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F R E N T E 1 121 84 UFRJ A figura mostra o perfil de um trilho vertical JKLM, cujo trecho KLM é circular de centro em C e raio R. J M K C L R h 2 = Um bloco de pequenas dimensões é abandonado a uma altura h R = 2 acima do plano horizontal que contém o centro C e passa a deslizar sobre o trilho com atrito desprezível. a) Determine a direção e o sentido da velocidade v do bloco no instante em que ele passa pelo ponto L e calcule seu módulo em função de R e da ace- leração da gravidade g. b) Determine a direção e o sentido da resultante F das forças que atuam sobre o bloco no instante em que ele passa pelo ponto L (informando o ângulo que ela forma com a horizontal) e calcule seu módulo em função da massa m do bloco e da aceleração da gravidade g. 85 UFPE Um carrinho escorrega sem atrito em uma mon- tanha-russa, partindo do repouso no ponto A, a uma altura H, e sobe o trecho seguinte em forma de um semicírculo de raio R. A H B Qual a razão H R para que o carrinho permaneça em contato com o trilho no ponto B? A 5 4 4 3 C 7 5 3 2 8 5 86 UFSC Uma formiga de massa m encontra-se no topo de uma bola de bilhar rigidamente presa ao solo, conforme a figura. A bola possui raio R e superfície altamente polida. Considere g a aceleração da gra vidade e despreze os possíveis efeitos dissipativos. A formiga começa a deslizar na bola com velocidade inicial nula. R a) Calcule o módulo da velocidade da formiga no ponto em que ela perde contato com a bola. b) Calcule a altura, a partir do solo, em que a formiga perde o contato com a bola. 87 UFRJ Uma bolinha de gude de dimensões desprezí- veis é abandonada, a partir do repouso, na borda de um hemisfério oco e passa a deslizar, sem atrito, em seu interior. f C θ Posição onde foi abandonada a bolinha Calcule o ângulo θ entre o vetor posição da bolinha em relação ao centro C e a vertical para o qual a força resultante f sobre a bolinha é horizontal 88 ITA Uma massa é liberada a partir do repouso de uma altura h acima do nível do solo e desliza sem atrito em uma pista que termina em um loop de raio r, confor me indicado na figura. Determine o ângulo θ relativo à vertical e ao ponto em que a massa perde o contato com a pista. Expresse sua resposta como função da altura h, do raio r e da aceleração da gravidade g. h > r r θ 89 IME Um objeto com massa 1 kg é largado de uma altu- ra de 20 m e atinge o solo com velocidade de 10 m/s. Sabe-se que a força F de resistência do ar que atua sobre o objeto varia com a altura, conforme o gráfico a seguir. 12 0 h 0 altura (m) F (N) 20 Considerando que g = 10 m/s2, a altura h, em metros, em que a força de resistência do ar passa a ser cons- tante é: A 4 5 C 6 8 10 FÍSICA Capítulo 10 Trabalho, potência e energia122 90 UEL O módulo v da velocidade de um corpo de 4,0 kg, que cai verticalmente, está representado no gráfico em função do tempo t. v (m/s) t (s) 3,0 1,0 2,00 Adotando g = 10 m/s2, os dados do gráco indicam que a queda não foi livre e a energia mecânica dissipada, em joules, no intervalo de tempo representado, vale: A 144 72 C 18 9,0 2,0 91 Vunesp Uma esfera de aço de 3 ⋅ 10–2 kg, abandona- da de uma altura de 2,0 m, cai sobre uma superfície plana, horizontal, rígida e volta atingindo a altura máxima de 0,75 m. Despreze a resistência do ar e admita g = 10 m/s2. a) Qual a energia dissipada no choque da esfera contra a superfície? b) Considerando a mesma perda de energia per centual do item a, qual deveria ser o valor da velocidade vertical inicial da esfera para que, na volta, ela atingisse a posição inicial? Observação: Considere a energia potencial nula na superfície. 92 Fuvest 2018 Núcleos atômicos podem girar rapidamen- te e emitir raios γ. Nesse processo, o núcleo perde energia, passando sucessivamente por estados de energia cada vez mais baixos, até chegar ao estado fundamental, que é o estado de menor energia des- se sistema. Nos laboratórios onde esses núcleos são estudados, detectores registram dados dos pulsos da radiação γ emitida, obtendo informações sobre o pe- ríodo de rotação nuclear. A perda de energia devido à emissão de radiação eletromagnética altera o período de rotação nuclear. O gráfico mostra quatro valores do período de rotação de um dos isótopos do núcleo de érbio (158Er) durante um certo intervalo de tempo, obtidos a partir de dados experimentais. 158Er Raios γ ω 158Er 2 2 4 4 6 8 6 8 Tempo (10–12 s) P e rí o d o d e r o ta ç ã o ( 10 – 2 1 s ) Obtenha o valor da: a) velocidade angular de rotação, ω, do núcleo no instante t = 8 ∙ 10 12 s, em rad/s. b) aceleração angular média, a, do núcleo entre os instantes t = 2 ∙ 10 12 s e t = 8 ∙ 10 12 s, em rad/s2. c) aceleração centrípeta, aC, de uma porção de matéria nuclear localizada a uma distância R = 6 ∙ 10–15 m do eixo de rotação nuclear para o instante t = 8 ∙ 10–12 s. d) energia, E, emitida pelo 158Er sob a forma de radia- ção eletromagnética entre os instantes t = 2 ∙ 10 12 s e t = 8 ∙ 10 12 s. Note e adote: Radiação γ : radiação eletromagnética de frequência muito alta. Energia rotacional do núcleo: ER = (1/2) · I · ω 2 , em que I = 12 · 10 55 J∙s2 é constante. π = 3. 93 UFPR Um corpo de massa m = 1,0 kg desliza por uma pista, saindo do ponto A com velocidade v 0 de mó dulo igual a 3,0 m/s, passando pelo ponto B com a mesma velocidade v 0 e parando no ponto C (figura a seguir). A resistência do ar ao movimento do corpo é desprezível, mas pode haver atrito entre o corpo e a pista. O trecho da pista que contém B é parte de uma circunferência de raio R = 0,30 m. As alturas de A, B e C em relação a um nível de referência são hA, hB e hC, respectivamente. A B R h A h C h B C 0 v Com base nesses dados, é correto armar: J existe uma força de atrito entre a pista e o corpo entre os pontos A e B, que realiza trabalho igual a – mg(hA – hB). F R E N T E 1 123 J nenhuma força realiza trabalho sobre o corpo entre A e B, pois não houve variação da energia cinética. J o trabalho total realizado sobre o corpo entre os pontos B e C é 9,0 J J se não houvesse atrito entre a pista e o corpo, este teria no ponto C uma velocidade com módulo maior que v0. J a aceleração centrípeta do corpo no ponto B é 30 m/s 2 . 94 Unifesp (Adapt.) Um dos brinquedos prediletos de crianças, no verão, é o toboágua. A emoção do brin quedo está associada à grande velocidade atingida durante a descida, uma vez que o atrito pode ser desprezado devido à presença da água em todo o percurso do brinquedo, bem como à existência das curvas fechadas na horizontal, de forma que a criança percorra esses trechos encostada na parede lateral (vertical) do toboágua. Disponível em: <www.pt.wikipedia.org/wiki/Toboágua>. Sabendo que a criança de 36 kg parte do repouso, de uma altura de 6,0 m acima da base do toboágua, colocado à beira de uma piscina, calcule: Dado: g = 10,0 m/s 2 . a) a força normal, na horizontal, exercida sobre a criança pela parede lateral do toboágua, no pon- to indicado na figura (curva do toboágua situada a 2,0 m da sua base) onde o raio de curvatura é igual a 80 cm. b) a força dissipativa média exercida pela água da piscina, necessária para fazer a criança parar ao atingir 1,5 m de profundidade, considerando que a criança entra na água da piscina com velocida- de, na vertical, aproximadamente igual a 10,0 m/s, desprezando-se, neste cálculo, a perda de ener- gia mecânica no impacto da criança com a água da piscina. 95 Enem PPL 2012 Um automóvel, em movimento unifor- me, anda por uma estrada plana, quando começa a descer uma ladeira, na qual o motorista faz com que o carro se mantenha sempre com velocidade escalar constante. Durante a descida, o que ocorre com as energias po- tencial, cinética e mecânica do carro? A energia mecânica mantém-se constante, já que a velocidade escalar não varia e, portanto, a energia cinética é constante. A energia cinética aumenta, pois a energiapoten- cial gravitacional diminui e, quando uma se reduz, a outra cresce. c A energia potencial gravitacional mantém-se cons- tante, já que há apenas forças conservativas agindo sobre o carro. d A energia mecânica diminui, pois a energia cinética se mantém constante, mas a energia potencial gra vitacional diminui. e A energia cinética mantém-se constante, já que não há trabalho realizado sobre o carro. 96 Fuvest Uma pista é formada por duas rampas inclina das, A e B, e por uma região horizontal de comprimento L. Soltando-se, na rampa A, de uma altura HA, um blo- co de massa m, verifica-se que ele atinge uma altura HB na rampa B (conforme a figura), em experimento realizado na Terra. O coeficiente de atrito cinético en- tre o bloco e a pista é nulo nas rampas e igual a µ na região horizontal. B A Rampa B Rampa A H A g H B L Suponha que esse mesmo experimento seja realizado em Marte, onde a aceleração da gravidade é g g M ≅ 3 , e considere que o bloco seja solto na mesma rampa A e da mesma altura HA. Determine: a) a razão R v v a A A = Terra Marte entre as velocidades do blo- co no final da rampa A (ponto A), em cada uma das experiências (Terra e Marte). b) a razão R W W b = Terra Marte entre as energias mecânicas dissipadas pela força de atrito na região horizon- tal, em cada uma das experiências (Terra e Marte). ) a razão R H H c = B Terra B Marte entre as alturas que o bloco atinge na rampa B, em cada uma das experiências (Terra e Marte). FÍSICA Capítulo 10 Trabalho, potência e energia124 97 Mackenzie O bloco de peso igual a 10 N parte do re- pouso e sobe a rampa indicada na figura 1 mediante a aplicação da força F de direção constante e cuja intensidade varia com a abscissa x, de acordo com o gráfico da figura 2. O trabalho de O até A realizado pelo atrito existente entre o bloco e a rampa é igual a 10 J, em valor absoluto. Adote g = 10 m/s2. Figura 1 Figura 2 F (N) x (m) 25 0 1 2 3 4 5O A x 4 m 3 m F Nessas condições, a velocidade do bloco, ao atingir o ponto culminante A, é igual a: A 2 m/s 5 m/s C 6 m/s 10 m/s 15 m/s 98 IME Um bloco de 4 kg e velocidade inicial de 2 m/s percorre 70 cm em uma superfície horizontal rugosa até atingir uma mola de constante elástica 200 N/m. A aceleração da gravidade é 10 m/s2 e o bloco com- prime 10 cm da mola até que sua velocidade se anule Admitindo que, durante o processo de compressão da mola, o bloco desliza sem atrito, o valor do coe- ficiente de atrito da superfície rugosa é: A 0,15 0,20 C 0,25 0,30 0,35 99 UFRGS 2019 Na figura abaixo, um corpo de massa M desliza com velocidade constante sobre um plano inclinado que forma um ângulo θ com o plano horizon- tal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade e despreze a resistência do ar. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado a seguir, na ordem em que aparecem. Quando o centro de massa do corpo desce uma al- tura h, os trabalhos realizados pela força peso e pela força de atrito entre corpo e plano são, respectiva- mente, e _. A –Mgh – Mgh Mgh – –Mgh C Mghsen θ – –Mgh Mghsen θ – Mghcos θ Mghcos θ – Mghsen θ 100Um bloco de massa igual a 2,0 kg escorrega num plano horizontal e, a 4,0 m/s, colide com uma mola de massa desprezível e constante elástica igual a 700 N/m, deformando-a elasticamente. Sabendo-se que os coecientes de atrito estático e cinético entre o bloco e o plano são, respectivamente, iguais a 0,60 e 0,50, considerando g = 10 m/s2 e des- prezando inuências do ar, calcule: a) a máxima deformação sofrida pela mola. b) a velocidade do bloco ao cessar seu contato com a mola. 101 UFC Uma força constante, horizontal, de módulo F é aplicada a um corpo de peso 10 N, que está sobre uma mesa horizontal e preso a uma mola de constante elás tica 2 N/m Inicialmente, a mola não está deformada e a força F está na direção de deformação da mola. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre o corpo e a mesa são, respectivamente, µe = 0,5 e µc = 0,4. Con sidere que o módulo da aceleração da gravidade local é g = 10 m/s2 e que, durante o movimento, o corpo não muda o sentido da sua velocidade Determine: a) o valor da força F mínima para colocar o corpo em movimento b) o espaço percorrido pelo corpo, em função de F, até parar c) o valor máximo de F para que ocorra este movi mento. 102 Fuvest Um sistema mecânico faz com que um corpo de massa M0, após um certo tempo em queda, atinja uma velocidade descendente constante V0, devido ao efeito do movimento de outra massa m, que age como freio. A massa m é vinculada a uma haste H, presa ao eixo E de um cilindro C, de raio R0, conforme mostrado na figura. Quando a massa M0 cai, desenrola-se um o que movimenta o cilindro e o eixo, fazendo com que a massa m descreva um movimento circular de raio R0. A velocidade V0 é mantida constante, pela força de atrito, entre a massa m e a parede A, devido ao coe- ciente de atrito µ entre elas e à força centrípeta que age sobre essa massa.
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