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Aula 5 - Metabolismo II

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Metabolismo II
Livia Seno Ferreira Camargo
livia.camargo@ufabc.edu.br
Os microrganismos podem ser classificados 
METABOLICAMENTE de acordo com seus padrões 
nutricionais
(fonte de energia e carbono)
Heterotróficos (depende de outros) – microrganismos que utilizam
composto orgânico como fonte de carbono. Ex: carboidratos
Autotróficos (próprio alimento) – Microrganismos que utilizam composto
inorgânico como fonte de carbono. Ex: CO2
Quimiotróficos – microrganismos que utilizam compostos químicos
(orgânicos ou inorgânicos) como fonte de energia
Fototróficos – microrganismos que utilizam a luz como fonte de energia
Tipo nutricional Fonte de 
energia
Fonte de 
carbono
Exemplos
Fotoautotrófico Luz CO2 Bactérias fotossintetizantes: 
cianobactérias, púrpuras e 
verdes
Foto-heterotrófico Luz Compostos 
orgânicos
Bactérias fotossintetizantes: 
púrpuras e verdes
Quimioautotrófico Compostos 
inorgânicos
(H2, NH3, NO2, 
H2S)
CO2 Maioria das arqueias e 
algumas bactérias.
Quimio-heterotrófico Compostos 
orgânicos
Compostos 
orgânicos
Maioria das bactérias e 
algumas arqueias.
Classificação nutricional de acordo com as fontes de 
energia e carbono
Classificação nutricional mais simples
• Fototróficos
• Quimiorganotróficos (composto orgânico)
• Quimiolitotróficos (composto inorgânico)
Energia liberada na
oxidação de compostos
orgânicos ou inorgânicos é
conservada na célula em
forma de ATP.
Energia para quê?
A Célula deve realizar diversos tipos de trabalho:
- Biossíntese das partes estruturais da célula, tais como
paredes celulares, membrana ou apêndices externos;
- Síntese de enzimas, ácidos nucleicos, polissacarídeos,
fosfolipídeos e outros componentes químicos da célula;
- Crescimento;
- Armazenamento de nutrientes;
- Motilidade.
Metabolismo 
quimiorganotrófico
Fermentação e Respiração
Via metabólica
Fermentação e respiração: principais estratégias de conservação
de energia em quimiorganotróficos.
• Podem ser mecanismos exclusivos ou facultativos.
• Nos microrganismos facultativos, há respiração quando o O2 está disponível
(maior produção de ATP).
Fermentação: catabolismo anaeróbio na qual o composto orgânico é
tanto doador quanto aceptor de elétrons. Baixa produção de energia.
Respiração: catabolismo anaeróbio ou aeróbio na qual o composto
orgânico é oxidado e o O2 ou molécula alternativa é o aceptor final de
elétrons.
Fases da respiração celular:
1) Glicólise: oxidação da glicose a ácido pirúvico com produção de
ATP e NADH.
2) Ciclo de Krebs: oxidação de acetil-CoA (um derivado do ácido
pirúvico) a dióxido de carbono, com produção de ATP, NADH e FADH2.
3) Fosforilação oxidativa: Cascata de reações de oxirredução
envolvendo uma série de transportadores de elétrons. Gera grande
quantidade de ATP
• Via de catabolismo da glicose comum aos
processos iniciais de fermentação e respiração;
• Produção de ATP sem participação do O2;
• Mecanismo para produção de ATP evolutivamente
mais antigo;
• Gasto de 2 ATPs nas etapas iniciais;
• Produção de 4 moléculas de ATP e duas moléculas
de NADH;
• 1 molécula de glicose (6C) é convertida em duas
moléculas de piruvato (3C).
Glicólise (via de Embden-Meyerhof)
Vias alternativas à Glicólise
“Muitas bactérias possuem outra via além da glicólise para a oxidação da
glicose”:
• via das pentoses-fosfato;
• via alternativa é a Entner-Doudoroff.
Produz pentoses intermediárias essenciais,
utilizadas na síntese de
(1) ácidos nucleicos,
(2) glicose a partir de dióxido de carbono na
fotossíntese e em
(3) certos aminoácidos.
Pentoses-fosfato
Vias alternativas à Glicólise
● Produz 2 NADPH e 1 ATP
● As bactérias que têm as enzimas para a via de Entner-
Doudoroff podem metabolizar a glicose sem realizar a
glicólise ou a via das pentoses-fosfato.
● biossíntese de aminoácidos
● Bactérias Gram-negativas
Entner-Doudoroff
O destino das vias é determinado pelas necessidades relativas das células por 
pentoses-fosfato, NADPH e ATP.
Destino das moléculas de ácido pirúvico : 
fermentação (anaeróbio) ou respiração (aeróbio).
Respiração celular
Respiração – Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs.
Os derivados do ácido
pirúvico são oxidados e as
coenzimas são reduzidas.
O ácido pirúvico não entra
diretamente no ciclo de
krebs. Perde CO2 tornando-
se um composto de 2
carbonos: Acetil, que se liga
à CoA por ligação de alta
energia
02 Acetil CoA que geram 4 CO2, 6 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP
Intermediários - precursores da via de biossíntese
Respiração – Cadeia transportadora de elétrons
• Transferência de elétrons é energeticamente favorável;
• Os elétrons são transferidos ao longo da cadeia passo a passo, de forma gradual. A
molécula doadora sempre terá uma tendência maior a doar elétrons do que a
aceptora.
Respiração – Cadeia transportadora de elétrons
• Proteínas de membrana carreadoras de elétrons: flavinas
• Em eucariontes ocorre na membrana interna das mitocôndrias e em procariontes na
membrana citoplasmática.
• Em bactérias, os carreadores de membrana podem ser diferentes e a ordem também
Kracke Frauke, Vassilev Igor, Krömer Jens O. Microbial electron transport and energy conservation – the 
foundation for optimizing bioelectrochemical systems. Frontiers in Microbiology, v.6, 2015
Respiração – Síntese de ATP
• Durante o transporte de elétrons, alguns carreadores
bombeiam prótons H+ para a superfície externa da membrana;
• Os dois lados da membrana diferem em carga e pH, formando
um potencial eletroquímico através da membrana – força
próton-motiva;
• A força próton motriz é utilizada para síntese de ATP -
maior quantidade de ATP gerado
Como o gradiente de prótons gera a produção de ATP
▪ Fluxo de prótons H+ de volta para o citosol ocorre através do canal de
proteínas que contém a enzima ATP-sintase.
▪ Quando este fluxo ocorre, energia é liberada e
utilizada pela enzima para a síntese de ATP a
partir de ADP + Pi
Translocação de íons e síntese de ATP
Ao final da cadeia, Os elétrons deixam a 
cadeia reduzindo o aceptor terminal de 
elétrons (O2). Assim, o oxigênio é o 
aceptor final de elétrons.
Na respiração anaeróbia, o aceptor final de elétrons é uma substância
inorgânica diferente do oxigênio.
Respiração anaeróbia
Pseudomonas e Bacillus
Respiração anaeróbia
Quantidade de ATP gerada na respiração anaeróbia varia
Respiração anaeróbia
• Potencial de redox de outros aceptores não é tão positivo como o do O2, co
qual apresenta grande tendência a receber elétrons. Logo, menos elétrons e
prótons são transportados - menor produção de ATP
• Grande maioria dos procariotos anaeróbios são anaeróbios facultativos (uso
de diferentes aceptores de elétrons depende do tipo de habitat).
• obtenção de energia a partir de
açúcares ou outras moléculas
orgânicas
• não requer oxigênio, mas pode
ocorrer na sua presença
• não ocorrem ciclo de Krebs e
cadeia de transporte de
elétrons
• utiliza molécula orgânica
produzida pela célula como
aceptor final de elétrons
Fermentação
Figure 13-4 Essential Cell Biology (© Garland Science 2010)
• Na fermentação, o piruvato pode ser reduzido a etanol, lactato, entre
outros.
• O NADH é oxidado a NAD+, necessário para liberar este carreador de
elétrons para as reações da glicólise.
Bactérias láticas
Streptococcus e Lactobacillus
Leveduras e bactérias
Fermentação
Diversidade fermentativa
A fermentação do ácido láctico pode resultar na deterioração de alimentos. 
Mas também pode produzir iogurte a partir de leite, chucrute a partir de 
repolho e picles a partir de pepino.
O etanol produzido pelas leveduras é o álcool das bebidas alcoólicas, e o 
dióxido de carbono produzido pelas leveduras causa o crescimento da 
massa do pão.
Diversidade fermentativa
• O substrato fermentado pode variar além da glicose (aminoácidos,
proteínas, derivados de ácidos graxos, purinas e pirimidinas e até
compostos aromáticos);
• Os microrganismos conseguemexplorar nichos exclusivos e são de
grande importância na reciclagem de nutrientes em ambientes anóxicos.
Outros açúcares podem ser fermentados pelos 
microrganismos. 
𝛃-galactosidase invertase
• Lactose e frutose são convertidas a glicose para a via glicolítica pela ação
das enzimas isomerases.
• Microrganismos também podem produzir amilases (degradação do amido) e
celulases (degradação da celulose).
Catabolismo de lipídios e proteínas
Os microrganismos produzem 
enzimas extracelulares, chamadas 
de lipases, que quebram as 
gorduras nos seus componentes 
ácidos graxos e glicerol.
enzimas da beta-oxidação degradam 
o petróleo
(tanques de armazenamento de 
petróleo)
Os microrganismos produzem
proteases e peptidases 
extracelulares, enzimas que 
decompõem as proteínas em seus 
componentes aminoácidos, os quais 
conseguem atravessar as membranas.
Aminoácidos precisam ser desaminados
em que o grupamento amino é removido 
e convertido em amônio
o ácido orgânico restante entra no ciclo 
de Krebs
Metabolismo de Microrganismos fototróficos:
Fotoautotróficos / Fotoheterotróficos
Fotossíntese
Síntese de compostos orgânicos a partir de substâncias inorgânicas
Plantas e Muitos Microrganismos
Via de entrada da energia na nossa biosfera
Metabolismo Fototrófico
Energia luminosa capturada pelos pigmentos presentes nos microrganismos 
fototróficos e transformada em energia química (ATP)
Metabolismo Fototrófico
● Plantas, algas, alguns grupos de bactérias
(cianobactérias, bactérias sulfurosas verdes e
púrpuras e heliobactérias) e arqueias
(Halobacterium) – fotoautotróficos.
● Bactérias púrpuras não sulfurosas (grupo
metabolicamente muito versátil).
Metabolismo Fototrófico
Anabaena sp.
Rhodospirillum 
sp.
Chlorobium 
sp. 
Arthrospira 
sp. 
Anabaena (cianobactéria – Familia Nostocaceae)
Rhodospirillum (bactéria púrpura – Rhodospirillaceae)
Chlorobium (bactéria verde sulfurosa – Chlorobiaceae)
Arthrospira (cianobactéria - Microcoleaceae )
Fotossíntese
Etapas:
I. Etapa dependente de luz: energia luminosa é utilizada para produzir ATP
(fotofosforilação).
• Elétrons gerados nessa etapa são carreados por NADP+ que é reduzido a
NADPH.
II. Etapa das reações foto-independentes: ATP e NADPH da etapa foto-
dependente são utilizados para a fixação do CO2 e produção de carboidratos.
Fotossíntese
Dois conjuntos de reações:
1.Produção de ATP e redução do NAD+ a NADH
2. Redução de CO2 em material celular
Necessários doadores de elétrons para que o processo 
ocorra.
Na fase clara, para que a água doe elétrons para NADPH é necessário que os 
fótons da luz, elevem o nível energético dos elétrons de moléculas que 
participam desta etapa da fotossíntese - excitação
Fotossíntese - Pigmentos
Quais são as moléculas que recebem esta energia luminosa?
Pigmentos captadores de luz (acessórios ou antena): captam e transferem 
elétrons de uma molécula para outra até o centro de reação. Exemplos: 
carotenoides, ficobilinas e bacterioclorofilas – absorvem luz em diferentes 
comprimentos de onda 
Pigmentos do centro de reação (clorofila e bacterioclorofilas). 
Fotossíntese
Pigmentos – Clorofila e Bacterioclorofila
Bactérias
Pigmentos fotossensíveis: clorofila a e bacterioclorofila a
Cianobactérias
Fotossíntese - Pigmentos
● Grande diversidade de pigmentos
que absorvem luz de diferentes
comprimentos de onda;
• Permite a coexistência de diferentes
tipos de microrganismos em um
mesmo habitat iluminado.
• A clorofila a é verde porque absorve
preferencialmente as luzes
vermelha e azul, transmitindo a luz
verde
Pigmentos – Clorofila e Bacterioclorofila
Plantas,
Algas e Cianobactérias
Bactérias púrpuras e 
verdes
Carotenóides: hidrocarbonetos de cadeias simples e duplas alternadas;
•Responsáveis pela coloração vermelha, púrpura, cor-de-rosa, verde, amarelo
ou marrom de diferentes espécies de fototróficos anoxigênicos.
Pigmentos - Carotenóides
Pigmentos - Carotenóides
O complexo antena está organizado de forma que a energia de um elétron
excitado passe de uma molécula de clorofila à outra até chegar no par especial
do centro de reação.
Membrana 
da bactéria 
ou do 
tilacóide 
(cloroplasto) 
Bacterioclorofila
s ou clorofilas 
antena
Par especial de 
bacterioclorofilas ou 
clorofilas no centro 
de reação
Centro de reação:
Aonde ocorre o início da fotossíntese
Possui um par especial de clorofila ou bacterioclorofila, associadas a
proteínas transmembrana;
Esse par especial é responsável pela transferência de elétrons excitados para
uma cadeia transportadora que resulta em produção de ATP e NADPH.
Par especial de 
bacterioclorofilas ou 
clorofilas no centro 
de reação
Moléculas 
antena
Centro de 
reação
Fotocomplexos da bactéria púrpura Phaeospirillum molischianum
Pigmentos - Ficobilinas
Ficobilinas: principais pigmentos antena de cloroplastos de algas vermelhas e
de cianobactérias (ficoeritrina, ficocianina e aloficocianina). Formam
ficobilissomos que se ligam à membrana fotossintética.
Localização do aparelho fotoquímico
As estruturas que contêm os pigmentos fotossensíveis variam nos diferentes
grupos bacterianos, sendo diferentes da organela correspondente das plantas
e unicelulares eucariontes, os cloroplastos.
Tilacóides: a membrana dos tilacóides contém os pigmentos responsáveis pela 
fotossíntese (clorofila) ligados a proteínas e lipídeos das membranas.
Makinoella sp.
Localização do aparelho 
fotoquímico
Bactérias púrpuras: o aparelho fotoquímico está
localizado em invaginações da membrana
citoplasmática.
Membranas lamelares da bactéria púrpura
Ectothiorhodospira.
Localização do aparelho fotoquímico
Bactérias verdes: vesículas envoltas por uma
monocamada membranosa, chamadas
clorossomos, que se justapõem às membranas.
Os clorossomos abrigam bacterioclorofila c, d e e,
estando a cadeia de transporte de elétrons e
bacterioclorofila a localizadas na membrana
plasmática.
Chlorobaculum 
tepidum
FMO: proteína que liga o clorossomo à face interna da
membrana citoplasmática
Clorossomo – extremamente eficiente
Membrana 
citoplasmática
Centro de reação onde está localizada a bacterioclorofila a
Localização do aparelho fotoquímico
Cianobactérias: o sistema fotossintetizante é mais complexo, formado por
lamelas membranosas, dispostas em várias camadas, os tilacoides,
semelhantes aos dos cloroplastos.
Cromatóforos: vesículas membranosas
Lamelas: comum em bactérias púrpuras
Tilacoides: em cianobactérias, arranjo 
semelhante ao de cloroplastos
Como os pigmentos são capazes de converter a 
energia luminosa para o metabolismo dos 
fototróficos?
Fotofosforilação (produção de ATP na fase clara)
Plantas, algas e cianobactérias
Bactérias sulfurosas verdes e púrpuras
Fase Clara da Fotosssíntese
Anoxigênica
Fotossíntese anoxigênica ocorre em bactérias púrpuras e verdes.
Bactérias verdes e púrpuras habitam ambientes aquáticos mais profundos com 
ausência de oxigênio, mas com luz e substâncias reduzidas.
H2S, S0, S2O32-, Fe2+, NO2- – são os
doadores de elétrons para as
bacterioclorofilas dos centros de reação.
Não usam H2 da água para reduzir o CO2 
e não podem realizar a fotossíntese na 
presença de oxigênio
Fotossíntese anoxigênica em bactérias púrpura e 
verde não sulfurosas
Energia dos fótons é absorvida pelos pigmentos antena e é transferida para o 
centro de reação (P870 – púrpuras e P840 – verdes). As bacterioclorofilas 
perdem um elétron que é transportado por uma cadeia até retornar à molécula 
original. 
bacterioclorofilas
bacteriofeofitina
quinonas
citocromos
Representação do Fotossistema II
Bactérias púrpura e verdes não 
sulfurosas
Fotossíntese anoxigênica em bactérias verde 
sulfurosas
Representação do 
Fotossistema I
Bactérias verdes 
sulfurosas
• Nesse sistema, os elétrons percorrem um circuito fechado;
• O ATP é formado pela ATP sintase na membrana, durante o fluxo de
elétrons, que gera a forçapróton-motriz, devido ao bombeamento de prótons
H+ para o periplasma;
• O formação de ATP pelo fluxo de elétrons em circuito fechado é denominada
fotofosforilação cíclica.
ATP 
sintase
• Na fotossíntese anoxigênica, para que o CO2 possa ser reduzido e formar
compostos celulares, é preciso gerar moléculas redutoras na fase clara,
no caso, NADPH.
• Cada elétron do centro de reação pode seguir dois caminhos: ser
transferido para o complexo citocromo bc1 e gerar força próton-motriz ou
reduzir coenzimas NADP.
Geração de potencial redutor para fixação de C
Proteína FeS transfere e- para 
Fd (ferrodoxina) que reduz 
NADP+ a NADPH
Bacterioclorofila com baixo 
potencial de redução e o 
primeiro membro da cadeia (Q) 
possui valor de potencial mais 
positivo para reduzir o NAD+, 
logo não há transferência direta 
de elétrons para a coenzima.
Ocorre transporte reverso de 
elétrons - quinonas Q com 
potencial mais positivo que 
para NADH.
• H2S, S0, S2O32-, Fe2+, NO2- – são os doadores de elétrons para
as bacterioclorofilas dos centros de reação.
• A remoção de elétrons de um fotossistema torna obrigatória a presença de
doadores externos de elétrons para as bacterioclorofilas do par especial.
Fase clara da Fotossíntese
Oxigênica
Plantas, algas e cianobactérias
Bactérias sulfurosas verdes e púrpuras
Dois tipos de centros de reação presentes em dois fotossistemas:
•Fotossistema I (PSI ou P700)
•Fotossistema II (PSII ou P680)
Fotossistemas:
conjunto de moléculas nas membranas fotossintéticas (pigmentos antena,
centro de reação e cadeia transportadora de elétrons).
NADPH –
poder redutor
usado para a
redução do
CO2.
Gradiente de prótons importante para gerar força próton-motriz - síntese de 
ATP por uma ATP sintase.
Etapa II da fotossíntese 
Fixação de CO2
O NADPH e o ATP formados na fase clara são utilizados para reduzir CO2 a
carboidrato.
Fase II
Fixação do CO2 realizada no Ciclo de Calvin 
Bactérias púrpuras, cianobactérias, algas plantas, maioria das bactérias 
quimiolitotróficas e algumas arqueias
ATP, NAPH e enzimas ribulose bifosfato carboxilase (RUBISCO) e 
fosforibulocinase
RUBISCO catalisa formação de duas moléculas de
3-fosfoglicerato.
Figure 14-37 Essential Cell Biology (© Garland Science 2010)
Trioses (3C)
Ciclo de 
Calvin
Fosforibulocinase regenera
as moléculas de ribulose
1,5-bifosfato
Electron micrographs showing alpha-carboxysomes from the chemoautotrophic bacterium Halothiobacillus
neapolitanus: (A) arranged within the cell, and (B) intact upon isolation. Scale bars indicate 100 nm.
• Carboxissomos: inclusões com até 250 moléculas de RUBISCO/cada
presente em vários procariotos autotróficos.
• Permite rápida fixação de CO2, sem aumento da osmolaridade, por estarem
contidas nestas inclusões.
https://en.wikipedia.org/wiki/Halothiobacillus
Fotossíntese: fatores limitantes
Fatores Internos – Referem-se às características do microrganismo
1. Disponibilidade de pigmentos fotossintetizantes: como a clorofila
é a responsável pela captação da energia luminosa, a sua falta
restringe a intensidade da fotossíntese.
2. Disponibilidade de enzimas e de co-fatores: todas as reações
fotossintéticas envolvem a participação de enzimas ou de co-fatores
transportadores de elétrons, que devem existir em quantidade
suficiente.
3. Os cloroplastos: são as organelas onde ocorrem as reações da
fotossíntese. Quanto maior o número de cloroplastos, maior a
eficiência do processo.
Temperatura:
As reações são catalisadas por enzimas, e estas têm sua atividade
influenciada pela temperatura. De modo geral, elevação de 10 °C na
temperatura duplica a velocidade das reações enzimáticas. Todavia, em
temperaturas elevadas, começa a ocorrer desnaturação enzimática, com
alteração da sua configuração espacial e perda de atividade. Existe, portanto,
uma temperatura ótima para o processo fotossintético, que não é a mesma
para todos os microrganismos.
Intensidade luminosa:
Aumentando a intensidade luminosa, a intensidade da fotossíntese
aumenta. Todavia, a partir de certa quantidade, o aumento na quantidade de
luz não é acompanhado por elevação na intensidade da fotossíntese. A
intensidade luminosa deixa de ser o fator limitante quando todo o sistema
de pigmentos já estiver sendo excitado. Atingiu-se o ponto de saturação
luminosa.
O x corresponde à intensidade luminosa a partir da qual a luz deixa de ser o fator 
limitante do processo.
Comprimento de onda:
Pigmentos fotossintetizantes captam a luz com diferentes intensidades nas
várias faixas do espectro da luz visível. A assimilação de luz pelas
clorofilas a e b principalmente, e pelos carotenóides, determina o espectro de
ação da fotossíntese.
Abaixo: excelente atividade fotossintética nas faixas do azul e do vermelho, e a
pouca atividade na faixa do verde , como seria de se esperar. Afinal, as plantas
são verdes porque refletem a luz verde, e não porque a assimilam.
DIVERSIDADE METABÓLICA 
Cianobactérias
Fototróficas oxigênicas, possuem os fotossistemas I e II, fixam CO2 via ciclo
de Calvin e muitas conseguem fixar N2.
No escuro geram energia por fermentação ou respiração aeróbia de reservas
de carbono como o glicogênio.
Algumas são foto-heterotróficas e podem assimilar outras fontes de
carbono como glicose e acetato.
Em altas concentrações de sulfeto, algumas realizam fotossíntese anoxigênica.
Diversidade de cianobactérias
Gloeothece Pleurocapsa Lyngbya
Nodularia Fischerella
Bactérias púrpura não sulfurosas
• Microrganismos mais versáteis
• Em geral são foto-heterotróficas;
• Utilizam diferentes fontes de carbono e de elétrons: ácidos
orgânicos, aminoácidos, álcoois, açúcares e compostos aromáticos;
• Também podem ser fotoautotróficas, utilizando H2, H2S, Fe2+ e
fixando CO2 pelo ciclo de Calvin;
• Podem realizar respiração aeróbia, fermentação ou respiração
anaeróbia;
• Quase todas são capazes de fixar N2.
Heliobactérias
• Bactérias Gram-positivas fototróficas anoxigênicas;
• Crescimento foto-heterotrófico e assimilam compostos como
piruvato, lactato, acetato e butirato, como fonte de carbono;
• Anaeróbios estritos;
• Na ausência de luz pode ser quimiotróficas e fermentar piruvato;
• Muitas vivem no solo e campos de arroz e sua capacidade de fixar
N2 beneficia a produtividade de arroz.
Metabolismo 
quimiolitotrófico
• Uso de compostos inorgânicos como fonte de energia (muitas bactérias e 
arqueias).
• Grande variedade de compostos usados: H2, compostos contendo nitrogênio 
ou enxofre, monóxido de carbono. Fe e Mn
Oxidação de compostos inorgânicos 
cadeia transportadora de elétrons
gradiente de prótons
síntese de ATP
• Geralmente organismos são autotróficos (usam CO2 como fonte de 
carbono);
• Muitas vezes usam produtos de excreção dos quimiorganotróficos (H2, H2S, 
etc).
Aceptor de elétrons:
•Em aerobiose – O2
•Em anaerobioses – outros
compostos como nitrito e
sulfato.
Aplicações
● Estudo da patogenicidade de algumas bactérias, pode levar a descoberta
de novos alvos para drogas;
● Podem ser usados em processos industriais: processos fermentativos;
● Podem ser usados para resolução de problemas ambientais:
- biorremediação, remoção de poluentes
- degradação de matéria orgânica
BIOSSÍNTESES
açúcares (polissacarídeos) 
aminoácidos (proteínas)
nucleotídeos (ácidos nucleicos) 
ácidos graxos (lipídeos)
Figure 13-17 Essential Cell Biology (© Garland Science 2010)
• Na respiração, o ciclo de
Krebs produz muitos dos
precursores para a
biossíntese de moléculas
importantes para a célula.

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