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MATEMÁTICA Capítulo 11 Posições relativas no espaço232 15 Uma papelaria vende caixas cúbicas desmontadas para presentes Essas caixas são de papelão estam- pado e apresentam um friso BCDEF em zigue zague, que indica quais serão as faces laterais da caixa de- pois de montada B D A C E G F Considere as medidas x, y e z dos ângulos DÊG, DÊF e GÊF, respectivamente, e observe que, enquanto a caixa está desmontada e esses ângulos são coplana res, verica-se a relação x = y + z, mas, quando a caixa for montada, fazendo-se coincidir as arestas AB e FG, esses ângulos deixarão de ser coplanares, e suas me- didas passarão a vericar a relação x < y + z. F G E D Determine as medidas x, y e z dos ângulos DÊG, DÊF e GÊF depois de montada a caixa. 16 Enem Representar objetos tridimensionais em uma folha de papel nem sempre é tarefa fácil. O artista holandês Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade criando várias figuras planas impossíveis de serem construídas como objetos tridimensionais, a exemplo da litografia Belvedere, reproduzida a seguir. Considere que um marceneiro tenha encontrado al- gumas guras supostamente desenhadas por Escher e deseje construir uma delas com ripas rígidas de madeira que tenham o mesmo tamanho. Qual dos de- senhos a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional real? A b C d E 17 Um queijo parmesão de formato cilíndrico deverá ser dividido em oito partes congruentes. O menor número de cortes planos sucientes para se efetuar essa divisão é: A 1 b 2 C 3 d 4 E 5 18 Determine os comprimentos das arestas VA, VB e VC de um triedro trirretângulo em que AB = 5 cm, BC = 6 cm e AC = 7 cm. v o v a s h e v c h u k /i S to c k p h o to .c o m Paralelepípedos Olhe à sua volta. Se você está em um lugar fechado, provavelmente ele é cercado por quatro paredes laterais planas, um piso plano e um teto também plano. Portanto, você deve estar dentro de uma forma geométrica espacial cercada por seis retângulos ao todo. Em qualquer ambiente como esse, é possível observar oito vértices triédricos, cada um deles com três ângulos retos, além de uma dúzia de arestas determinadas pelo encontro de duas paredes ou de uma parede com o plano do teto ou do piso. Os comprimentos podem ser iguais ou diferentes dependendo das dimensões do lugar. Além disso, cada retângulo carac- teriza uma superfície fechada e, portanto, dotada de área. Em um lugar como esse, há muitas grandezas a serem medidas, como ângulos, compri- mentos e áreas. Mas não é somente isso. Todos esses elementos – vértices, arestas e faces, que dão forma geométrica ao ambiente – cercam e estabelecem os limites de uma porção do espaço, o interior dele, que é ocupado por móveis, objetos, pessoas, ar etc. 12 CAPÍTULO FRENTE 3 im a g in im a /i S to c k p h o to .c o m MATEMÁTICA Capítulo 12 Paralelepípedos234 A grandeza do volume Além das grandezas angulares, lineares e superficiais, há um último tópico na Geometria Métrica a ser estudado, que é a grandeza espacial. Toda forma dotada de largu ra, comprimento e profundidade possui essa grandeza. Mas isso não se restringe aos corpos sólidos; até mesmo líquidos ou gases ocupam porções do espaço e, por isso, possuem uma grandeza espacial a ser medida. As porções do espaço que são ocupadas por algum tipo de matéria, tanto sólida quanto líquida ou gasosa, po- dem ser medidas e comparadas entre si, de acordo com os valores numéricos de suas grandezas espaciais. O nome dessa grandeza é volume. Essa grandeza, ao mesmo tempo física e geométrica, que chamamos de volume, avalia a extensão de porções do espaço tridimensional e deve ser expressa por um número real positivo, devidamente acompanhado de uma unidade de volume Neste capítulo, estudaremos como calcular os volumes de algumas formas tridimensionais. Unidades de volume No Sistema Internacional de Pesos e Medidas (SI), a principal unidade de medida adotada para expressar o vo- lume é o metro cúbico (m 3 ). Assim como a unidade metro (m), usada para expres- sar a grandeza do comprimento, o metro cúbico também admite múltiplos e submúltiplos no SI: • O quilômetro cúbico: 1 km 3 = 1 000 000 000 m 3 = 10 9 m 3 • O hectômetro cúbico: 1 hm 3 = 1 000 000 m 3 = 10 6 m 3 • O decâmetro cúbico: 1 dam 3 = 1 000 m 3 = 10 3 m 3 • O decímetro cúbico: 1 dm 3 = 0,001 m 3 = 10 3 m 3 • O centímetro cúbico: 1 cm 3 = 0,000001 m 3 = 10 6 m 3 • O milímetro cúbico: 1 mm 3 = 0,000000001 m 3 = 10 –9 m 3 Perceba que 1 metro cúbico tem 1 milhão de centí metros cúbicos (1 m 3 = 1 000 000 cm 3 ) e que 1 centímetro cúbico tem mil milímetros cúbicos (1 cm 3 = 1 000 mm 3 ), por exemplo. Para compreender as transformações de unida- des, observe os exercícios a seguir. Exercícios resolvidos 1 Transforme em metros cúbicos o volume de 0,3 km 3 . Resolução: Considerando que cada quilômetro possui mil metros (1 km = 1 000 m): ( ) ( ) = × = × = × = × = 0,3 km 0,3 1 km 0,3 km 0,3 1 000 m 0,3 km 0,3 1 000 m 0,3 km 0,3 1 000 000 000 m 0,3 km 300 000 000 m 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 O mesmo problema pode ser resolvido em notação cientíca partindo da relação 1 km = 10 3 m: ( ) ( )= × × = × × = × × = × × = × = × − − − ⋅ − − + 0,3 km 3 10 1 km 0,3 km 3 10 10 m 0,3 km 3 10 10 m 0,3 km 3 10 10 m 0,3 km 3 10 m 0,3 km 3 10 m 3 1 3 3 1 3 3 3 1 3 3 3 3 1 9 3 3 1 9 3 3 8 3 2 Transforme em metros cúbicos o volume de 280 000 cm 3 Resolução: Considerando que cada centímetro equivale a um centésimo do metro (1 cm = 0,01 m): ( ) ( ) ( ) = × = × = × = × = 280 000 cm 280 000 1 cm 280 000 cm 280 000 0,01 m 280 000 cm 280 000 0,01 m 280 000 cm 280 000 0,000001 m 280 000 cm 0,28 m 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 O mesmo problema pode ser resolvido em notação cientíca partindo da relação 1 cm = 10 2 m: ( ) ( )= × × = × × = × × = × × = × = × = − − ⋅ − − − 280 000 cm 2,8 10 1 cm 280 000 cm 2,8 10 10 m 280 000 cm 2,8 10 10 m 280 000 cm 2,8 10 10 m 280 000 cm 2,8 10 m 280 000 cm 2,8 10 m 280 000 cm 0,28 m 3 5 3 3 5 2 3 3 5 2 3 3 3 5 6 3 3 5 6 3 3 1 3 3 3