Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
não é, por isso não se admite o pacto de morte no dir penal brasileiro; 5- dado antes ou durante a prática da conduta do agente, após, não; 6- que seja revogável a qq momento, se não mais como revogar. AULA 04: EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE CULPABILIDADE: terceiro elemento do crime, para a maior parte da doutrina; para a corrente minoritária, a culpabilidade não faz parte do crime, sendo o juízo de reprovação social incidente sobre o autor e o fato para aqueles, e para esses, sendo o pressuposto da aplicação da pena. Teoria naturalista (causal) da ação, adotada antes da finalista, onde a conduta era mera causação do resultado, bastando que o resultado fosse causado pela conduta, sendo desconsiderados o dolo e a culpa, os quais estavam dentro da culpabilidade. Qdo evoluiu para a teoria finalista, eles (dolo e culpa) migraram para a conduta (tipicidade). Na época naturalista a teoria adotada era a psicológica, contemporânea à naturalista, sendo elementos a imputabilidade, mais o dolo e a culpa, com a evolução do tempo, a culpa que estava na norma e o dolo no psicológico, começou-se a questionar se um elemento normativo (culpa) poderia estar dentro da teoria psicológica; ex: nos casos de coação moral irresistível e obediência hierárquica, o agente não respondia pelo crime porque? Foi aí que surgiu a teoria psicológica normativa, a imputabilidade passou a ser elemento, junto com a exigibilidade de conduta diversa. Este dolo que está dentro da culpabilidade passou a ser dolo normativo (consciência, vontade e conhecimento da ilicitude), conhecimento da ilicitude passou também a ser considerado. Teoria finalista da ação: o dolo e a culpa saem da culpabilidade e vão para a conduta; mas o dolo leva junto a consciência e a vontade, mas deixa o conhecimento da ilicitude na culpabilidade (potencial conhecimento da ilicitude), surgindo uma nova teoria na culpabilidade, a normativa pura (3ª teoria da culpabilidade, contemporânea ao finalismo). Nessa teoria pura, passam a ser elementos da culpabilidade, a imputabilidade (sempre foi), a exigibilidade de conduta diversa e a potencial consciência da ilicitude. Elementos da culpabilidade: serão estudados em conjunto com as excludentes, pq excluirá a culpabilidade como um todo se houver excludentes. ... imputabilidade: conceito a contrario sensu, art. 26, caput, CP. Inimputável: inteiramente incapaz de entender caráter ilícito do fato ou de determinar-se; no direito penal, é aquele que tem a dupla capacidade, de entender o caráter ilícito e de determinar-se (de querer), imputável tem plena capacidade de entender e de querer – pena,se praticar fato típico e ilícito-; inimputável eh quem não tem alguma das capacidades – medida de segurança, sentença absolutória imprópria -, e semi-imputável eh quem tem uma delas reduzida – pena reduzida de 1/3 a 2/3 ou medida de segurança, sistema vicariante. Pq imputável tem que ter as duas capacidades? Pq o louco não tem capacidade de entender, enquanto que o dependente químico tem a de entender, mas não a de querer. Causas dirimentes: 1- doença mental, em razão de anomalia psiquica ou mental não tem a capacidade de entender, ex: dependentes químicos; 2- desenvolvimento mental incompleto (idade ou razão social), os menores de 18 anos e os silvícolas; 3- desenvolvimento mental retardado, onde idade cronológica é diferente da psicológica. Ex: oligofrênicos (QI reduzido), débeis mentais, imbecis e idiotas, nessa ordem decrescente. São inimputáveis ou semi-imputáveis, conforme QI. Critério: portador de doença mental, critério biopsicológico, adotado pelos peritos em geral, de regra, pessoa tem capacidade de entender e de querer, se juiz verificar que pessoa não tem um desses, instala incidente de insanidade mental, sendo que perito avalia p biopsicológico, salvo menores de 18
Compartilhar