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REVISÃO 1 
TIPOS DE DISCURSOS 
 
Prof. Ceneme 
1 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
DISCURSO TEXTUAL 
Def.: corresponde a uma reprodução escrita da fala ou do 
pensamento de uma personagem de um texto narrativo (pode ser 
feita na voz da personagem, na voz do narrador ou por uma 
mistura de vozes). 
 
Discurso direto: ocorre quando o discurso da personagem é 
reproduzido no texto pela voz da própria personagem (ou seja, 
podemos ouvir a personagem no texto). 
 
Marcadores linguísticos (estrutural textual) 
1.Emprego de verbos elocutivos, também chamados de 
enunciativos (responder, gritar, relembrar, exclamar...) 
2.Emprego de pontuação enunciativa (dois pontos, travessão e 
aspas) 
Exemplos: 
a) 
Quando eu era menino li a história de um velho que estava com 
medo de atravessar um rio. E foi quando apareceu um homem 
jovem que também queria passar para a outra margem. O velho 
aproveitou e disse: 
– Me leva também? 
(discurso direto) 
 
b) 
O moço consentiu e passada a travessia avisou-lhe: 
– Já chegamos, agora pode descer. 
(discurso direto) 
 
Discurso indireto: ocorre quando o discurso da personagem é 
reproduzido no texto pela voz do narrador (ou seja, não podemos 
ouvir a voz da personagem). 
 
Marcadores linguísticos 
1.Emprego de verbos de elocução. 
2.Emprego de conjunção subordinativa (partícula “se” ou 
partícula “que). 
Exemplos: 
a) 
O velho aproveitou e perguntou se o moço o levaria também. 
(discurso indireto) 
 
b) 
O moço consentiu e passada a travessia avisou-lhe que já haviam 
chegado e que naquele momento ele deveria descer. 
(discurso indireto) 
 
 
Conversões principais: 
1.Tempo e modo do verbo. 
2. Advérbio e pronome. 
 
 
Atenção: consultar tabela anexada. 
 
 
Exercício exemplo: 7, 4 e 1 (Vunesp). 
 
CONTINUAÇÃO 
Discurso indireto livre:__________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
Dica:_________________________________________________ 
_____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
Marcadores linguísticos 
1.___________________________________________________ 
_____________________________________________________
2.___________________________________________________ 
_____________________________________________________ 
3.___________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
Exemplos: 
a) 
Depois de receber o aviso foi ao banheiro para ficar sozinha porque 
estava toda atordoada. Olhou-se maquinalmente ao espelho que 
encimava a pia imunda e rachada, cheia de cabelos, o que tanto 
combinava com sua vida. Pareceu-lhe que o espelho baço e 
escurecido não refletia imagem alguma. Sumira por acaso a sua 
existência física? Logo depois passou a ilusão e enxergou a cara 
todo deformada pelo espelho ordinário, o nariz tornado enorme 
como o de um palhaço de nariz de papelão. Olhou-se e levemente 
pensou: tão jovem e já com ferrugem. 
 
b) 
Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a 
esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. 
As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a 
família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de 
trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos! 
Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia 
o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter 
ignorado o aniversário, e, entretanto, o lembrara. Era mais do que 
uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, pé de boi da firma, 
como até então a considerara; era um coração amigo. 
Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocoxô: o carinho da 
secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha 
se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? 
 
c) Recebeu o telegrama de família em bom tempo. Estava 
precisando de uns cruzados fazia semanas. Por que não enviaram 
antes? Eu teria feito refeições melhores. Guardou o papel e o 
dinheiro em uma cômoda velha, onde sabia que nenhum 
desavisado colocaria as mãos. 
 
Legenda: 
 
 
 
Exercício exemplo:_____________________________________ 
 
 
 2 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
(FAMERP 2020) 
Leia o início do conto “Luís Soares”, de Machado de Assis, para 
responder à(s) questão(ões). 
 
Trocar o dia pela noite, dizia Luís Soares, é restaurar o império da 
natureza corrigindo a obra da sociedade. O calor do sol está dizendo 
aos homens que vão descansar e dormir, ao passo que a frescura 
relativa da noite é a verdadeira estação em que se deve viver. Livre em 
todas as minhas ações, não quero sujeitar-me à lei absurda que a 
sociedade me impõe: velarei de noite, dormirei de dia. 
Contrariamente a vários ministérios, Soares cumpria este programa 
com um escrúpulo digno de uma grande consciência. A aurora para 
ele era o crepúsculo, o crepúsculo era a aurora. Dormia 12 horas 
consecutivas durante o dia, quer dizer das seis da manhã às seis da 
tarde. Almoçava às sete e jantava às duas da madrugada. Não ceava. 
A sua ceia limitava-se a uma xícara de chocolate que o criado lhe dava 
às cinco horas da manhã quando ele entrava para casa. Soares 
engolia o chocolate, fumava dois charutos, fazia alguns trocadilhos 
com o criado, lia uma página de algum romance, e deitava-se. 
Não lia jornais. Achava que um jornal era a cousa mais inútil deste 
mundo, depois da Câmara dos Deputados, das obras dos poetas e das 
missas. Não quer isto dizer que Soares fosse ateu em religião, política 
e poesia. Não. Soares era apenas indiferente. Olhava para todas as 
grandes cousas com a mesma cara com que via uma mulher feia. 
Podia vir a ser um grande perverso; até então era apenas uma grande 
inutilidade. 
(Contos fluminenses, 2006.) 
 
1.No primeiro parágrafo, o trecho “Livre em todas as minhas ações, 
não quero sujeitar-me à lei absurda que a sociedade me impõe” é parte 
da fala do personagem Luís Soares. O mesmo trecho, em discurso 
indireto, seria: 
c) Luís Soares dizia que, livre em todas as suas ações, não queria 
sujeitar-se à lei absurda que a sociedade o impunha. 
 (O.D) 
 (ele) 
 
e) Luís Soares dizia que, livre em todas as suas ações, não queria 
sujeitar-se à lei absurda que a sociedade lhe impunha. 
 (O.I) 
 (para ele / a ele) 
 
2.Assinale a alternativa que apresenta um trecho do texto e uma figura 
de linguagem que nele ocorre. 
a) “O calor do sol está dizendo aos homens que vão descansar e 
dormir” (1º parágrafo) – personificação. 
b) “a frescura relativa da noite é a verdadeira estação em que se deve 
viver” (1º parágrafo) – eufemismo. 
c) “Trocar o dia pela noite, dizia Luís Soares, é restaurar o império da 
natureza corrigindo a obra da sociedade” (1º parágrafo) – gradação. 
d) “Olhava para todas as grandes cousas com a mesma cara com que 
via uma mulher feia” (3º parágrafo) – pleonasmo. 
e) “Podia vir a ser um grande perverso; até então era apenas uma 
grande inutilidade” (3º parágrafo) – paradoxo. 
 
3.No contexto em que está inserida, a expressão “ateu em religião, 
política e poesia” (3º parágrafo) poderia ser atribuída a alguém que 
a) adotasse comportamentos beligerantes, envoltos em fanatismo. 
b) tivesse uma posição indefinida em relação a tais assuntos. 
c) tivesse conhecimentos muito precários em tais assuntos. 
d) manifestasse suas preferências, em tais assuntos, de maneira 
moderada. 
e) fosse contrário aos princípiosda política e da poesia, tanto quanto 
aos da religião. 
 
(Unifesp 2020) 
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder 
à(s) questão(ões) a seguir. 
 
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, 
atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem 
no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, 
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao 
meu instinto criador. 
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van 
Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as 
do Museu de Arte Moderna de São Paulo. 
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros 
destruidores de telas que entram num museu armados de facas e 
atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não 
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um 
método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: 
os cupins. 
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário 
treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, 
recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, 
em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. 
Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras. 
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só 
queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos 
era agradável, e isso era o que importava. 
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que 
aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as 
obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, 
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados. 
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua 
desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram 
encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu 
de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo 
apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa. 
(O imaginário cotidiano, 2002.) 
 
4.“Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas 
estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei 
jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1º parágrafo) 
Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados 
assumem a seguinte redação: 
a) existirem, pode, meu. 
b) existissem, poderia, seu. 
c) existiam, puderem, meu. 
d) existem, poderei, dele. 
e) tenham existido, terá podido, seu. 
 
Ele dizia que enquanto existissem no mundo aqueles horríveis 
girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes 
deformados, não poderia jamais dar vazão ao seu instinto criador. 
 
(Ufrgs 2019) 
1– Para mim esta é a melhor hora do dia – Ema disse, voltando do 
quarto dos meninos. – Com as crianças na cama, a casa fica tão 
sossegada. 
– Só que já é noite – a amiga corrigiu, sem tirar os olhos da revista. 
Ema agachou-se para recolher o quebra-cabeça esparramado pelo 
chão. 
– É força de expressão, sua boba. O dia acaba quando eu vou dormir, 
isto é, o dia tem vinte quatro horas e a semana tem sete dias, não está 
certo? – Descobriu um sapato sob a poltrona. Pegou-o e, quase 
 
 3 
deitada no tapete, procurou, 2depois, o par _____1_____ dos outros 
móveis. 
Era bom 3ter uma 4amiga 5experiente. Nem precisa ser da mesma 
idade – deixou-se cair no sofá – Bárbara, 6muito mais sábia. Examinou-
a a ler: uma linha de luz dourada 7valorizava o perfil privilegiado. As 
duas eram tão inseparáveis quanto seus maridos, colegas de 
escritório. Até ter filhos juntas conseguiram, 8acreditasse quem 
quisesse. Tão gostoso, ambas no hospital. A semelhança física teria 
9contribuído para o perfeito entendimento? “Imaginava que fossem 
irmãs”, muitos diziam, o que sempre causava satisfação. 
10– O que está se passando nessa cabecinha? – Bárbara estranhou a 
amiga, só doente 11pararia quieta. Admirou-a: os 12cabelos soltos, 
caídos no rosto, escondiam os olhos _____2_____, azuis ou verdes, 
conforme o reflexo da roupa. De que cor estariam hoje 13seus olhos? 
Ema aprumou o corpo. 
– Pensava que se nós morássemos numa casa grande, vocês e nós... 
Bárbara sorriu. Também ela uma vez tivera a 14ideia. – As crianças 
brigariam o tempo todo. 
15Novamente a amiga tinha razão. 16Os filhos não se suportavam, 
discutiam por qualquer motivo, ciúme doentio de tudo. 17O que 
sombreava o relacionamento dos casais. 
– Pelo menos podíamos morar mais perto, então. 
Se o marido estivesse em casa, 18seria obrigada a assistir à televisão, 
_____3_____, ele mal chegava, ia ligando o aparelho, ainda que 
soubesse que ela detestava sentar que nem múmia diante do aparelho 
– levantou-se, repelindo a lembrança. Preparou uma jarra de limonada. 
_____4_____ todo aquele interesse de Bárbara na revista? 
Reformulou a pergunta em voz alta. 
– Nada em especial. Uma pesquisa sobre o comportamento das 
crianças na escola, de como se modificam 19as personalidades longe 
dos pais. 
Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade. In: MORICONI, Italo 
(org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441. 
 
5.Assinale a alternativa que realiza adequadamente a transposição 
para o discurso indireto do trecho a seguir. 
– Para mim esta é a melhor hora do dia – Ema disse, voltando do 
quarto dos meninos (ref. 1). 
a) Ema disse, voltando do quarto dos meninos: – aquela era a melhor 
hora do dia para ela. 
b) Voltando do quarto dos meninos, Ema disse que, para ela, aquela 
era a melhor hora do dia. 
c) Voltando do quarto dos meninos, Ema disse: Para mim esta é a 
melhor hora do dia. 
d) Ema disse que aquela, para ela, foi a melhor hora do dia, voltando 
do quarto dos meninos. 
e) Ao voltar do quarto dos meninos, Ema disse ser-lhe esta a melhor 
hora do dia. 
 
(ESPM 2019) 
O trecho que segue é da personagem Olga, de Triste Fim de Policarpo 
Quaresma, romance de Lima Barreto. 
 
O que mais a impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de 
cultivo, a pobreza das casas, o ar triste, abatido da gente pobre. (…) 
Havendo tanto barro, tanta água, por que as casas não eram de tijolos 
e não tinham telhas? Era sempre aquele sapê sinistro e aquele 
“sopapo” que deixava ver a trama de varas, como o esqueleto de um 
doente. Por que ao redor dessas casas não havia culturas, uma horta, 
um pomar? (…) Não podia ser preguiça só ou indolência. Para o seu 
gasto, para uso próprio, o homem tem sempre energia para trabalhar 
relativamente. (…) Seria a terra? Que seria? E todas essas questões 
desafiavam a sua curiosidade, o seu desejo de saber, e também a sua 
piedade e simpatia por aqueles párias, maltrapilhos, mal alojados, 
talvez com fome, sorumbáticos!... 
(Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma) 
 
6.Em Lima Barreto, a sequência grande de perguntas ao longo do texto 
configura o: 
a) discurso direto, em que há reprodução da fala da personagem ou do 
diálogo entre personagens. 
b) discurso indireto, em que o narrador conta aos leitores o que a 
personagem disse. Não há travessão. 
c) discurso indireto livre, em que há o pensamento da personagem, 
expresso pelo narrador, em meio à narrativa. 
d) monólogo interior, em que a personagem extravasa os seus 
pensamentos e emoções, sem dirigir-se especificamente a qualquer 
ouvinte. 
e) fluxo da consciência, em que há transcrição do complexo processo 
de pensamento não-linear de uma personagem, com o raciocínio 
lógico entremeado com impressões pessoais momentâneas e exibindo 
os processos de associação de ideias. 
 
(Einstein 2019) 
TEXTO NÃO REPRODUZIDO NA FOLHA 
 
7.Ao se transpor para o discurso indireto o trecho “– A lei não exige 
isso – replicou ele” (3º parágrafo), o verbo sublinhado assume a forma: 
a) exigia. 
b) exigiu. 
c) exigira. 
d) exigiria. 
e) exigisse. 
 
Ele replicou que a leiexigia aquilo. 
 
(Ufrgs 2018) 
TEXTO NÃO REPRODUZIDO NA FOLHA 
 
8.Assinale a alternativa que apresenta a transposição correta para o 
discurso indireto do trecho abaixo: 
– Temos sorte de viver no Brasil – dizia meu pai, depois da guerra. 
a) Dizia meu pai que tinha sorte de viver no Brasil depois da guerra. 
b) Dizia meu pai que tínhamos sorte de viver no Brasil depois da 
guerra. 
c) Dizia meu pai para mim que tivéramos sorte de viver no Brasil depois 
da guerra. 
d) Dizia meu pai: temos sorte de viver no Brasil depois da guerra. 
e) Disse meu pai que tivemos sorte de viver no Brasil depois da guerra. 
 
(VUNESP) 
Leia o texto adaptado abaixo da Revista Língua Portuguesa, nº 104, 
de junho de 2014, para responder à questão. 
 
Os legos escritores 
O cientista molecular Jared K. Burks, criador da marca Fine Clonier, 
deu início à carreira de personalizar minifiguras há 15 anos, quando a 
linha Lego Star Wars foi lançada. Fã de ficção científica, coleciona 
figuras desde criança. 
Desanimado com os personagens do mercado, criou um método de 
decalques, o toboágua, e a partir daí aprendeu a esculpir e montar 
elencos. Assim surgiu o site Fine Clonier. Em 2007, o site realizou um 
concurso sobre versões de figuras históricas e literárias com Lego. 
– Aprendi sobre a criação de acessórios de pano, pintura, vinil e muitas 
outras. Passei a escrever para o BrickJournal, especializado em 
minifiguras e, por meio dele, compartilhei o que eu sei em vários sites 
– disse Burks. 
 
 
 4 
De acordo com Celso Cunha, discurso é a prática humana de construir 
textos, sejam eles escritos ou orais. No texto, há um discurso direto, 
transcrito abaixo. 
 
“– Aprendi sobre a criação de acessórios de pano, pintura, vinil e 
muitas outras. Passei a escrever para o BrickJournal, especializado em 
minifiguras e, por meio dele, compartilhei o que eu sei em vários sites 
– disse Burks.” 
 
9.Assinale a alternativa que apresenta a correta transposição do trecho 
para o discurso indireto. 
a) Burks disse que aprendia sobre a criação de acessórios de pano, 
pintura, vinil e muitas outras. Passava a escrever para o BrickJournal, 
especializado em minifiguras e, por meio dele, compartilhava o que 
soube em vários sites. 
b) Burks disse que aprendeu sobre a criação de acessórios de pano, 
pintura, vinil e muitas outras. Passou a escrever para o BrickJournal, 
especializado em minifiguras e, por meio dele, compartilhou o que 
soubera em vários sites. 
c) Burks dissera que aprendera sobre a criação de acessórios de pano, 
pintura, vinil e muitas outras. Passara a escrever para o BrickJournal, 
especializado em minifiguras e, por meio dele, compartilhara o que 
soubera em vários sites. 
d) Burks dizia que aprenderia sobre a criação de acessórios de pano, 
pintura, vinil e muitas outras. Passaria a escrever para o BrickJournal, 
especializado em minifiguras e, por meio dele, compartilharia o que 
soubera em vários sites. 
e) Burks disse que aprendera sobre a criação de acessórios de pano, 
pintura, vinil e muitas outras. Passara a escrever para o BrickJournal, 
especializado em minifiguras e, por meio dele, compartilhara o que 
sabia em vários sites. 
 
(Unifesp 2017) 
Leia a fábula “A raposa e o lenhador”, do escritor grego Esopo. 
Enquanto fugia de caçadores, uma raposa viu um lenhador e lhe pediu 
que a escondesse. Ele sugeriu que ela entrasse em sua cabana e se 
ocultasse lá dentro. Não muito tempo depois, vieram os caçadores e 
perguntaram ao lenhador se ele tinha visto uma raposa passar por ali. 
Em voz alta ele negou tê-la visto, mas com a mão fez gestos indicando 
onde ela estava escondida. Entretanto, como eles não prestaram 
atenção nos seus gestos, deram crédito às suas palavras. Ao constatar 
que eles já estavam longe, a raposa saiu em silêncio e foi indo embora. 
E o lenhador se pôs a repreendê-la, pois ela, salva por ele, não lhe 
dera nem uma palavra de gratidão. A raposa respondeu: “Mas eu seria 
grata, se os gestos de sua mão fossem condizentes com suas 
palavras.” 
(Fábulas completas, 2013.) 
 
10. Os trechos “Ele sugeriu que ela entrasse em sua cabana” e “vieram 
os caçadores e perguntaram ao lenhador se ele tinha visto uma 
raposa” foram construídos em discurso indireto. Ao se transpor tais 
trechos para o discurso direto, o verbo “entrasse” e a locução verbal 
“tinha visto” assumem, respectivamente, as seguintes formas: 
a) “entrai” e “vira”. 
b) “entrou” e “viu”. 
c) “entre” e “vira”. 
d) “entre” e “viu”. 
e) “entrai” e “viu”. 
 
11. “Entretanto, como eles não prestaram atenção nos seus gestos, 
deram crédito às suas palavras.” 
Em relação à oração que a sucede, a oração destacada tem sentido 
de 
a) causa. 
b) conclusão. 
c) proporção. 
d) consequência. 
e) comparação. 
 
 
 
12.A moral mais apropriada para fechar a fábula seria: 
a) Esta fábula pode ser dita a propósito de homens desventurados que, 
quando estão em situações embaraçosas, rezam para encontrar uma 
saída, mas assim que encontram procuram evitá-las. 
b) Desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito daqueles 
homens que nitidamente proclamam ações nobres, mas na prática 
realizam atos vis. 
c) Esta fábula mostra que os homens desatentos prestam atenção nas 
coisas de que esperam tirar proveito, mas permanecem apáticos em 
relação àquelas que não lhes agradam. 
d) Assim, alguns homens se entregam a tarefas arriscadas, na 
esperança de obter ganhos, mas se arruínam antes mesmo de chegar 
perto do que almejam. 
e) Desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito de um homem 
frouxo que reclama de ínfimas desgraças, enquanto ela própria 
suporta, sem dificuldade, desgraças enormes. 
 
(Unesp 2017) 
TEXTO NÃO REPRODUZIDO NA FOLHA 
13.“[Seu Afredo] perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do 
singular: 
– Onde (tu) vais assim tão elegante?” (2º parágrafo/3º parágrafo) 
Ao se adaptar este trecho para o discurso indireto, o verbo “vais” 
assume a seguinte forma: 
a) foi. 
b) fora. 
c) vai. 
d) ia. 
e) iria. 
 
(FGV 2014) 
Na estação de Vassouras, entraram no trem Sofia e o marido, Cristiano 
de Almeida e Palha. Este era um rapagão de trinta e dois anos; 1ela ia 
entre vinte e sete e vinte e oito. 
Vieram sentar-se nos dois bancos fronteiros ao do Rubião [...]. 
[Rubião] — O senhor é lavrador? 
[Palha] — Não, senhor. 
[Rubião] — Mora na cidade? 
[Palha] — De Vassouras? Não; viemos aqui passar uma semana. Moro 
mesmo na Corte. Não teria jeito para lavrador, 2conquanto ache que é 
uma posição boa e honrada. 
Da lavoura passaram ao gado, à escravatura e à política. Cristiano 
Palha disse que o governo era maldito, pois introduzira na fala do trono 
uma palavra relativa à propriedade servil; mas, com grande espanto 
seu, Rubião não acudiu à indignação. Era plano deste vender os 
escravos que o testador lhe deixara, exceto um pajem; se alguma coisa 
perdesse, o resto da herança cobriria o desfalque. Demais, a fala do 
trono, que ele também lera, mandava respeitar a propriedade atual. 
Que lhe importavam escravos futuros, se os não compraria? O pajem 
ia ser forro, logo que ele entrasse na posse dos bens. Palha 
desconversou, e passou à política, às câmaras, à guerra do Paraguai, 
tudo assuntos gerais, ao que Rubião atendia, mais ou menos. Sofia 
escutava apenas; movia tão somente os olhos, que sabia bonitos, 
fitando-os ora no marido, ora no interlocutor. 
— Vai ficar na Corte 3ou volta para Barbacena? perguntou o Palha no 
fim de vinte minutos de conversação. 
— 4Meu desejo é ficar, e fico mesmo, acudiu Rubião; estou cansado 
da província; 5quero gozar a vida. Pode ser até que vá à Europa, mas 
não sei ainda. 
 
 5 
Os olhos do Palha brilharam instantaneamente. 
Machado de Assis, Quincas Borba. 
 
14. Entre as técnicas narrativas que entram na composição do excerto 
encontra-se 
I. o emprego dos discursos direto, indireto e indireto livre; 
II. o foco da narração incidindo primeiramente sobre a vida mental e de 
relação,mas bem situado em contexto histórico-social determinado; 
III. o narrador onisciente, que, no entanto, constitui as personagens 
principalmente a partir da disseminação de indícios e de sugestões, 
demandando a perspicácia do leitor. 
 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
15.Empregou-se o presente com ideia de futuro no seguinte excerto do 
texto: 
a) “ela ia entre vinte e sete e vinte e oito” (ref. 1). 
b) “conquanto ache” (ref. 2). 
c) “ou volta para Barbacena” (ref. 3). 
d) “Meu desejo é ficar” (ref. 4). 
e) “quero gozar a vida” (ref. 5). 
 
(Unesp 2011) 
As questões a seguir tomam por base uma passagem do romance 
regionalista Vidas secas, de Graciliano Ramos (1892-1953). 
 
Contas 
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos 
cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na 
vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se 
dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de 
um cabrito. 
Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. 
Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os 
legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia 
por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa 
aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, 
engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão 
descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se. 
Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro, criar 
juízo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchando. De 
repente estourava: 
– Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem 
comer. Quem é do chão não se trepa. 
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. 
E quando não tinha mais nada para vender, o sertanejo endividava-se. 
Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-
lhe uma ninharia. 
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, 
arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada e foi 
consultar a mulher. Sinha Vitória mandou os meninos para o barreiro, 
sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão sementes de 
várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia seguinte 
Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as 
operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. 
Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente 
de juros. 
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-
se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza 
havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano 
perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o 
que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como 
negro e nunca arranjar carta de alforria! 
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que, o vaqueiro 
fosse procurar serviço noutra fazenda. 
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. 
Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à toa, pedia 
desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento não tinha, 
conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia lá puxar questão com gente rica? 
Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser 
ignorância da mulher, provavelmente devia ser ignorância da mulher. 
Até estranhara as contas dela. Enfim, como não sabia ler (um bruto, 
sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não 
cair noutra. 
(Graciliano Ramos. Vidas secas) 
 
16.Identifique, entre os quatro exemplos extraídos do texto, aqueles 
que se apresentam em discurso indireto livre: 
 
I. Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos 
cabritos. 
II. – Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem 
comer. 
III. Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta 
de alforria! 
IV. Não era preciso barulho não. 
 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
17.Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de 
Fabiano. 
A forma verbal queimava, no período acima, apresenta o sentido de: 
a) ignorava. 
b) assava. 
c) destruía. 
d) marcava. 
e) prejudicava. 
 
(FUVEST 2003) 
História estranha 
Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê 
com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De 
repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco 
onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é 
ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a 
babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava 
jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem 
e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos 
seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de 
lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior 
ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram 
limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que 
dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai 
caminhando, chorando, sem olhar para trás. 
O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se 
reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, 
quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! 
(Luis Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola) 
 
 
 6 
18.O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem: 
a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. 
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem 
uma vaga lembrança daquela cena. 
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se 
vê com sete anos de idade. 
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. 
Apenas abraça a si mesmo, longamente. 
e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. 
 
(ITA 2020) 
19.Assinale a alternativa que relaciona corretamente um trecho em 
discurso indireto livre e sua função. 
 
a) Dar a conhecer os pensamentos da personagem, como em: 
"Dionóra amara-o três anos, dois anos dera-os às dúvidas, e o 
suportara os demais. Agora, porém, tinha aparecido outro. Não, só de 
por aquilo na ideia, já sentia medo... Por si e pela filha... Um medo 
imenso. Se fosse, se aceitasse de ir com o outro, Nhô Augusto era 
capaz de matá-la. Para isso, sim, ele prestava muito. Matava, mesmo, 
como dera conta do homem da foice, pago por vingança de algum 
ofendido." [Sagarana, p.298]. 
b) Caracterizar a personagem principal, como em: "[...] finalmente o 
Padre Lopes explicou tudo com este conceito digno de um observador: 
— Sabe a razão por que não vê as suas elevadas qualidades, que aliás 
todos nós admiramos? É porque tem ainda uma qualidade que realça 
as outras: — a modéstia." [Contos, p. 326]. 
c) Analisar psicologicamente o narrador, como em: " Fui indo sempre 
de mal a pior. Tive a impressão de que achava doente, muito doente. 
Fastio, inquietação constante e raiva. Madalena, Padilha, D. Glória, 
que trempe!" [S. Bernardo, p. 163]. 
d) Registrar na escrita a linguagem falada popular, como em: "E, pois, 
foi aí por aí, dias depois, que aconteceu uma coisa até então jamais 
vista, e té hoje mui lembrada pelo povinho do Tombador." [Sagarana, 
p.313]. 
e) Conversar com o leitor para aguçar a sua imaginação, como em: "— 
o que é que me está dizendo? perguntou o alienista quando um agente 
secreto lhe contou a conversação do barbeiro com os principais da 
vila." [ Contos, p. 321]. 
 
(Unifesp) 
Manuel Bandeira, passeando pelo interior de Pernambuco, pediu água 
numa casa e ouviu a mãe gritar para o filho: ―Anacoluto, traz água pro 
moço, Anacoluto! O menino obedeceu, Bandeira bebeu a água e saiu 
dando pulo: não é todo dia que alguém tem a fortuna de dar com um 
nome desses. Anacoluto é um senhor nomee descobri-lo é quase 
como descobrir a América. Feliz Manuel Bandeira. 
 
20.Em discurso indireto, as informações iniciais do texto assumem a 
seguinte redação: 
a) Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o 
filho, cujo nome era Anacoluto, que lhe trouxesse água. 
b) Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o 
filho Anacoluto que o traga água. 
c) Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar 
Anacoluto para o filho que me trouxesse água. 
d) Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o 
filho traz água a ele, Anacoluto. 
e) Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o 
filho, que o nome era Anacoluto, que traga-lhe água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
CONVERSÃO DE DISCURSOS 
I. Mudança das pessoas do discurso: 
a) A 1.ª pessoa no discurso direto transforma-se em 3.ª pessoa no 
discurso indireto. 
– Eu já terminei minhas tarefas, disse a garota. 
A garota disse que ela já tinha terminado as suas tarefas /as 
tarefas dela. 
 
II. Mudança nos tempos verbais: 
a) Verbo no presente do indicativo passa a pretérito imperfeito do 
indicativo: 
– Não quero água – afirmou a menina. 
A menina afirmou que não queria água. 
 
b) Verbo no pretérito perfeito passa a pretérito mais-que-perfeito: 
– Perdi meu diário – disse ele. 
Ele disse que tinha perdido seu diário. 
 
c) Verbo no futuro do indicativo passa a futuro do pretérito: 
– Irei à escola amanhã. 
Ele afirmou que iria à escola no dia seguinte. 
 
d) Verbo no imperativo passa o pretérito imperfeito do subjuntivo: 
– Marchem! – ordenou o sargento. 
O sargento ordenou que marchássemos. 
 
II. Mudança das informações temporais e espaciais (advérbios 
e pronomes): 
a) “Ontem” no discurso direto passa para “no dia anterior” no 
discurso indireto. 
– Perdi meu diário ontem – disse ele. 
Ele disse que tinha perdido seu diário no dia anterior. 
 
b) “Hoje” e “agora” no discurso direto passam para “naquele dia” e 
“naquele momento”. 
– Não quero água agora – afirmou a menina. 
A menina afirmou que não queria água naquele momento. 
 
c) “Amanhã” no discurso direto passa para “no dia seguinte”: 
– Irei à escola amanhã. 
Ele afirmou que iria à escola no dia seguinte. 
 
d) “Aqui, aí, cá” no discurso direto passam para “ali” e “lá” 
– Marchem até aqui! – ordenou o sargento. 
O sargento ordenou que marchássemos até lá. 
 
e) “Este, esta e isto” no discurso direto passam para “aquele, 
aquela, aquilo” 
– Este assunto não é difícil, afirmou o professor. 
O professor afirmou que aquele assunto não era difícil. 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
GABARITO 
1.E 2.A 3.E 4.B 5.B 6.C 7.A 
8.B 9.E 10.D 11.A 12.B 13.D 14.E 
15.C 16.C 17.D 18.A 19.A 20.A

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