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F R E N T E 1 65 Determine: a) a potência desenvolvida por F entre 0 e 10 s. b) a potência de F para o instante t = 8 s. Resolução: a) A potência desenvolvida entre 0 e 10 s é a potên cia média nesse intervalo. Do gráco, vemos que a aceleração é constante. Logo, F é constante e a sua potência média pode ser escrita como: Pm = F ⋅ vm Mas: F m a v s t m = ⋅ = e D D Do gráco, temos: a v t = = - - = D D 20 0 10 0 2 m/s 2 D Ds área s N = = ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ = 1 2 1 2 10 20base altura 100 m Logo: F m a N v s t m = ⋅ = ⋅ = = = = 5 2 10 100 10 10 m/s D D Assim: Pm = 10 ⋅ 10 ⇒ Pm = 100 W b) Como a força é constante, então a potência ins- tantânea em 8 s pode ser escrita como: P(8) = F ⋅ v(8) Como a aceleração é constante, temos: v(t) = v0 + a ⋅ t ⇒ v(8) = 0 + 2 ⋅ 8 = 16 m/s Como F = 10 N: P(8) = 10 ⋅ 16 ⇒ P(8) = 160 W 4 Uma bomba hidráulica deve retirar água de um poço à razão de 3 L/s e levá la até a caixa-d’água de um prédio, localizada a 30 m de altura em relação ao poço. Sabendo que o rendimento da bomba é de 60%, a densidade da água é de 1 kg/L, g = 10 m/s2 e 1 hp ≅ 750 W, determine a potência da bomba em hp. Resolução: A potência média útil é dada por: P W t e W E mghU U U PG= = = D D Logo: P mgh t m t ghU = = D D Sabemos que: V t 3 L/s m t 3 kg/s D = ⇒ D = Logo, como h = 30 m: PU = 3 ⋅ 10 ⋅ 30 ⇒ PU = 900 W Mas: η η = ⇒ = = = ⇒ = P P P P W P hpU T T U T 900 0 6 1 500 2 , 5 O motor da figura a seguir leva o bloco de 2 kg da posição A para a posição B, com velocidade cons- tante, em 6 s. O coeficiente de atrito entre o bloco e o plano inclinado vale 0,5. Sabendo que cos a = 0,6 e g = 10 m/s2, determine a potência do motor. α 3 m A B Motor Resolução: A potência do motor é a potência da força de tração no o. Como a velocidade é constante, então a acele- ração é nula e a resultante é nula. Para o cálculo de T, vamos isolar o bloco: N T x y P · cosα Fat P · senα Em y, há equilíbrio de forças: N = P ⋅ cos a Em x, há equilíbrio de forças: T = P ⋅ sen a + Fat = P ⋅ sen a + µ ⋅ N = P ⋅ sen a + µ ⋅ P ⋅ cos a T = mg(sen a + µ ⋅ cos a) = 2 ⋅ 10 ⋅ (0,8 + 0,5 ⋅ 0,6) = 22 N Como a tração é constante, sua pontência pode ser escrita como: P = T ⋅ v Como v é constante: v s t = = = D D 3 6 0,5 m/s Logo: P = 22 ⋅ 0,5 ⇒ P = 11 W FÍSICA Capítulo 10 Trabalho, potência e energia66 6 O gráfico a seguir representa a força resultante que atua sobre um corpo de massa 2 kg, em função de sua posição. 8 F (N) 40 x (m) Sabendo que, para x = 0, a velocidade do corpo vale 3 m/s, determine: a) a posição em que a velocidade é máxima. b) a velocidade máxima. c) a velocidade para x = 7 m. Resolução: a) Se F é a resultante das forças, então: WF = DEC = EC,nal - EC,inicial A velocidade será máxima quando a energia ciné- tica nal for máxima. Isso acontece para o máximo trabalho de F, contado a partir de x = 0, que é o ponto para o qual conhecemos a energia cinética inicial. A partir de x = 0, a área do gráco, que representa o trabalho de F, vai aumentando à me- dida que x aumenta, até o limite em que x = 4 m, pois, a partir daí, começa a diminuir. Então, v é máxima para x = 4 m. O gráco de x = 0 a x = 7 m é dado por: A1 7 F (N) 8 −6 0 4 A2 x (m) b) De x = 0 a x = 4 m: W A J F = = ⋅ ⋅ = 1 1 2 4 8 16 E m v JC inicial inicial, = ⋅ = ⋅ ⋅ = 1 2 1 2 2 3 9 2 2 E m v v vC final final final final, = ⋅ = ⋅ ⋅ = 1 2 1 2 2 2 2 2 WF = EC,nal - EC,inicial ⇒ 16 = v 2 nal - 9 ⇒ vnal = 5 m/s c) De x = 0 a x = 7 m: W A A W J F F = = ⋅ ⋅ ⇒ = 1 2 16 1 2 3 6 7 WF = EC,nal EC,inicial ⇒ 7 = v 2 nal 9 ⇒ vnal = 4 m/s 7 A figura a seguir mostra um corpo de massa m, pre- so por uma haste de comprimento L a um ponto O. O sistema é abandonado do ponto A. A B O L Determine a tração na haste quando o corpo passa pelo ponto B, nos seguintes casos: a) ausência de atritos. b) quando, devido ao atrito, o sistema perde 50% de sua energia mecânica inicial, de A até B, adotan- do o referencial em B. Resolução: a) Na ausência de atritos, temos: EM,A = EM,B Com o referencial em B: EM,A = EPG,A + EC,A = mghA + 0 = mg ⋅ 2L = 2 mgL E E E mv mvMB PGB C B B B, , ,= + = + =0 1 2 1 2 2 2 Assim: 2 1 2 4 2 2 mgL mv v gLB B= ⇒ = Isolando o corpo em B: P T Como o corpo descreve um movimento circular: F T P mv R T P mv L T mgR cp B B , = ⇒ = ⇒ = 2 2 T m gL L mg T mg= ⋅ + ⇒ = 4 5 b) Com atrito: WF nc = DEM ⇒ WF at = EM,B EM,A Mas: WF at = -50% ⋅ EM,A = -0,5 ⋅ 2 mgL = -mgL Assim: - = - ⇒ = ⇒ =mgL mv mgL mgL mv v gLB B B 1 2 2 1 2 2 2 2 2 F R E N T E 1 67 Isolando o corpo em B, do mesmo modo como no item a: F T P mv R T P mv L T mgR cp B B , = ⇒ = ⇒ = ⇒ 2 2 ⇒ = ⋅ + ⇒ =T m gL L mg T mg 2 3 8 Um carrinho de massa m percorre uma montanha- -russa cujo trecho BCD é um arco de circunferência de raio R, conforme a figura. Se o carrinho é solto do repouso em A, de uma altura h = 1,25R, determine, desprezando o atrito, a força feita pelos trilhos sobre o carrinho no ponto C. B C D A h R Resolução: Entre A e C, não existe atrito: EM,A = EM,C Tomando o referencial na linha tracejada horizontal: EM,A = EPG,A + EC,A = mghA + 0 = mg ⋅ 1,25R = 1,25 mgR E E E mgh mv mgR mvMC PG C C C C C C, , ,= + = + = + 1 2 1 2 2 2 Assim: 1 25 1 2 2 0 25 0 5 2 2 2 , , ,mgR mgR mv v gR v gRC C C= + ⇒ = ⇒ = Isolando o corpo em C: N P Como o corpo descreve um movimento circular: F P N mv R mg NR cp C , = - ⇒ = - ⇒ 2 ⇒ = - ⋅ ⇒ =N mg m gR R N mg 0 5 0 5 , , 9 Um corpo de massa 3 kg possui velocidade de 4 m/s no ponto A. Sabe-se que o corpo percorre a trajetória ABC, parando em C. O trecho AB é perfeitamente liso, mas, a partir do ponto B, existe atrito, com µ = 0,5. Dados: g = 10 m/s2 A B C 1 m Determine: a) a velocidade do corpo ao atingir o ponto B. b) o trabalho realizado pela força de atrito no trecho BC. c) a distância BC. Resolução: a) Entre A e B, não existe atrito: EM,A = EM,B Tomando o referencial em B: E E E mgh mvMA PG A C A A A, , ,= + = + 1 2 2 ⇒ ⇒ E JM A, = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ =3 10 1 1 2 3 4 54 2 E E E mv v MB PGB C B B B , , ,= + = + =0 1 2 3 2 2 2 Assim: 3 2 54 36 6 2 2v v v B B B = ⇒ = ⇒ = m/s b) Entre B e C, existe atrito: WF nc = DEM ⇒ WF at = EM,C EM,B Como EM,C = 0 e EM,B = EM,A = 54 J, então: WF at = 0 54 ⇒ WF at = -54 J c) Como a força de atrito é constante: WF at = -Fat ⋅ BC = -µ ⋅ N ⋅ BC = -m ⋅ mg ⋅ BC ⇒ ⇒ WF at = -54 J ⇒ -0,5 ⋅ 3 ⋅ 10 ⋅ BC = -54 ⇒ ⇒ BC = 3,6 m 10 Na figura a seguir, o cilindro de 4 kg de massa, acopla- do a uma barra, desliza sem atrito sobre ela. O cilindro está ligado ao ponto O através de uma mola de cons- tante elástica igual a 600 N/m e comprimento natural de 10 cm Sabendo que o sistema foi solto do repouso e que g = 10 m/s2, determine a velocidade do cilindro ao passar pelo ponto B, 20 cm abaixo de A. A B O 15 cm 20 cm FÍSICA Capítulo 10 Trabalho, potência e energia68 Resolução: Entre A e B, não existe atrito: EM,A = EM,B Tomando o referencial em B: E E E E mgh kxM A PG A C A PEl A A, , , ,= + + = + +0 1 2 E E E E mvMB PG B C B PEl B B, , , ,= + + = + +0 1 2 1 2 2 kkxB 2 Como OA = 15 cm e hA = AB = 20 cm, então OB = 25 cm. Se o comprimento natural da mola (l0) é 10 cm: xA = OA - l0 = 15 cm - 10 cm = 5 cm xB = OB - l0 = 25 cm - 10 cm = 15 cm Assim: mgh kx mv kxA A B B+ = + ⇒ 1 2 1 2 1 2 2 2 2 ⇒ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ = ⋅ + ⋅ ⋅ ⇒4 10 0 2 1 2 600 0 05 1 2 4 1 2 600 0 15 2 2 2 , , ,vB ⇒ 8 + 0,75 = 2v2B + 6,75 ⇒ 2v 2 B = 2 ⇒ vB = 1 m/s 11 Um corpo de 1 kg de massa é solto do repouso de uma altura de 1,5 m e desce uma rampa até atingir a mola de constante elástica 500 N/m Sabe-se que o atrito só atua no trecho AB e que o seu coeficiente vale 0,5. Determine a deformação máxima da mola, assumindo g = 10 m/s2 1,5 m 1 m A B Resolução: Ao longo do percurso existe atrito: WF Nc = DEM ⇒ WF at = EM,nalEM,inicial Mas: WF at = -Fat ⋅ d = -µ ⋅ N ⋅ d = -µ ⋅ mg ⋅ d = 0,5 ⋅ 1 ⋅ 10 ⋅ 1 = 5 J Tomando o referencial em A: EM,inicial = mgh = 1 ⋅ 10 ⋅ 1,5 = 15 J E 1 2 kx 1 2 500x 250x M,final 2 2 2= = ⋅ = Assim: -5 = 250x2 - 15 ⇒ 10 = 250x2 ⇒ x2 = 0,04 ⇒ x = 20 cm 12 Um corpo de massa 2 kg é solto do repouso de uma altura de 15 cm em relação a uma mola não deforma- da, de constante elástica igual a 200 N/m. 15 cm Sabendo que g = 10 m/s2, determine: a) a deformação da mola quando a velocidade do corpo for máxima. b) a velocidade máxima do corpo. Resolução: a) O corpo terá velocidade máxima na posição em que a força elástica for igual ao peso, pois, a partir deste ponto, com o aumento da deformação, a força elástica, dirigida para cima, será maior que o peso, o que começará a desacelerar o corpo. Chegamos à mesma conclusão se soubermos que a velocidade é máxima (ou mínima) quando a aceleração (que é a derivada da velocidade em relação ao tempo) for nula, o que implica em resultante nula. Logo: vmáx⇒ FR= 0⇒ kx= mg ⇒ = = ⋅ ⇒ =x mg k x cm 2 10 200 10 b) Analisando a posição inicial e a posição de máxi- ma velocidade: 10 cm 15 cm A B Entre as situações A e B, há conservação de ener- gia mecânica: EM,A = EM,B Com o referencial da gura: EM,A = EPG,A + EC,A + EPEI,A = mghA + 0 + 0 ⇒ ⇒ EM,A = 2 ⋅ 10 ⋅ 0,15 = 3 J E E E E mgx mv kxMB PG B C B PEl B, , , ,= + + = - + + 1 2 1 2 2 2 máx ⇒ ⇒ ⇒E vMB, , ,= - ⋅ ⋅ + ⋅ + ⋅ ⋅2 10 0 10 1 2 2 1 2 200 0 10 2 máx 2 ⇒ EM,B = -2 + v 2 máx + 1 = v 2 máx - 1 Assim: 3 = v2máx 1 ⇒ vmáx = 2 m/s 13 A figura a seguir ilustra um carrinho de massa m per- correndo um trecho de montanha-russa, cujo trecho circular tem raio R. A B C R m h
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