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RESUMÃO ÁREA 1 PARASITO CLÍNICA – TEÓRICO-PRÁTICA TRÊS FASES DOS EXAMES LABORATORIAIS: PRÉ-ANALÍTICA ANALÍTICA PÓS-ANALÍTICO • Orientação ao paciente: Não utilizar certos medicamentos – Antidiarreicos e Antibióticos. • Coleta: não utilizar produtos químicos que possam prejudicar a amostra • Transporte • Conservação: Fechar bem o recipiente da amostra • Registro da amostra – identificação: Registro do paciente: nome, data/local da coleta e sintomatologia do paciente. • Exames macroscópicos: Análise do material biológico quanto ao odor, consistência, presença de sangue/muco ou Vermes Adultos. • Processamento da amostra: escolha da metodologia e Controle de Qualidade • Exame microscópico: utilizando coloração: Visualização, identificação e quantificação das estruturas. • Emissão do laudo: Deve conter os achados macro e microscópico, especificando estágio morfológico e o nome do parasito. POSITIVO NEGATIVO Presença de ovos de... Presença de larvas de... Presença de cistos de... Presença de verme adulto de... Não foram observados ovos, larvas e cistos de parasitas. TUDO que for encontrado no microscópio deve ser relatado no diagnóstico. AMOSTRAS: 1. Número de amostras: varia de 6 a 3 amostras, em dias alternados num período de 14 ou 10 dias; 2. Em quanto tempo, após ser evacuada, uma amostra fecal formada, pastosa e líquida, deve ser examinada? • Amostra fecal formada: examinar em até 24 horas. • Amostra fecal pastosa: examinar uma hora após a evacuação. • Amostra fecal líquida: examinar em até 30 minutos após a evacuação. 3. Tipos de amostras: FEZES • Diarreicas: - Análise pelo método direto (lâmina com amostra fresca), para visualização do movimento de trofozoítos; - Concentração da amostra para visualização de parasitos; - Coloração permanente; - Análise não pode ultrapassar 30 minutos da coleta, caso contrário necessário usar métodos de conservação. • Esteatorréicas: análise pela técnica de Ritchie; • Formadas: análises diversas • Pastosas: análise não pode ultrapassar 1 hora da coleta. 4. Conservação: PRESERVAR A MORFOLOGIA E PREVENIR DESENVOLVIMENTO DE ALGUNS OVOS OU LARVAS. a. Temporária – Refrigeração (3° a 5°C) em recipientes fechados (evitar dessecamento). Ovos, cistos viáveis por alguns dias, já larvas de S. stercoralis e Ancilostomídeos tornam-se inviáveis para pesquisa; b. Permanentes – Soluções de formaldeído, álcool polivinílico (PVA). 5. Coloração: • Temporária – solução de iodo (Iodo De Lugol). Coloração de ovos, cistos, larvas e trofozoítos. • Permanente – método do Tricrômio (mais simples), hematoxilina. Identificação de trofozoítos, ocasionalmente cistos e confirmação de espécie. 6. Outras amostras: • Urina • Escarro – larvas de Ascaris lumbricoides, S. stercoralis e de Ancilostomídeo; protozoários como Entamoeba histolytica. Examinado a fresco com solução de lugol; • Swab Anal – Enterobius vermicularis, devido à deposição de ovos na região perianal; • Secreção Vaginal – T. vaginalis • Conteúdo Duodenal – larvas de S. stercoralis TÉCNICAS (INCLUEM CONDUTAS, REAGENTES E INSTRUMENTOS) 1. DE FLUTUAÇÃO: baseia-se na diferença de densidade entre os ovos de helmintos, cistos de protozoários e a solução (ZnSO4 ou sacarose) de elevada densidade. Divide-se em simples ou por centrifuga. ✓ Vantagens: formação na superfície do tubo de uma membrana clara com poucos detritos fecais e a remoção seletiva de ovos e cistos, mesmo quando em pequeno número no bolo fecal. ✓ Desvantagens: baixa especificidade para ovos “pesados”, a densidade dos reagentes pode alterar a parede dos ovos e dos cistos – dificultando a identificação. ✓ Técnica de flutuação mais utilizada: de Faust et al. • FAUST et al. – centrifugo-flutuação em SULFATO DE ZINCO (ZnSO4): Estruturas leves, alta carga parasitária; NÃO usar fezes esteatorréicas! 2. DE SEDIMENTAÇÃO: baseia-se na sedimentação pela gravidade ou por centrifugação. ✓ Desvantagens: grande quantidade de detritos fecais no sedimento. ✓ Técnicas de sedimentação mais usadas: Lutz (Hoffman, Pons & Janer - HPJ); Ritchie. • LUTZ ou HPJ – sedimentação espontânea em água. 3. MÉTODOS PARA O ISOLAMENTO DE LARVAS DE NEMATÓIDES: pesquisa de estágios de evolução de larvas de S. stercoralis e de ancilostomídeo. ✓ Material biológico analisado: fezes e escarro ✓ Material fecal NÃO preservado (fezes/escarro frescos) • BAERMANN e MORAES – Termotropismo e hidro tropismo positivo de larvas - Utiliza água aquecida 4. MÉTODO DE GRAHAM (OU FITA ADESIVA OU ANAL SWAB) ✓ Especialmente para E. vermicularis ✓ Visualização de ovos até vermes adultos; ✓ Coleta ideal: pela manhã, antes da higiene da área, sem ter “ido aos pés”. MÉTODOS QUANTITATIVOS: Os únicos parasitas humanos para os quais é possível correlacionar a produção de ovos com a carga parasitária são Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, ancilostomídeos (Ancylostoma duondenale e Necator americanus) e Schistosoma mansoni. • KATO-KATZ – quantificação de ovos de helmintos em amostras fecais. ✓ Usado para determinar a intensidade da infecção; ✓ NÃO há como usar fezes diarreicas; ✓ SEM emprego de concentração de amostras (DIRETO), com baixa quantidade de fezes (50/60mg); ✓ Lamínulas de celofane mergulhadas em solução de verde de malaquita e glicerina (24h antes); Verde de malaquita: confere proteção aos olhos durante o exame microscópico Glicerina: conserva as fezes e CLARIFICA as formas parasitárias. ✓ Laudo: nº de ovos encontrados x 24 (fatos) = ovos de ....../g fezes (OPG); ✓ Ovos por grama (OPG) é o número de ovos por grama de fezes e pode ser definido como um índice de densidade dos ovos nas fezes. NEMATÓIDES INTESTINAIS: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancilostomídeos, Strongyloides stercoralis PRÁTICA: TÉCNICA DA SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA EM ÁGUA (HPJ) TREMATÓDEOS DO FÍGADO, PULMÕES E SANGUE: Fasciola hepática e Schistosoma mansonia PRÁTICA: SEDIMENTO FECAL DE HELMINTOS Método de KATO-KATZ CESTOIDES INTESTINAIS Taenia solium, Taenia saginata, H. nana e H. diminuta PRÁTICA: SEDIMENTO FECAL DE HELMINTOS
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