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RELATÓRIO TÉCNICO DE APOIO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Nome da unidade de conservação: Floresta Estadual de Bebedouro Estado: São Paulo Bairro: Horto Florestal Cidade: Bebedouro/SP Coordenada geográfica: 20°56’24.16” S, 48º28’52.41” O Representante legal Nome: unidade de conservação é de responsabilidade estadual, Instituto Florestal (IF) Instituída pelo decreto nº 5 1.453, de 2 9 de dezembro de 2006, a floresta estatual, pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC – (Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2 000),regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.) Os órgãos federais, estaduais e municipais, esses órgãos executores que vão implementar o sistema SNUC, vão subsidiar proposta de criação e administrar as UCs, nas respectivas esferas de atuação. Unidades de Conservação (UC)é um espaço territorial especialmente protegido, delimitado, com regime especial de proteção, são área protegida pela lei 9.985/200, são espaços do território nacional e águas da jurisdição com características relevantes do ponto de vista natural, que tem como objetivo conservar seus recursos naturais e a diversidade biológica. Tais áreas foram instituídas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC – (Lei nº 9.985/2000). Fundada em 22 de novembro de 1927 , considerada de elevada importância para o município, possui um casarão histórico, transformado em centro de educação ambiental. classificada no Artigo 14 da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000 como Unidades de uso sustentável, buscam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcelados recursos naturais, objetivo co nservação com o uso sustentável .A Floresta Nacional (FLONA) é de posse e domínio públicos , de acordo com o SNUC a Floresta Nacional é uma unidade de uso sustentável com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica. legislação pertinente a criação da UC, Decreto nº 51.453, de 2 9 de dezembro de 2006. Criao Sistema Estadual de Florestas I. INFORMAÇÕES SOBRE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO II. CARACTERÍSTICAS GERAIS - SIEFLOR e dá providências. Em seu artigo 2º, consta que o Sistema Estadual de Florestas - SIEFLOR é composto pelas unidades de conservação de proteção integral, elas florestas estaduais, e estações experimentais, hortos e viveiros florestais, e outras áreas naturais protegidas, que tenham sido ou venham a se r criados pelo Estado de São Paulo e estejam sob a administração d o Instituto Florestal, da Secretaria do Meio Ambiente, e da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. Fundada e m 1927, considerada de elevada importância para o município, possui um casarão histórico, transformado em centro de educação ambiental, e biodiversidade crescente devido à regeneração natural de sua vegetação ativa, que protege parte do Córrego do Retiro, originalmente, a Floresta Estacional Semidecídua e predominante, atualmente, a maior parte da área é ocupada por pinus e eucaliptos. Os remanescentes de mata nativa estão situado ao longo dos cursos d’água(mata ciliar). As florestas exóticas de pesquisa e produção foram substituídas pelo reflorestamento com árvores nativas e a regeneração natural da vegetação nativa ocupa a maior parte da área. A Floresta é a única unidade de conservação estadual da Bacia do Baixo Pardo Grande, sendo utilizada também como um dos locais de soltura de animais silvestres, principalmente aves (AVIFAUNA). Lá, já foram soltas espécies como trinca-ferros, pássaros-pretos e canários-da-terra. A região possui extensas áreas de produção agrícola, que alteram a paisagem e diminuem habitats. Assim, a fauna fica restrita às áreas de preservação permanente, reservas legais e bosques urbanos. A manutenção de espaços para reintrodução de animais é fundamental para a região do norte paulista – a Bacia do Baixo Pardo Grande possui a segunda menor área de cobertura vegetal natural do estado (1,3%), ecossistema bioma- mata atlântica. Única área pública da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo/Grande, com área protegida e dedicada a visitação (monitorada e espontânea) e a educação ambiental, possui trilhas, centro de educação ambiental e parque infantil, onde diversos eventos com a temática ambiental com escolas e público em geral são realizados. Para a alegria da criançada, a Floresta de Bebedouro oferece a os visitantes um parquinho com gangorras, escorregador, casa do Tarzan e ponte pênsil, além de mesas para lanche, bebedouro e banheiros. A possibilidade de avistamento de fauna silvestre é uma atrativa mais. É comum os visitantes encontrarem o bugio-preto (Alouatta caraya) saboreando frutos nas árvores próximas à área de lazer, entre outros animais como a cutia (Dasyprocta aguti) e muitas aves. O potencial para realização de pesquisa cientifica é alto, podendo se realizar pesquisas na área de recuperação de áreas degradadas, sucessão ecológica, proteção de recursos hídricos, ecologia de solos, proteção à fauna, educação ambiental, história. III. PROPOSTA PARA MELHORIAS NA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (ANÁLISE CRÍTICA) Promover plantios educativos as árvores promovem a retenção e a infiltração das águas das chuvas, captam gases do efeito estufa, fornecem habitat para diversas espécies da fauna, mitigam os efeitos de ilhas de calor, produzem sombra e embelezam a cidade. O EAD, e m parceria com unidade de conservação floresta estadual de bebedouro através de um projeto chamado EAD FLONA incentivara os plantios educativos de mudas de árvores nativas em escolas, instituições públicas e privadas, e em espaços da nascente da unidade de conservação e a seu entorno nas zonas de amortecimentos incentivando também a população ao entorno. As mudas de árvores nativas, oriundas será de u m Viveiro criado na unidade de conservação em parceria com EAD de forma colaborativa, incentivar os participantes envolvidos no da unidade e nas trilhas colocar lixeiras coloridas para coleta seletiva, de modo os franqueadores criem consciência da utilização das mesmas, tanto no parque como em suas residências e bairros, colocando também cartazes informativos sobre o uso dessas lixeiras para a destinação correta dos resíduos rejeitos e recicláveis, através de uma parceria com o EAD a prefeitura e a unidade. O EAD promovendo cartazes e folder e cartilhas instrutivas a UC através de seus colaboradores divulgando e distribuindo o material e a prefeitura e carregada d a coleta e distinção adequada. Consolidada uma proposta de melhoria na UC através da implementação de um plano de resíduo solido com auxílio do EAD.O seguinte plano foi elabora conforme lei ;Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. ARTIGO 9 da Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deverá ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o art. 9º da lei. São Paulo, LEI Nº 12.300, DE 16DE MARÇO DE 2006- Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Bebedouro, LEI Nº 3802 de 15 de JULHO de 2008 Dispõe sobre o Plano Municipal de Saneamento Ambiental. OBJETIVO I – Reduzir os impactos ambientais decorrentes da destinação inadequada dos resíduos gerados na Unidade de Conservação; II - Efetuar a coleta diferenciada e utilizar os resíduos aproveitáveis para a prática de atividades educativas (oficinas e outras); III – Sensibilizar os diferentes usuários sobre a importância do posicionamento efetivo em relação a geração e destinação de resíduos; IV – Propor o desenvolvimento de ações ambientalmente corretas visando a conservação dos recursos naturais; V – Redução do volume de resíduos a serem destinados aos aterros sanitários. DESENVOVIMENTO Fase de sensibilização dos usuários sobre a importância da ação e sobre a responsabilidade e envolvimento de cada um no processo, enfatizando o papel educativo a ser replicado para outros ambientes da convivência dos envolvidos – PLANEJAMENTO DAS AÇÕES Etapa para definição dos procedimentos que serão adotados no gerenciamento dos resíduos desde a unidade geradora até sua destinação final. Foi definida a realização da coleta diferenciada dos resíduos sólidos gerados na UC com base em cinco categorias, diferenciadas por cores, sendo: a – Resíduos secos recicláveis = cor verde. b – Resíduos úmidos e orgânicos não recicláveis = cor marrom. c – Resíduos úmidos e orgânicos para compostagem = cor cinza d – Resíduos tóxicos ou perigosos = cor vermelha .e – Orgânicos provenientes de podas e varrições s/ coletor. II - FASE PRÉ EXECUTIVA DO PROJETO Produção e distribuição de informativos com os procedimentos detalhados sobre a separação dos resíduos na fonte geradora. III - FASE EXECUTIVA/IMPLANTAÇÃO DO PROJETO. Separação, limpeza e acondicionamento com base nas categorias de resíduos (cores verde, marrom, cinza, vermelho e preto). IV – MANUTENÇÃO Monitoramento, controle, diálogo com usuários e divulgação dos resultados. RESULTADOS Diminuição dos gastos com transportes de lixo, ordenamento da destinação dos resíduos e viabilização de atividades didáticas (aproveitamento de resíduos, reuso de embalagens, produção de húmus, horta orgânica, mini viveiro, práticas de recomposição da vegetação