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ANPEI_Guia Prático de Apoio a Inovação

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1
2
3
Desde a publicação do Guia de Apoio à 
Inovação em XXX mais de XXX acessos 
foram realizados. Sendo uma ferramenta de 
apoio cuja finalidade principal é apresen-
tar os mecanismos e programas de apoio 
à inovação e facilitar o acesso a eles, faz-
se indispensável atualizar. Logo, esta nova 
versão encontra-se revisada, atualizada e 
ampliada.
Pois, o conjunto de instrumentos, hoje 
disponibilizados pelo Governo, demonstra 
a grande preocupação deste com a 
inovação e a competitividade tecnológica 
das empresas.
A Lei de Inovação e a Lei do Bem 
proporcionaram um novo ambiente 
favorável à inovação no País. Surgiram 
possibilidades antes inexistentes, como a 
fruição automática dos incentivos fiscais 
e a subvenção econômica direta às 
empresas, inclusive para a contratação de 
profissionais com títulos de Mestre e Doutor. 
 
Constam neste Guia os instrumentos e 
programas para a inovação nas empresas, 
disponíveis tanto em órgãos de fomento 
federais como estaduais. São descritos 
os diferentes tipos, as agências que os 
operam, os critérios para solicitá-los e 
demais informações necessárias para a sua 
efetiva utilização.
Programas e instrumentos para apoio às 
empresas em suas atividades cotidianas, 
não voltadas à inovação – como aquisição de 
equipamentos, capital de giro, empréstimos 
para pagamento de fornecedores, etc. – 
não estão contemplados neste Guia. Para 
esses fins, as empresas deverão consultar 
os bancos oficiais e privados e outras 
agências de desenvolvimento.
Os instrumentos constantes deste 
Guia estão classificados em dois tipos:
Na seção inicial, são apresentados os 
conceitos de inovação, definidos no Manual 
Frascatti e no Manual de Oslo e adotados na 
Lei do Bem, que ajudarão os interessados 
a escolher os instrumentos mais 
apropriados para cada empreendimento. 
Essas definições são de uso consagrado, 
adotadas em todos os países.
Apoio tecnológico financeiro:
referem-se a mecanismos de apoio 
direto e indireto às empresas ou aos 
empreendedores, sob a forma de 
financiamento, subvenção econômica, 
incentivos fiscais, capital de risco e bolsas.
Apoio tecnológico gerencial: 
são os mecanismos, instrumentos e 
programas de apoio às atividades de 
inovação que não envolvem a transferência 
de recursos financeiros às empresas.
4
5
O Decreto 5.798, de 7 de junho de 
2006, que regulamenta a Lei 11.196 
(mais conhecida como Lei do Bem), 
define inovação tecnológica como 
sendo 
“a concepção de novo produto ou processo 
de fabricação, bem como a agregação de 
novas funcionalidades ou características 
ao produto ou processo que implique 
melhorias incrementais e efetivo ganho 
de qualidade ou produtividade, resultando 
maior competitividade no mercado”.
A partir de sua terceira edição, publicada 
em 2005, o Manual de Oslo, editado 
pela Organização para a Cooperação e 
o Desenvolvimento Econômico (OCDE), 
responsável pelas definições mundialmente 
adotadas sobre inovação, traz uma 
importante modificação: expandiu o 
conceito de inovação, incluindo o setor de 
serviços e retirando a palavra “tecnológica” 
da definição de inovação, ou seja, é 
possível se fazer inovação em produtos, em 
processos, em serviços, em marketing e em 
sistemas organizacionais.
Contudo, é importante ressaltar que as 
definições constantes nos itens I e II do 
Art. 2º do Decreto supramencionado estão 
baseadas nas recomendações do Manual 
Frascatti e não no Manual de Oslo – mais 
abrangente e flexível quanto às definições e 
metodologias de inovação tecnológica.
No presente Guia, são apresentados os 
instrumentos de apoio financeiro, técnico e/
ou gerencial às inovações de produtos e de 
processos, pois apenas estas modalidades 
são contempladas pelas agências de 
fomento no Brasil.
Convém registrar que, apesar da mudança 
na definição de inovação, a maioria dos 
órgãos de fomento ainda utiliza a expressão 
“inovação tecnológica” para designar a 
inovação em produtos e processos.
6
7
As empresas industriais são classificadas 
segundo seu porte, pelo número de 
empregados e/ou pelo faturamento anual. É 
importante saber qual a classificação de sua 
empresa, para que ela possa ter acesso a 
linhas de financiamento diferenciadas, como 
as contidas neste Guia.
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas), o BNDES 
(Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social) e a FINEP (Financiadora 
de Estudos e Projetos) têm limites distintos 
para classificar as microempresas e as 
empresas de pequeno porte.
O SEBRAE segue o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno 
Porte, instituído pela Lei Complementar 123, 
de 14/12/2006 . Nesse Estatuto, os limites 
para conceituar micro e pequena empresa 
são os seguintes:
O BNDES e a FINEP utilizam a mesma 
classificação de porte de empresas adotada 
no MERCOSUL, em que se diferencia a 
indústria do comércio e serviço. O quadro a 
seguir sintetiza essas definições.
 
1 Vide novo tratamento do instituto no Dec. 
7574/11, e a alteração pela Lei Complementar 
139/11.
Microempresa: 
Receita bruta anual igual ou inferior a 
R$ 360 mil.
Empresa de pequeno porte: 
Receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual 
ou inferior a R$ 3,6 milhões.
AgenciA Porte
Sebrae
Microempresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa
receita bruta anual igual ou 
inferior a R$ 360 mil
receita bruta superior a R$ 
360 mil, e igual ou inferior 
a R$ 3,6 milhões.
Não apoia. Não apoia.
AgenciA Porte
FineP
BnDeS 2
Nº 
Empregados
Valor 
Exportado Nº Empregados
Valor 
Exportado
Micro empresa Até 10 Até US$ 400 mil Até 5 Até US$ 200 mil
Micro empresa Entre 11 e 40 Até US$ 3,5 milhões Entre 6 e 30 Até US$ 1,5 milhões
Média empresa Entre 41 e 200 Até US$ 20 milhões Entre 31 e 80 Até US$ 7 milhões
grande empresa > 200 > US$ 20 Milhões > 80 > US$ 7 Milhões
8
9
Neste capítulo são explicitadas todas 
as linhas de apoio à inovação que 
são operadas em nível nacional. Elas 
consistem em recursos financeiros, 
transferidos ou intermediados pelos 
órgãos governamentais federais para 
as empresas, e em mecanismos de 
apoio técnico e gerencial, oferecidos 
por órgãos públicos e privados. 
D.1. Instrumentos de apoio financeiro
D.1.1. Financiamentos e Subvenção 
econômica
Os principais instrumentos de apoio à 
inovação nas empresas concentram-se no 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 
- MCTI. O MCTI gerencia alguns programas 
diretamente, mas em geral os recursos 
financeiros são repassados às empresas 
através de suas agências, a Financiadora 
de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (CNPq).
No caso dos incentivos fiscais, a auditoria 
tributária é de responsabilidade exclusiva 
da Secretaria da Receita Federal do Brasil 
- RFB. Vale destacar que, para usufruir os 
incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas 
não precisam apresentar previamente um 
projeto de desenvolvimento tecnológico, 
sendo o usufruto de forma automática.
Tanto para a empresa beneficiária da Lei do 
Bem, quanto àquela da Lei de Informática, 
fica obrigada a apresentar ao MCTI, por 
meio eletrônico, as informações anuais 
sobre os seus programas de pesquisa e 
desenvolvimento para inovação tecnológica, 
cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente 
a cada exercício fiscal (o formulário está 
disponível no site do MCTI).
Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as 
empresas usufruam os incentivos e, 
somente no ano seguinte, apresentem um 
relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério, 
após a análise das informações recebidas, 
envia à RFB um relatório consolidado. 
 
2Fonte:ht tp : / /www.desenvolv imento.
g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a .
php?area=5&menu=2241&refr=605
No âmbito federal, existem instituições que 
oferecem empréstimos específicos para a 
inovação nas empresas, seja para projetos 
de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, 
para a construção de laboratórios ou para 
a compra de novos equipamentos. O MCTI 
possui uma série de instrumentos,alguns 
operados diretamente por ele, outros através 
da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado 
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior (MDIC), também possui 
programas de apoio financeiro à inovação 
nas empresas. Algumas dessas instituições 
oferecem ainda suporte tecnológico e 
gerencial, os quais são detalhados na seção 
II deste capítulo.
Veja, a seguir, informações sobre essas 
instituições e o que elas têm a oferecer para 
incentivar a inovação de produtos, serviços 
e processos nas empresas.
10
D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br)
A FINEP é a principal agência de fomento e 
financiamento para inovações em produtos, 
processos e serviços no país. Ela trabalha em 
parceria com empresas, institutos e centros 
de pesquisa, organismos governamentais, 
agências multilaterais internacionais, 
investidores e entidades do terceiro setor. 
A atribuição de financiar todo o sistema 
de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), 
combinando recursos reembolsáveis com 
recursos não reembolsáveis, proporciona 
à FINEP um grande poder de indução 
de atividades essenciais para o aumento 
da competitividade do setor empresarial 
brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o 
desenvolvimento de empresas nascentes 
de base tecnológica, a implantação de 
parques tecnológicos, a estruturação e 
consolidação dos processos de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação em empresas 
já estabelecidas e o desenvolvimento de 
mercados.
Para tanto, ela oferece empréstimos 
reembolsáveis em diferentes condições de 
pagamento, recursos não reembolsáveis 
(subvenção econômica), investimento em 
fundos de capital de risco (venture capital) e 
investimento direto (participação acionária), 
modalidade em que ela participa como 
sócia do empreendimento. Para setores 
e área tidas como prioritária na política de 
C,T&I do governo federal, a FINEP oferece 
a possibilidade da integração de todos os 
diferentes instrumentos (Programas INOVA). 
A FINEP estimula a inovação com os 
objetivos de aumentar a competitividade 
das empresas brasileiras nos mercados 
nacional e internacional, apoiando sua 
inserção em mercados globais, de reverter 
a vulnerabilidade externa nos segmentos 
intensivos em tecnologia, de estimular a 
implantação de atividades contínuas de P&D 
nas empresas e a participação do capital 
privado em inovação, além de estruturar 
competências para lideranças futuras e 
estimular a adoção de procedimentos que 
promovam a sustentabilidade..
11
Aumento de competitividade nacional e 
internacional; 
Incremento de atividades de pesquisa 
e desenvolvimento realizadas no país e 
cujos investimentos sejam compatíveis 
com a dinâmica tecnológica dos setores 
em que atuam; 
Inovação com relevância regional ou 
inserida em arranjos produtivos locais, 
objeto de programas do Ministério da 
Ciência, Tecnologia e Inovação; 
Contribuição mensurável para o 
adensamento tecnológico e dinamização 
de cadeias produtivas; 
Parceria com universidades e/ou 
instituições de pesquisa do País. 
O programa opera com taxas fixas e 
subsidiadas nos contratos de financiamento, 
variando entre 3% e 7% ao ano.
O programa FINEP Inova Brasil apoia 
projetos e planos de negócios aderentes às 
seguintes linhas de ação:
inovação pioneira;
inovação contínua;
inovação e competitividade;
inovação em tecnologias críticas;
pré-investimento e outras inovações.
O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas 
conforme as diretrizes e prioridades da 
Política Operacional da FINEP para os anos 
de 2012-2014, que define os encargos 
conforme a linha de ação e a natureza da 
atividade a ser desenvolvida no projeto 
apresentado pela empresa. A determinação 
da taxa de juros dependerá da classificação 
da linha de ação a que a proposta é 
direcionada, da natureza das atividades 
de inovação que compõem a operação 
proposta e da disponibilidade de recursos. 
 
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/
pagina.asp?pag=programas_inovabrasil
A FINEP concede crédito a empresas que 
pretendem realizar investimentos intensivos 
em pesquisa, desenvolvimento & inovação. 
Além disso, as empresas devem demonstrar 
capacidade de pagamento e garantias. 
Os prazos de carência e amortização, 
assim como os encargos financeiros, são 
calculados em função da combinação 
entre os prazos de execução dos projetos, 
sua geração de caixa e a capacidade de 
pagamento da empresa..
- PBM do Governo Federal e as seguintes 
diretrizes:
AtenÇÃo: 
a FINEP só concede
empréstimos mediante a 
apresentação de garantias, 
conforme disposto no Manual de 
Garantias que pode ser acessado 
no site www.finep.gov.br/30dias/. 
São aceitos diversos tipos, 
individualmente ou combinados, 
entre os quais: hipoteca, penhor, 
alienação fiduciária de bens 
móveis, carta de fiança bancária, 
bloqueio de recebíveis, aval e 
outros.
O programa FINEP Inova Brasil (Programa 
de Incentivo à Inovação nas Empresas 
Brasileiras) constitui-se em financiamento 
com encargos reduzidos para apoiar Planos 
de Investimentos Estratégicos em Inovação 
das Empresas Brasileiras, detalhados em 
metas e objetivos pretendidos durante 
o período de tempo do financiamento e 
em consonância com o Plano Brasil Maior 
Modalidades de financiamento às 
empresas
São as seguintes as modalidades de 
financiamento reembolsável:
Finep inova Brasil
12
inovacred
Este programa tem como objetivo financiar 
empresas com receita operacional bruta 
anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. 
A finalidade é o desenvolvimento de novos 
produtos, processos e serviços, ou no 
aprimoramento dos já existentes, ou ainda 
em inovação em marketing ou inovação 
organizacional com a finalidade de aumentar 
a competitividade das empresas no âmbito 
regional ou nacional.
Esse apoio será concedido de forma 
descentralizada, por meio de agentes 
financeiros , que atuarão em seus respectivos 
estados ou regiões, assumindo o risco das 
operações.
As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte:
inoVAcreD
Participação da Finep até 90%
Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões
Encargos financeiros TJLP a.a
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 
13
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 
Família inoVA (Programas Setoriais)
Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios 
e respectivos órgãos ou agências com 
a finalidade de coordenar as ações de 
fomento à inovação e aprimorar a integração 
dos instrumentos de apoio disponíveis para 
investimentos, objetivando apoiar Planos 
de Negócios em que contemplem inovação 
nas empresas brasileiras em área e setores 
estratégicos em consonância com os 
políticas e programas do governo federal 
para Ciência, Tecnologia e Inovação.
Características Gerais:
 
Apoio a projetos em determinadas linhas 
temáticas, voltados para a solução de 
desafios específicos em áreas e setores 
estratégicos ou priorizados pelo governo 
federal;
Chamamento público através de 
editais que abordam os detalhes e das 
condições da seleção pública, tais como: 
as áreas temáticas, as características dos 
Planos de Negócios, os instrumentos 
de apoio, a disponibilidade de recursos, 
a elegibilidade dos participantes e 
dos Planos de Negócios, prazos, etc. 
 
Integração de instrumentos de apoio: 
crédito reembolsável, não reembolsável, 
subvenção econômica e renda variável;
Participação de empresas brasileiras, 
independentes ou pertencentes a grupos 
econômicos, em função do valor de sua 
receita operacional bruta (ROB) e/ou 
patrimônio líquido;
Possibilidade de parceria com empresas 
e Instituições Científicas e Tecnológicas 
(ICTs) para execução dos Planos de 
Negócio
Integração de instrumentos de apoio: 
crédito reembolsável, não reembolsável, 
subvenção econômica e renda variável;
Participação de empresas brasileiras, 
independentes ou pertencentes a grupos 
econômicos, em função do valor de sua 
receita operacional bruta (ROB) e/ou 
patrimôniolíquido;
Possibilidade de parceria com empresas 
e Instituições Científicas e Tecnológicas 
(ICTs) para execução dos Planos de 
Negócio
3Bancos de Desenvolvimento; Agências 
Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais 
com carteira de desenvolvimento.
4Cada agente financeiro terá até R$ 80 
milhões para o apoio das empresas.
14
Até agora, a FineP lançou os seguintes 
programas setoriais:
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br
Família inova FineP BnDeS AneeL Ministério da Saúde
Inova Aerodefesa
Inova Agro
Inova Energia
Inova Petro
Inova Saúde - Biofármacos, 
farmoquímicos e
medicamentos
Inova Saúde - 
Equipamentos médicos
Inova Sustentabilidade
Inova Telecom
2,4 bilhões
500 milhões
1,2 bilhão
1,5 bilhão
1,1 bilhão
275 milhões
1 bilhão
920 milhões
500 milhões
500 milhões
1,2 bilhão
1,5 bilhões
 
275 milhões
1 bilhão
500 milhões
600 milhões 
 
 
 
200 milhões
50 milhões
 
80 milhões
Total
8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões
15
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao
Programa de Subvenção econômica
(financiamento não reembolsável)
O Programa de Subvenção Econômica à 
Inovação foi lançado em 2006, sendo um 
marco nas ações do Governo para alavancar 
a inovação das empresas. Até o presente, 
a FINEP realizou 3 ciclos deste programa, 
2009, 2010 e 2011. 
Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP, 
aplica recursos públicos não reembolsáveis 
diretamente em empresas, o que se tornou 
possível a partir da Lei de Inovação (Lei 
10.973/04, regulamentada pelo Decreto 
5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05, 
regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06).
Na subvenção econômica, que segue 
as normas da Organização Mundial do 
Comércio, há a aplicação de recursos 
públicos não reembolsáveis (sem 
devolução) nas empresas, com o objetivo de 
compartilhar os custos e riscos da atividade 
de inovação. 
Os recursos para subvenção econômica 
são objeto de programação orçamentária 
em categoria específica do FNDCT, e o 
percentual é definido anualmente pelo MCT, 
MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um 
percentual específico para PMEs.
16
tecnova
Este programa propicia condições 
financeiras favoráveis e apoio à inovação 
– por meio de recursos de subvenção 
econômica - para o crescimento rápido de 
um conjunto significativo de empresas de 
micro e pequeno porte, com foco no apoio 
à inovação tecnológica e com o suporte aos 
parceiros estaduais. A meta global é que 
cerca de 800 empresas sejam apoiadas em 
todo o território nacional.
A FINEP realiza a seleção de parceiros 
estaduais por meio de um chamamento 
público de âmbito nacional - cSendo 
aceita apenas uma proposta por estado. 
O programa possibilita a participação na 
qualidade de proponente, executor ou 
interveniente, de órgãos ou entidades da 
Administração Pública direta ou indireta de 
qualquer esfera de governo, ou entidade 
privada sem fins lucrativos que poderá 
ser representada por Fundação de Apoio, 
responsável pela execução gerencial, 
técnica e financeira do projeto.
Os recursos de subvenção econômica à 
inovação serão repassados às empresas 
pelos parceiros estaduais, que contarão 
com apoio da FINEP para realizar todas 
as atividades operacionais inerentes 
ao processo, incluindo fomento, análise 
e seleção das propostas, contratação, 
liberação dos recursos, acompanhamento 
físico e financeiro com a prestação de 
contas, assegurando o foco nos projetos de 
17
Prêmio FineP de inovação
O Prêmio FINEP de Inovação é o mais 
importante instrumento de estímulo e 
reconhecimento à inovação no País. 
O Prêmio foi criado para reconhecer e 
divulgar esforços inovadores realizados por 
empresas, instituições sem fins lucrativos 
e inventores brasileiros, desenvolvidos no 
Brasil e já aplicados no País ou no exterior.
A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes 
categorias de participação. Os vencedores 
são premiados em dinheiro.
inovação e desenvolvimento tecnológico.
O edital da subvenção deverá prever 
a alocação de pelo menos 40% dos 
recursos em temas de subvenção nacional, 
considerando os setores do Programa 
Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia 
Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a 
saber: petróleo e gás, energias alternativas, 
TIC; e até 60% dos recursos financeiros 
serão aplicados em até cinco temas ou 
setores a serem indicados pelos estados.
As empresas contam com recursos 
FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$ 
400 mil, com o aporte financeiro de 
contrapartida equivalente a 5% do valor 
recebido como subvenção econômica. Os 
recursos de contrapartida dos parceiros a 
serem repassados às empresas poderão 
contemplar despesas de custeio e capital. 
O prazo de execução dos projetos de 
inovação tecnológica das empresas é de 
até 24 meses.
Mais detalhes em: 
http://www.finep.gov.br/pagina.
asp?pag=programas_tecnova
Mais detalhes em: 
http://premio.finep.gov.br/
18
O apoio por meio de crédito reembolsável 
(financiamento) pode ser obtido a qualquer 
época do ano. Para os pedidos de 
financiamento operados diretamente pela 
FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo 
é realizar o cadastramento da empresa no 
Portal Empresa 
Após a conclusão do cadastro, a empresa 
poderá fazer a inserção de seu Plano 
Estratégico de Inovação, com o auxílio do 
Gerente de Relacionamento da empresa na 
FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias 
fornece todas as informações para 
a obtenção de financiamento para 
investimento em inovação sob a forma de 
crédito.
O financiamento não-reembolsável para 
empresas (subvenção econômica) é 
disponibilizado através de chamamentos 
públicos que preveem prazos para o envio 
de projetos e são voltados para temas 
prioritários. As empresas que recebem 
recursos de subvenção econômica devem 
aportar contrapartidas, obrigatoriamente. 
Essa contrapartida poderá ser financiada 
por meio da concessão de crédito.
O BNDES é uma empresa pública federal. 
Sua missão é “promover o desenvolvimento 
sustentável e competitivo da economia 
brasileira, com geração de emprego e 
redução das desigualdades sociais e 
regionais”. Para tanto, atua como agente 
de mudanças, com visão de longo prazo, 
tendo como objetivo a construção de uma 
economia competitiva em benefício da 
população brasileira. 
Entre seus inúmeros programas e linhas de 
atuação estão relacionados abaixo aqueles 
diretamente relacionados à inovação de 
produtos, serviços e processos. 
Outras linhas de apoio do BNDES, como as 
destinadas à compra de equipamentos ou 
a capital de giro, não estão contempladas 
neste Guia.
A solicitação de crédito para as linhas de 
inovação pode ser feita por empresas 
e por instituições especializadas em 
desenvolvimento tecnológico aplicado a 
atividades produtivas.
D.1.1.2 Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social 
BNDES (www.bndes.gov.br) 
https://inovaempresa.finep.gov.br/
http://www.finep.gov.br/30dias/
19
As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de 
carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para 
Consulta Prévia.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html
conDiÇõeS
Clientes
Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis-
tração no País, de controle nacional ou estrangeiro.
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos
- material de consumo
- transferência e absorção de tecnologia
- mão-de-obra direta
- treinamento e capacitação
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e 
serviços
- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo
- ensaios, testes, certificações
- propriedade industrial
- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas
- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado
- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento
- obras civis
 
Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas,depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso 
efetivo de recursos.
Modalidades de apoio
Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável 
(renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de 
ambos.)
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo da operação
Custo financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de 
crédito
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.
Taxa de risco de crédito
- Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano, 
conforme o risco de crédito do beneficiário.
Prazo de pagamento
Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa e do grupo econômico.
Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.
Linha BnDeS inovação
O objetivo desta linha é apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e 
marketing1, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no país.
20
cartão BnDeS para inovação
O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar 
mais ágil o crédito para as micro, pequenas 
e médias empresas com faturamento de até 
R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, 
em setembro de 2009, investimentos em 
inovação. Possibilita a contratação de 
serviços de pesquisa, desenvolvimento e 
inovação aplicados ao desenvolvimento e 
melhoria de produtos e processos, de forma 
a ganharem competitividade.
O cartão BNDES é baseado no conceito de 
cartão de crédito e consiste em uma linha 
de crédito rotativo e pré-aprovada, com 
limite de até 1 milhão de reais para aquisição 
de produtos credenciados no Portal de 
conDiÇõeS
Clientes
Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual 
de até R$ 90 milhões.
Itens passíveis de apoio
Serviços de P,D&I:
- extensão tecnológica;
- desenvolvimento de embalagens;
- design, ergonomia e modelagem de produto;
- prototipagem;
- resposta técnica de alta complexidade;
- projeto de experimento;
- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade 
intelectual;
- técnico-especializados em eficiência energética e impacto 
ambiental;
- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de 
tecnologia;
- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação 
da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros 
procedimentos de autorização).
Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo 
MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica 
em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e 
processo de software.
Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, 
não é necessária a apresentação de projeto.
Modalidades de apoio
Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o 
Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú).
Valor máximo de financiamento
R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo 
banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma 
empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar 
seus limites numa única transação).
Taxa de juros
Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de 
Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).
Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses.
Operações do Cartão BNDES (https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). 
O cartão complementa outras linhas de 
financiamento à inovação para as MPMEs. 
As empresas podem utilizar o Cartão BNDES 
para financiar a contratação de serviços de 
pesquisa e desenvolvimento fornecidos por 
instituições científicas e tecnológicas (ICTs) 
credenciadas no banco. 
Entre os itens financiáveis estão a aquisição 
de transferência de tecnologia, de serviços 
técnicos especializados em eficiência 
energética e impacto ambiental, design, 
prototipagem, resposta técnica de alta 
complexidade, avaliação da qualidade de 
produto e processo de software.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp
21
Programas específicos Setoriais
 
Programa de Apoio ao Desenvolvimento
da cadeia Produtiva Farmacêutica
ProFArMA
O Profarma apóia investimentos de empresas 
inseridas no complexo industrial da saúde, 
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo 
intermediários químicos e extratos vegetais, 
farmoquímicos e medicamentos para uso 
humano e outros produtos correlatos 
voltados para a saúde humana, através 
dos subprogramas: PROFARMA-Produção, 
PROFARMA-Exportação, PROFARMA-
Inovação, PROFARMA-Reestruturação e 
PROFARMA-Produtores Públicos.
os objetivos do Profarma são:
Elevar a competitividade do complexo 
industrial da saúde.
Contribuir para a redução da 
vulnerabilidade da Política Nacional de 
Saúde.
Articular a Política Industrial e a Política 
Nacional de Saúde.Sum sam dolorup
considerando os objetivos deste guia, 
apenas o ProFArMA-inovação será 
abordado com maior detalhamento, uma 
vez que tem como objetivo estimular a 
realização de atividades de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País. As 
operações, a partir de r$ 1 milhão, são 
realizadas diretamente com o BnDeS e os 
objetivos do Programa são:
Apoiar projetos de empresas do 
complexo industrial da saúde, em 
cooperação ou não com instituições 
científicas e tecnológicas, relacionados a 
inovações radicais ou incrementais.
Apoiar projetos que visem contribuir 
para a construção e consolidação da 
infraestrutura da inovação em saúde no 
País.
Apoiar projetos que promovam a 
internalização de competências e 
atividades relacionadas a pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País.
22
conDiÇõeS
Clientes
- Empresas com sede e administração no país;
- Administração pública direta ou indireta.
Itens passíveis de apoio
- infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de 
inovações tecnológicas
- equipamentos, inclusive despesas de internalização
- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no 
Brasil e no exterior
- material de consumo
- treinamento e capacitação tecnológica;
- contratação de estudos e assessorias técnicas;
- viagens;
- recursos humanos;
- assuntos regulatórios;
- despesas de introdução das inovações no mercado
Modalidades de apoio
Direta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de 
valores mobiliários).
Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão.
Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano
Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis
Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos.
Garantias A serem definidas no momento da operação.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html
Programa para o Desenvolvimento da
indústria nacional de Software e
Serviços de tecnologia da informação
ProSoFt
O objetivo deste programa é contribuir para 
o desenvolvimento da indústria nacional de 
software e serviços correlatos, de forma a:
ampliar significativamente a participação 
das empresas nacionais no mercado 
interno;
promover o crescimento de suas 
exportações;
fortalecer o processo de P&D e inovação 
no setor;
fomentar a melhoria da qualidade e a 
certificação de produtos e processos 
associados ao setor;
promover o crescimento e a 
internacionalização das empresas 
nacionais do setor;
promover a consolidação setorial;
promover a difusão e a crescente 
utilização do software nacional no Brasil 
e no exterior;
fortalecer as operações brasileiras de 
empresas multinacionais de software 
e serviços de TI que desenvolvam 
tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país 
como plataforma de exportação
São financiáveis os investimentose os 
planos de negócio de empresas sediadas 
no Brasil, a comercialização no mercado 
interno e as exportações de softwares e 
serviços correlatos, no âmbito dos seguintes 
sub-programas: 
23
PROSOFT-Empresa: apoio, na forma 
de financiamentos ou subscrição de 
valores mobiliários, para a realização 
de investimentos e planos de negócios 
de empresas produtoras de softwares e 
fornecedoras de serviços de TI.
PROSOFT-Comercialização: 
financiamento à aquisição, no mercado 
interno, de softwares e serviços 
correlatos desenvolvidos no Brasil e 
credenciados no BNDES.
PROSOFT-Exportação: financiamento 
à exportação de softwares e serviços 
correlatos desenvolvidos no Brasil 
Para os objetivos deste Guia, apenas o 
PROSOFT-Empresa será abordado em maior 
detalhamento. Os clientes do Programa 
são empresas brasileiras, com sede e 
administração no Brasil, que mantenham 
atividades de desenvolvimento de software 
no País nas suas várias modalidades – produto/
pacote, software embarcado, produto sob 
encomenda, componentes de software, 
prestação de serviços de tecnologia da 
informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. 
 
As principais condições do Programa são 
as seguintes:
conDiÇõeS
Clientes
Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham 
atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos
- infraestrutura
- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica
- certificação
- software
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e 
serviços;
- comercialização e marketing
- assessoria ou consultoria
- outros
Modalidades de apoio
- Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES
- Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração 
da instituição financeira credenciada
Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão
Taxa de juros Consulte o link abaixo
Participação máxima do BNDES
Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em 
consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de 
software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais 
casos.
Prazo total
Os prazos de carência e de amortização serão determinados em função 
da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do 
empreendimento.
Garantias
- Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a 
instituição financeira credenciada e o cliente;
- Operações Diretas: 
- Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios
controladores; e 
- Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas 
durante a análise da operação.
os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser 
consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html
24
Fundo para o Desenvolvimento
tecnológico das telecomunicações
FUntteL
O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais 
criados pelo Ministério da Ciência e 
Tecnologia para financiar atividades de 
pesquisa, desenvolvimento e inovação em 
determinados setores econômicos. 
Os recursos desses fundos não são 
aplicados diretamente nas empresas, 
porém elas podem se beneficiar mediante 
a realização de pesquisas em conjunto com 
universidades e institutos de pesquisa, às 
quais os recursos dos fundos setoriais se 
destinam (Esse mecanismo de apoio técnico 
e gerencial será descrito na seção II deste 
capítulo). 
Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL 
em seus programas industriais, podendo, 
assim, conceder recursos às empresas 
do setor, sob a forma de financiamentos 
reembolsáveis e/ou capital de risco.
Os clientes deste Programa são empresas 
brasileiras, com sede e administração no 
País. Podem ser financiados gastos com 
desenvolvimento de produtos, processos ou 
sistemas, capacitação de recursos humanos, 
ou outros projetos que contribuam para a 
competitividade da indústria nacional de 
telecomunicações. Podem também ser 
financiados projetos cooperativos com 
universidades e institutos de pesquisa. 
universidades e institutos de pesquisa.
Mais informações sobre o programa, 
bem como condições, exigências 
e prazos podem ser obtidos em 
http://www.bndes.gov.br/programas/
industriais/funttel.asp
25
Programa de Apoio à engenharia
ProengenHAriA
O BNDES aprovou a criação do Proengenharia 
para financiar a atividade nos setores 
de bens de capital, defesa, automotivo, 
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo 
e gás, químico e petroquímico e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de petróleo 
e gás e naval.
As condições deste programa são:
Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/proengenharia.html
conDiÇõeS
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;
- mão-de-obra e materiais;
- testes e ensaios;
- despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do 
projeto;
- obras civis, montagens e instalações;
- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os 
critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e
- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a 
devida comprovação.
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto
Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão.
Taxa de juros
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada.
Participação máxima do BNDES
- Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido 
(FOB).
- Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do 
bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser 
financiado.
- Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas; 
e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias 
empresas (MPME).
Prazo de pagamento
É determinado em função da capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
26
conDiÇõeS
Clientes
Sociedades empresárias com sede e administração no País, que 
integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e 
serviços relacionados ao setor de P&G.
Itens passíveis de apoio
- Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da 
capacidade produtiva;
- Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no 
âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de 
controle nacional);
- Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am-
pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva 
de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de 
controle nacional);
- Operações de reestruturação financeira de empresas (somente 
para empresas de controle nacional);
- Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e 
prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso-
ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha-
ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para 
clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados 
com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do 
setor de porte médio-grande ou grande)
- Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção
Modalidades de apoio
- As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não 
automática e mista.
- Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e 
Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade 
direta.
Valor mínimo de financiamento
Inovação Tecnológica: R$ 1 milhão
Capital Inovador: R$ 1 milhão
Inovação Produção: R$ 3 milhões
Taxa de juros
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + 
Taxa de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro+ Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada
Custo da operação
- Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de risco de crédito
- Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição 
credenciada
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
BnDeS P&g
contribuir para o desenvolvimento da 
cadeia de Fornecedores de Bens e 
Serviços relacionados ao setor de Petróleo 
e gás natural (P&g), de forma a:
criar e ampliar a capacidade produtiva 
das empresas;
apoiar a incorporação, a aquisição e a 
fusão de empresas, visando ao aumento 
de porte e capacidade de competição 
no mercado doméstico e internacional;
apoiar projetos de investimentos no 
exterior que visem à ampliação da 
capacidade produtiva, implantação, 
recuperação, modernização e otimização 
de unidades industriais, bem como a 
busca de tecnologias no exterior;
aperfeiçoar instrumentos que capacitem 
as empresas, ampliando sua participação 
no mercado; e 
apoiar o desenvolvimento da capacidade 
para empreender atividades inovativas; 
projetos de inovação de natureza 
tecnológica; e os investimentos à 
absorção dos resultados do processo de 
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 
(P,D&I).
27
BnDeS Proplástico – inovação
Tem como objetivo apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no setor de transformados plásticos.
Mais detalhes em http://www.bndes.
gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/
Institucional/Apoio_Financeiro/
Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/
pg_estruturante.html
Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html
conDiÇõeS
Clientes
Empresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia 
produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e 
equipamentos, distribuição e reciclagem.
Empreendimentos apoiáveis
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações 
potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e 
marketing .
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Custo da operação
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + 
Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja 
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis.
Prazo total
O prazo total de financiamento será determinado em função da 
capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do 
grupo econômico, limitado a 12 anos.
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
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Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html 
conDiÇõeS
Empreendimentos apoiáveis
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente 
disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing. 
É admitido o apoio a: 
- investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, 
desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con-
texto do plano de investimentos em inovação;
- edificações, desde que os investimentos sejam diretamente 
relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma 
isolada;
- despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de 
investimento em inovação; e
- parques tecnológicos.
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Taxa de juros 3,5% ao ano
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis
Prazo total
Até 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a 
Planos de Investimento em Inovação;
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
BnDeS PSi - inovação e Máquinas e 
equipamentos eficientes 
O objetivo do PSI – Inovação e máquinas 
e equipamentos eficientes é o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico no 
país; bem como, a aquisição, o arrendamento 
mercantil e a produção de máquinas e 
equipamentos com maiores índices de 
eficiência energética ou que contribuam 
para redução de emissão de gases de efeito 
estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos 
ou outros modelos com tração elétrica; e 
projetos de engenharia para estimular o 
aprimoramento das competências e do 
conhecimento técnico no país nos setores 
de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, 
Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo 
e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de Petróleo 
e Gás e Naval.
29
ProtVD Fornecedor 
O objetivo aqui é apoiar os investimentos 
de empresas produtoras de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos e 
infraestrutura para a rede de transmissão, 
equipamentos de recepção e equipamentos 
para produção de conteúdo relacionados 
ao SBTVD-T.
conDiÇõeS
Clientes
Empresas com sede e administração no País, que mantenham no 
Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede 
de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para 
produção de conteúdo para a TV digital
Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto
Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil
Custo da operação
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + 
Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja 
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.
Taxa de risco de crédito 1,8% a.a
Taxa de intermediação financeira
Fixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena 
e média empresa
Participação máxima do BNDES
Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição 
de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no 
BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%
Prazo total
Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função 
da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do 
empreendimento.
Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica 
dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí-
das apenas garantias pessoais;
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico 
e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 
milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias 
serão definidas na análise da operação.
30
D.1.2. Incentivos fiscais
Muitos países desenvolvidos e em 
desenvolvimento utilizam incentivos fiscais 
para estimular as empresas a investir em 
pesquisa, desenvolvimento e inovação. 
Por meio de sistemas de compensação ao 
investimento realizado pelas organizações 
empresariais, os incentivos fiscais reduzem 
o custo e o risco dos projetos de P,D&I, 
tornando-os suficientemente atrativos para 
as empresas.
esses são os incentivos fiscais à inovação 
nas empresas:
os incentivos reais previstos naLei do Bem 
são, em resumo:
O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de 
novembro de 2005, conhecida como Lei do 
Bem, autoriza o governo federal a conceder 
incentivos fiscais, de forma automática, 
às empresas que realizem pesquisa 
tecnológica e desenvolvimento de inovação 
tecnológica. Estas atividades podem ser a 
concepção de novos produtos ou processos 
de fabricação, bem como a agregação de 
novas funcionalidades ou características 
ao produto ou processo já existentes que 
impliquem melhorias incrementais e efetivos 
ganhos de qualidade e/ou de produtividade, 
resultando em maior competitividade no 
mercado.
1. Incentivos fiscais para P&D em 
qualquer setor industrial, previstos 
no Capítulo III da Lei 11.196/2005 
(Lei do Bem), regulamentada pelo 
Decreto 5.798/2006, acrescida da 
Lei 11.487/2007, regulamentada pelo 
Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, 
regulamentada pelo Decreto 
6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 
e legislação decorrente .
a. Deduções no Imposto de Renda de 
despesas efetuadas em atividades de 
P&D (100%), que podem representar até 
o dobro do valor gasto pela empresa. 
Assim, na determinação do lucro real 
para cálculo do Imposto de Renda da 
Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de 
cálculo da Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá 
excluir o valor correspondente a até 60% 
da soma dos dispêndios efetuados com 
P&D. Este percentual poderá atingir 80%, 
em função do número de empregados 
pesquisadores que forem contratados 
exclusivamente para P&D. Além disso, 
poderá haver também uma exclusão de 
20% do total dos dispêndios efetuados 
em projetos específicos de P&D que 
forem objeto de patente concedida ou 
cultivar registrado.
b. Dedução de 50% a 250% dos 
dispêndios efetivados em projetos 
de pesquisa científica e tecnológica 
executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º 
do Art. 19-A da Lei). 
c. Redução de 50% do IPI na compra de 
equipamentos, máquinas, aparelhos e 
instrumentos, bem como os acessórios 
sobressalentes e ferramentas (nacionais 
e importados) que acompanham esses 
bens, destinados a P&D. 
d. Depreciação integral, no próprio 
ano da aquisição, de máquinas, 
equipamentos, aparelhos e instrumentos 
novos destinados à utilização nas 
atividades de P&D.
31
e. Amortização acelerada, mediante 
dedução como custo ou despesa 
operacional, no período de apuração 
em que forem efetuados, dos 
dispêndios para a aquisição de bens 
intangíveis, vinculados exclusivamente 
às atividades de pesquisa tecnológica 
e desenvolvimento de inovação 
tecnológica, classificáveis no ativo 
diferido do beneficiário, para efeito de 
apuração do IRPJ.
f. Redução a zero da alíquota do imposto 
sobre a renda retido na fonte, nas 
remessas efetuadas para o exterior, 
destinadas ao registro e manutenção de 
marcas, patentes e cultivares.
Uma das principais características dos 
incentivos fiscais aqui descritos, com 
exceção do incentivo do item b, é a sua 
fruição automática, ou seja, as empresas 
não precisam apresentar previamente 
projetos de P,D&I ao governo federal e 
aguardar pela sua aprovação. A verificação 
da correta utilização dos incentivos será 
feita no ano posterior ao da realização dos 
dispêndios, mediante o preenchimento e 
envio de um formulário padrão ao Ministério 
da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver 
Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de 
2006). 
A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, 
regulamentada pelo Decreto 6.260, de 
20 de novembro de 2007, modifica a Lei 
do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19-
A. Este permite que a empresa exclua do 
lucro líquido, para efeito de apuração do 
lucro real e da base de cálculo da CSLL, 
de 50 a 250% dos dispêndios com projetos 
de pesquisa científica e tecnológica e de 
inovação tecnológica a serem executados 
por instituição científica e tecnológica (ICT ). 
Devem ser observadas algumas condições, 
em especial com relação à titularidade dos 
direitos de propriedade intelectual: se optar 
pela exclusão de 50%, a empresa terá 50% 
da titularidade dos direitos da propriedade 
intelectual advinda do projeto; se optar por 
excluir de 100% a 250%, ela não terá direito 
a participar da titularidade.
Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da 
Inovação”. Os projetos apresentados pelas 
ICTs deverão ser previamente aprovados 
por um comitê formado por representantes 
do MCT, MDIC e MEC. É importante notar 
que o incentivo fiscal de que trata o artigo 
19-A não poderá ser cumulado com aqueles 
previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem. 
 
Em 2011 a Secretaria da Receita Federal 
publicou a Instrução Normativa 1187. Neste 
ato administrativo que tem por objetivo 
complementar o decreto 5.798, estão as 
normas para utilização dos incentivos 
fiscais da Lei do Bem.
Veja também:
http://www.mct.gov.br/index.php/content/
view/77670.html
5Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológica
Lei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar 
as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao 
desenvolvimento.
Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática.
Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas.
Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art. 
19-A.
32
A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo 
Decreto 5.906/2006, tem como precursora 
as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da 
Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei 
10.176/2001.
A lei atual, em vigor até 2019, confere 
isenção ou redução do Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI) para empresas 
que invistam em atividades de P&D em 
tecnologias de informação.
Os bens e serviços de informática e 
automação, cuja produção poderá receber 
os incentivos, estão listados no Decreto 
7.010/2009.
São os seguintes os incentivos concedidos 
pela Lei:
Para a fabricação de bens e serviços no 
País:
- 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
- 95% de redução no IPI (Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste)
Para a fabricação e desenvolvimento no 
País:
- 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
- 100% de redução no IPI, portanto, 
isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste)
Esses percentuais se aplicam até 2014, 
quando serão progressivamente reduzidos, 
até sua extinção em 2019.
incentivos para P&D no setor de 
informática e automação, previstos 
na Lei 11.077/2004.
Quanto aos investimentos obrigatórios em 
P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% 
sobre o faturamento obtido apenas com os 
produtos contemplados com os incentivos. 
Pelo menos 2,3% desses investimentos 
devem ser alocados da seguinte forma:
1% em centros de pesquisas, 
universidades e entidades de ensino 
credenciadas.
0,8% obrigatoriamente em instituições 
situadas nas regiões Norte (exceto Zona 
Franca de Manaus), Nordeste ou Centro-
Oeste
0,5% no Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(FNDCT)
Apesar de o Decreto ter sido aprovado 
em setembro de 2006, já previa que o 
percentual acima citado de 5% fosse 
gradativamente reduzido nos seguintes 
percentuais:
20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo 
atualmente de 4%.
25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015, 
passando a 3,75%
30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019, 
passando a 3,5%
Nas regiões Norte (exceto Zona Franca 
de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as 
reduções são de, respectivamente, 13%, 
18% e 23%. Outra mudança é que empresas 
com faturamento anual de até R$ 15 milhões 
podem realizar os investimentos em P&D 
internamente.
Mais informações no site 
www.mct.gov.br/index.php/content/
view/2189/Lei_de_Informatica.html
33
regime automotivo - Programa de 
incentivo à inovação tecnológica e 
Adensamento da cadeia Produtiva de 
Veículos Automotores - inoVAr-AUto
A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 
instituiu o Programa de Incentivo à Inovação 
Tecnológica e Adensamento da Cadeia 
Produtiva de Veículos Automotores. O 
Decreto 7.819,de 03 de outubro de 2012 
regulamenta os art. 40º e 44º da referida 
Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar 
o desenvolvimento tecnológico, a inovação, 
a segurança, a proteção ao meio ambiente, 
a eficiência energética e a qualidade dos 
veículos e das autopeças, nos termos deste 
Decreto.
os incentivos fiscais do inoVAr-AUto 
serão aplicados até 31 de dezembro de 
2017. São requisitos para a habilitação 
neste:
empresas que produzam no País, os 
produtos classificados nos códigos da 
Tabela de Incidência do Imposto sobre 
Produtos Industrializados, aprovada pelo 
Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 
2012, relacionados no Anexo I;
empresas que não produzam, mas 
comercializem, no País, os produtos a que 
se refere o inciso item anterior; ou
empresas que tenham projeto de 
investimento aprovado para instalação 
no País de fábrica dos produtos deste 
primeiro item ou, em relação a empresas 
já instaladas, de novas plantas ou 
projetos industriais para produção de 
novos modelos desses produtos.
AA habilitação no INOVAR-AUTO será 
solicitada ao Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e 
concedida por ato conjunto dos Ministros 
de Estado do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, 
Tecnologia e Inovação (MCTI). Após 
concedida, esta terá validade de doze 
meses, contados da data da habilitação, 
e poderá, ao final de cada período, ser 
renovada por solicitação da empresa, pelo 
período de doze meses, com limite de 
validade em 31 de dezembro de 2017.
Montadoras de veículos e fabricantes de 
autopeças com unidades de produção nas 
regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do 
Brasil pode ser beneficiadas com um regime 
diferenciado de tributação, concedido como 
incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a 
contrapartida de investimentos em inovação 
tecnológica. 
As empresas habilitadas ao inoVAr-
AUto farão jus a crédito presumido do 
iPi. este poderá ser apurado com base 
nos dispêndios realizados em cada mês-
calendário relativos a:
insumos estratégicos;
ferramentaria;
pesquisa;
desenvolvimento tecnológico;
inovação tecnológica;
recolhimentos ao Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
– FNDCT, na forma da legislação 
específica;
 
capacitação de fornecedores; e
 
engenharia e tecnologia industrial básica.
34
Dois segmentos industriais estratégicos 
para o Brasil contam com importantes 
mecanismos de incentivo: o Programa de 
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico 
da Indústria de Semicondutores (PADIS) e 
o Programa de Apoio ao Desenvolvimento 
Tecnológico da Indústria de Equipamentos 
para TV Digital (PATVD). 
As indústrias de equipamentos para a 
TV Digital e de componentes eletrônicos 
semicondutores que estiverem enquadradas 
nas regras da Lei 11.484 terão isenção de 
Imposto de Renda e redução a zero das 
alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A 
lei também prevê redução a zero da alíquota 
do Imposto de Importação – II incidente 
sobre máquinas e equipamentos importados 
pelas empresas para incorporação em seu 
ativo imobilizado. 
O prazo de validade dos benefícios pode 
ser de até 16 anos, dependendo do nível 
tecnológico dos projetos apresentados. Os 
incentivos são direcionados a empresas que 
produzam ou desenvolvam componentes 
semicondutores, displays digitais e 
transmissores para tv digital.
O programa Empresa Brasileira de 
Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) 
visa promover a inovação nas empresas, 
explorando a competência estabelecida dos 
institutos tecnológicos.
A Embrapii exige contrapartida no valor 
de um terço de empresas e laboratórios. 
Também tem metas e indicadores que 
permitem a avaliação por resultados, e 
mais liberdade de atuação. Esse aspecto 
é o ponto central no modelo de negócio 
da Embrapii. Os laboratórios que integrem 
a Embrapii podemo prospectar novos 
negócios e alocar os recursos recebidos, a 
fim de atingir as metas constantes do Plano 
de Ação que deverão elaborar.
Benefícios:
investimento econômico: recursos humanos, 
materiais e a infraestrutura científica e 
tecnológica do INT são utilizados para o 
desenvolvimento do projeto de inovação;
recursos não-reembolsáveis: todos os 
custos do projeto são divididos em partes 
iguais;
agilidade: o processo de contratação e o 
início do projeto são imediatos, assim como 
o aporte de recursos;
propriedade intelectual: é garantia à empresa 
a exploração da tecnologia desenvolvida, 
sendo os direitos de propriedade intelectual 
compartilhados com o INT;
PADiS/PAtVD
eMBrAPii – empresa Brasileira de 
Pesquisa e inovação industrial 
35
sigilo: é assegurado mediante acordo de 
confidencialidade;
 desenvolvimento de produtos e 
processos inovadores: a empresa consolida 
um diferencial competitivo no mercado.
condições:
 definir a área do projeto;
 atuar das fases intermediárias da 
inovação;
 visar o desenvolvimento de produtos/
soluções inovadoras;
a equipe do INT deverá ter capacidade 
técnica para o desenvolvimento/execução 
do projeto;
a aprovação, a execução e o gerenciamento 
do projeto são responsabilidade do INT;
 o planejamento do projeto será 
realizado pelo INT em parceria com a 
empresa (escopo, prazos, custos, entregas, 
etc.); 
 todos os direitos de propriedade intelectual 
serão compartilhados (INT/empresa);
 prazo limite para ingresso de novos 
projetos: junho/2013.
Nos países desenvolvidos, o capital de 
risco é a modalidade mais utilizada para 
o financiamento da criação e das fases 
subsequentes de MPEs de base tecnológica. 
No Brasil, embora essa modalidade tenha 
sido instituída em 1973, com a criação 
do BNDES Participações – BNDESPAR, 
somente na década de 1990 ela começou a 
ter impulso mais consistente.
Mais detalhes em: 
http://www.int.gov.br/embrapii 
D.1.3. capital de risco
36
Trata-se de uma operação de crédito 
em que o pagamento é vinculado aos 
resultados financeiros obtidos pela empresa 
com a execução do projeto de P&D. É um 
financiamento em que o investidor assume 
parte do risco tecnológico e comercial do 
projeto.
O capital de risco se traduz no investimento 
temporário de fundos, gerenciados por 
bancos ou por entidades especializadas, 
em empresas nascentes ou emergentes 
com grande potencial de crescimento. Por 
meio da compra de ações ou debêntures 
conversíveis em ações, os fundos obtêm 
participação acionária direta no capital 
social da empresa nascente. O interesse 
se justifica pela possibilidade de obtenção 
de retorno do capital investido acima 
das alternativas disponíveis no mercado 
financeiro, em função da maior exposição 
ao risco.
Para fazer frente à dificuldade de captação 
de recursos privados para financiar o risco 
dos projetos dessas empresas, característica 
dos países em desenvolvimento, algumas 
agências governamentais estão formando 
fundos mistos, como é o caso da FINEP, do 
BNDES e também do SEBRAE.
Para as empresas, o investimento por meio 
de capital de risco as libera de problemas 
de caixa e garantias na sua fase inicial ou 
durante o processo de desenvolvimento de 
inovações. Além disso, elas contam com a 
assistência gerencial dos investidores.
Alguns dos programas apresentados a 
seguir não se destinam a apoiar diretamente 
as empresas que realizam inovações. Outros 
promovem a criação de novos fundos de 
capital de risco e participam de suas carteiras 
de investimentos. Estes fundos, por sua vez, 
é que vão investir nas empresas inovadoras. 
Projeto inovar
Lançado em maio de 2000, tem por objetivo 
promover o desenvolvimento das pequenas 
e médias empresas de base tecnológica, 
por meio da implantação de instrumentos 
para o seu financiamento, especialmente o 
capital de risco. 
Com o Projeto Inovar, a Finep procura 
construir uma ponte entre empreendedores 
e investidores que estimule a cultura da 
utilização do capital de risco em empresas 
nascentes de base tecnológica, ajudando 
a completar o ciclo da inovação, desde a 
pesquisa até o mercado. 
São parceiros da Finep no Projeto Inovar: oBanco Interamericano de Desenvolvimento 
(BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de 
Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o 
CNPq, a Sociedade para a Promoção da 
Excelência do Software Brasileiro (Softex) e 
o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). 
O Projeto Inovar concebeu uma série de 
atividades para estimular o surgimento de 
investidores e de fundos de capital de risco, 
para aplicação em empresas emergentes. 
D.1.3.1 Financiadora de estudos 
e e Projetos – Finep
37
A Finep é sócia em vários desses fundos, 
como citado mais adiante. 
o Projeto inovar contempla as seguintes 
ações, divididas neste guia em “apoio 
financeiro” e “apoio técnico e gerencial”:
Inovar Fundos
Inovar Semente
Inovar Anjos
Fórum Brasil Capital de Risco (apoio 
técnico e gerencial)
Venture Forum (apoio técnico e gerencial)
Seed Forum (apoio técnico e gerencial)
inovar Fundos
É formada por um consórcio entre 
FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de 
Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para 
análise conjunta e apoio à montagem de 
novos fundos de capital de risco para apoio 
a empresas nascentes e emergentes de 
base tecnológica. A Incubadora de Fundos 
Inovar investe minoritariamente nesses 
fundos, mais como efeito demonstração, 
para incentivar e atrair novos investidores 
institucionais, especialmente fundos de 
pensão.
Ao final de 2008, a FINEP possuía 
investimentos em 14 fundos de capital 
voltados para empresas inovadoras. No 
total, os fundos apoiados vão aplicar, em 
150 negócios promissores, cerca de R$ 
1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são 
oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a 
Financiadora vai destinar mais R$ 330 
milhões para 25 fundos. A expectativa é 
que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão 
em investidores parceiros, recursos que, 
somados, vão beneficiar aproximadamente 
300 empreendimentos.
Fórum Brasil de inovação
É um instrumento dedicado a apoiar 
empreendimentos que ainda não se 
encontram em um estágio que possa 
atrair investidores. Seu objetivo principal 
é transformar em negócio as tecnologias 
geradas nas instituições de ensino e 
pesquisa, utilizando como fonte de recursos 
os Fundos Setoriais. Este mecanismo 
apoia ações de pré-incubação, em que se 
transformam projetos em empreendimentos 
a serem incubados. Estes projetos podem 
receber recursos para estudos de viabilidade 
técnica e econômica do produto, processo 
ou serviço planejado.
38
As ações de incubação preveem recursos 
de capital semente (seed money) para apoiar 
a consolidação de um empreendimento 
mediante a contratação de serviços de 
consultoria para o desenvolvimento da 
estratégia de comercialização do novo 
produto, processo ou serviço.
A terceira ação prevista é a transferência de 
tecnologia, em que empresas já constituídas 
se associam a projetos propostos por grupos 
de pesquisa de universidades e institutos 
de pesquisa. Neste caso, os recursos do 
governo devem ser complementados por 
contrapartida das empresas.
Programa inovar Semente
Lançado pela Finep em janeiro de 2006, 
o Programa Inovar Semente tem como 
objetivo constituir fundos para financiar 
empresas nascentes de base tecnológica em 
estágio pré-operacional, muitas vezes ainda 
dentro de incubadoras e universidades. 
Esta é uma fase de risco elevado, em que 
a empresa não tem garantias para oferecer 
aos investidores. 
Cada fundo não poderá investir mais do que 
15% de seu capital numa única empresa.
A Finep lança periodicamente editais 
para convocar empresas que queiram se 
candidatar à constituição e gestão desses 
fundos. 
Fórum Brasil capital de risco ou 
Venture Forum
São encontros periódicos entre 
empreendedores, em busca de capital de 
risco, e investidores, em busca de boas 
oportunidades de investimento, organizados 
em todo o País.
Seed Forum
Além do Venture Forum, este é outro 
processo de estímulo à capitalização de 
empresas inovadoras.
Basicamente, três aspectos diferenciam 
os dois processos: o porte dos 
empreendimentos apresentados, suas 
necessidades de investimento e o tamanho 
dos mercados (regional, nacional ou global).
Mais informações podem ser obtidas 
no site: www.capitalderisco.gov.br 
Mais informações em 
http://www.venturecapital.gov.br/ 
vcn/historico_fundos.asp
39
O BNDES atua no mercado de capital de risco 
por meio de participação em fundos mútuos 
de investimento em empresas emergentes, 
por meio do BNDESPAR – BNDES 
Participações, ao lado de outras instituições 
relevantes, como o Banco Interamericano 
de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, 
fundos de pensão e investidores privados, 
que apoiam empresas inovadoras, tais 
como:
Programa criatec
O CRIATEC é um fundo de investimento de 
capital de risco que investe em pequenas 
empresas emergentes e inovadoras não 
negociadas em bolsa de valores. Tratam-se 
de empresas nascentes, sem faturamento 
ou com faturamento até R$ 6 milhões e com 
grande conteúdo inovador. O objetivo deste 
fundo é ligar o meio acadêmico, provedor 
de inovações, com o mercado.
Por meio de um edital público de 2007, o 
BNDES selecionou o gestor do CRIATEC 
- a Antera Gestão de Recursos S.A. em 
associação com o Instituto Inovação. 
Ambos em conjunto formam o consórcio 
responsável pela prospecção, análise, 
seleção e gestão do fundo de investimento. 
O fundo terá duração de dez anos, sendo 
que os quatro primeiros anos referem-se ao 
período de investimentos
A implantação do CRIATEC está ligada 
também à estruturação de uma cadeia 
produtiva de empresas inovadoras de 
diferentes setores da economia. Assim, 
o investimento em ciência e tecnologia 
nacional retorna para a sociedade na forma 
de produtos e processos inovadores criados 
no Brasil. 
Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto 
para a inserção do país em um novo patamar 
no campo de inovação. 
Detalhes em 
http://www.fundocriatec.com.br/ 
1.3.2 BnDeS
O gestor do Fundo é o consórcio formado 
pela Antera Gestão de Recursos e pelo 
Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata 
profissionais para atuar como gestores 
regionais nos pólos inovadores do País. 
Estes terão a responsabilidade de realizar 
os investimentos nas empresas-alvo, de 
monitorá-las e de cuidar do posterior 
desinvestimento. Os gestores regionais se 
localizam em Florianópolis, SC; Campinas, 
SP (englobando São Paulo e outras cidades 
próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte, 
MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA. 
40
Para ajudar na expansão do capital de risco 
no Brasil e oferecer oportunidades para 
micro e pequenas empresas nessa área, 
a Unidade de Apoio a Financiamentos e 
Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a 
criar o Programa de Capital de Risco. Desde 
então, foram organizados fundos de capital 
de risco em vários Estados brasileiros. 
Desde que criou este programa, o SEBRAE 
participa, em conjunto com investidores 
institucionais privados e internacionais 
(BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, 
investidores privados e investidores 
internacionais) de oito dos 22 Fundos 
Mútuos de Investimento em Empresas 
Emergentes (FMIEE) já aprovados pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
o Sebrae pode adquirir/integralizar cotas 
dos FMiee, desde que: 
Os fundos destinem, no mínimo, o 
equivalente à participação do Sebrae 
para a capitalização de MPEs, em 
especial empresas de base tecnológica e 
potenciais exportadoras.
A participação do Sebrae nos FMIEE seja 
minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio 
desses fundos.
Os FMIEE participem, preferencialmente, 
de forma minoritária no capital social das 
empresas.
o Sebrae atua como participante e/ou 
fomentador dos FMiee por meio de:
Incentivo de suas unidades a avaliarem 
a possibilidade de criação de FMIEE em 
seus respectivos Estados, atuando, assim, 
em todo o País.
Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ 
ou no Portal Capital de Risco Brasil
(http://www.venturecapital.gov.br/vcn/
links_CR.asp) 
Detalhes 
http://www.crp.com.br
D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas – Sebrae
Possibilidade de participação dasunidades. 
Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem 
participação, destacam-se: RSTec, SCTec, 
SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e 
REIF – Returning Entrepreneur Investment 
Fund. Este último é um fundo de investimento 
destinado a brasileiros que retornam ao País 
depois de morar no exterior e querem iniciar 
um negócio de base tecnológica. São sócios 
neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o 
SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP. 
existem fundos privados de capital de risco, 
ainda em pequeno número, que investem 
em empresas de base tecnológica em seu 
estágio inicial, tais como:
crP companhia de Participações
D.1.3.4 Fundos privados de capital 
 de risco
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, 
química fina, mecânica de precisão, novos 
materiais.
cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul
41
Detalhes 
http://www.eccelera.com.br
Detalhes 
http://www.firpartners.com
Programa rHAe – Pesquisador na 
empresa
O Programa de Formação de Recursos 
Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi 
criado em 1987, com o objetivo de estimular 
a inserção de pesquisadores (mestres e 
doutores) nas micro, pequenas, médias e 
grandes empresas.
O programa funciona por meio do 
lançamento de chamadas públicas.
eccelera
Fir capital Partners.
Áreas de interesse: TI, telecomunicações, 
soluções móveis.
Patrimônio: US$ 40 milhões
cotistas: Grupo Cisneros
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, 
educação, saúde.
D.1.4 Bolsas
D.1.4.1 conselho nacional de 
Desenvolvimento científico e 
tecnológico - cnPq
A empresa elegível, na figura de um 
coordenador a ela vinculado (proprietário, 
sócio ou funcionário), apresenta um projeto 
de pesquisa tecnológica e de inovação, 
alinhado com as áreas da política industrial 
do governo federal. Os prazos de execução 
do projeto, duração das bolsas e valor 
máximo da concessão são definidos em 
cada chamada pública. Atualmente o modelo 
divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas 
para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e 
24 meses) e projetos em andamento (até R$ 
400.000,00 e 36 meses), respectivamente.
Exige-se da empresa uma contrapartida 
mínima (20%) que garanta a exequibilidade 
do projeto proposto.
O projeto submetido deve estar focado 
no trabalho que o pesquisador e sua 
equipe desenvolverão na empresa. 
 
O eventual desenvolvimento ou melhoria 
de um produto ou processo, aliado à 
possibilidade da inserção de pesquisadores 
em atividades de P&D dentro das empresas, 
sintetizam a ideia do programa.
As informações detalhadas sobre as 
chamadas públicas do Programa RHAE – 
Pesquisador na Empresa são encontradas 
na página do CNPq na internet – 
http://www.cnpq.br/web/guest/rhae 
42
ciência sem Fronteiras
Trata-se de um programa que tem por 
objetivo promover a consolidação, expansão 
e internacionalização da ciência e tecnologia, 
da inovação e da competitividade brasileira 
por meio do intercâmbio e da mobilidade 
internacional. 
O Ciência sem Fronteiras nasceu do 
esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, 
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério 
da Educação (MEC), por meio de suas 
respectivas instituições de fomento – CNPq 
e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior 
e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê que alunos de graduação e 
pós-graduação realizem estágio no exterior 
com a finalidade de manter contato com 
sistemas educacionais competitivos em 
relação à tecnologia e inovação. Além disso, 
busca atrair pesquisadores do exterior que 
queiram se fixar no Brasil ou estabelecer 
parcerias com os pesquisadores brasileiros 
nas áreas prioritárias definidas no Programa, 
bem como criar oportunidade para que 
pesquisadores de empresas recebam 
treinamento especializado no exterior.
Bolsas Dcr – Desenvolvimento 
científico e tecnológico regional
As bolsas DCR têm por objetivo estimular 
a fixação de recursos humanos, com 
experiência em ciência, tecnologia e 
inovação e/ou reconhecida competência 
profissional, em instituições de ensino 
superior e de pesquisa, em empresas 
públicas de P&D, empresas privadas e 
microempresas que atuem em investigação 
científica ou tecnológica.
Essas bolsas são concedidas pelo 
CNPq em três vertentes: regionalização, 
interiorização e fomento à competitividade 
. Com elas, pretende-se, também, diminuir 
as desigualdades regionais, priorizando 
as instituições situadas nas regiões Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e 
em microrregiões de baixo desenvolvimento 
científico e tecnológico. Destaca-se que 
para os estados das regiões Sul e Sudeste, 
excetuando-se o Espírito Santo, é permitida 
a concessão de bolsas na vertente 
interiorização.
Para as empresas (categoria “fomento à 
competitividade”), a bolsa DCR empresarial 
é caracterizada pela atração de doutores, 
mestres, engenheiros e especialistas em 
P&D, que contribuam para a execução de 
projetos aplicados ao desenvolvimento 
tecnológico, assim como atividades de 
extensão inovadora e transferência de 
tecnologia, para empresas das regiões 
Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto 
Brasília) e do estado do Espírito Santo. 
Permite a concessão da bolsa a candidato 
formado ou radicado no próprio Estado, 
que tenha formação superior em áreas 
tecnológicas e produção técnica na área do 
Mais informações: 
http://www.cienciasemfron 
teiras.gov.br/web/csf/home 
43
Maiores detalhes em 
http://www.cnpq.br/normas/
rn_06_016_anexo9.htm.
projeto de P&D apresentado pela empresa.
A concessão será feita por meio de quotas 
de bolsas administradas por entidades 
estaduais de fomento à pesquisa (fundações 
de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias 
estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, 
acompanhamento e avaliação dos bolsistas. 
Ao CNPq caberá o enquadramento, 
homologação, implementação da bolsa e 
supervisão de todo o processo.
Os candidatos selecionados fazem jus a 
uma bolsa pelo período de até 36 meses, 
no nível de enquadramento feito pelo CNPq 
em consonância com a Tabela de Valores de 
Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá 
com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no 
segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP 
ou à secretaria de C&T o complemento a ser 
pago em parceria com o setor empresarial. 
As empresas devem oferecer contrapartida 
de no mínimo 15% do valor total de cada 
bolsa.
Programa nacional de Pós Doutorado 
- PnPD
O PNPD é resultado de uma parceria entre 
os ministérios da Educação e da Ciência, 
Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o 
fomento às atividades de pesquisa científica, 
tecnológica e de inovação, mediante a 
seleção de propostas que visem: 
a absorção temporária de jovens doutores, 
com relativa experiência em pesquisa, 
desenvolvimento e inovação (P,D&I), 
para atuarem em projetos de pesquisa e 
desenvolvimento em áreas estratégicas;
o reforço à pós-graduação e aos grupos 
de pesquisa nacionais;
 a renovação de quadros nas universidades 
e instituições de pesquisa para a execução 
de ensino em nível de pós-graduação, 
orientação e pesquisa;
a expansão e consolidação de programas 
e ações induzidas das agências que 
participam desse programa;
o apoio à Política de Desenvolvimento 
Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei 
da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que 
disciplina e concede incentivo fiscal ao 
desenvolvimento de projetos de P,D&I 
conjuntos de instituições de ciência e 
tecnologia e empresas;
o apoio às empresas de base tecnológica 
(EBTs) e às entidades setoriais de apoio 
à pesquisa, desenvolvimento e inovação 
nas empresas (ETSs);
o desenvolvimento das ações dos Núcleos 
de Inovações Tecnológicas (NITs) das 
instituições científicas e tecnológicas 
(ICTs).
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O PNPD é operado por meio de editais. As 
propostas de projetos de pesquisa devem 
ser apresentadas por programas de pós-
graduação reconhecidos pela Capes e 
vinculados a instituições de ensino superior 
(IES), centros ou institutos de pesquisa 
e empresas de base tecnológica. Têm 
prioridade para receber apoio do PNPD 
os projetos que envolvam a interação 
de programas de

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