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ITA – F5 – LISTA 27 – RESOLUÇÕES REVISÃO 3 Prof. Igor Ken 1 1. A figura ilustra o raio que sofre refração na atmosfera e atinge os olhos do observador. Da figura: = = + + R R sen r r arcsen R h R h Da lei de Snell: = = + = + 1 2 R n sen i n sen r 1 sen i n R h nR i arcsen R h Portanto: = − = − + + nR R i r arcsen arcsen R h R h δ δ 2. Para a condição de desvio angular mínimo, temos: = = A 2r A r 2 = − = =2i A A i Aδ Da lei de Snell: 1 2 A n seni n senr 1 senA n sen 2 A A A A 2 sen cos n sen n 2 cos 2 2 2 2 = = = = Para a incidência crítica, o ângulo de refração na segunda face deve ser igual ao ângulo limite: = = = = − = − = − = 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 r L senr senL senr senr An 2 cos 2 A 4 cos 1 1 2 cosr 1 sen r 1 A A 2 cos 2 cos 2 2 Mas + = = −1 2 1 2r r A r A r Da lei de Snell na primeira face, vem: ( ) ( ) 1 2 c 2 2 2 2 c 2 c 2 C n seni n senr A seni n sen A r 2 cos senA cosr senr cosA 2 A 4 cos 1 A 12 seni 2 cos senA cosA A A2 2 cos 2 cos 2 2 A seni senA 4 cos 1 cosA 2 A i arcsen senA 4cos 1 cosA 2 = = − = − − = − = − − = − − 2 3. Alternativa E Como o sistema é isolado horizontalmente, ocorre conservação da quantidade de movimento nessa direção. Assim, o espelho recua com velocidade de módulo v, tal que: = = 0 0 m Mv mv v v M Considerando o referencial gaussiano, o objeto possui velocidade =ob 0v v e o espelho possui velocidade = − esp 0 m v v M . Assim, a velocidade da imagem é ( )= − + + 2 2im ob espv A v 1 A v (*), onde A é o aumento linear transversal. Como no instante do disparo o objeto se encontra sobre o vértice do espelho, temos =A 1. Logo: ( )2 2im 0 0 0 0 im 0 m 2m v 1 v 1 1 v v v M M 2m v 1 v M = − + + − = − − = − + (*) Vamos demonstrar a relação. Derivando-se a equação dos pontos conjugados de Gauss com relação ao tempo, temos: 2 2 2 2 1 1 1 d 1 d 1 d 1 f p p' dt f dt p dt p dp dp' dp' p ' dpdt dt0 dt dtp p' p = + = + = − − = − Mas = ob dp v dt , = im dp' v dt e = − p' A p . Portanto, temos: ( ) = − = − − = − 2 2 2 im ob ob im ob p' v v A v v A v p Vamos agora considerar o objeto parado e o espelho se movendo. No referencial do espelho, a abscissa do objeto diminui a uma taxa = − dp v dt . Mas, as velocidades da imagem e do objeto em relação ao espelho se relacionam através da equação: = − 2dp' dpA dt dt . Logo, a velocidade da imagem em relação ao espelho é = 2dp' A v dt . Do movimento relativo, podemos encontrar a velocidade da imagem em relação à terra. ( )= − = = + 2 2im esp esp im esp dp' v v A v v 1 A v dt Agora, considerando tanto espelho quanto objeto se movendo, basta fazer a composição de movimentos e obtemos: ( )= − + + 2 2im ob espv A v 1 A v 4. A figura a seguir ilustra a geometria do problema. ( ) 2 2h R 1 cos R 2sen R 2 2 = − = = θ θ θ (I) Da dilatação do latão, temos: ( )latão 0 latão e L L 1 T R 2 = + = + α Δ θ ( )5 2 0,5 100 1 1,9 10 10 R 2 − + = + θ (II) Da dilatação do aço, temos: ( )aço 0 aço e L L 1 T R 2 = + = − α Δ θ ( )5 2 0,5 100 1 1,1 10 10 R 2 − + = − θ (III) Das equações (II) e (III): ( )3100 0,8 10 0,16 rad 2 −= = θ θ Substituindo 0,16 rad=θ em (II): ( )5 2 0,5 R 0,16 100 1 1,9 10 10 R 626 cm 2 − + = + = Na equação (I), obtemos: 2 2626 0,16 h R h 8 cm 2 2 = = = θ 3 5. Cálculo do calor específico a volume constante da mistura: + + = = = ++ A B A BV V V V A B 3R 5R 1 1n C n C 2 2C C 2R 1 1n n Cálculo do calor específico a pressão constante da mistura: + + = = = ++ A B A BP P P P A B 5R 7R 1 1n C n C 2 2C C 3R 1 1n n Portanto, o coeficiente de Poisson da mistura vale: = = =P V C 3R 1,5 2RC γ γ 6. a) Sejam V e T o volume e a temperatura para cada parte do cilindro. Considerando a pressão do oxigênio igual a P e a do nitrogênio igual a 2P, temos: = 2N 2PV n RT e = 2O PV n RT Logo, = 2 2N O n 2n . Assim, temos: = 2O n n e = 2N n 2n Considerando a figura acima, o CM do N2 está localizado em 10 cm e do O2 em 30 cm. Assim, a posição do CM do sistema no início é: + + = = + + = 2 2 2 2 2 2 N N O Oi CM N O i CM m x m x 2n 28 10 n 32 30 x m m 2n 28 n 32 x 17,3 cm b) No final, os dois gases ocuparão todo o cilindro de maneira uniforme, de modo que, o centro de massa de cada gás estará exatamente no centro do cilindro. Mas, como o sistema se encontra isolado na horizontal e inicialmente em repouso, a posição do CM permanece constante: =i fCM CMx x Assim, o cilindro se deslocará: = − =x 20 17,3 x 2,7 cmΔ Δ 7. Para o equilíbrio de forças na bolinha, temos: = + = +1 0 1 0 mg P A P A mg P P A Ao se deslocar a bolinha de uma distância x, temos: ( ) ( )= − − = − = − 22 0 2 1 2 1F P A P A mg P P A F P P aπ Como o processo é adiabático, temos: ( ) − = = − = − = − γγ γ γ γ γ π π π 2 1 2 1 21 2 2 2 1 2 2 1 P V P V P V P V a x a x a x P P 1 P P 1 V V Usando a aproximação + +n(1 x) 1 nx, x 1, temos: = + − = 2 2 2 1 2 1 1 a x a x P P 1 P P P V V γπ γπ Logo, temos: ( ) + = = 2 2 02 2 2 1 mg P a a x a F P a x V V γ π γπ ππ Assim, F = Kx, onde ( ) + = 2 2 0 2 mg P a a K V γ π π Logo, o movimento é um MHS. O período é dado por: ( ) = = + = + τ π π γ π π τ γ π 2 2 0 2 2 0 2 m m 2 2 K mg P a a V 2 mV mga P a 4 8. O processo é irreversível, porém, como a entropia é uma função de estado, podemos calcular a variação de entropia imaginando um processo reversível que passe pelos mesmos estados inicial e final. Para o sistema, a variação de entropia é igual a de um gás que sofre uma expansão isotérmica reversível. Portanto: = 2 sis 1 V S nR ln V Δ Para se calcular a variação de entropia da vizinhança, devemos primeiro calcular o calor envolvido na transformação. Trabalho: ( )= − = −ext 0 2 1W W P V V Variação de energia interna: = =T 0 U 0Δ Δ 1ª lei da termodinâmica: ( )= − = = −0 2 1U Q W Q W P V VΔ Considerando que a vizinhança perde o calor Q calculado a uma temperatura constante T, temos: ( )− = − = − 0 2 1 viz viz P V VQ S S T T Δ Δ Para o universo: ( ) = + − = − uni sis viz 0 2 12 uni 1 S S S P V VV S nR ln TV Δ Δ Δ Δ Podemos escrever a variação de entropia do universo como: = + − = + − − = − 2 1 2 uni 0 1 2 uni 0 1 1 2 1 1 2 uni 0 2 1 2 V V V S nR ln P T TV V nR nR S nR ln P V P P P P P S nR ln P 0 P P P Δ Δ Δ