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TEORIA DO CRIME8

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não é, por isso não se admite o pacto de morte no dir penal brasileiro; 5- dado antes ou durante 
a prática da conduta do agente, após, não; 6- que seja revogável a qq momento, se não mais 
como revogar. 
 
AULA 04: EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE 
 
CULPABILIDADE: terceiro elemento do crime, para a maior parte da doutrina; para a corrente 
minoritária, a culpabilidade não faz parte do crime, sendo o juízo de reprovação social incidente 
sobre o autor e o fato para aqueles, e para esses, sendo o pressuposto da aplicação da pena. 
Teoria naturalista (causal) da ação, adotada antes da finalista, onde a conduta era mera 
causação do resultado, bastando que o resultado fosse causado pela conduta, sendo 
desconsiderados o dolo e a culpa, os quais estavam dentro da culpabilidade. Qdo evoluiu para 
a teoria finalista, eles (dolo e culpa) migraram para a conduta (tipicidade). Na época naturalista 
a teoria adotada era a psicológica, contemporânea à naturalista, sendo elementos a 
imputabilidade, mais o dolo e a culpa, com a evolução do tempo, a culpa que estava na norma 
e o dolo no psicológico, começou-se a questionar se um elemento normativo (culpa) poderia 
estar dentro da teoria psicológica; ex: nos casos de coação moral irresistível e obediência 
hierárquica, o agente não respondia pelo crime porque? Foi aí que surgiu a teoria psicológica 
normativa, a imputabilidade passou a ser elemento, junto com a exigibilidade de conduta 
diversa. Este dolo que está dentro da culpabilidade passou a ser dolo normativo (consciência, 
vontade e conhecimento da ilicitude), conhecimento da ilicitude passou também a ser 
considerado. 
Teoria finalista da ação: o dolo e a culpa saem da culpabilidade e vão para a conduta; mas o 
dolo leva junto a consciência e a vontade, mas deixa o conhecimento da ilicitude na 
culpabilidade (potencial conhecimento da ilicitude), surgindo uma nova teoria na culpabilidade, 
a normativa pura (3ª teoria da culpabilidade, contemporânea ao finalismo). Nessa teoria pura, 
passam a ser elementos da culpabilidade, a imputabilidade (sempre foi), a exigibilidade de 
conduta diversa e a potencial consciência da ilicitude. 
Elementos da culpabilidade: serão estudados em conjunto com as excludentes, pq excluirá a 
culpabilidade como um todo se houver excludentes. 
 ... imputabilidade: conceito a contrario sensu, art. 26, caput, CP. Inimputável: inteiramente 
incapaz de entender caráter ilícito do fato ou de determinar-se; no direito penal, é aquele que 
tem a dupla capacidade, de entender o caráter ilícito e de determinar-se (de querer), imputável 
tem plena capacidade de entender e de querer – pena,se praticar fato típico e ilícito-; 
inimputável eh quem não tem alguma das capacidades – medida de segurança, sentença 
absolutória imprópria -, e semi-imputável eh quem tem uma delas reduzida – pena reduzida de 
1/3 a 2/3 ou medida de segurança, sistema vicariante. Pq imputável tem que ter as duas 
capacidades? Pq o louco não tem capacidade de entender, enquanto que o dependente 
químico tem a de entender, mas não a de querer. Causas dirimentes: 1- doença mental, em 
razão de anomalia psiquica ou mental não tem a capacidade de entender, ex: dependentes 
químicos; 2- desenvolvimento mental incompleto (idade ou razão social), os menores de 18 
anos e os silvícolas; 3- desenvolvimento mental retardado, onde idade cronológica é diferente 
da psicológica. Ex: oligofrênicos (QI reduzido), débeis mentais, imbecis e idiotas, nessa ordem 
decrescente. São inimputáveis ou semi-imputáveis, conforme QI. Critério: portador de doença 
mental, critério biopsicológico, adotado pelos peritos em geral, de regra, pessoa tem 
capacidade de entender e de querer, se juiz verificar que pessoa não tem um desses, instala 
incidente de insanidade mental, sendo que perito avalia p biopsicológico, salvo menores de 18

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