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Aula 12 Contratação Direta Inexigibilidade de Licitação: Viabilidade de Contratação a) Pressuposto Lógico: Pluralidade de competidores. Serviço/objeto único a licitação é inexigível; b) Pressuposto Jurídico: A licitação deve perseguir o interesse público. (AGU) A empresa pública na atividade fim não precisa licitar. Disserte. A EP e SEM precisam, em regra, de licitar. Elas podem ter 2 finalidades: prestadoras de serviços públicos (serviço público – interesse público) ou Atividade Econômica (segurança nacional e interesse coletivo – interesse público). Na SEM ou EP, se a licitação tornar a competição inviável, ela prejudicará a atividade fim da empresa. Neste caso ela não precisa licitar. Ex. Uma gráfica do governo (empresa pública) não precisa /de licitar, se isso inviabilizar a concorrência com outras fábricas. Construir uma sede nova é atividade meio, então tem que licitar. c) Pressuposto Fático: Deve existir interesse de mercado no objeto da licitação. Ex. contratação de um cirurgião altamente qualificado com remuneração de R$800,00. Conclusão: a regra é licitar. Processo de Justificação: a contratação direta tem que ser bem fundamentada/justificada. Tem que demonstrar, inexigibilidade, dispensa, etc. Art.26 da Lei 8.666. Atenção! Não colocar na prova: “contratação direta por dispensa ou inexigibilidade” – não são sinônimos, pois tem fundamentos diversos. CRIME DO ART. 89 – trata-se de crime formal (informativo 756 STF) Se o administrador público... • Dispensar a licitação fora das hipóteses previstas em lei; • Inexigir (deixar de exigir) licitação fora das hipóteses previstas em lei; ou • Deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade (as formalidades estão previstas especialmente no art. 26 da Lei). ... ele praticará o crime previsto no art. 89 da Lei nº 8.666/93. Obs. O art. 98 da 8666 traz hipóteses de fixação de multa própria. Obs. Art. 10, VIII da Lei de improbidade é prejuízo ao erário fazer- frustrar licitação. Art.11, V – frustrar concurso público é contra princípios. O Min. Relator Roberto Barroso explicou que, para ser válida, a contratação direta por inexigibilidade de licitação precisa atender aos seguintes requisitos: a) é necessário que se instaure um procedimento administrativo formal; b) deverá ser demonstrada a notória especialização do profissional a ser contratado; c)deverá ser demonstrada a natureza singular do serviço; d) deverá ser demonstrado que é inadequado que o serviço a ser contratado seja prestado pelos integrantes do Poder Público (no caso, pela PGM); e e) o preço cobrado pelo profissional contratado deve ser compatível com o praticado pelo mercado.
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