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WladimirCourte_TICs1_RevestimentoMielínico

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WLADIMIR COURTE - 2 Período - 2021/2
FAPAC - Faculdade Presidente Antônio Carlos
TICs 01
	REVESTIMENTO MIELÍNICO
	FÓRUM
Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios?
A bainha de mielina é uma estrutura lipídica formada pelas células de Schwann, e que reveste os axônios dos neurônios. Sua importância se dá na proteção do axônio e no aceleramento da condução do impulso nervoso. Ou seja a bainha de mielina está diretamente relacionada à transmissão do potencial de ação através corpo axonal onde sua estrutura permite ao pulso elétrico que percorre o axônio para a liberação dos neurotransmissores, possa acontecer com maior velocidade. Como a mielina funciona como um isolante, as alterações da polaridade da membrana acontecem somente nos nódulos de Ranvier. Portanto, o impulso “salta” de um nódulo de Ranvier para outro (condução saltatória), sendo extremamente rápida e gastando menos energia. A condução é mais rápida nos axônios com maior diâmetro e com mais mielina.
Fonte: MONTANARI, Tatiana; livro digital : Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. . 3. ed. porto alegre: autora, 2016. p. 1-16. 
O objetivo principal desta semana é reconhecer a importância do revestimento mielínico para condução do impulso nervoso. Diante disto, temos duas questões:
1. Saberia dizer como age um anestésico local?
R: Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa de forma reversível, sendo seu uso seguido de recuperação completa da função do nervo. O local de ação dos anestésicos locais é a membrana celular, onde bloqueiam o processo de excitação-condução. De forma mais prática, os Anestésicos locais podem ser definidos como uma droga que pode bloquear de forma reversível a transmissão do estímulo nervoso no local onde for aplicado, sem ocasionar alterações no nível de consciência. Existem muitas drogas que, além de seu uso clínico habitual, exercem atividade anestésica local, porém esse tutorial foca-se nas drogas que são utilizadas especificamente por suas propriedades de anestésico local. O processo de excitação-condução de um nervo é a expressão de uma série de fenômenos eletroquímicos, que variam em função do estado da membrana. Os anestésicos locais interrompem a condução do estímulo nervoso por bloquear a condutância dos canais de sódio e consequentemente impedir a deflagração do potencial de ação. A ligação dos anestésicos locais aos canais de sódio depende da conformação do canal, sendo portanto um fenômeno de voltagem dependente. A afinidade pela configuração fechada é baixa, enquanto que a conformação inativada é extremamente favorável à interação. Assim sendo, o anestésico local se liga preferentemente à forma inativada do canal, não condutora, mantendo-o nesta forma, estabilizando assim a membrana.
Fonte: https://tutoriaisdeanestesia.paginas.ufsc.br/files/2013/05/Farmacologia-dos-anestesicos-locais.pdf
https://www.bjan-sba.org/article/5e498bc70aec5119028b47c7/pdf/rba-44-1-75.pdf 
2. Injúria neural. Quais as diferenças? O que é Degeneração Walleriana?
Uma injúria neural ou lesão nervosa, pode ser classificada em três tipos:
1) Neuropraxia: bloqueio fisiológico do nervo
2) Axonotmesis: destruição anatômica do axônio, com pouca destruição do tecido conetivo
3) Neurotmesis: destruição anatômica do axônio e também do tecido conetivo
A degeneração walleriana é o evento celular com o qual culmina grande parte das patologias do sistema nervoso. Os nervos espinhais são formados por conjuntos de axônios que emergem do corno anterior da medula espinhal (motores) e do gânglio da raiz dorsal (sensitivos), onde estão seus corpos celulares. O axônio é a região do neurônio responsável pela condução do estímulo nervoso tanto no sentido centrípeto (inputs sensoriais) quanto no sentido centrífugo (outputs motores). Os conjuntos de axônios são envoltos por membranas conjuntivas que circundam todo o nervo (epineuro), feixes de fibras (perineuro) e cada fibra individualmente (endoneuro). As bainhas conjuntivas são essenciais para a proteção da fibra nervosa e estão orientadas de forma a limitar o estiramento mecânico do nervo tanto por movimentos do corpo, como por forças externas aplicadas. Sua integridade é importante também nos processos de regeneração nervosa. Acompanhando os axônios do sistema nervoso periférico, estão as células de Schwann, que ao longo do desenvolvimento, elegem axônios de maior calibre e se enrolam ao seu redor formando a bainha de mielina. À reunião de um axônio com uma célula de Schwann formadora de mielina dá-se o nome de fibra mielínica. Grupos de axônios de menor calibre são envolvidos por células de Schwann que, neste caso não irão formar mielina, constituindo as chamadas fibras amielínicas. As relações espaciais estabelecidas entre a mielina e a membrana do axônio ao longo do seu eixo dividem o axônio em três regiões básicas, a saber: 
1) nodo – região do axônio desprovida de mielina;
2) paranodo – região onde ocorre o contato entre as alças terminais de mielina e a membrana do axônio;
3) internodo – região mielinizada do axônio;
A degeneração walleriana compreende uma série de eventos que se dividem basicamente em: 
· Alterações no citoesqueleto; 
· Alterações nas células de Schwann e na bainha de mielina; 
· Alterações nas barreiras hemato-nervosas; 
· Respostas dos macrófagos; 
Se ocorrer um dano ao axônio que cause a sua ruptura, o segmento acima do ponto do corte começa a se degenerar. Essa degeneração segue caminhando progressivamente até chegar ao corpo do neurônio. Esse processo ascendente e progressivo é chamado de degeneração Walleriana. Os sintomas são relacionados à função do nervo lesado, podendo ser perda de força ou alteração de sensibilidade, por exemplo.
Fonte: https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/o-que-e-degeneracao-walleriana-quais-os-sintomas 
file:///C:/Users/wladi/Downloads/620-Texto%20do%20Artigo-3479-1-10-20161202.pdf

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