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Princípios Orçamentários 2022 - Prof. Leandro Ravyelle

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1 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
1. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
Segundo o MCASP, Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, 
a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e 
controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os 
entes federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e disciplinados por 
normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina. Além disso, os princípios orçamentários 
constituem regras básicas a serem seguidas por todo orçamento público e se destinam a padronizar e 
garantir que o dinheiro público seja usado de maneira correta. O Direito Financeiro moderno e todas as 
suas regras e princípios orçamentários possuem a elevada função de direcionar positivamente os atos 
dos governantes e influenciar para melhorar a vida em sociedade. 
 
1.1 UNIDADE OU TOTALIDADE 
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de 
orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com 
a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa 
forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um 
único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). O que 
configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que deve ter apenas um único 
orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005) explica que "a concepção 
tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado 
deveriam estar reunidas em um só documento". Também é denominado princípio da totalidade por 
ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social - e 
ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada 
Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. O princípio da unidade orçamentária, mais 
recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a existência de orçamentos setoriais, 
que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que permita a visão geral do conjunto das 
finanças públicas. O que ocorreu com o princípio da unidade, ao longo dos anos, foi uma remodelagem 
pela doutrina, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio 
da totalidade, sendo, dessa forma, construído, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos 
que, entretanto, devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da totalidade não substituiu o princípio da 
unidade: houve apenas uma remodelagem de conceitos. O que configura esse princípio é a esfera de 
Governo/Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade 
Orçamentária. 
 
2 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
1.2 UNIVERSALIDADE 
 
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964, recepcionado e 
normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado 
deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. Ele determina que o orçamento deve considerar todas as 
receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento. 
Amplamente aceito pelos tratadistas, esse princípio, segundo James Giacomoni (2013), 
[ ...] permite ao legislativo: 
a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização para a 
respectiva arrecadação e realização; 
b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia 
autorização parlamentar; 
c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a fim de autorizar a 
cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las. 
 
 
3 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
1.3 ANUALIDADE OU PERIODICIDADE 
 
Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício 
financeiro orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na 
LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano 
civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. De acordo com o art. 2º da Lei nº 
4.320/1964, “a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, 
universalidade e anualidade”. 
 
A autorização e abertura de créditos especiais e extraordinários se promulgados nos últimos quatro 
meses do ano, conforme art. 167, § 2, da CF: "os créditos especiais e extraordinários terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos 
 
4 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
últimos quatro meses, casos em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao 
orçamento do exercício financeiro subsequente". 
 Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período 
de tempo chamado exercício financeiro. Já a Lei 4.320/64 determina que o exercício financeiro coincida 
com o ano civil. Entretanto, a doutrina majoritária defende que o fato do exercício financeiro coincidir ou 
não com o ano civil não afeta o princípio da anualidade. Este princípio tem origem na Idade Média, 
quando a lei orçamentária autorizada a cobrança anual dos impostos. A autorização periódica do 
Parlamento permite, dessa forma, a revisão e o acompanhamento da dinâmica das contas públicas. A 
coincidência que ocorre no Brasil entre o exercício financeiro e o ano civil pode não acontecer em outros 
países. Na Itália e na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no 
Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, 
prolongando-se até 30/9. O cumprimento deste princípio torna-se evidente nas ementas das Leis 
Orçamentárias: "Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 20xx." Observe-
se, finalmente, que os decretos de programação orçamentárias e financeira, previstos pela LRF, podem 
limitar a faculdade de os órgãos empenhar e pagar despesas. 
 
1.4 EXCLUSIVIDADE 
 
Também conhecido como princípio da PUREZA e previsto no § 8º do art. 165 da Constituição 
Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a 
contratação de operações de crédito, nos termos da lei. A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de 
matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei 
orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às finalidades 
específicas de previsão de receita e fixação de despesa. 
 
A autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que 
por antecipação da receita (aro ou outra operação de crédito). a autorização da LOA não se aplica a todos 
os créditos adicionais; aplica-se somente a uma de suas espécies: os créditos suplementares. 
 
 
 
5 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
1.5 ORÇAMENTO BRUTO 
 
Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo 
valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de 
importâncias líquidas,ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com 
isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio 
da universalidade como o do Orçamento Bruto contêm "todas as receitas e todas as despesas". A 
diferença consiste em que apenas o Orçamento Bruto contém a expressão pelos seus totais. Este 
princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as 
parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer 
tipo de dedução. Veja que o princípio da universalidade é completado pela regra do orçamento bruto, 
pela qual estão vedadas quaisquer deduções para a elaboração da lei orçamentária. O princípio do 
orçamento bruto constitui um pressuposto básico do princípio da universalidade. 
O § 1º do mesmo artigo reforça este princípio: “As cotas de receita que uma entidade pública deva 
transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, 
como receita, no orçamento da que as deva receber”. 
Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando 
despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme 
preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio da universalidade como o do orçamento bruto 
contêm todas as receitas e todas as despesas. A diferença consiste em que apenas o orçamento bruto 
contém a expressão pelos seus totais. Este princípio clássico surgiu juntamente com o da 
universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer 
 
6 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Veja que o princípio da 
universalidade é completado pela regra do orçamento bruto, pela qual estão vedadas quaisquer 
deduções para a elaboração da lei orçamentária. 
 
 
1.6 LEGALIDADE 
 
Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, 
segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente 
autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. O orçamento anual materializa-se numa lei, a Lei 
Orçamentária Anual (LOA), e nenhuma despesa poderá ser realizada se não for autorizada pela LOA ou 
mediante créditos adicionais. Portanto, o gestor público somente poderá realizar as despesas 
autorizadas pela lei. 
 
Há autores e professores que colocam a edição de medida provisória para abertura de créditos 
extraordinários como uma exceção ao princípio da legalidade. 
 
 
 
1.7 PUBLICIDADE 
 
Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no 
caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado 
em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. É um dos princípios 
fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF /1988). Tem o objetivo de levar os atos 
praticados pela Administração ao conhecimento de todos. A publicidade legal faz-se através do Diário 
Oficial, podendo também abranger jornais, internet etc. Foi reforçado como princípio orçamentário pela 
CF/1988, amparado pelo art. 165, § 3º: 
 
"O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o relatório resumido 
da execução orçamentária"; e do art. 165, §6º,que exige que o projeto da lei orçamentária venha 
acompanhado de "demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia". 
A partir do ano 2000 foi fortalecido por vários dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
 
1.8 TRANSPARÊNCIA 
 
Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, 
que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; 
publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, 
informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. Assim, os itens da LRF tanto podem 
ser cobrados dentro do princípio da publicidade ou separadamente como princípio da transparência - e 
visam criar condições para o exercício do controle social sobre os gastos públicos. Além disso, os novos 
Manuais da STN/SOF incluíram o princípio da transparência apoiado nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que 
determinam ao Governo divulgar o Orçamento Público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios 
sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre 
 
7 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
a arrecadação da receita e a execução da despesa. Assim, segundo Paludo (2018), os itens da LRF tanto 
podem ser cobrados dentro do princípio da publicidade ou separadamente como princípio da 
transparência – e visam criar condições para o exercício do controle social sobre os gastos públicos. 
Conforme a doutrina de Marcus Abraham, o princípio orçamentário da transparência obriga 
não somente à ampla divulgação do orçamento público, mas principalmente impõe que as suas 
previsões, tanto de receitas e despesas públicas, assim como as renúncias fiscais, sejam dispostas de 
maneira facilmente compreensível para todos. Pretende, principalmente, coibir a existência de despesas 
obscuras ou a inclusão de verbas, programas ou benefícios fiscais imprecisos ou inexplicáveis que, por 
falta de clareza ou transparência, possam induzir a erro ou serem manipulados para atender a objetivos 
diversos dos originalmente previstos e aprovados. Este princípio visa também coibir a denominada 
“contabilidade criativa” no orçamento público, em que manobras fiscais ilegítimas e de legalidade 
duvidosa acabam sendo adotadas para maquiar os números estabelecidos no orçamento, os resultados 
financeiros e as metas fiscais. 
 
1.9 NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS 
 
O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou 
despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. O princípio da não 
afetação/vinculação de receitas determina que as receitas de impostos não sejam previamente 
vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento 
oportuno, conforme as prioridades públicas. Conforme a própria Constituição Federal, temos: 
Art. 167. São vedados: [...] 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da 
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades 
da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a 
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8º, bem 
como o disposto no §4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...] 
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os arts. 155, 156, 157, 158 e as alíneas "a", "b", 
"d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição para pagamento de débitos com a 
União e para prestar-lhe garantia ou contragarantia. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
109/2021) 
 
XIV - a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de 
receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e 
financeira de órgão ou entidade da administração pública. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
109/2021) 
 
Art. 218. O Estado promoverá e incentivaráo desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação 
científica e tecnológica e a inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de2015) 
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a 
entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
 
8 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
EXCEÇÕES 
F
u
n
d
o
 
C
o
n
st
it
u
ci
o
n
a
is
 Fundo de participação dos Estados 
Fundo de Participação dos Municípios 
Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (FNO, FNE e FCO) 
Cota parte de IPI - proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de 
produtos industrializados 
Serviços públicos de saúde 
Manutenção e desenvolvimento do ensino - Educação 
Atividades da Administração Tributária 
Prestação de garantias às operações de 
crédito por antecipação de receita (para a 
prestação de garantia ou contragarantia à 
União e para pagamento de débitos para com 
esta.) 
Permitida a vinculação de todos os tributos 
presentes nos arts. 155, 156, 157, 158 e as alíneas 
"a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput do 
art. 159 
exceto do produto da arrecadação da contribuição 
de intervenção no domínio econômico - CIDE 
São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do 
produto da arrecadação dos impostos aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de 
Participação dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste 
(FNE) e Centro- Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, 
além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas. Esse princípio 
refere-se apenas aos impostos – não inclui taxas e contribuições. O princípio da não afetação de 
receitas determina que as receitas de impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas 
despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as 
prioridades públicas. Trata-se de medida de bom-senso, uma vez que possibilita ao administrador 
público dispor dos recursos de forma mais flexível para o atendimento de despesas em programas 
prioritários.
 
9 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
10 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
 Aqui se insere um precioso debate entre a Liberdade do Legislador Orçamentário e a 
Vinculação Orçamentária. Na Constituição brasileira de 1988 o artigo 167, IV, estabelece o Princípio da 
não-afetação, que claramente privilegia a Liberdade do Legislador Orçamentário, ao atribuir a esta 
ampla possibilidade de alocação de recursos orçamentários de acordo com suas prioridades — claro 
que mirando atingir os objetivos da República brasileira, inscritos na Constituição. Todavia, esta norma 
contempla exceções, pois vincula algumas receitas para o custeio de certas despesas. Costumo dizer, de 
forma meio jocosa, que o legislador constituinte desconfiou do legislador orçamentário e estabeleceu na 
Carta fontes específicas de recursos para financiar certos gastos sociais importantíssimos. Para Regis 
Fernandes de Oliveira quem vincula quer manter o controle — e foi isso mesmo que fez o constituinte 
sobre o legislador orçamentário. Assim, no Brasil, o constituinte não concedeu ao legislador tão ampla 
discricionariedade sobre quanto destinar do montante arrecadado para os gastos sociais. Isto porque a 
própria Constituição traz uma série de vinculações mínimas de receita às despesas sociais; além de 
existir uma espécie tributária, as contribuições, que possuem referibilidade— o que obriga a utilização 
da receita das contribuições para as finalidades a que foram criadas. A este conjunto de vinculações e 
referibilidades denomino de “Orçamento Mínimo Social” ou ainda, “Garantias Constitucionais de 
Financiamento dos Direitos Sociais” a ser utilizado para sua implementação. Nesse sentido, existem 
receitas destinadas pela Constituição para serem gastas com a área de: 
 
a) Saúde (Art. 198, § 2° e 3° c/c ADCT Art. 77): 15% da receita de todos os impostos 
arrecadados pelos Municípios; 12% da receita de todos os impostos arrecadados pelos Estados; O 
percentual da União foi estabelecido pela Lei Complementar 141/12, de forma incremental, isto é, a 
obriga a aplicar anualmente o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro 
 
11 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
anterior, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno 
Bruto (PIB) anual — se o PIB for negativo, o percentual não pode ser reduzido. 
 
b) Educação (Art. 212): 25% da receita de todos os impostos arrecadados por cada Estado, 
Distrito Federal e Município brasileiro; 18% da receita de todos os impostos da União e 100% da 
Contribuição para o Salário Educação; 
 
c) Erradicação da Pobreza (ADCT arts. 80 e 82): Pode ser criado um Fundo composto, nos 
Municípios, de 0,5% do ISS sobre serviços supérfluos; nos Estados e DF, de 2% do ICMS sobre produtos 
e serviços supérfluos; e na União, de 5% do IPI sobre produtos supérfluos, além do Imposto sobre 
Grandes Fortunas, quando vier a ser criado. A singela indicação dessas fontes de receita demonstra a 
pouca relevância desse tipo de Fundo, que cumpre papel muito mais retórico que eficaz. 
 
d) Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT (art. 239, § 1º e 3º): A União dispõe de 60% da 
arrecadação das contribuições para o PIS/PASEP; 
 
e) Seguridade Social (art. 195): A União dispõe de 100% da Cofins; 100% da CSLL e 100% das 
Contribuições Previdenciárias por ela cobradas. 
 
f) Meio Ambiente (art. 177, § 4º): A União dispõe de 100 % da CIDE – Petróleo. 
 
Outro aspecto desse custeio diz respeito aos valores que deixam de ingressar nos cofres públicos, 
por força de mandamento constitucional, em razão de atividades vinculadas aos Direitos Sociais. Trata-
se das “desonerações” constitucionais, ou seja, os valores que o Estado deixa de arrecadar em função de 
renúncia fiscal, através do sistema de imunidades tributárias (art. 150, VI, CF), consideradas lato sensu. 
Estas imunidades não permitem a cobrança de impostos sobre as instituições de educação e de 
assistência social sem fins lucrativos e das entidades sindicais dos trabalhadores, atendidos os 
requisitos da lei. O foco dessas desonerações é diretamente relacionado aos direitos fundamentais. 
Tratar das isenções também é pertinente, mas foge ao escopo do texto. Aqui se encontra, portanto, o 
“Orçamento Mínimo Social” determinado pela Constituição para que o Legislador distribua recursos 
para o financiamento dos direitos sociais. É claro que remanesce larga margem de discricionariedade do 
Legislador para decidir em quê aplicar estes recursos dentro de cada área social acima determinada. 
Porém os recursos já se encontram discriminados a partir de fontes constitucionalmente estabelecidas. 
 
1.10 PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO 
 
Essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem 
discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento 
das projeções de receitas e despesas. Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei 
nº4.320/1964: 
 
"Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; 
§ 1 Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros 
meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins". 
 
12 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
 
Também encontra amparo legal no art. 5º da Lei nº 4.320/1964: 
 
"a lei deorçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de 
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 
e seu parágrafo único". 
O princípio da especificação confere maior transparência ao processo orçamentário, 
possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de 
flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder executivo. Além disso, facilita o processo de 
padronização e elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação de contas. As 
receitas e as despesas devem ser evidenciadas na lei orçamentária de forma discriminada, de tal forma 
que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. A regra objetiva de 
facilitar a função do controle político do gasto público, pois inibe autorizações (dotações) genéricas, 
com finalidade aberta, e que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo. Desse 
modo, ao se exigir especificação do gasto, permite-se mais transparência ao contribuinte. A Lei nº 
4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: 
"A Lei de Orçamento não consignará dotações globais para atender indiferentemente as 
despesas...., " 
A necessidade de especificação, especialização ou discriminação das despesas atendem, 
obviamente, o objetivo de permitir que ao Legislativo e à sociedade o exame pormenorizado da 
destinação dos recursos. 
 
 
 
 
 
 
13 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
EXCEÇÃO 1- art. 20, parágrafo único, da lei nº 4.320/1964: 
"os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente 
às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas 
entre as despesas de capital." 
 
EXCEÇÃO 2- art. 5, iii, b, da lrf, que trata da reserva de contingência, que é uma dotação global para 
atender a passivos contingentes e outras despesas imprevistas. 
 
 
 
1.11 QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
Alguns autores citam como princípio a Quantificação dos Créditos Orçamentários, amparados no 
art. l67, VII, da CF /1988 e no art. 59 da Lei nº 4.320/1964. Ocorre que, quando se faz a 
especificação/discriminação obrigatoriamente os créditos estão sendo quantificados. Dessa forma, a 
"quantificação" tanto pode ser cobrada dentro desse princípio da "especificação, especialização, 
discriminação", ou como princípio separado, da "quantificação dos créditos", cuja finalidade é vedar a 
concessão de créditos ilimitados. 
 
1.12 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 
 
Este princípio está consagrado no art 4º-, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO 
disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser 
superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade desse princípio é deter 
o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário. Praticamente 
em todos os anos esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOA's, visto que o "equilíbrio" é 
mantido com as operações de crédito nele contidas e autorizadas - que são na verdade empréstimos que 
escondem o déficit existente. O princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do 
orçamento, e não durante sua execução. Durante a execução o equilíbrio será perseguido, mas não 
será exato porque a execução comporta variações envolvendo receitas e despesas. Esse princípio 
orçamentário com assento constitucional e comumente indicado pela doutrina é, em uma de suas 
acepções correntes, conhecido como “regra de ouro”, uma vez que veda a realização de operações de 
crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos 
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria 
absoluta. 
 
1.13 PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO E DA PROGRAMAÇÃO 
 
Esses princípios são modernos e recentes. O princípio do planejamento, de acordo com a 
Constituição Federal de 1988, art. 165, § 1", refere-se à obrigatoriedade de elaboração do Plano 
Plurianual (PPA), e a obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
serem elaborados em consonância com ele (art. 165, § 4º), reforçado pela LRF, art. 1º, § 1º, que exige a 
ação planejada: "a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que 
se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas". Haja vista a 
 
14 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
importância do planejamento plurianual para a Administração Pública, ele obrigatoriamente deverá ser 
aprovado mediante lei, não sendo admitida sua formalização mediante Medida Provisória (CF /1988, 
art. 62, § 1º, d). 
O princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa 
que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de 
administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. Todas as despesas 
são inseridas no Orçamento sob a forma de programa. Programa é o instrumento que o Governo utiliza 
para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos 
públicos e maximizar os resultados para a sociedade. Como o "programa" é o elo entre planejamento e 
orçamento, esses princípios são apresentados juntos. Como por exemplo, em obediência ao princípio 
orçamentário da programação, devem-se identificar nas despesas com pessoal e nos encargos sociais da 
União os objetivos e as metas a serem atingidos com os referidos gastos. Conforme o site da Câmara dos 
Deputados (https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios), 
a literatura também se refere à existência do princípio da programação, pelo qual as despesas devem 
ser classificadas de acordo com os fins ou objetivos e os respectivos meios, do que decorre a 
classificação funcional e programática. O fim do orçamento público é a entrega de bens e serviços para 
satisfazer as necessidades da sociedade. Os meios sãos os recursos, as dotações autorizadas que 
permitirão a realização das ações. Assim, o princípio da programação determina a existência de uma 
estrutura classificatória relativamente complexa que permite uma visão organizada das despesas, uma 
forma de atender à exigência de transparência e permitir a análise detalhada do gasto público. Na União, 
o orçamento público contempla informações qualitativas (esfera, órgão, unidade, função/subfunção de 
governo, programa, ações, outros classificadores) e quantitativa (física e financeira). A dimensão física 
define a quantidade de bens e serviços a serem entregues, e a dimensão financeira fixa as dotações 
autorizadas. 
 
https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios
 
15 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
 
Princípio do 
planejamento
•A partir da CF/88
Princípio da Programação
•A partir do ano 2000
 
16 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
1.14 PRINCÍPIO DO NÃO ESTORNO (VEDAÇÃO AO ESTORNO) 
 
Esse princípio encontra-se expressamente previsto no art. 167, VI, da CF: 
"é vedada transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa". 
 
O administrador público não pode, portanto, remanejar ou transferir verbas de um órgão para 
outro nem alterar a categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Se houver 
insuficiência orçamentária ou carência de novas dotações, deve-se recorrer à abertura de crédito 
suplementar ou especial, mediante autorização do Poder Legislativo, contida na própria LOA ou em lei 
específica de crédito adicional. A exceção é apenas de uma categoria de programaçãopara outra, não 
sendo válida de um órgão para outro. 
 
EXCEÇÕES 
O §5º do art. 167 permite a transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma 
categoria para outra para atividades de ciência, tecnologia e inovação, mediante ato direto do poder 
executivo. 
O poder executivo pode transpor, remanejar, transferir se decorrente de extinção, transformação, 
transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos/ entidades (ou alterações de suas 
competências/atribuições), mantida a categoria de programação. 
 
 
17 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
1.15 PRINCÍPIO DA CLAREZA OU INTELIGIBILIDADE 
 
De caráter meramente formal. o princípio da clareza exige que a linguagem orçamentária seja 
clara e de fácil entendimento; exige que as informações orçamentário-financeiras sejam divulgadas em 
linguagem facilitada, de forma que as pessoas comuns consigam entendê-las. Traz implícita a finalidade 
de facilitar o controle social, proporcionando a todos sua compreensão mediante uma linguagem 
facilitada. O prof. Lino Martins da Silva (1996) utilizou o conceito de princípios substanciais para 
identificar os seguintes princípios: anualidade, unidade, universalidade, equilíbrio e exclusividade. 
 
1.16 PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE, DA CONSISTÊNCIA OU DA PADRONIZAÇÃO 
 
O princípio da uniformidade, da consistência ou da padronização é extraído do que dispõe o artigo 
22 da Lei nº 4.320/1964: 
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos 
prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: 
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar 
e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do 
Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital; 
II - Projeto de Lei de Orçamento; 
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em 
colunas distintas e para fins de comparação: 
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a 
proposta; 
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; 
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; 
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior; 
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e 
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta. 
IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos 
de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, 
acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa. 
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição 
sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação. 
 
 Evidentemente que, embora o artigo citado sirva de base para o princípio da Uniformidade, 
todavia não deixa isso claro, pois, apenas menciona tabelas explicativas das estimativas de receita. 
Dessa forma é necessário fazermos uma subsunção do que preceitua o princípio da 
consistência/uniformidade nas ciências contábeis com o aplicado no Orçamento público. Assim, 
determina que o orçamento deve apresentar e conservar ao longo dos diversos exercícios financeiros 
uma estrutura que permita comparações entre os sucessivos mandatos. Veja como já foi cobrado em 
prova: 
 
 
 
18 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
 
(CESPE – INPI – 2013) 
É um elemento importante para que as informações contidas na peça orçamentária possam ser 
devidamente compreendidas e analisadas pelas partes interessadas. (CERTO) 
 
(CESPE – IPHAN (ANALISTA 1) – 2018) 
 
Novas categorias de programação da lei orçamentária podem ser utilizadas sem se desrespeitar o 
princípio da uniformidade. (CERTO) 
 
CESPE – MPE-PI – ANALISTA MINISTERIAL (ÁREA ADMINISTRATIVA) 2010 
 
Tendo em vista que, no mundo de hoje, principalmente depois das recentes crises financeiras 
internacionais, compreende-se que o Estado tem papel preponderante no equilíbrio da economia, sendo 
o orçamento público sua principal forma de atuação, julgue o item que se segue. 
O princípio orçamentário da uniformidade determina que o orçamento deve apresentar e conservar ao 
longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações entre os sucessivos 
mandatos. (CERTO) 
 
 Ademais, O princípio da uniformidade, da consistência ou da padronização é extraído do que dispõe o 
artigo 22, inciso III, da Lei nº 4.320/1964. Determina que o orçamento deve apresentar e conservar ao 
longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações entre os sucessivos 
mandatos. 
 
Assim, para a obediência do Princípio Uniformidade, os dados apresentados devem ser 
homogêneos nos exercícios, no que se refere à classificação e demais aspectos envolvidos na 
metodologia de elaboração do orçamento, permitindo comparações ao longo do tempo. 
 
1.17 PRINCÍPIO DA EXATIDÃO OU REALISMO ORÇAMENTÁRIO 
 
 O princípio da exatidão determina que as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de 
forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como 
instrumento de programação, gerência e controle. Alguns autores apontam os arts. 7º e 16 do Decreto-
Lei nº 200/67 como respaldo a tal princípio. Em relação às estimativas de receita, o art. 12 da LRF 
determina que “as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos 
das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer 
outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas 
utilizadas.” Essa preocupação com a fidedignidade das receitas também ocorre com as chamadas 
despesas obrigatórias, pelo que as LDOs, no âmbito da União, exigem que tais estimativas sejam sempre 
acompanhadas de demonstrativo e da respectiva metodologia. 
 
 
 
 
19 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
1.18 PRINCÍPIO DA RESPONSABILIZAÇÃO 
 
 Os gerentes/administradores devem assumir de forma personalizada a responsabilidade pelo 
desenvolvimento de um programa, buscando a solução ou o encaminhamento de um problema. 
 
 
1.19 PRINCÍPIO DA DESCENTRALIZAÇÃO 
 
 É preferível que a execução das ações ocorra no nível mais próximo de seus beneficiários. Com 
essa prática, a cobrança dos resultados tende a ser favorecida, dada a proximidade entre o cidadão, 
beneficiário da ação e a unidade administrativa que a executa. 
 
1.20 PRINCÍPIO DA SIMPLIFICAÇÃO 
 
O planejamento e o orçamento devem basear-se a partir de elementos de fácil compreensão. 
 
1.21 PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO IMPOSITIVO 
 
 
Prontinho pra cair nas próximas provas! Conforme a doutrina elencada no site da Câmara dos 
Deputados, trata-se de princípio novo que define o dever de execução das programações orçamentárias, 
o que supera o antigo debate acerca da natureza jurídica da lei orçamentária, ou seja, se as 
programações representavam mera autorização para a execução (modelo autorizativo) ou se, diante do 
sistema de planejamento e orçamento da Constituição de 1988, poder-se-ia extrair o caráter vinculante 
da lei orçamentária, o que acabou prevalecendo. De acordo com o § 10 do art. 165 da CF, a 
administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as 
medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade. Esse 
dever de executar as programações que constam da lei orçamentáriafoi inserido pela Emenda 
Constitucional 100, de 2019. Ampliou-se, para todo o orçamento público, o regime jurídico de execução 
que já se encontrava definido para as programações incluídas por emendas individuais (desde a EC nº 
85, 2015, que promoveu mudanças no art. 166 da CF). O dever de execução é um vínculo imposto ao 
gestor, no interesse da sociedade, que o impele a tomar todas as medidas necessárias (empenho, 
contratação, liquidação, pagamento) para viabilizar a entrega de bens e serviços correspondente às 
programações da lei orçamentária. A própria Constituição esclarece que o dever de execução não se 
aplica nos casos em que impedimentos de ordem técnica ou legal, na medida em que representam óbice 
intransponível para o gestor. É o caso, por exemplo, da necessidade legal de cumprir metas fiscais, o que 
requer contingenciamento das despesas. O caráter impositivo da execução do orçamento importa 
apenas para as chamadas despesas discricionárias (não obrigatórias). Isso porque a execução das 
despesas “obrigatórias” - aquelas cujo orçamentação, empenho e pagamento decorrem da existência de 
legislação anterior, que cria vínculos obrigacionais - define-se pela própria norma substantiva, e não 
pelo fato de constar da lei orçamentária. 
Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios 
 
 
 
 
https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios
 
20 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
1.22 PRINCÍPIO DA REGIONALIZAÇÃO 
 
O princípio da regionalização do gasto público tem como propósito atender à necessidade de se 
verificar, na elaboração e na execução da lei orçamentária, o cumprimento do art. 3º, inciso III, da 
Constituição. Esse dispositivo elege, como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil, a redução das desigualdades sociais e regionais. Essa disposição repercute nas normas 
constitucionais que regem as leis do ciclo orçamentário. Seu cumprimento é objeto de atenção 
legislativa e de conflitos federativos quando da apreciação do projeto de lei orçamentária. O § 7º do art. 
165 da CF determina que os orçamentos fiscal e das estatais, compatibilizados com o plano plurianual 
(que também é regionalizado, a teor do § 1º do mesmo artigo), terão entre suas funções a de reduzir 
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Ou seja, a distribuição dos recursos no 
PPA e na LOA deve estar orientada de modo a reduzir as desigualdades regionais. Do que decorre a 
necessidade de especificar o local onde as ações serão promovidas, notadamente os investimentos 
públicos. Assim, deriva deste princípio a necessidade de identificação e especificação dos projetos 
plurianuais (de grande vulto) no PPA, e também uma série de normas que impõe restrições às 
chamadas programações genéricas, sem beneficiário definido (em especial no caso de transferências 
voluntárias). A preocupação com a regionalização não é afeta apenas às despesas, mas também quanto 
ao efeito sobre as receitas e despesas, “decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e 
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia”, como consta do § 5º do mesmo artigo. 
Na lei 4320/64, o art. 24 já previa que a elaboração da proposta orçamentária contivesse um quadro de 
recursos e de aplicação de capital contendo as “despesas e, como couber, também as receitas previstas 
em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores da administração ou 
da economia. Ademais, as LDOs inserem uma série de comandos e demonstrativos voltados à 
necessidade de dar conhecimento à forma como se distribuem os gastos no território da União. 
Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios 
 
 
1.23 PRINCÍPIO DA SINCERIDADE ORÇAMENTÁRIA (EXATIDÃO) 
 
Conforme a doutrina de Marcus Abraham, o princípio da sinceridade orçamentária visa coibir 
os orçamentos considerados “peças de ficção”, que acabam sendo realizados em desacordo com a 
realidade econômica e social, com base em receitas “superinfladas” e despesas subestimadas ou 
inexecutáveis. Este postulado pode ser considerado também como princípio orçamentário da exatidão. 
Este princípio orçamentário baseia-se na elaboração do orçamento, considerando um diagnóstico que 
apresente uma exata dimensão da situação existente, bem como indique a solução dos problemas 
identificados. No momento de diagnosticar a situação, o gestor, deverá utilizar uma base realística, sem 
superestimar os recursos, nem tampouco subavaliar os gastos necessários para atendimento dos 
objetivos previamente fixados. As estimativas orçamentárias devem ser tão exatas quanto possível, 
dotando o Orçamento da consistência necessária para que esse possa ser empregado como instrumento 
de gerência, de programação e de controle. 
 
 
 
 
 
 
https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios
 
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 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
1.24 PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 
 
Conforme a doutrina de Marcus Abraham, o princípio orçamentário da sustentabilidade 
financeira, derivado do ideal de equilíbrio fiscal em uma gestão responsável, recomenda que para toda 
despesa haja uma receita suficientemente bastante para financiá-la, a fim de evitar o surgimento de 
déficits orçamentários crescentes ou descontrolados, que possam prejudicar as contas públicas 
presentes e futuras. Através dele almeja-se alcançar resultados eficientes que permitam a protração no 
tempo de um equilíbrio de modo estável ou sustentável para a presente e as futuras gerações, com a 
gestão racional e prudente da dívida pública, numa noção de solidariedade e equidade intergeracional. 
 
 
1.25 PRINCÍPIO DA EQUIDADE FISCAL INTERGERACIONAL 
 
Como desdobramento da sustentabilidade financeira, temos o princípio orçamentário da equidade 
fiscal intergeracional, que revela a capacidade financeira de uma nação satisfazer necessidades atuais 
sem comprometer as futuras. Pretende-se garantir que não se imporá às gerações futuras o ônus 
financeiro da dívida pública contraída no passado, de maneira que haja uma justa e proporcional 
distribuição entre diferentes gerações dos benefícios obtidos com a atividade estatal e os custos para o 
seu financiamento. 
 
 
 
 
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 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
 
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 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
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 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
QUESTÕES 
1) (FCC – Analista em Gestão – Administração – DPE/AM - 2018) 
Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Amazonas tenha encaminhado à Assembleia Legislativa 
projeto da lei orçamentária relativa ao exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações 
consignadas, uma de caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em contratos 
de infraestrutura em curso. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento 
público, bem como os princípios que o informam, tal circunstância afigura-se 
(A) adequada, eis que se alinha com o princípio do equilíbrio, na medida em que objetiva evitar déficit 
corrente. 
(B) inadequada, pois afronta o princípio da discriminação ou especialização, que veda o 
estabelecimento de dotações inespecíficas. 
(C) inadequada, pois viola o princípio da anualidade ao inserir despesa cujo fato gerador pertence a 
outro exercício. 
(D) adequada, pois respeita o princípio da unicidade, o qual determina que para cada despesa deve 
haver uma fonte de receita, ainda que genérica. 
(E) inadequada, pois afronta o princípio da anterioridade, segundo o qual as receitas só podem estar 
vinculadas a despesas já materializadas juridicamente. 
2) (FCC – Assistente Técnico Administrativo – DPE/AM - 2018) 
Entre os princípios orçamentários podemos destacar o da especificação, também conhecido como da 
especialidade ou discriminação,o qual, entre outros efeitos, enseja a 
(A) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dotação de 
investimento a que está referenciada. 
(B) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas em 
projeções econômicas. 
(C) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao menos, por elementos. 
(D) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para o 
quadriênio em curso. 
(E) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e operações de 
crédito. 
 
 
25 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
3) (FCC – Analista em Gestão – Contabilidade – DPE/AM – 2018) 
Em 01/06/2017, uma determinada entidade pública estadual recebeu uma transferência voluntária de 
recursos no valor de R$ 890.000,00 a título de assistência financeira, cujo transferidor foi o governo 
federal. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 
a transação realizada em 01/06/2017 gerou uma transferência 
(A) intergovernamental, sendo que no ente transferidor esta deve ser contabilizada como uma despesa. 
(B) intergovernamental, sendo que no ente transferidor esta deve ser contabilizada como uma dedução 
de receita. 
(C) intragovernamental, sendo que no ente transferidor esta deve ser contabilizada como uma despesa. 
(D) intragovernamental, sendo que no ente transferidor esta deve ser contabilizada como uma dedução 
de receita. 
(E) intragovernamental, sendo que no ente transferidor esta deve ser contabilizada como uma variação 
patrimonial aumentativa. 
4) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRF/5 – 2017) 
A Lei Orçamentária Anual de um ente público referente ao exercício financeiro de 2017 não continha 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, portanto, estando de acordo com o 
princípio orçamentário da 
(A) Unidade ou Totalidade. 
(B) Legalidade. 
(C) Publicidade. 
(D) Exclusividade. 
(E) Universalidade. 
5) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT/21 – 2017) 
A Lei nº 4.320/1964, ao disciplinar o princípio orçamentário da especificação, determina que a Lei de 
Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de 
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. É exceção legal a essa regra 
a possibilidade de consignação de dotação global de despesas que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução. Essa possibilidade se refere a 
(A) programas especiais de trabalho. 
(B) juros da dívida pública. 
 
26 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(C) contribuições de previdência social. 
(D) concessões de empréstimos. 
(E) auxílios para inversões financeiras. 
6) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) 
O princípio orçamentário da exclusividade determina que a Lei Orçamentária Anual não conterá 
dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Todavia, a Constituição Federal 
estabelece que são EXCEÇÕES a esse princípio: 
(A) os conteúdos dos anexos de metas e riscos fiscais. 
(B) autorização para a abertura de créditos adicionais suplementares e contratação de operação de 
crédito. 
(C) as regras de contingenciamento da despesa pública e as despesas consideradas irrisórias. 
(D) medidas para a evolução do patrimônio líquido e a reestruturação da previdência social. 
(E) medidas para o alcance dos resultados primário e nominal. 
7) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SP - 2017) 
A Lei Orçamentária Anual, para o exercício de 2017, de determinado ente público previu receitas e fixou 
despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou na Lei Orçamentária as despesas com pessoal a 
serem realizadas pelo respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que muitos servidores seriam 
demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o montante exato de tais 
despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO atendeu ao princípio orçamentário da 
(A) exclusividade. 
(B) unidade. 
(C) universalidade. 
(D) moralidade. 
(E) transparência. 
8) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/11 - 2017) 
Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio 
a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir equilíbrio entre os montantes 
totais de receitas e despesas. 
 
27 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas as receitas e todas as 
despesas. 
c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as despesas devem ser 
apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou compensações. 
d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de uma mesma esfera de 
governo. 
e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não relacionados à previsão de 
receita e à fixação de despesas nas leis orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias. 
9) (FCC – Analista em Gestão Previdenciária – FUNAPE – 2017) 
Considere que o Estado de Pernambuco pretenda instituir um Fundo Especial de Despesa, na forma 
disciplinada na Lei federal nº 4.320/64, para custear programas na área de proteção a direitos humanos 
e combate a práticas discriminatórias. Para tanto, pretende vincular produto de multas aplicadas a 
estabelecimentos comerciais autuados por condutas discriminatórias, bem como taxas cobradas pelo 
exercício de poder de polícia por órgãos fiscalizadores envolvidos, além de um percentual do produto 
da arrecadação do ICMS no âmbito do Estado. Considerando as disposições da Constituição Federal e as 
normas gerais de âmbito nacional aplicáveis à espécie, tal pretensão afigura-se juridicamente 
(A) viável, apenas no que diz respeito às multas, que, por não constituírem receita orçamentária de 
natureza ordinária, são de livre destinação na forma da lei específica que as institui. 
(B) viável, parcialmente, devendo o fundo ser instituído por lei específica na qual serão estabelecidas as 
receitas vinculadas às suas finalidades, vedada, contudo, a vinculação de percentual de ICMS por 
expressa proibição constitucional de vinculação de produto de imposto. 
(C) inviável, em sua totalidade, eis que o princípio orçamentário da não vinculação interdita a 
destinação direta de quaisquer receitas a ações ou fundos, salvo os instituídos para custear ações e 
programas de Educação e Saúde. 
 (D) viável, apenas no que diz respeito à destinação das multas, sendo inviável em relação às taxas e 
percentual de ICMS, eis que a Constituição Federal proíbe a vinculação de tributos a fundos de despesa. 
(E) viável, desde que o fundo seja instituído por lei complementar, no exercício da competência 
suplementar do Estado para dispor sobre finanças públicas, observadas as normas gerais editadas pela 
União. 
10) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRE/SP - 2017) 
Na Lei Orçamentária Anual - LOA, para o exercício de 2017, de determinado ente público, as receitas e 
despesas foram discriminadas de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de 
 
28 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
trabalho do Governo obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios 
orçamentários é correto afirmar: 
a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) deve ter 
sua Lei Orçamentária Anual específica. 
b) Universalidade - determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público. 
c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receitae à 
fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para contratação de pessoal, para área 
da saúde e educação. 
d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, 
vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa proibição os valores que se referirem às 
transferências constitucionais. 
e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um período de doze meses, a 
contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo. 
11) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) 
Um analista judiciário examinou o orçamento previsto para o Poder Judiciário referente ao exercício de 
2015 e verificou que a peça orçamentária abordou aspecto relacionado ao cumprimento do princípio 
orçamentário da exclusividade. Ele chegou a essa conclusão porque a peça orçamentária 
(A) incluiu todas as receitas e todas as despesas. 
(B) foi elaborada para um período determinado. 
(C) autorizou a contratação de operação de crédito. 
(D) conteve dotações específicas para despesas com pessoal. 
(E) foi autorizada pelo Poder Legislativo. 
12) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) 
Um Analista Judiciário − Especialidade Contadoria verificou a peça orçamentária do Poder Judiciário 
Federal e constatou que foi incluída a concessão de isenção para determinadas taxas judiciais. Esse 
aspecto feriu o princípio orçamentário da 
(A) especificação. 
(B) programação. 
 
29 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(C) universalidade. 
(D) exclusividade. 
(E) clareza. 
13) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SE– 2016) 
Na elaboração do orçamento público da União, que inclui o TRE/SE, foram adotadas as seguintes 
medidas: 
I. Não houve consignação de dotação global destinada a atender indiferentemente a despesa de pessoal. 
II. Somente constou matéria relacionada à previsão de receita e fixação de despesa. 
III. Do orçamento constaram todas as receitas e despesas. 
Essas medidas correspondem, respectivamente, ao atendimento aos princípios orçamentários da 
(A) exclusividade, orçamento bruto e universalidade. 
(B) especificação, exclusividade e universalidade. 
(C) exclusividade, especificação e anualidade. 
(D) especificação, exclusividade e anualidade. 
(E) especificação, anualidade e universalidade. 
14) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) 
A ausência na lei orçamentária de determinado ente da federação de todas as receitas e despesas de 
uma fundação instituída e mantida pelo referido ente, NÃO atende ao princípio orçamentário 
(A) da exclusividade. 
(B) da competência administrativa. 
(C) do orçamento bruto. 
(D) da discriminação. 
(E) da universalidade. 
15) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) 
A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado ente federativo contém 
dotações orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este 
procedimento 
 
30 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(A) contraria o princípio orçamentário da unidade. 
(B) não atende o princípio orçamentário da universalidade. 
(C) não atende o princípio orçamentário da competência. 
(D) contraria o princípio orçamentário da anualidade. 
(E) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade. 
16) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO – 2015) 
Na Lei Orçamentária Anual foi consignada dotação para a construção de um novo hospital e, na mesma, 
foi incorporado artigo determinando a alteração do nome do Hospital Municipal para “Hospital 
Municipal Maria Auxiliadora da Silva”, nome da genitora do atual prefeito. A inclusão deste dispositivo 
descumpriu o princípio orçamentário da 
(A) legalidade. 
(B) transparência. 
(C) publicidade. 
(D) exclusividade. 
(E) não vinculação da receitas e despesas. 
17) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) 
Ao estudar o orçamento anual do Estado do Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram 
selecionados os objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o alcance de tais 
fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio orçamentário da 
(A) programação. 
(B) clareza. 
(C) exclusividade. 
(D) universalidade. 
(E) legalidade. 
18) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB - 2015) 
O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba recebeu orientação para consignar no 
orçamento dotação para programa especial de trabalho que, por sua natureza, não poderia cumprir-se 
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Assim, esse programa foi consignado em 
 
31 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
dotação global, classificado como despesa de capital. Esse fato representou uma exceção legal ao 
princípio orçamentário da 
(A) clareza. 
(B) especificação. 
(C) exclusividade. 
(D) não-vinculação. 
(E) universalidade. 
19) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) 
Um analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região – TRT-3a Região, ao elaborar a peça 
orçamentária do órgão, teve cuidado com os seguintes aspectos: 
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à fixação da despesa. 
II. Incluiu todas as receitas e despesas. 
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente, aos princípios orçamentários da 
(A) exclusividade e universalidade. 
(B) não-afetação e universalidade. 
(C) exclusividade e unidade. 
(D) especificação e unidade. 
(E) especificação e equilíbrio. 
20) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) 
Autorização para abertura de créditos Suplementares é uma exceção à aplicação do princípio 
orçamentário da: 
(A) legalidade. 
(B) universalidade. 
(C) anualidade. 
(D) clareza. 
(E) exclusividade. 
 
32 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
21) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) 
O Princípio do Equilíbrio Orçamentário 
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias. 
(B) deve ser aferido durante a execução. 
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital. 
(D) é apurado por categorias econômicas. 
(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento. 
22) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) 
Em relação à elaboração das peças de planejamento, considere: 
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por se tratar de plano de 
investimentos, deve prever apenas as despesas de capital. 
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas dos investimentos, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias estabelecerá somente as despesas de custeio. 
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto 
no Plano plurianual − PPA ou em lei que autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei 
Orçamentária Anual − LOA. 
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente 
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras despesas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e IV. 
(B) I e IV. 
(C) II e III. 
(D) III. 
(E) III e IV. 
23) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania – Assembleia 
Legislativa/PE – 2014) 
Um determinado Estado brasileiro aumentou, de 17% para 20%, a alíquota do ICMS incidente sobre 
operações internas de circulação de mercadorias. A lei ordinária estadual que majorou esse tributo, 
 
33 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
durante um ano, estabeleceu expressamente que o aumento da receita proveniente dessa majoração 
seria investido, necessariamente, em obras públicas de infraestrutura para os jogos da Copa do Mundo 
de 2014. Considerando as informações acima e as normas constitucionais que estabelecem regras 
orçamentárias,é 
(A) permitida essa vinculação, desde que a lei que majorou o tributo especifique as causas do aumento e 
desde que ele seja feito por prazo de tempo determinado. 
(B) permitida essa vinculação, desde que haja anuência expressa dos Municípios localizados nesse 
Estado, aos quais cabem 25% da receita do ICMS. 
(C) vedada a vinculação de receita de imposto a uma determinada despesa, ressalvados os casos 
expressamente previstos no texto constitucional. 
(D) permitida essa vinculação, desde que 75%, pelo menos, dos Municípios localizados nesse Estado 
concordem em não receber a quota parte de 25% que lhes pertence na arrecadação desse imposto. 
 (E) vedada essa vinculação, pois não foi feita mediante a edição de lei complementar, como determina a 
Constituição Federal, mas por lei ordinária. 
24) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE – 2014) 
Para cumprir com o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, o chefe do Poder Executivo de um 
município brasileiro decidiu incluir na Lei Orçamentária Anual um dispositivo que determina o critério 
de limitação de empenho de despesas não obrigatórias por unidade orçamentária, caso seja verificado 
que a arrecadação da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário. 
Entretanto, a inclusão deste dispositivo na Lei Orçamentária Anual não é permitida porque fere o 
princípio orçamentário 
(A) da universalidade. 
(B) do orçamento bruto. 
(C) da exclusividade. 
(D) da anualidade. 
(E) da unidade. 
25) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014) 
Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às regras norteadoras básicas 
estabelecidas pelos princípios orçamentários. O princípio orçamentário da exclusividade 
a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA pelo valor total e bruto, 
vedadas quaisquer deduções. 
 
34 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela 
própria Constituição Federal. 
c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a 
fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. 
d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. 
Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de 
operações de crédito, nos termos da lei. 
e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os 
poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
26) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) 
O princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda 
a consignação na Lei Orçamentária Anual − LOA de dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação 
de despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a 
(A) licitações. 
(B) convênios. 
(C) encargos sociais. 
(D) reserva de contingência. 
(E) aposentadoria. 
27) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014) 
Considere as afirmativas sobre o orçamento público: 
I. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no 
orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. 
II. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito por 
antecipação da receita orçamentária. 
III. O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre 
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia. 
IV. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
35 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) III e IV. 
(E) II e IV. 
28) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas – 2014) 
Os débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de operações de crédito por 
antecipação da receita orçamentária (ARO). A previsão desse tipo de operação de crédito na Lei 
Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao princípio orçamentário da 
(A) Unidade. 
(B) Universalidade. 
(C) Anualidade. 
(D) Exclusividade. 
(E) Discriminação. 
29) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014) 
A inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos públicos na Lei Orçamentária Anual é 
vedada porque fere o princípio orçamentário 
(A) da universalidade. 
(B) do orçamento bruto. 
(C) da publicidade. 
(D) da exclusividade. 
(E) da unidade. 
30) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014) 
De acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a elaboração e o controle do orçamento 
público no Brasil devem obedecer aos princípios fundamentais de 
(A) unidade, periodicidade e universalidade. 
 
36 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(B) unidade, universalidade e exclusividade. 
(C) equilíbrio, exclusividade e discriminação. 
(D) universalidade, exclusividade e discriminação. 
(E) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas. 
31) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento Econômico – 
Assembleia Legislativa/PE – 2014) 
Considere a seguinte assertiva: 
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a 
respectiva arrecadação e realização. 
A referida afirmação traduz o princípio orçamentário da 
(A) universalidade. 
(B) não-afetação. 
(C) anualidade. 
(D) exclusividade. 
(E) especialização. 
32) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) 
Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio 
(A) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que serviam para 
nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais suplementares. 
(B) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira 
discriminada, no mínimo, por elementos de despesa. 
(C) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei Orçamentária Anual, sendo 
proibida a existência de orçamentos paralelos. 
(D) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
salvo exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988. 
(E) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por mecanismos oficiais de 
comunicação e de divulgação para garantir amplo conhecimento público. 
 
 
37 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
33) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) 
Em relação ao princípio orçamentário do equilíbrio, é correto afirmar que 
(A) estabelece que a Lei Orçamentária Anual − LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos 
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação da Receita 
Orçamentária − ARO, nos termos da lei. 
(B) estabelece que o total da despesa autorizada em cada exercício financeiro não deve ultrapassar o 
total das receitas orçamentárias previstas para o mesmo período. 
(C) estabelece que o resultado da execução orçamentária em cada exercício financeiro não deve 
apresentar déficit orçamentário. 
(D) preconiza o registro das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA pelo valor total e 
bruto, permitindo somenteas deduções constitucionais. 
(E) dispõe que as despesas autorizadas no exercício financeiro somente serão empenhadas quando 
houver recursos financeiros para seu pagamento. 
34) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) 
Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência 
e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Nestas 
condições, o princípio orçamentário, o qual estabelece que a Lei Orçamentária Anual − LOA de cada ente 
federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público é denominado de 
(A) exclusividade. 
(B) legalidade. 
(C) anualidade. 
(D) universalidade. 
(E) totalidade. 
35) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) 
Determinado ente público, considerando o excesso de arrecadação da receita patrimonial obtido no 
exercício financeiro de 2012, no seu projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2013 propõe 
a criação de 20 cargos de analistas de notícias para a secretaria de publicidade, e a concessão aos 
demais servidores públicos reajuste salarial de 10% a partir de primeiro de janeiro de 2013. Este 
projeto NÃO atende ao princípio orçamentário da 
 
38 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(A) moralidade. 
(B) anualidade. 
(C) exclusividade. 
(D) não vinculação da receita. 
(E) impessoalidade. 
36) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) 
Ao assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o orçamento da 
Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público 
municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que 
deve ser utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário Anual do 
Município é o 
(A) da unidade. 
(B) da anualidade. 
(C) da exclusividade. 
(D) do orçamento bruto. 
(E) da não-vinculação das receitas de impostos. 
37) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) 
Determinado Prefeito Municipal fez a transposição de recursos dotados da educação para a saúde, sem 
autorização legislativa. A situação fere o princípio da 
(A) universalidade, que comina que todas as receitas e despesas deverão figurar em bruto no 
orçamento, sem quaisquer deduções. 
(B) responsabilidade na gestão fiscal, que veda a transposição, o remanejamento ou a transferência de 
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia 
autorização legislativa. 
(C) responsabilidade na gestão fiscal, que comina que todas as receitas e despesas deverão estar 
contidas no orçamento. 
(D) proibição de estorno de verbas, que veda a transposição, o remanejamento ou a transferência de 
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia 
autorização legislativa. 
 
39 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(E) proibição de estorno de verbas, que comina que todas as receitas e despesas deverão figurar em 
bruto no orçamento, sem quaisquer deduções. 
38) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) 
O orçamento do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear programas especiais de 
trabalho que, por sua natureza, não podem ser cumpridas subordinadamente às normas gerais da 
execução da despesa. Esse fato representa exceção ao princípio orçamentário da 
(A) Periodicidade. 
(B) Unidade. 
(C) Universalidade. 
(D) Exclusividade. 
(E) Especificação. 
39) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) 
O Princípio Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária Anual de todas as receitas e 
despesas orçamentárias é o da 
(A) Competência. 
(B) Unidade. 
(C) Exclusividade. 
(D) Universalidade. 
(E) Anualidade. 
40) (FCC – Analista – Administrativa –MPE/RN - 2012) 
Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir 
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do 
Orçamento Público. O princípio que estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas devem 
integrar um único documento legal – LOA denomina-se 
(A) Unidade ou Totalidade. 
(B) Exclusividade. 
(C) Anualidade ou Periodicidade. 
(D) Orçamento Bruto. 
 
40 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(E) Universalidade. 
41) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) 
A Assembleia Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus funcionários 
na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio orçamentário 
(A) da exclusividade. 
 (B) da universalidade. 
(C) da unidade. 
(D) do equilíbrio. 
(E) da igualdade. 
42) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) 
Assinale a alternativa correta que atende ao Princípio Orçamentário da Exclusividade. 
(A) Proibição de conter na Lei Orçamentária Anual dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
da despesa, ressalvadas a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 
(B) Existência de uma única Lei Orçamentária para cada um dos entes federados com a finalidade de se 
evitar mais de um orçamento dentro da mesma pessoa política. 
(C) Delimitação do período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas 
registradas na Lei Orçamentária irão se referir. 
(D) Na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de 
todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
(E) Obrigação de se registrarem receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, 
vedadas quaisquer deduções. 
43) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) 
O princípio que estabelece que a Lei de Orçamento não consigne dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer 
outras, é denominado princípio orçamentário da 
(A) especificação. 
(B) exclusividade. 
(C) universalidade. 
 
41 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(D) não afetação das receitas. 
(E) legalidade. 
44) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) 
O princípio orçamentário que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, com 
as ressalvas previstas na Constituição, é denominado princípio da 
(A) Exclusividade. 
(B) Universalidade. 
(C) Não afetação de receitas. 
(D) Periodicidade. 
(E) Especificação. 
45) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) 
A Lei nº 4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º, que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais 
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, 
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o caso de programas especiais de trabalho mencionados 
no seu artigo 20 e seu parágrafo único. Essa disposição da Lei está em consonância com o princípio 
orçamentário da 
(A) exclusividade. 
(B) unidade orçamentária. 
(C) discriminação. 
(D) não-afetação de receitas. 
(E) programação. 
46) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) 
É um princípio orçamentário o princípio da: 
(A) homogeneidade. 
(B) fragmentação. 
(C) isonomia. 
(D) universalidade. 
 
42 
 @profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
(E) irretroatividade. 
47) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) 
O princípio orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos que, no entanto, devem ser 
consolidados em uma só Lei Orçamentária Anual é o princípio da: 
(A) Exclusividade. 
(B) Especificação. 
(C) Totalidade. 
(D) Não afetação das receitas. 
(E) Periodicidade.

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