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DESVENDANDO A ANSIEDADE EM ALUNOS COM TEA: ESTRATÉGIAS EFICAZES COM A INTERVENÇÃO ABA Nome do professor : Cristiane Demenjon Pedagoga/ Psicopedagoga Especialista em Análise do Comportamento ao TEA e DI Graduanda de Psicologia e Mestranda em Ciências da Educação O QUE VOCÊ ENTENDE POR ANSIEDADE? Podemos de maneira mais simples e cotidiana, definir ansiedade como angustia, aflição, medo exagerado, espírito inquieto , alma aflita, aperto no peito, nó na garganta etc. Porém, deixa eu te perguntar? Você conhece o DSM-V? Já escutou alguém falar sobre ? Ele é um documento muito importante e norteador para o diagnóstico de doenças mentais. É utilizado mundialmente, reunindo as principais referências sobre diferentes problemas, seus sintomas e métodos de tratamento. Como ele define ansiedade? Os transtornos de ansiedade costumam apresentar características de medo e ansiedade em excesso, além de e perturbações comportamentais relacionadas. Essa é a classificação oficial segundo o texto do DSM-V. ANSIEDADE , O QUE É ? • Para a Análise do Comportamento Aplicada, ansiedade é quando sei que algo aversivo pode o vai acontecer. Lembram do 1º slide ? contingências que incluem um estímulo pré- aversivo, um estímulo aversivo (para alguns, incontrolável) e uma resposta "emocional" eliciada pelo pré-aversivo. Fester, Culbertson e Perrot Boren (1977), Lundin (1969/1977), Millenson (1967/1975) e Skinner (1953/1965, 1989) VOCÊ SABE O QUE É ASSENTIMENTO? • As intervenções para pessoas com deficiência não existiam, e, no começo, se fazia com o que havia de informação • Atualmente existe muita pesquisa sobre as necessidades especiais de modo geral • Quando uma criança não aprende, o que devemos considerar para pessoas com atraso no desenvolvimento? São práticas respeitosas? E SOBRE COMPAIXÃO? O QUE TEMOS DE EVIDÊNCIAS? E SOBRE COMPAIXÃO? O QUE TEMOS DE EVIDÊNCIAS? QUAL A DIFERENÇA ENTRE EFICAZ E RESPEITOSA? • Você gosta de atitudes que te forcem fisicamente a fazer algo? • Você come terra, limão e maionese, tudo junto? • Um autista que não consegue comunicar que tem aversão ao cheiro do giz de cera, mas você professor ama trabalhar com giz de cera, o que fazer? • Ele foge, se afasta, puxa o braço, chora, grita, bate, morde? Por que o aluno não gosta de estar na escola? Você tem lembranças boas da escola? A escola envolve uma variedade infinita de estímulos que podem colaborar com os comportamentos interferentes. Seja no início do ano letivo, no final do segundo bimestre, no segundo semestre, até mesmo no final do ano. Não existe um momento onde esses comportamentos começam e terminam, existe um ambiente facilitador. PRECISAMOS LEMRBAR DAS DIFICULDADES EM • Comunicação • Habilidades Sociais • Habilidades para Brincar • Processamento visual e auditivo • Auto- estimulação • Reforçadores incomuns • Imitação Principais classes de comportamentos-problema Birras (classe de respostas envolvendo chorar, gritar, se jogar no chão, espernear); Quebra de propriedades; Comportamentos autolesivos (machucar a si mesmo); Agressões (machucar o outro) Estereotipias em alguns casos Os comportamentos que aprendemos, sofrem consequências. Quando essas consequências são reforçadas, a probabilidade que ela ocorra novamente é muito alta. Reforço é o processo pelo qual um comportamento é fortalecido pela consequência imediata que o acompanha, alterando a probabilidade de sua ocorrência. O processo acontece em relação às respostas emitidas por uma pessoa e não em relação às pessoas; ou seja, as respostas são reforçadas, e não a pessoa (Catania, 1999). REFORÇO POSITIVO: ADICIONA ALGO REFORÇO POSITIVO: RETIRA ALGO A punição é uma consequência que diminui a probabilidade de ocorrência de resposta no futuro. É um processo e procedimento. Como processo natural, o comportamento pode gerar consequências aversivas imediatas que diminuirão a probabilidade da emissão da resposta no futuro, enfraquecendo o comportamento operante. OS QUATRO PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS NA ABA • O princípio da benevolência, e não maleficência; • princípio da compaixão, dignidade e respeito (diversidade, equidade, inclusão); • O princípio da responsabilidade com a comunidade científica, profissionais, sociedade em geral e pessoas que atendem; • O princípio do escopo de competência. ➢Previsibilidade – plano de conduta, visitar a escola, conhecer o professor e alunos, pode ser por celular ➢Noção de tempo- usar timer, relógio, pintar o tempo a cada X minutos ➢Ambiente motivador – uso de reforçador e seus esquemas ➢Exploração dos ambientes para avaliação de R + e - Pilares éticos: • Respeito; • Sensibilidade a qualquer momento; • Inclusão das preferências do aluno, sempre que possível; • Compaixão em todos os serviços prestados; • Interações e serviços apresentados com cuidado em proteger o aluno de danos. Referência bibliográfica COELHO, F. Introdução ao Transtorno do Espectro Autista. Academia do Autismo, São Pedro da Aldeia, p. 3-4, 2022. CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. DJ Bannerman, Sheldon JB, Sherman JA, Harchik AE. Equilibrar o direito à habilitação com o direito às liberdades pessoais: os direitos das pessoas com deficiências de desenvolvimento de comer muitos donuts e tirar uma soneca. J Appl Behav Anal. 1990 Primavera; 23(1):79-89. DOI: 10.1901/1990.23-79. PMID: 2186017; PMCID: PMC1286212. Slide 1: DESVENDANDO A ANSIEDADE EM ALUNOS COM TEA: ESTRATÉGIAS EFICAZES COM A INTERVENÇÃO ABA Slide 2: O QUE VOCÊ ENTENDE POR ANSIEDADE? Slide 3 Slide 4 Slide 5: ANSIEDADE , O QUE É ? Slide 6: VOCÊ SABE O QUE É ASSENTIMENTO? Slide 7: E SOBRE COMPAIXÃO? O QUE TEMOS DE EVIDÊNCIAS? Slide 8: E SOBRE COMPAIXÃO? O QUE TEMOS DE EVIDÊNCIAS? Slide 9: QUAL A DIFERENÇA ENTRE EFICAZ E RESPEITOSA? Slide 10: Por que o aluno não gosta de estar na escola? Você tem lembranças boas da escola? Slide 11 Slide 12: PRECISAMOS LEMRBAR DAS DIFICULDADES EM Slide 13 Slide 14: Os comportamentos que aprendemos, sofrem consequências. Quando essas consequências são reforçadas, a probabilidade que ela ocorra novamente é muito alta. Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: OS QUATRO PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS NA ABA Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25
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