNEB Campus IX possui 4 mesas grandes para dissecação, onde foi possível alocar dois grupos em cada uma. Sendo assim, a turma foi dividida em 8 grupos, cada um com um cadáver canino disponível. Os cadáveres foram adquiridos pela professora Magda seguindo todas as normas exigidas pelo comitê de ética. Eram peças congeladas frescas, sem adição de formal, o que nos trouxe uma experiência mais próxima da realidade.
Nosso grupo era composto por Iracema de Jesus, Yanne Vieira, José Goulart e eu, Lorrany Pinto. Nosso cachorro era uma fêmea de porte pequeno, sem raça definida, que veio a óbito após um atropelamento por automóvel. Seguimos como guia o atlas disponibilizado pela professora em forma de atividade, o Atlas dos Músculos do Cão (PLANA, Carlos et al) e o livro Anatomia dos Animais Domésticos (KÖNIG, Horst; LIEBICH, Hans-Gerog). Segue imagem do animal antes do início da dissecção:
No primeiro momento, fizemos a tricotomia da região, aguardamos a professora fazer a demonstração da incisão como indicado no roteiro e seguimos com o rebatimento da pele da face e do pescoço. Logo tentamos identificar a tela subcutânea e músculo cutâneo da face, descobrimos que por serem muito finos, foram rebatidos junto com a pele.
O grupo foi etiquetando o que conseguiu identificar primeiro, com base nos estudos feitos anteriormente. As primeiras estruturas identificadas foram: Veia jugular externa; M. masseter; M. parotidoauricular; veia maxilar e veia linguofacial; glândula mandibular; linfonodos mandibulares; nervo facial e seus ramos (n. bucal dorsal e n. bucal ventral) e ducto parotídeo que havia sido rompido durante a dissecação. Segue imagem:
Seguimos na identificação das seguintes estruturas: M. orbicular do olho; m. orbicular da boca e m. bucinador. Não foram identificados: m. zigomático e o digástrico da mandíbula.
REGIÃO CERVICAL VENTRAL DO CÃO
ROTEIRO:
1. Tricotomia da região 
2. Incisão e dissecação com rebatimento da pele. Esta incisão será demonstrada pela professora.  
3. Identifique logo abaixo da pele a tela subcutânea com o músculo cutâneo da face um músculo delgado, aderido à pele  
4. Incisão e rebatimento da tela subcutânea com o músculo cutâneo da face. 
5. Dissecção do plano muscular com exposição do músculo esternohioideo 
6. Identifique o músculo esternotiroideo situado dorsalmente ao músculo esternohioideo. 
7. Exposição da traqueia e abordagem do esôfago 
DESENVOLVIMENTO
Como na aula anterior já havia sido feito a tricotomia, incisão e o rebatimento da pele, tela subcutânea e do músculo cutâneo da face, o grupo partiu para a identificação das estruturas:
· Músculo esternohioideo: localizado ventralmente ao pescoço, muito associado a traqueia. Sua função é a retração caudal do hioide, língua, laringe e faringe. Sua origem é no manúbrio do esterno e sua inserção no basihioide
· Traqueia: Foi identificada sem dificuldade logo após a dissecação do músculo esternohioideo.
· Músculo esternotiroideo: encontrado profundamente ao esternohioideo, lateralmente a traqueia. Também participa da deglutição, fazendo a retração do hioide e as estruturas relacionadas a ele, junto com o m. esternohioideo. Tem origem no manúbrio do esterno e inserção na cartilagem tireoide da laringe.
· Músculo esternocefálico:sua função é flexionar o pescoço movendo a cabeça para baixo, com ação unilateral, move a cabeça para o lado. Origina-se no manúbrio do esterno. Possui duas inserções, uma na crista da nuca e outra no processo mastoide do osso temporal.
· Músculo milohioideo: Sua função é mover o hioide rostralmente. Se origina na face medial da mandíbula e se insere em uma rafe fibrosa média.
Segue imagem:
REGIÃO CERVICAL VENTRO-LATERAL
ROTEIRO:
1. Tricotomia da região;
2. Incisão e dissecação com rebatimento da pele, esta incisão e início serão demonstrados pela professora;
3. Identifique logo abaixo da pele a tela subcutânea contendo o músculo cutâneo do pescoço;
4. Incisão e rebatimento da tela subcutânea e do músculo cutâneo do pescoço.
5. Exposição da veia jugular externa que ocorre no sulco da jugular, formado entre os músculos cleidocefálico (dorsalmente) e esternocefálico (ventralmente)
6. Dissecação do músculo esternotiroideo
7. Dissecação dos músculos: esplênio, romboide e omotransverso;
8. Afastamento dos músculos esternocefálico e esternotireoideo, para exposição das estruturas situadas no plano profundo
9. Identificação da traqueia, do esôfago e da glândula tireoide, localizada a porção cranial da face lateral da traqueia
10. Identifique ainda o feixe vásculo-nervoso, integrado pela artéria carótida comum esquerda, que corre na face ventral do pescoço, lateralmente à traqueia em associação com o tronco do nervo vago simpático, a veia jugular interna, onde o nervo vago está associado ao tronco simpático, correndo associado a artéria carótida comum.
DESENVOLVIMENTO
Os itens 1, 2, 3 e 4 do roteiro foram executados sem grandes dificuldades por todos os integrantes do grupo, levando em consideração que todos participaram de todos os procedimentos igualmente tendo as mesmas oportunidades. Dessa forma democrática iremos até o fim das atividades.
Algumas estruturas do roteiro já haviam sido identificadas e descritas em capítulos anteriores. Nessa aula identificamos as seguintes estruturas:
· Músculo cleidocefálico: superficial ao m. omotransverso
· Músculo omotransverso: se origina na asa do atlas e se insere no acrônio da escápula. É inervado pelo nervo acessório. Sua função é adiantar o membro
· Músculo romboide cervical: Tem origem na rafe fibrosa dorsal do pescoço e nos processos espinhosos torácicos. Se insere na borda dorsal da escápula. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos cervicais e torácicos. A função é levantar e retrair o membro torácico.
· Músculo Esplênio: é o mais superficial. na parte cranial da fáscia toracolombar, no processo espinhoso das primeiras vértebras torácicas e na rafe tendínea média do pescoço. A inserção ocorre no osso occipital (cristal nucal) e nos processos mastoides do temporal. Levanta a cabeça e estende o pescoço.
· Esôfago: Tem função de levar o bolo alimentar até o estômago.
· Artéria carótida: Transporta o sangue para a região cefálica
Não foi possível identificar:
· Glândula tireoide: armazenamento, excreção e produção de hormônios.
· Nervo vagossimpático: Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
REGIÃO TORÁCICA LATERAL
ROTEIRO:
1. Tricotomia da região;
2. Incisão e início da dissecação com rebatimento da pele desde a linha mediana ventral até a linha mediana dorsal;
3. Identifique logo abaixo da pele a tela subcutânea com o músculo cutâneo do tronco;
4. Incisão e rebatimento da tela subcutânea e músculo cutâneo do tronco;
5. Dissecação e exposição do músculo grande dorsal. Observe a origem deste músculo junto às últimas costelas e fás
6. cia toracolombar
7. Identifique a porção torácica do musculo trapézio, que se relaciona dorso cranialmente com o músculo grande dorsal
8. Secção e rebatimento cranial do músculo grande dorsal, com exposição das costelas, músculo intercostal externo, músculo escaleno, musculo reto do abdômen, músculo obliquo externo do abdômen, e a porção torácica do músculo serrátil ventral. Identifique cuidadosamente cada um desses músculos
9. Secção e rebatimento do músculo intercostal externo (no seu terço proximal) acompanhando a borda cranial da costela, com exposição do músculo intercostal interno. A secção deve obedecer a borda cranial da costela dada a relação topográfica da veia, artéria e nervo intercostais.
10. Secção e rebatimento do músculo intercostal interno, com exposição da fáscia endotorácica ou pariental.
DESENVOLVIMENTO:
Após as instruções dadas pela professora o grupo segue o início da dissecação sem muitas dificuldades. Foi feito a tricotomia, incisão e rebatimento da pele, da tela subcutânea e do músculo cutâneo do tronco. Aqui foi possível perceber o músculo cutâneo do tronco mais espesso que o da face. 
Seguimos então com a identificação das seguintes estruturas:
· Músculo grande dorsal: Antagonista do m. braquiocefálico. Tem origem na fáscia toracolombar e inserção na tuberosidade do redondo maior do úmero.
· Fáscia toracolombar: reveste toda a região dorsal
· Músculo trapézio: é um músculo plano e triangular, responsável por elevar e fixar a escápula. Tem origem na rafe e fibrosa dorsal média do pescoço e no ligamento supraespinhal. Se insere na espinha da escápula.
· Costela: Suporte e proteção da cavidade torácica.
· Músculo intercostal externo: Se origina na borda costal caudal e se insere na borda costal cranial da costela seguinte.
· Músculo reto do abdômen: Origina-se nas cartilagens costais das costelas verdadeiras. Se insere na borda cranial do púbis.
· Músculo obliquo externo do abdômen
· Músculos escalenos: Localizados entre os processos transversos da cervical e as primeiras costelas.
· Músculo serrátil ventral: Componente do aparelho suspensor do tronco
· Músculo intercostal interno: Origem nos sulcos costais e inserção na margem superior da costela seguinte. 
Não foi feito o rebatimento do músculo intercostal interno, apenas a identificação. Essa decisão foi tomada através das instruções da professora devido ao risco de abrir a cavidade torácica. Segue imagem:
REGIÃO BRAQUIAL
ROTEIRO
Face lateral:
1. Tricotomia da Região;
2. Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea com exposição da veia cefálica do braço;
3. Dissecação do plano muscular com exposição dos seguintes músculos: Tríceps braquial (cabeça longa, cabeça lateral) e músculo braquial;
4. Secção e rebatimento da cabeça lateral do músculo tríceps braquial com exposição dos músculos braquial e cabeça acessória do músculo tríceps braquial, músculo ancôneo, além do nervo radial com seus ramos superficial e profundo.
Face medial:
1. Tricotomia da região;
2. Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea;
3. Dissecação do plano muscular com exposição dos seguintes músculos: tensor da fáscia do antebraço, músculo tríceps braquial (cabeça medial e longa), músculo bíceps braquial e músculo peitoral superficial.
DESENVOLVIMENTO
Fizemos a tricotomia, incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea a face medial junto com a face lateral até a porção distal do antebraço, expondo todo o membro. Logo após seguimos na identificação das estruturas que o roteiro solicita:
· Músculo tríceps braquial: o primeiro a ser identificado, bem como suas cabeças, lateral, longa e medial.
· Músculo Braquial: Flexão do cotovelo. Se origina na metade distal da face anterior do úmero e septos intermusculares e se insere na tuberosidade do cúbito.
· Músculo bíceps braquial: Origem na escápula e sua inserção no rádio.
· Músculo peitoral superficial
Não foram identificados:
· Ancôneo: origina-se na crista supracondilar lateral do úmero e se insere na face lateral do olecrano.
· Nervo radial: Maior nervo do plexo braquial.
REGIÃO DO ANTEBRAÇO
ROTEIRO
1. Tricotomia da região;
2. Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea;
3. Dissecação dos músculos extensores que estão situados crânio lateralmente e músculos flexores que estão situados caudomedialmente.
Face lateral:
Músculo extensor carporadial
Músculo extensor digital comum
Músculo extensor digital lateral
Músculo extensorulnar lateral
Músculo abdutor longo do dedo I
Músculo flexor carpoulnar
Face medial:
Músculo flexor digital superficial
Músculo flexor digital profundo
Músculo flexor carporradial
Músculo pronador redondo
DESENVOLVIMENTO
Durante a dissecação da região braquial, foi feito o rebatimento da pele e tela subcutânea também da região do antebraço. Como os músculos dessa região são muito parecidos, decidimos dissecar e separar o máximo que conseguirmos para poder observar melhor suas origens e inserções. Assim, imediatamente a veia cefálica (não encontrada na aula anterior) ficou em evidência. O músculo extensor ulnar lateral foi o único que o grupo não conseguiu identificar.
Esses músculos estão todos associados entre si com a função de promover a movimentação das mãos e dígitos. Segue imagem tirada ao fim da aula:
Vista palmar
Vista dorsal
REGIÃO ABDOMINAL VENTRAL
ROTEIRO
1. Tricotomia da região
2. Incisão e início da dissecação com rebatimento da pele desde a linha mediana ventral até a linha mediana dorsal. Contorne o prepúcio ou a mama e rebata a pele dorsalmente. Esta incisão e início serão demonstrados pela professora
3. Identifique logo abaixo da pele a tela subcutânea com o músculo cutâneo do tronco
4. Incisão e rebatimento da tela subcutânea e do músculo cutâneo do tronco
5. Secção e rebatimento da lâmina externa da bainha do músculo reto do abdômen com exposição do músculo reto do abdômen. Observe que o músculo reto do abdômen é um músculo poligástrico, estando seus vários ventres separados pelas intersecções tendíneas.
6. Separação das aponeuroses dos músculos obliquo externo e interno do abdômen;
7. Rebatimento do músculo obliquo externo do abdômen e sua aponeurose com a exposição do músculo obliquo interno do abdômen e sua aponeurose; observe que suas firas tem direção inversa às do obliquo externo;
8. Rebatimento do músculo obliquo interno do abdômen e sua aponeurose com exposição profundamente a ele do músculo transverso do abdômen, cuja aponeurose forma no terço médio, a lâmina interna da bainha do músculo reto do abdômen. Note que as aponeuroses dos músculos abdominais se unem com as do lado oposto na linha mediana ventral, formando uma linha branca denominada linha alba, sendo esta avascular e sítio de eleição para incisões ventrais na parede abdominal.
DESENVOLVIMENTO
Foi feita a tricotomia, incisão e rebatimento da pele e tela subcutânea bem como do músculo cutâneo do tronco sem dificuldades, já que pudemos praticar muito bem no decorrer do semestre. Porém observamos durante a tricotomia, que devido ao tempo, a pele ficou mais delicada, exigindo maior cuidado para não ser machucada. Após essa etapa inicial, prosseguimos na observação e identificação das estruturas exigidas pelo roteiro:
A lâmina externa da bainha do músculo reto do abdômen, ao ser rebatida, deixou em evidência todo o músculo reto do abdômen, assim foi possível observar seus ventres que são separados pelas intersecções tendíneas.
Fizemos a separação das aponeuroses dos músculos obliquo externo e interno do abdômen, em seguida rebatemos o m. obliquo interno do abdômen, evidenciando o músculo transverso do abdômen.
Por último observamos o encontro das aponeuroses dos músculos abdominais, que formam a linha Alba. Esse conhecimento é importante pois vários procedimentos cirúrgicos vão ter a incisão por essa linha que é avascular.
A seguir uma bela imagem do músculo transverso do abdômen após o rebatimento do músculo obliquo interno:
REGIAO DA COXA E PERNA
ROTEIRO
Face lateral:
1. Tricotomia da região;
2. Incisão e rebatimento da pele e tela subcutânea;
3. Dissecação do plano lateral com exposição do músculo bíceps femoral, músculo vasto lateral e fáscia lata
4. Secção e rebatimento do músculo bíceps femoral com exposição do músculo abdutor crural caudal ou abdutor da coxa, músculo semitendinoso e nervo isquiático
Face medial:
1. Tricotomia da região
2. Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea;
3. Dissecação do plano muscular com exposição do músculo: sartório cranial e sartório caudal, músculo grácil e músculo pectíneo;
4. Secção e rebatimento da porção caudal e cranial do músculo sartório e do músculo grácil para exposição do músculo vasto medial, músculo reto femoral, músculo adutor da coxa e músculo semimembranoso.
DESENVOLVIMENTO
Tendo em vista que muitas aulas foram canceladas devido a feriados e paralizações, os alunos do primeiro e segundo semestre de Medicina Veterinária na UNEB tiveram prejuízo na matéria. Por isso na última aula prática que tivemos, aproveitamos para dissecar também a região da perna já que não teríamos mais oportunidade para isso.
O problema foi o curto tempo disponível e o fato de que a cadela que estávamos estudando tinha sofrido várias fraturas no membro pélvico devido ao atropelamento que causou sua morte, isso dificultou a identificação de várias estruturas. As fraturas eram na porção distal do fêmur, da tíbia e fíbula e fragmentação dos ossos do tarso. Segue imagens:
A primeira estrutura identificada e tagueada foi o nervo isquiático. Ele tem origem no final das vértebras lombares e início das sacrais (L6, L7 e S1), passa pelo ísquio e inerva os músculos da coxa e perna, como por exemplo o bíceps femoral, o abdutor da coxa, músculo vasto lateral, o semitendinoso e o semimembranoso que foram todos identificados pelo grupo com uma certa dificuldade devido as fraturas. Segue imagem:
Identificamos na porção medial:
· Músculo sartório: Longo e plano. Tem origem na tuberosidade coxal do ílio. A parte cranial se insere na fáscia do joelho. A parte caudal se insere na fáscia da perna e na borda cranial da tíbia.
· Músculo grácil: se origina no tendão sinfisário e se insere fáscia da perna e na borda cranial da tíbia. É um músculo adutor do membro pélvico.
· Músculo vasto medial: Sua inserção é na patela e origem na parte proximal do corpo do fêmur
Não identificamos:
· Músculo reto femoral
· Músculo adutor da coxa
· E músculo pectíneo
Aproveitamos para tentar identificar os músculos da perna já que não teríamos nova oportunidade. Das estruturas que o roteiro de dissecação da região da perna pedia, encontramos:
· Músculo gastrocnêmio: músculo fusiforme, possui duas cabeças (lateral e medial) que se originam nas tuberosidades supracondilares lateral e medial do fêmur. Sua inserção é na tuberosidade do calcâneo.
· Músculo tibial cranial
· Músculo extensor digital longo: origina-se na fossa extensora do fêmur. Seu longo tendão atravessa a face dorsal do tarso e origina quatro tendões que se inserem na falange distal dos dedos II, III, IV e V.
Esses músculos são similares aos músculos do braço, os extensores estão situados crânio lateralmente e os flexores estão situados caudomedialmente. Exercem os movimentos dos dedos e pé.
A seguir imagem da cadela ao fim das aulas práticas:
CONCLUSÃO
As aulas práticas de Anatomia dos Animais Domésticos I tiveram início no dia 05 de maio de 2022 com o estudo da osteologia e fim no dia 07 de julho de 2022 após o estudo e dissecação do membro pélvico.
O desafio inicial foi nas aulas de dissecação ao lidar pela primeira veze com o cadáver e o cheiro forte oriundo da decomposição. Em seguida, a grande dificuldade foi rebater as estruturas e dissecá-las sem danificar. Nas primeiras aulas foi mais difícil, ocorrendo alguns erros, que com a prática deixaram de ocorrer.
Devo considerar que o grupo todo foi participativo e proativo. Assim todos contribuíram e exerceram a prática de forma bem democrática e proveitosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KÖNIG, Horst; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos Animais Domésticos. 6ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2016.
PLANA, Carlos et al. Atlas dos Músculos do Cão. Belém: Associação Brasileira das Editoras Universitárias, 2018

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