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Livro Eletrônico
Aula 00
Passo Estratégico Administração Financeira e Orçamentária p/ AL-BA (Auditor
Legislativo) Pós-Edital
Professores: João Maurício, Luis Kayanoki
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1 – INTRODUÇÃO 
Fala concurseiros, como estão? 
Sejam bem-vindos ao Passo Estratégico de Administração Financeira e Orçamentária. 
Sou o prof. João Maurício, auditor do Estado de São Paulo e divido o material com o 
prof. Luis Kayanoki, servidor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. 
https://www.instagram.com/professorjoaomauricio/ 
https://www.instagram.com/profluiskayanoki/ 
A aula de hoje abrange o tema princípios orçamentários. 
Já adianto que é um tema bastante recorrente para a FGV, mas a análise detalhada 
de como a banca se comporta, virá em aula extra. 
Vamos juntos! 
2- QUESTÕES COMENTADAS 
1- (FGV/2018/AL-RO) Trata-se de princípio da Lei de Responsabilidade Fiscal o 
qual tem gênese contábil, eis que, entre ativos e passivos, o administrador deve, em 
eventual escolha para seus valores, optar pelos menores para os ativos e maiores 
para os passivos. 
A assertiva diz respeito ao princípio 
A) da transparência. 
B) da prudência. 
C) da eficiência. 
D) da legalidade. 
E) da moralidade. 
 
Pessoal, esta questão é facilmente respondida por quem já estudou contabilidade, 
sobretudo, para quem estudou antes da revogação do CPC que falava dos princípios. 
 ?Fazer o quê ¯/_(ࢶ)_\¯
João Maurício, Luis Kayanoki
Aula 00
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O princípio que diz que o administrador deve adotar os maiores passivos e os 
menores ativos, é o da prudência. 
A transparência pede que os orçamentos sejam públicos. É por isso que hoje a gente 
consegue acompanhar os gastos até mesmo pela internet. 
A eficiência está relacionada com o aspecto do gasto público. Não se pode confundir 
com a eficácia e com a efetividade. 
Imagine a construção de uma escola para 1.500 vagas em uma área rural, orçada em 
R$ 10 milhões. O prazo estipulado é de 36 meses. 
Ela foi construída por R$ 9 milhões, no prazo de 24 meses, mas depois de 5 anos, 
tem-se somente 100 matrículas. 
Ora, a construção foi eficiente, já que se gastou menos do previsto. Houve eficácia, já 
que a meta de tempo estabelecida foi cumprida. 
Contudo, não houve impacto social, já que o número de matrículas foi muito aquém 
do planejado. 
A legalidade é o fundamental princípio em um Estado Democrático de Direito, até 
mesmo quando se fala em orçamento público, já que ele é todo permeado por leis, a 
LDO, LOA e o PPA. 
A moralidade é um aspecto da boa administração e da sua probidade, que recebeu da 
CF/88 um tratamento próprio. 
Gabarito: “b”. 
 
2- (FGV/2018/MPE-AL) Os Princípios Orçamentários visam a estabelecer diretrizes 
norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os 
processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. 
 
 
 
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Nesse sentido, assinale a opção que indica o princípio orçamentário, segundo o qual a 
Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público. 
A) da exclusividade. 
B) da universalidade. 
C) da legalidade. 
D) da unidade. 
E) do orçamento público. 
 
Essa sim é uma questão digna de princípios orçamentários, não obstante ao fato da 
banca ter criado o que está na letra “e”. 
Veja que a banca quer o princípio que determina que na LOA devem estar TODAS as 
receitas e despesas. Ora, só pode ser o princípio da universalidade. 
a) Pela exclusividade, a lei orçamentária deve possuir somente os assuntos atinentes 
ao orçamento, isso é, a fixação das despesas e a previsão das receitas, a fim de evitar 
orçamentos rabilongos. 
Tem exceção? Sim. Duas, na verdade: 
1) Autorização para a abertura de crédito suplementar. 
2) Contratação de operação de crédito, ainda que por meio de antecipação de receita. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização 
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de 
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 
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b) Sobre a universalidade gosto muito da definição da Câmara dos Deputados: 
Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do 
Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita: 
- conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização 
para respectiva arrecadação e realização; 
- impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem 
prévia autorização Legislativa; 
- conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de 
autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las. 
 
c) Os orçamentos são leis ordinárias, LDO, LOA e PPA. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública 
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada. 
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades 
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de 
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. 
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§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e 
apreciados pelo Congresso Nacional. 
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
d) A unidade diz que o orçamento deve ser uno. 
É verdade que cada um dos Poderes e o Ministério Público fazem seus próprios 
orçamentos, mas todos eles acabam sendo centralizados no Poder Executivo que tem 
o papel de fazer a condensação e o encaminhamento para o Legislativo discutire 
aprovar. 
 
3- (FGV/2018/MPE-AL) De acordo com a Lei 4.320/64, a Lei do Orçamento conterá 
a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica 
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios: 
A) unidade, totalidade e exclusividade. 
B) unidade, universalidade e anualidade. 
C) anualidade, legalidade e objetividade. 
D) legalidade, exclusividade e exatidão. 
E) publicidade, totalidade e exclusividade. 
A lei geral do orçamento estipula de maneira expressa 3 princípios: unidade, 
universalidade e anualidade. 
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Sobre a universalidade gosto muito da definição da Câmara dos Deputados: 
Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do 
Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita: 
- conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização 
para respectiva arrecadação e realização; 
- impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem 
prévia autorização Legislativa; 
- conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de 
autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las. 
A unidade diz que o orçamento deve ser uno. 
É verdade que cada um dos Poderes e o Ministério Público fazem seus próprios 
orçamentos, mas todos eles acabam sendo centralizados no Poder Executivo que tem 
o papel de fazer a condensação e o encaminhamento para o Legislativo discutir e 
aprovar. 
A anualidade ou periodicidade diz que o orçamento deve ser elaborado e autorizado 
para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos 
créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício 
subsequente. 
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que 
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro 
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 
Ah! Não confundam a anualidade com a anterioridade. A anterioridade é princípio de 
Direito Tributário e não de Direito Financeiro, ok? 
Gabarito: “b”. 
 
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4- (FGV/2018/Câmara de Salvador) Quando da elaboração do orçamento público 
anual de um ente municipal, os orçamentos das receitas e despesas dos poderes 
Executivo e Legislativo são consubstanciados em uma única proposta de Lei 
Orçamentária. 
Trata-se de uma prática que obedece ao princípio do(a): 
A) anualidade; 
B) discriminação; 
C) orçamento bruto; 
D) não afetação das receitas; 
E) unidade. 
a) A anualidade ou periodicidade diz que o orçamento deve ser elaborado e autorizado 
para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos 
créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício 
subsequente. 
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que 
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro 
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 
b) A discriminação também é conhecida por especificação ou especialização. 
As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que 
se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Como 
regra clássica tinha o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do 
gasto público, pois inibe a concessão de autorizações genéricas (comumente 
chamadas de emendas curinga ou "rachadinhas") que propiciam demasiada 
flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo, dando mais segurança ao contribuinte e ao 
Legislativo. 
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c) Pelo orçamento bruto, as receitas e despesas devem aparecer pela totalidade, sem 
qualquer tipo de dedução. 
Lei nº 4.320/64 
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos 
seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra 
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a 
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. 
§ 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas 
terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em 
que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a 
transferência. 
d) A não vinculação das receitas diz respeito aos impostos e eles não poderão ser 
destinados a finalidades específicas. 
Contudo, existem exceções: 
1) Repartição constitucional das receitas tributárias 
2) Programa de ensino em que a União e Estados não poderão aplicar menos do que 
18% da receita corrente líquida e os Municípios nunca menos de 25%. 
3) Garantias e contragarantias à União. 
4) Serviços da saúde. 
5) Fundo de combate à pobreza. 
6) Administração Tributária. 
7) Programa de apoio à inclusão e promoção social para verbas estaduais - até cinco 
décimos por cento de sua receita tributária líquida 
8) Fomento à cultura para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua 
receita tributária líquida. 
 
e) A unidade diz que o orçamento deve ser uno. 
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É verdade que cada um dos Poderes e o Ministério Público fazem seus próprios 
orçamentos, mas todos eles acabam sendo centralizados no Poder Executivo que tem 
o papel de fazer a condensação e o encaminhamento para o Legislativo discutir e 
aprovar. 
 
5- (FGV/2018/SFIN-RO) Uma entidade pública adquiriu computadores novos no 
valor de R$ 50.000. Desse valor, R$ 40.000 serão pagos em dinheiro e o restante 
será pago por meio da entrega dos computadores antigos. No orçamento foram 
incluídos apenas os R$ 40.000. 
Assinale a opção que indica o princípio orçamentário atingido por esse procedimento. 
A) Unidade. 
B) Universalidade. 
C) Clareza. 
D) Exatidão. 
E) Legalidade. 
Ué, o valor é de R$ 50mil, mas somente R$ 40 mil foram consignados no orçamento, 
então, nem todas as despesas foram inseridas, o que viola o princípio da 
universalidade. 
Gabarito: “b”. 
 
 
 
 
 
 
 
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3- Revisão de Conteúdo 
 
1- Universalidade - A palavra que podemos utilizar para memorizar é UNIVERSAL, 
ou seja, o orçamento deve conter TODAS as receitas e as despesas. 
Exceções deste princípio: 
• Ingressos extraorçamentários (se é algo inesperado, algo extraorçamentário, 
então não tem como prever no orçamento algo inesperado). 
• Receitas e despesas operacionais de estatais independentes. 
• Cobrança de tributo se houver sido cobrado após o orçamento,mas antes do 
inicio do respectivo exercício financeiro. 
 
2- Unidade – Lembra do quê? UNO!! Orçamento deve ser UNO!! Um orçamento por 
exercício. Não é permitida a criação de orçamentos paralelos. Guarde que cada ente 
federado possui um orçamento, isto não fere o princípio da unidade. Exceção deste 
princípio – Administração indireta com autonomia financeira, apenas os investimentos 
devem estar na LOA 
Exclusividade – Exclusivo. A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das 
despesas e previsão das receitas, em outras palavras, só pode ter, exclusivamente, 
previsão de receita e fixação de despesa. 
Exceções: 
• AUTORIZAÇÃO para abertura de crédito SUPLEMENTAR (Galera, prestem muita 
atenção nisto!! De verdade!! Autorização! E Crédito suplementar!!) 
• AUTORIZAÇÃO para a realização de operações de crédito, AINDA QUE por ARO! 
(Outra exceção que as bancas adoram, mais uma vez tem-se autorização!! E Ainda 
que por ARO!!) 
Não afetação das receitas – Todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao 
caixa única do tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. As 
exceções deste princípio são várias: 
• FPM (Fundo de participação dos municípios), FPE (Fundo de participação dos 
Estados), 
• Recursos destinados à saúde 
• FUNDEF 
• Administração tributária 
• Prestação de garantia às operações de crédito por ARO 
• Prestação de contragarantia à União 
 
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3- Discriminação (Especialização) – A LOA não consignará dotações globais 
destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de 
terceiros, transferências ou quaisquer outras. Exceções: 
• Investimento em regime de execução especial 
• Reserva de contingência 
 
4- Anualidade – Orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período 
determinado, usualmente um ano. Exceções – Créditos extraordinários e especiais 
com vigência plurianual (ATENÇÃO, que não inclui o suplementar!!!!). Cuidado! Por 
vezes, as bancas cobram o princípio da anterioridade, contudo, ele não tem mais 
guarida na disciplina de orçamento público na vigência da atual CF/88. Anteriormente, 
na CF/67-69, ele existia. Hoje, a anterioridade é somente princípio do D.Tributário e 
não mais do Financeiro. 
 
5- Orçamento Bruto – Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer 
no orçamento em seus valores brutos, SEM qualquer tipo de dedução!! 
 
6- Equilíbrio – Acredito que seja um dos mais fáceis! Deve existir equilíbrio, 
contabilmente, entre os valores da receita e da despesa. Sem exceções!! 
 
7- Clareza – Também de fácil compreensão, o orçamento deve ser apresentado de 
forma clara e compreensível a todas as pessoas que necessitam manipulá-la 
 
8- Legalidade – Acredito que não tenhamos dificuldade nisto, a arrecadação de 
receitas e execução de despesas deve ser precedida de expressa autorização do poder 
LEGISLATIVO. 
 
9- Proibição de Estorno- está previsto no art.167, VI e §5º, da CF/88. 
 
Art. 167. São vedados: 
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia 
autorização legislativa; 
 
Contudo, este princípio sofreu atenuação com a Emenda Constitucional do orçamento 
impositivo, 
 
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das 
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atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os 
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder 
Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no 
inciso VI deste artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4- O QUE VOCÊ PRECISA SABER - SEM AS RESPOSTAS: 
1. Conceitue o princípio da unidade. 
2. Conceitue o princípio da totalidade. 
3. Conceitue o princípio da universalidade. 
4. Conceitue o princípio da anualidade. 
5. Conceitue o princípio da exclusividade. 
6. Conceitue o princípio da especificação. 
7. Conceitue o princípio da não vinculação de receitas. 
8. Conceitue o princípio do orçamento bruto. 
9. Conceitue o princípio do equilíbrio. 
10. Conceitue o princípio da legalidade. 
11. Conceitue o princípio da publicidade. 
12. Conceitue o princípio da clareza. 
13. Conceitue o princípio da exatidão. 
 
Com as respostas: 
1. Conceitue o princípio da unidade. 
Deve existir somente um único orçamento. Ainda que a CF/88 determine existir 3 
orçamentos para a União, o fiscal, o de investimento e o de seguridade social, eles 
deverão ser condensados em um único documento. 
2. Conceitue o princípio da totalidade. 
A totalidade é justamente o que faz com que os diferentes orçamentos sejam 
unificados em um documento único. A totalidade é decorrência da unidade. 
3. Conceitue o princípio da universalidade. 
Pela universalidade, o orçamento deverá conter todas as receitas previstas e 
todas as despesas fixadas. 
4. Conceitue o princípio da anualidade. 
O orçamento é previsto para um certo período de tempo, geralmente um ano. 
5. Conceitue o princípio da exclusividade. 
A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à fixação das despesas e à 
previsão de receitas, a fim de evitar as caudas orçamentárias, não se incluindo aí, a 
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autorização para a abertura de créditos suplementares e a autorização para a 
abertura de créditos, ainda que por meio de antecipação de receitas. 
6. Conceitue o princípio da especificação. 
As receitas e despesas devem aparecer de forma discriminada, sendo proibidas as 
destinações globais de dotações orçamentárias, exceto as de programas especiais e 
as para reservas de contingência. 
7. Conceitue o princípio da não vinculação de receitas. 
A não vinculação das receitas diz respeito aos impostos e eles não poderão ser 
destinados a finalidades específicas. 
Contudo, existem exceções: 
1) Repartição constitucional das receitas tributárias 
2) Programa de ensino em que a União e Estados não poderão aplicar menos do que 
18% da receita corrente líquida e os Municípios nunca menos de 25%. 
3) Garantias e contragarantias à União. 
4) Serviços da saúde. 
5) Fundo de combate à pobreza. 
6) Administração Tributária. 
7) Programa de apoio à inclusão e promoção social para verbas estaduais - até cinco 
décimos por cento de sua receita tributária líquida 
8) Fomento à cultura para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua 
receita tributária líquida. 
8. Conceitue o princípio do orçamento bruto e da proibição de estorno. 
Orçamento bruto: as receitas e despesas devem aparecer no orçamento sem que 
estejam deduzidas. Devem aparecer pelo valor bruto. 
Proibição de estorno: a transposição, o remanejamento ou a transferência de 
recursos de uma categoria de programação para outra, em regra, são proibidos, 
contudo, poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e 
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas 
funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização 
legislativa.9. Conceitue o princípio do equilíbrio. 
O princípio do equilíbrio, de maneira geral, nos diz que as despesas não podem ser 
maiores do que as receitas. Ocorre que a CF/88, diz que são vedadas a realização 
de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, 
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com 
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
João Maurício, Luis Kayanoki
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Passo Estratégico Administração Financeira e Orçamentária p/ AL-BA (Auditor Legislativo) Pós-Edital
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10. Conceitue o princípio da legalidade. 
O orçamento é consubstanciado em leis. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, 
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
11. Conceitue o princípio da publicidade. 
A publicidade gera transparência e certeza. Ela é tão importante que consta até 
mesmo como princípio expresso da CF/88, sendo condição de eficácia. 
12. Conceitue o princípio da clareza. 
O orçamento deve ser apresentado de forma clara, até mesmo para possibilitar o 
controle por parte da população. 
13. Conceitue o princípio da exatidão. 
O orçamento deve ser consistente e para tanto, ele deve ser apresentado de maneira 
exata a fim de ser usado como instrumento de programação, gerência e controle 
(curso da Câmara dos Deputados, Vander Gotijo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Maurício, Luis Kayanoki
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