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tic bainha mielinacorreta

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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos 
ITPAC Cruzeiro do Sul – Acre 
Afya – Educação Tecnologia Saúde 
Curso de Graduação em Medicina 
 
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados – SOI 
Aluna: Maria Fernanda Alves dos Santos RA – 0018768 
 
Cruzeiro do Sul - AC, 08 de Agosto de 2021 
TIC`s: 
 
Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? 
 
A bainha de mielina, (camada lipoprotéica de cor branca, que tem maior 
proporção de lipídios) consiste em muitas voltas de membrana em volta dos 
axônios, fornecidas por células gliais, as células de Schwann no sistema nervoso 
periférico (fora do encéfalo e da medula espinhal) e os oligodendrócitos no sistema 
nervoso central. Assim como envolver a mangueira perfurada do jardim com uma 
fita de vedação facilita o fluxo de água pelo seu interior, a mielina facilita o fluxo de 
corrente pelo interior do axônio, aumentando, assim, a velocidade de condução do 
potencial de ação. A bainha de mielina não se estende continuamente ao longo de 
todo o axônio. Existem quebras no isolamento, onde os íons podem atravessar a 
membrana para gerar potenciais de ação. Essas quebras de mielina são os 
nódulos de Ranvier, canais de sódio dependentes de voltagem estão concentrados 
na membrana desses nódulos. A distância entre nódulos é, em geral, de 0,2 a 2 
mm, dependendo do tamanho do axônio. O isolamento elétrico fornecido pela 
mielina ajuda a acelerar a condução do potencial de ação de um nódulo a outro. 
A importância crítica da mielina para a transferência normal de informação 
no sistema nervoso humano é revelada pela doença neurológica conhecida como 
esclerose múltipla (EM). Vítimas da EM queixam-se com frequência de fraqueza, 
falta de coordenação e dificuldades de visão ou de fala. A doença é marcada 
normalmente por melhoras e pioras ocasionais que ocorrem no decurso de muitos 
anos. Embora a causa exata da EM ainda não seja bem conhecida, a causa dos 
distúrbios sensoriais e motores está bastante clara. A EM ataca as bainhas de 
 
mielina dos feixes de axônios do encéfalo, da medula espinhal e dos nervos 
ópticos. A palavra esclerose é derivada do grego para definir “endurecimento”, que 
descreve as lesões que se desenvolvem ao redor de feixes de axônios, e a 
esclerose é múltipla porque a doença atinge muitos sítios. 
 
 
 
 
Referências : 
 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 
2017. 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, 
Artmed. 
http://jped.com.br/conteudo/02-78-s40/port.asp 
LENT, R. – Cem Bilhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de Neurociência. 
2 a Edição; São Paulo: Ed. Atheneu, 2010. 
http://jped.com.br/conteudo/02-78-s40/port.asp

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