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Psicologia Fenomenológica Aulas 4, 5 e 6. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br 4ª e 5ª Aulas: Dasein e ser-no-mundo como condição humana Objetivo: Introduzir o tema da filosofia de Heidegger e suas repercussões para a psicologia. Apresentar os conceitos de Dasein, ser-no-mundo, ser-para-a-morte e tonalidades afetivas. Bibliografia Básica: EVANGELISTA, P. “A existência” em: Psicologia fenomenológica existencial, cap.IV, p. 85 – 122. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br 6ª Aula: Temas existenciais na psicoterapia Objetivo: Compreender os temas existenciais no contexto da psicoterapia. Bibliografia Básica: POMPEIA, J. “História dos desejos” em: Na presença do sentido, p.31 – 50. Fenomenologia Realista Simone de Beauvoir (1908 – 1986) Edith Stein (1891 - 1942) Hannah Arendt (1906 – 1975) Hans-Georg Gadamer (1900 – 2002) Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Martin Heidegger (1889 – 1976) O mestre das banalidades complicadas. [...] O modus philosophandi de Heidegger é completamente neurótico e provém ao fim e ao cabo de sua esquisitice. Suas almas gêmeas, próximas ou distantes, residem em asilos de lunáticos, algumas como pacientes, algumas como psiquiatras em furor filosófico. [...] A despeito de toda a sua análise crítica, a filosofia ainda não conseguiu extirpar seus psicopatas. Para que temos diagnóstico psiquiátrico? — C.G. Jung Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Aluno de Husserl; Fenomenologia-existencial; Principais obras Ser e Tempo (1927); Ensaios e Conferências (1954/59 ?); Seminários de Zollikon (1987 – póstuma); Martin Heidegger (1889 – 1976) Fenomenologia, segundo Heidegger “fazer ver a partir dele mesmo o que se mostra tal como ele por si mesmo se mostra”(Heidegger; 1927/2012; p. 119; parág. 7) Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Fenomenologia, segundo Heidegger “Afastamento do pressuposto de um mundo sólido, fundante, origem das teorias sobre ele, como a noção de natureza ou de realidade”. (Evangelista, 2016, p. 25) S O Fenomenologia Existencial Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br EXISTÊNCIA SER ONTOLÓGICO DECAIMENTO ENTE ÔNTICO Experiência Fenomenologia Existencial DASEIN Ser-aí Ser-no-mundo Ser-com-os-outros Ser-para-as-coisas Ser-para-a-morte Vir-a-ser Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Existência – ek-sistência: sustentado fora (inspirado em consciência intencional); Estar em jogo; Caráter de ser-cada-vez-meu da existência; Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Propriedade – pessoal impropriedade - impessoal Ser-em-o-mundo Essência não precede nem sucede a existência, ela é um estar-sendo; Abertura. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Ser Tríplice abertura ou como Dasein compreende Encontrar-se – afetividade (befindlichkeit) “Os humores (ou estados de ânimo) são modos ônticos em que o encontrar-se (ontológico) acontece” Evangelista. p. 92. Ser Tríplice abertura ou como Dasein compreende Entender (verstehen) “Todo entender é interpretativo.[...]. A interpretação funda a possibilidade de enunciar algo a respeito de algo. Por condição, a existência é hermenêutica.” Evangelista. p. 95 Hermenêutica – Hermes Círculo hermenêutico Ser Tríplice abertura ou como Dasein compreende Discurso (Rede) Linguagem SENTIDO Ter-prévio (Vorhabe) Ver-prévio (Vorsicht) Conceito-prévio (Vorgriff) “O modo de compreensão já dado é chamado por Heidegger (2012) de ‘ter-prévio’ (Vorhabe), e não precisa ser apreendido ‘por uma interpretação temática’ (p. 425). Já o ‘ver-prévio’ (Vorsicht) funda-se no ponto de vista que ‘fixa aquilo em relação a que o entendido deva ser interpretado’ (Heidegger, 2012, p. 425).’A interpretação se funda cada vez num ‘ver-prévio’ que ‘recorta’ no ter-prévio aquilo que fica sujeito a uma determinada interpretação’ (Heidegger, 2012, p. 427). A interpretação também decide por uma determinada conceituação no processo, o que define o ‘conceito-prévio’ (Vorbegriff). ‘A interpretação nunca é uma apreensão sem-pressupostos de algo. previamente dado’.” (Heidegger, 2012, p. 427) (Szymanski, L; Szymanski, H; Fachim) “Compreensão é uma das estruturas ontológicas de Dasein. Ou seja, é uma estrutura própria do humano. É próprio do humano compreender. E se compreende, primeiro, afetivamente (Befindlichkeit), a partir de como o mundo nos afeta e nos marca. A partir das marcas, construímos nossas interpretações, ou nosso entendimento (Verstehen) das coisas. A isso transformamos em palavra ou em discurso (Rede) e devolvemos ao mundo, na forma da nossa compreensão a respeito de algo.” (Laiz Chohfi. Comunicação oral.) Ser-com-os-outros Ser-para-as-coisas Cuidado (Sorgen) – modos de ser Ocupação (Besorgen) – entes não-dasein Preocupação/ solicitude (Fürsorgen) - dasein “Heidegger entende o cuidado a partir da condição existencial do ser-aí como ser-junto às coisas e como ser-com aos outros. Há, portanto, dois modos de relação: a estabelecida com as coisas e a com os outros; a primeira é denominada de ocupação (Besorgen), e a segunda, de solicitude (Fürsorge). Quando vista pela dimensão do cuidado, essa condição do ser-aí remete a um quem-cuida, para algo-cuidado e para um quem-recebe-cuidado.” (Luís Gabriel Provinciatto, p. 198.) Tempo e Ser Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br PASSADO PRESENTE FUTURO A B C A’ C’ Ser e TEMPO Vir-a-ser; Projeto; Possibilidade. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Ser e TEMPO Impossibilidade – não ser possível Ser-para-a-MORTE Saber-se finito é Angustiante. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Angústia (existencial) Trata-se de uma tonalidade afetiva. ”São as tonalidades, como situações limites que abrem mundos, horizontes de modo a lançar a existência em um espaço de possibilidade [...]. As tonalidades afetivas fundamentais caracterizam-se, portanto, por conta da crise radical a que elas dão voz.” (Feijó, 2011, p. 44) Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Angústia (existencial) Saber-se finito é angustiante, mas é, também, o que lança Dasein para a possibilidade. Logo, tonalidades afetivas lançam Dasein para a possibilidade. Medo difere-se de Angústia, apesar de ambas serem Tonalidades afetivas. Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Destaques em Heidegger ”Poeticamente, o homem habita...” (Hölderlin, apud. Heidegger) ”A linguagem é a morada do ser” (Heidegger) Clareira Felipe Fachim. felipe.fachim@docente.unip.br Franz Brentano (1838 – 1917) Christian von Ehrenfels (1859 – 1932) Wolfgang Köhler (1887 – 1967) Kurt Koffka (1886 – 1941) M. M. Wertheimer (1880 – 1943) J. Paul Sartre (1905 – 1980) Edmund Husserl (1859 – 1938) Maurice Merleau Ponty (1908 – 1961) Dasainsanalyse Ludwig Binswanger (1881 – 1966) Teoria da gestalt Escola de Berlim Existencialismo francês Fritz Perls (1893-1970) Fenomenologia Carl Rogers (1902 – 1987) Abraham Maslow (1908 -‐ 1970) Fenomenologia-‐existencial Medard Boss (1903 – 1990) Psicologia Humanista Gestalt terapia Gary Yontef Martin Heidegger (1889 – 1976) Franz Brentano (1838 – 1917) Christian von Ehrenfels (1859 – 1932) Wolfgang Köhler (1887 – 1967) Kurt Koffka (1886 – 1941) M. M. Wertheimer (1880 – 1943) J. Paul Sartre (1905 – 1980) Edmund Husserl (1859 – 1938) Maurice Merleau Ponty (1908 – 1961) Dasainsanalyse Ludwig Binswanger (1881 – 1966) Teoria da gestalt Escolade Berlim Existencialismo francês Fritz Perls (1893-1970) Fenomenologia Carl Rogers (1902 – 1987) Abraham Maslow (1908 - 1970) Fenomenologia-existencial Medard Boss (1903 – 1990) Psicologia Humanista Gestalt terapia Gary Yontef Martin Heidegger (1889 – 1976)
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