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1 2 3 Desde a publicação do Guia de Apoio à Inovação em XXX mais de XXX acessos foram realizados. Sendo uma ferramenta de apoio cuja finalidade principal é apresen- tar os mecanismos e programas de apoio à inovação e facilitar o acesso a eles, faz- se indispensável atualizar. Logo, esta nova versão encontra-se revisada, atualizada e ampliada. Pois, o conjunto de instrumentos, hoje disponibilizados pelo Governo, demonstra a grande preocupação deste com a inovação e a competitividade tecnológica das empresas. A Lei de Inovação e a Lei do Bem proporcionaram um novo ambiente favorável à inovação no País. Surgiram possibilidades antes inexistentes, como a fruição automática dos incentivos fiscais e a subvenção econômica direta às empresas, inclusive para a contratação de profissionais com títulos de Mestre e Doutor. Constam neste Guia os instrumentos e programas para a inovação nas empresas, disponíveis tanto em órgãos de fomento federais como estaduais. São descritos os diferentes tipos, as agências que os operam, os critérios para solicitá-los e demais informações necessárias para a sua efetiva utilização. Programas e instrumentos para apoio às empresas em suas atividades cotidianas, não voltadas à inovação – como aquisição de equipamentos, capital de giro, empréstimos para pagamento de fornecedores, etc. – não estão contemplados neste Guia. Para esses fins, as empresas deverão consultar os bancos oficiais e privados e outras agências de desenvolvimento. Os instrumentos constantes deste Guia estão classificados em dois tipos: Na seção inicial, são apresentados os conceitos de inovação, definidos no Manual Frascatti e no Manual de Oslo e adotados na Lei do Bem, que ajudarão os interessados a escolher os instrumentos mais apropriados para cada empreendimento. Essas definições são de uso consagrado, adotadas em todos os países. Apoio tecnológico financeiro: referem-se a mecanismos de apoio direto e indireto às empresas ou aos empreendedores, sob a forma de financiamento, subvenção econômica, incentivos fiscais, capital de risco e bolsas. Apoio tecnológico gerencial: são os mecanismos, instrumentos e programas de apoio às atividades de inovação que não envolvem a transferência de recursos financeiros às empresas. 4 5 O Decreto 5.798, de 7 de junho de 2006, que regulamenta a Lei 11.196 (mais conhecida como Lei do Bem), define inovação tecnológica como sendo “a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”. A partir de sua terceira edição, publicada em 2005, o Manual de Oslo, editado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pelas definições mundialmente adotadas sobre inovação, traz uma importante modificação: expandiu o conceito de inovação, incluindo o setor de serviços e retirando a palavra “tecnológica” da definição de inovação, ou seja, é possível se fazer inovação em produtos, em processos, em serviços, em marketing e em sistemas organizacionais. Contudo, é importante ressaltar que as definições constantes nos itens I e II do Art. 2º do Decreto supramencionado estão baseadas nas recomendações do Manual Frascatti e não no Manual de Oslo – mais abrangente e flexível quanto às definições e metodologias de inovação tecnológica. No presente Guia, são apresentados os instrumentos de apoio financeiro, técnico e/ ou gerencial às inovações de produtos e de processos, pois apenas estas modalidades são contempladas pelas agências de fomento no Brasil. Convém registrar que, apesar da mudança na definição de inovação, a maioria dos órgãos de fomento ainda utiliza a expressão “inovação tecnológica” para designar a inovação em produtos e processos. 6 7 As empresas industriais são classificadas segundo seu porte, pelo número de empregados e/ou pelo faturamento anual. É importante saber qual a classificação de sua empresa, para que ela possa ter acesso a linhas de financiamento diferenciadas, como as contidas neste Guia. O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) têm limites distintos para classificar as microempresas e as empresas de pequeno porte. O SEBRAE segue o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar 123, de 14/12/2006 . Nesse Estatuto, os limites para conceituar micro e pequena empresa são os seguintes: O BNDES e a FINEP utilizam a mesma classificação de porte de empresas adotada no MERCOSUL, em que se diferencia a indústria do comércio e serviço. O quadro a seguir sintetiza essas definições. 1 Vide novo tratamento do instituto no Dec. 7574/11, e a alteração pela Lei Complementar 139/11. Microempresa: Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Empresa de pequeno porte: Receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. AgenciA Porte Sebrae Microempresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. Não apoia. Não apoia. AgenciA Porte FineP BnDeS 2 Nº Empregados Valor Exportado Nº Empregados Valor Exportado Micro empresa Até 10 Até US$ 400 mil Até 5 Até US$ 200 mil Micro empresa Entre 11 e 40 Até US$ 3,5 milhões Entre 6 e 30 Até US$ 1,5 milhões Média empresa Entre 41 e 200 Até US$ 20 milhões Entre 31 e 80 Até US$ 7 milhões grande empresa > 200 > US$ 20 Milhões > 80 > US$ 7 Milhões 8 9 Neste capítulo são explicitadas todas as linhas de apoio à inovação que são operadas em nível nacional. Elas consistem em recursos financeiros, transferidos ou intermediados pelos órgãos governamentais federais para as empresas, e em mecanismos de apoio técnico e gerencial, oferecidos por órgãos públicos e privados. D.1. Instrumentos de apoio financeiro D.1.1. Financiamentos e Subvenção econômica Os principais instrumentos de apoio à inovação nas empresas concentram-se no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI. O MCTI gerencia alguns programas diretamente, mas em geral os recursos financeiros são repassados às empresas através de suas agências, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No caso dos incentivos fiscais, a auditoria tributária é de responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Vale destacar que, para usufruir os incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas não precisam apresentar previamente um projeto de desenvolvimento tecnológico, sendo o usufruto de forma automática. Tanto para a empresa beneficiária da Lei do Bem, quanto àquela da Lei de Informática, fica obrigada a apresentar ao MCTI, por meio eletrônico, as informações anuais sobre os seus programas de pesquisa e desenvolvimento para inovação tecnológica, cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente a cada exercício fiscal (o formulário está disponível no site do MCTI). Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as empresas usufruam os incentivos e, somente no ano seguinte, apresentem um relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério, após a análise das informações recebidas, envia à RFB um relatório consolidado. 2Fonte:ht tp : / /www.desenvolv imento. g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a . php?area=5&menu=2241&refr=605 No âmbito federal, existem instituições que oferecem empréstimos específicos para a inovação nas empresas, seja para projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, para a construção de laboratórios ou para a compra de novos equipamentos. O MCTI possui uma série de instrumentos,alguns operados diretamente por ele, outros através da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), também possui programas de apoio financeiro à inovação nas empresas. Algumas dessas instituições oferecem ainda suporte tecnológico e gerencial, os quais são detalhados na seção II deste capítulo. Veja, a seguir, informações sobre essas instituições e o que elas têm a oferecer para incentivar a inovação de produtos, serviços e processos nas empresas. 10 D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br) A FINEP é a principal agência de fomento e financiamento para inovações em produtos, processos e serviços no país. Ela trabalha em parceria com empresas, institutos e centros de pesquisa, organismos governamentais, agências multilaterais internacionais, investidores e entidades do terceiro setor. A atribuição de financiar todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), combinando recursos reembolsáveis com recursos não reembolsáveis, proporciona à FINEP um grande poder de indução de atividades essenciais para o aumento da competitividade do setor empresarial brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas já estabelecidas e o desenvolvimento de mercados. Para tanto, ela oferece empréstimos reembolsáveis em diferentes condições de pagamento, recursos não reembolsáveis (subvenção econômica), investimento em fundos de capital de risco (venture capital) e investimento direto (participação acionária), modalidade em que ela participa como sócia do empreendimento. Para setores e área tidas como prioritária na política de C,T&I do governo federal, a FINEP oferece a possibilidade da integração de todos os diferentes instrumentos (Programas INOVA). A FINEP estimula a inovação com os objetivos de aumentar a competitividade das empresas brasileiras nos mercados nacional e internacional, apoiando sua inserção em mercados globais, de reverter a vulnerabilidade externa nos segmentos intensivos em tecnologia, de estimular a implantação de atividades contínuas de P&D nas empresas e a participação do capital privado em inovação, além de estruturar competências para lideranças futuras e estimular a adoção de procedimentos que promovam a sustentabilidade.. 11 Aumento de competitividade nacional e internacional; Incremento de atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no país e cujos investimentos sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam; Inovação com relevância regional ou inserida em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Contribuição mensurável para o adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas; Parceria com universidades e/ou instituições de pesquisa do País. O programa opera com taxas fixas e subsidiadas nos contratos de financiamento, variando entre 3% e 7% ao ano. O programa FINEP Inova Brasil apoia projetos e planos de negócios aderentes às seguintes linhas de ação: inovação pioneira; inovação contínua; inovação e competitividade; inovação em tecnologias críticas; pré-investimento e outras inovações. O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas conforme as diretrizes e prioridades da Política Operacional da FINEP para os anos de 2012-2014, que define os encargos conforme a linha de ação e a natureza da atividade a ser desenvolvida no projeto apresentado pela empresa. A determinação da taxa de juros dependerá da classificação da linha de ação a que a proposta é direcionada, da natureza das atividades de inovação que compõem a operação proposta e da disponibilidade de recursos. Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/ pagina.asp?pag=programas_inovabrasil A FINEP concede crédito a empresas que pretendem realizar investimentos intensivos em pesquisa, desenvolvimento & inovação. Além disso, as empresas devem demonstrar capacidade de pagamento e garantias. Os prazos de carência e amortização, assim como os encargos financeiros, são calculados em função da combinação entre os prazos de execução dos projetos, sua geração de caixa e a capacidade de pagamento da empresa.. - PBM do Governo Federal e as seguintes diretrizes: AtenÇÃo: a FINEP só concede empréstimos mediante a apresentação de garantias, conforme disposto no Manual de Garantias que pode ser acessado no site www.finep.gov.br/30dias/. São aceitos diversos tipos, individualmente ou combinados, entre os quais: hipoteca, penhor, alienação fiduciária de bens móveis, carta de fiança bancária, bloqueio de recebíveis, aval e outros. O programa FINEP Inova Brasil (Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras) constitui-se em financiamento com encargos reduzidos para apoiar Planos de Investimentos Estratégicos em Inovação das Empresas Brasileiras, detalhados em metas e objetivos pretendidos durante o período de tempo do financiamento e em consonância com o Plano Brasil Maior Modalidades de financiamento às empresas São as seguintes as modalidades de financiamento reembolsável: Finep inova Brasil 12 inovacred Este programa tem como objetivo financiar empresas com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. A finalidade é o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional com a finalidade de aumentar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional. Esse apoio será concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros , que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações. As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte: inoVAcreD Participação da Finep até 90% Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões Encargos financeiros TJLP a.a Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 13 Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred Família inoVA (Programas Setoriais) Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios e respectivos órgãos ou agências com a finalidade de coordenar as ações de fomento à inovação e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio disponíveis para investimentos, objetivando apoiar Planos de Negócios em que contemplem inovação nas empresas brasileiras em área e setores estratégicos em consonância com os políticas e programas do governo federal para Ciência, Tecnologia e Inovação. Características Gerais: Apoio a projetos em determinadas linhas temáticas, voltados para a solução de desafios específicos em áreas e setores estratégicos ou priorizados pelo governo federal; Chamamento público através de editais que abordam os detalhes e das condições da seleção pública, tais como: as áreas temáticas, as características dos Planos de Negócios, os instrumentos de apoio, a disponibilidade de recursos, a elegibilidade dos participantes e dos Planos de Negócios, prazos, etc. Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável; Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimônio líquido; Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável; Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimôniolíquido; Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio 3Bancos de Desenvolvimento; Agências Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais com carteira de desenvolvimento. 4Cada agente financeiro terá até R$ 80 milhões para o apoio das empresas. 14 Até agora, a FineP lançou os seguintes programas setoriais: Mais detalhes em http://www.finep.gov.br Família inova FineP BnDeS AneeL Ministério da Saúde Inova Aerodefesa Inova Agro Inova Energia Inova Petro Inova Saúde - Biofármacos, farmoquímicos e medicamentos Inova Saúde - Equipamentos médicos Inova Sustentabilidade Inova Telecom 2,4 bilhões 500 milhões 1,2 bilhão 1,5 bilhão 1,1 bilhão 275 milhões 1 bilhão 920 milhões 500 milhões 500 milhões 1,2 bilhão 1,5 bilhões 275 milhões 1 bilhão 500 milhões 600 milhões 200 milhões 50 milhões 80 milhões Total 8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões 15 Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao Programa de Subvenção econômica (financiamento não reembolsável) O Programa de Subvenção Econômica à Inovação foi lançado em 2006, sendo um marco nas ações do Governo para alavancar a inovação das empresas. Até o presente, a FINEP realizou 3 ciclos deste programa, 2009, 2010 e 2011. Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP, aplica recursos públicos não reembolsáveis diretamente em empresas, o que se tornou possível a partir da Lei de Inovação (Lei 10.973/04, regulamentada pelo Decreto 5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05, regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06). Na subvenção econômica, que segue as normas da Organização Mundial do Comércio, há a aplicação de recursos públicos não reembolsáveis (sem devolução) nas empresas, com o objetivo de compartilhar os custos e riscos da atividade de inovação. Os recursos para subvenção econômica são objeto de programação orçamentária em categoria específica do FNDCT, e o percentual é definido anualmente pelo MCT, MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um percentual específico para PMEs. 16 tecnova Este programa propicia condições financeiras favoráveis e apoio à inovação – por meio de recursos de subvenção econômica - para o crescimento rápido de um conjunto significativo de empresas de micro e pequeno porte, com foco no apoio à inovação tecnológica e com o suporte aos parceiros estaduais. A meta global é que cerca de 800 empresas sejam apoiadas em todo o território nacional. A FINEP realiza a seleção de parceiros estaduais por meio de um chamamento público de âmbito nacional - cSendo aceita apenas uma proposta por estado. O programa possibilita a participação na qualidade de proponente, executor ou interveniente, de órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada sem fins lucrativos que poderá ser representada por Fundação de Apoio, responsável pela execução gerencial, técnica e financeira do projeto. Os recursos de subvenção econômica à inovação serão repassados às empresas pelos parceiros estaduais, que contarão com apoio da FINEP para realizar todas as atividades operacionais inerentes ao processo, incluindo fomento, análise e seleção das propostas, contratação, liberação dos recursos, acompanhamento físico e financeiro com a prestação de contas, assegurando o foco nos projetos de 17 Prêmio FineP de inovação O Prêmio FINEP de Inovação é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. O Prêmio foi criado para reconhecer e divulgar esforços inovadores realizados por empresas, instituições sem fins lucrativos e inventores brasileiros, desenvolvidos no Brasil e já aplicados no País ou no exterior. A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes categorias de participação. Os vencedores são premiados em dinheiro. inovação e desenvolvimento tecnológico. O edital da subvenção deverá prever a alocação de pelo menos 40% dos recursos em temas de subvenção nacional, considerando os setores do Programa Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a saber: petróleo e gás, energias alternativas, TIC; e até 60% dos recursos financeiros serão aplicados em até cinco temas ou setores a serem indicados pelos estados. As empresas contam com recursos FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$ 400 mil, com o aporte financeiro de contrapartida equivalente a 5% do valor recebido como subvenção econômica. Os recursos de contrapartida dos parceiros a serem repassados às empresas poderão contemplar despesas de custeio e capital. O prazo de execução dos projetos de inovação tecnológica das empresas é de até 24 meses. Mais detalhes em: http://www.finep.gov.br/pagina. asp?pag=programas_tecnova Mais detalhes em: http://premio.finep.gov.br/ 18 O apoio por meio de crédito reembolsável (financiamento) pode ser obtido a qualquer época do ano. Para os pedidos de financiamento operados diretamente pela FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo é realizar o cadastramento da empresa no Portal Empresa Após a conclusão do cadastro, a empresa poderá fazer a inserção de seu Plano Estratégico de Inovação, com o auxílio do Gerente de Relacionamento da empresa na FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias fornece todas as informações para a obtenção de financiamento para investimento em inovação sob a forma de crédito. O financiamento não-reembolsável para empresas (subvenção econômica) é disponibilizado através de chamamentos públicos que preveem prazos para o envio de projetos e são voltados para temas prioritários. As empresas que recebem recursos de subvenção econômica devem aportar contrapartidas, obrigatoriamente. Essa contrapartida poderá ser financiada por meio da concessão de crédito. O BNDES é uma empresa pública federal. Sua missão é “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais”. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira. Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação estão relacionados abaixo aqueles diretamente relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos ou a capital de giro, não estão contempladas neste Guia. A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas. D.1.1.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (www.bndes.gov.br) https://inovaempresa.finep.gov.br/ http://www.finep.gov.br/30dias/ 19 As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis- tração no País, de controle nacional ou estrangeiro. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - material de consumo - transferência e absorção de tecnologia - mão-de-obra direta - treinamento e capacitação - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços - aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo - ensaios, testes, certificações - propriedade industrial - estudos, consultoria externa e assessorias técnicas - despesas necessárias à introdução da inovação no mercado - gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento - obras civis Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas,depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso efetivo de recursos. Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de ambos.) Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão. Custo da operação Custo financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de crédito Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano. Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas. - Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário. Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico. Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes. Linha BnDeS inovação O objetivo desta linha é apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e marketing1, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país. 20 cartão BnDeS para inovação O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil o crédito para as micro, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, em setembro de 2009, investimentos em inovação. Possibilita a contratação de serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de produtos e processos, de forma a ganharem competitividade. O cartão BNDES é baseado no conceito de cartão de crédito e consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até 1 milhão de reais para aquisição de produtos credenciados no Portal de conDiÇõeS Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual de até R$ 90 milhões. Itens passíveis de apoio Serviços de P,D&I: - extensão tecnológica; - desenvolvimento de embalagens; - design, ergonomia e modelagem de produto; - prototipagem; - resposta técnica de alta complexidade; - projeto de experimento; - avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual; - técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental; - aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia; - metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de autorização). Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs). Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software. Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, não é necessária a apresentação de projeto. Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú). Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação). Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ). Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Operações do Cartão BNDES (https://www. cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). O cartão complementa outras linhas de financiamento à inovação para as MPMEs. As empresas podem utilizar o Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por instituições científicas e tecnológicas (ICTs) credenciadas no banco. Entre os itens financiáveis estão a aquisição de transferência de tecnologia, de serviços técnicos especializados em eficiência energética e impacto ambiental, design, prototipagem, resposta técnica de alta complexidade, avaliação da qualidade de produto e processo de software. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp 21 Programas específicos Setoriais Programa de Apoio ao Desenvolvimento da cadeia Produtiva Farmacêutica ProFArMA O Profarma apóia investimentos de empresas inseridas no complexo industrial da saúde, da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo intermediários químicos e extratos vegetais, farmoquímicos e medicamentos para uso humano e outros produtos correlatos voltados para a saúde humana, através dos subprogramas: PROFARMA-Produção, PROFARMA-Exportação, PROFARMA- Inovação, PROFARMA-Reestruturação e PROFARMA-Produtores Públicos. os objetivos do Profarma são: Elevar a competitividade do complexo industrial da saúde. Contribuir para a redução da vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde. Articular a Política Industrial e a Política Nacional de Saúde.Sum sam dolorup considerando os objetivos deste guia, apenas o ProFArMA-inovação será abordado com maior detalhamento, uma vez que tem como objetivo estimular a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. As operações, a partir de r$ 1 milhão, são realizadas diretamente com o BnDeS e os objetivos do Programa são: Apoiar projetos de empresas do complexo industrial da saúde, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas, relacionados a inovações radicais ou incrementais. Apoiar projetos que visem contribuir para a construção e consolidação da infraestrutura da inovação em saúde no País. Apoiar projetos que promovam a internalização de competências e atividades relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. 22 conDiÇõeS Clientes - Empresas com sede e administração no país; - Administração pública direta ou indireta. Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de inovações tecnológicas - equipamentos, inclusive despesas de internalização - despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no Brasil e no exterior - material de consumo - treinamento e capacitação tecnológica; - contratação de estudos e assessorias técnicas; - viagens; - recursos humanos; - assuntos regulatórios; - despesas de introdução das inovações no mercado Modalidades de apoio Direta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de valores mobiliários). Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão. Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos. Garantias A serem definidas no momento da operação. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html Programa para o Desenvolvimento da indústria nacional de Software e Serviços de tecnologia da informação ProSoFt O objetivo deste programa é contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software e serviços correlatos, de forma a: ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno; promover o crescimento de suas exportações; fortalecer o processo de P&D e inovação no setor; fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor; promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor; promover a consolidação setorial; promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior; fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação São financiáveis os investimentose os planos de negócio de empresas sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e as exportações de softwares e serviços correlatos, no âmbito dos seguintes sub-programas: 23 PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI. PROSOFT-Comercialização: financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil e credenciados no BNDES. PROSOFT-Exportação: financiamento à exportação de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil Para os objetivos deste Guia, apenas o PROSOFT-Empresa será abordado em maior detalhamento. Os clientes do Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades de desenvolvimento de software no País nas suas várias modalidades – produto/ pacote, software embarcado, produto sob encomenda, componentes de software, prestação de serviços de tecnologia da informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. As principais condições do Programa são as seguintes: conDiÇõeS Clientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - infraestrutura - treinamento e capacitação gerencial e tecnológica - certificação - software - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; - comercialização e marketing - assessoria ou consultoria - outros Modalidades de apoio - Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES - Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração da instituição financeira credenciada Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão Taxa de juros Consulte o link abaixo Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais casos. Prazo total Os prazos de carência e de amortização serão determinados em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento. Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente; - Operações Diretas: - Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e - Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação. os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html 24 Fundo para o Desenvolvimento tecnológico das telecomunicações FUntteL O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais criados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para financiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em determinados setores econômicos. Os recursos desses fundos não são aplicados diretamente nas empresas, porém elas podem se beneficiar mediante a realização de pesquisas em conjunto com universidades e institutos de pesquisa, às quais os recursos dos fundos setoriais se destinam (Esse mecanismo de apoio técnico e gerencial será descrito na seção II deste capítulo). Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL em seus programas industriais, podendo, assim, conceder recursos às empresas do setor, sob a forma de financiamentos reembolsáveis e/ou capital de risco. Os clientes deste Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no País. Podem ser financiados gastos com desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas, capacitação de recursos humanos, ou outros projetos que contribuam para a competitividade da indústria nacional de telecomunicações. Podem também ser financiados projetos cooperativos com universidades e institutos de pesquisa. universidades e institutos de pesquisa. Mais informações sobre o programa, bem como condições, exigências e prazos podem ser obtidos em http://www.bndes.gov.br/programas/ industriais/funttel.asp 25 Programa de Apoio à engenharia ProengenHAriA O BNDES aprovou a criação do Proengenharia para financiar a atividade nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo e gás, químico e petroquímico e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval. As condições deste programa são: Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/proengenharia.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES; - mão-de-obra e materiais; - testes e ensaios; - despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do projeto; - obras civis, montagens e instalações; - softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e - importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a devida comprovação. Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão. Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada. Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido (FOB). - Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser financiado. - Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias empresas (MPME). Prazo de pagamento É determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. 26 conDiÇõeS Clientes Sociedades empresárias com sede e administração no País, que integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e serviços relacionados ao setor de P&G. Itens passíveis de apoio - Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva; - Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de controle nacional); - Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am- pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de controle nacional); - Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para empresas de controle nacional); - Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso- ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha- ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de porte médio-grande ou grande) - Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção Modalidades de apoio - As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não automática e mista. - Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade direta. Valor mínimo de financiamento Inovação Tecnológica: R$ 1 milhão Capital Inovador: R$ 1 milhão Inovação Produção: R$ 3 milhões Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro+ Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Custo da operação - Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de risco de crédito - Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição credenciada Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. BnDeS P&g contribuir para o desenvolvimento da cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e gás natural (P&g), de forma a: criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas; apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional; apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior; aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). 27 BnDeS Proplástico – inovação Tem como objetivo apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no setor de transformados plásticos. Mais detalhes em http://www.bndes. gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/ Institucional/Apoio_Financeiro/ Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/ pg_estruturante.html Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html conDiÇõeS Clientes Empresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem. Empreendimentos apoiáveis Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing . Modalidades de apoio Direta Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão Custo da operação Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.) Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis. Prazo total O prazo total de financiamento será determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico, limitado a 12 anos. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. 28 Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html conDiÇõeS Empreendimentos apoiáveis Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing. É admitido o apoio a: - investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con- texto do plano de investimentos em inovação; - edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma isolada; - despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de investimento em inovação; e - parques tecnológicos. Modalidades de apoio Direta Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão Taxa de juros 3,5% ao ano Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis Prazo total Até 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a Planos de Investimento em Inovação; Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. BnDeS PSi - inovação e Máquinas e equipamentos eficientes O objetivo do PSI – Inovação e máquinas e equipamentos eficientes é o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país; bem como, a aquisição, o arrendamento mercantil e a produção de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica; e projetos de engenharia para estimular o aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país nos setores de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia de fornecedores das indústrias de Petróleo e Gás e Naval. 29 ProtVD Fornecedor O objetivo aqui é apoiar os investimentos de empresas produtoras de software, componentes eletrônicos, equipamentos e infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo relacionados ao SBTVD-T. conDiÇõeS Clientes Empresas com sede e administração no País, que mantenham no Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo para a TV digital Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil Custo da operação Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.) Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a. Taxa de risco de crédito 1,8% a.a Taxa de intermediação financeira Fixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena e média empresa Participação máxima do BNDES Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100% Prazo total Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento. Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí- das apenas garantias pessoais; - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias serão definidas na análise da operação. 30 D.1.2. Incentivos fiscais Muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento utilizam incentivos fiscais para estimular as empresas a investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Por meio de sistemas de compensação ao investimento realizado pelas organizações empresariais, os incentivos fiscais reduzem o custo e o risco dos projetos de P,D&I, tornando-os suficientemente atrativos para as empresas. esses são os incentivos fiscais à inovação nas empresas: os incentivos reais previstos naLei do Bem são, em resumo: O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, autoriza o governo federal a conceder incentivos fiscais, de forma automática, às empresas que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Estas atividades podem ser a concepção de novos produtos ou processos de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo já existentes que impliquem melhorias incrementais e efetivos ganhos de qualidade e/ou de produtividade, resultando em maior competitividade no mercado. 1. Incentivos fiscais para P&D em qualquer setor industrial, previstos no Capítulo III da Lei 11.196/2005 (Lei do Bem), regulamentada pelo Decreto 5.798/2006, acrescida da Lei 11.487/2007, regulamentada pelo Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, regulamentada pelo Decreto 6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 e legislação decorrente . a. Deduções no Imposto de Renda de despesas efetuadas em atividades de P&D (100%), que podem representar até o dobro do valor gasto pela empresa. Assim, na determinação do lucro real para cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá excluir o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios efetuados com P&D. Este percentual poderá atingir 80%, em função do número de empregados pesquisadores que forem contratados exclusivamente para P&D. Além disso, poderá haver também uma exclusão de 20% do total dos dispêndios efetuados em projetos específicos de P&D que forem objeto de patente concedida ou cultivar registrado. b. Dedução de 50% a 250% dos dispêndios efetivados em projetos de pesquisa científica e tecnológica executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º do Art. 19-A da Lei). c. Redução de 50% do IPI na compra de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas (nacionais e importados) que acompanham esses bens, destinados a P&D. d. Depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados à utilização nas atividades de P&D. 31 e. Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios para a aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido do beneficiário, para efeito de apuração do IRPJ. f. Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte, nas remessas efetuadas para o exterior, destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares. Uma das principais características dos incentivos fiscais aqui descritos, com exceção do incentivo do item b, é a sua fruição automática, ou seja, as empresas não precisam apresentar previamente projetos de P,D&I ao governo federal e aguardar pela sua aprovação. A verificação da correta utilização dos incentivos será feita no ano posterior ao da realização dos dispêndios, mediante o preenchimento e envio de um formulário padrão ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de 2006). A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, regulamentada pelo Decreto 6.260, de 20 de novembro de 2007, modifica a Lei do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19- A. Este permite que a empresa exclua do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, de 50 a 250% dos dispêndios com projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a serem executados por instituição científica e tecnológica (ICT ). Devem ser observadas algumas condições, em especial com relação à titularidade dos direitos de propriedade intelectual: se optar pela exclusão de 50%, a empresa terá 50% da titularidade dos direitos da propriedade intelectual advinda do projeto; se optar por excluir de 100% a 250%, ela não terá direito a participar da titularidade. Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da Inovação”. Os projetos apresentados pelas ICTs deverão ser previamente aprovados por um comitê formado por representantes do MCT, MDIC e MEC. É importante notar que o incentivo fiscal de que trata o artigo 19-A não poderá ser cumulado com aqueles previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem. Em 2011 a Secretaria da Receita Federal publicou a Instrução Normativa 1187. Neste ato administrativo que tem por objetivo complementar o decreto 5.798, estão as normas para utilização dos incentivos fiscais da Lei do Bem. Veja também: http://www.mct.gov.br/index.php/content/ view/77670.html 5Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológica Lei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao desenvolvimento. Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática. Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas. Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art. 19-A. 32 A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo Decreto 5.906/2006, tem como precursora as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei 10.176/2001. A lei atual, em vigor até 2019, confere isenção ou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que invistam em atividades de P&D em tecnologias de informação. Os bens e serviços de informática e automação, cuja produção poderá receber os incentivos, estão listados no Decreto 7.010/2009. São os seguintes os incentivos concedidos pela Lei: Para a fabricação de bens e serviços no País: - 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste) - 95% de redução no IPI (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) Para a fabricação e desenvolvimento no País: - 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste) - 100% de redução no IPI, portanto, isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste) Esses percentuais se aplicam até 2014, quando serão progressivamente reduzidos, até sua extinção em 2019. incentivos para P&D no setor de informática e automação, previstos na Lei 11.077/2004. Quanto aos investimentos obrigatórios em P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% sobre o faturamento obtido apenas com os produtos contemplados com os incentivos. Pelo menos 2,3% desses investimentos devem ser alocados da seguinte forma: 1% em centros de pesquisas, universidades e entidades de ensino credenciadas. 0,8% obrigatoriamente em instituições situadas nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste ou Centro- Oeste 0,5% no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) Apesar de o Decreto ter sido aprovado em setembro de 2006, já previa que o percentual acima citado de 5% fosse gradativamente reduzido nos seguintes percentuais: 20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo atualmente de 4%. 25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015, passando a 3,75% 30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019, passando a 3,5% Nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as reduções são de, respectivamente, 13%, 18% e 23%. Outra mudança é que empresas com faturamento anual de até R$ 15 milhões podem realizar os investimentos em P&D internamente. Mais informações no site www.mct.gov.br/index.php/content/ view/2189/Lei_de_Informatica.html 33 regime automotivo - Programa de incentivo à inovação tecnológica e Adensamento da cadeia Produtiva de Veículos Automotores - inoVAr-AUto A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores. O Decreto 7.819,de 03 de outubro de 2012 regulamenta os art. 40º e 44º da referida Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e das autopeças, nos termos deste Decreto. os incentivos fiscais do inoVAr-AUto serão aplicados até 31 de dezembro de 2017. São requisitos para a habilitação neste: empresas que produzam no País, os produtos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2012, relacionados no Anexo I; empresas que não produzam, mas comercializem, no País, os produtos a que se refere o inciso item anterior; ou empresas que tenham projeto de investimento aprovado para instalação no País de fábrica dos produtos deste primeiro item ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos. AA habilitação no INOVAR-AUTO será solicitada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e concedida por ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Após concedida, esta terá validade de doze meses, contados da data da habilitação, e poderá, ao final de cada período, ser renovada por solicitação da empresa, pelo período de doze meses, com limite de validade em 31 de dezembro de 2017. Montadoras de veículos e fabricantes de autopeças com unidades de produção nas regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do Brasil pode ser beneficiadas com um regime diferenciado de tributação, concedido como incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a contrapartida de investimentos em inovação tecnológica. As empresas habilitadas ao inoVAr- AUto farão jus a crédito presumido do iPi. este poderá ser apurado com base nos dispêndios realizados em cada mês- calendário relativos a: insumos estratégicos; ferramentaria; pesquisa; desenvolvimento tecnológico; inovação tecnológica; recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, na forma da legislação específica; capacitação de fornecedores; e engenharia e tecnologia industrial básica. 34 Dois segmentos industriais estratégicos para o Brasil contam com importantes mecanismos de incentivo: o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD). As indústrias de equipamentos para a TV Digital e de componentes eletrônicos semicondutores que estiverem enquadradas nas regras da Lei 11.484 terão isenção de Imposto de Renda e redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A lei também prevê redução a zero da alíquota do Imposto de Importação – II incidente sobre máquinas e equipamentos importados pelas empresas para incorporação em seu ativo imobilizado. O prazo de validade dos benefícios pode ser de até 16 anos, dependendo do nível tecnológico dos projetos apresentados. Os incentivos são direcionados a empresas que produzam ou desenvolvam componentes semicondutores, displays digitais e transmissores para tv digital. O programa Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) visa promover a inovação nas empresas, explorando a competência estabelecida dos institutos tecnológicos. A Embrapii exige contrapartida no valor de um terço de empresas e laboratórios. Também tem metas e indicadores que permitem a avaliação por resultados, e mais liberdade de atuação. Esse aspecto é o ponto central no modelo de negócio da Embrapii. Os laboratórios que integrem a Embrapii podemo prospectar novos negócios e alocar os recursos recebidos, a fim de atingir as metas constantes do Plano de Ação que deverão elaborar. Benefícios: investimento econômico: recursos humanos, materiais e a infraestrutura científica e tecnológica do INT são utilizados para o desenvolvimento do projeto de inovação; recursos não-reembolsáveis: todos os custos do projeto são divididos em partes iguais; agilidade: o processo de contratação e o início do projeto são imediatos, assim como o aporte de recursos; propriedade intelectual: é garantia à empresa a exploração da tecnologia desenvolvida, sendo os direitos de propriedade intelectual compartilhados com o INT; PADiS/PAtVD eMBrAPii – empresa Brasileira de Pesquisa e inovação industrial 35 sigilo: é assegurado mediante acordo de confidencialidade; desenvolvimento de produtos e processos inovadores: a empresa consolida um diferencial competitivo no mercado. condições: definir a área do projeto; atuar das fases intermediárias da inovação; visar o desenvolvimento de produtos/ soluções inovadoras; a equipe do INT deverá ter capacidade técnica para o desenvolvimento/execução do projeto; a aprovação, a execução e o gerenciamento do projeto são responsabilidade do INT; o planejamento do projeto será realizado pelo INT em parceria com a empresa (escopo, prazos, custos, entregas, etc.); todos os direitos de propriedade intelectual serão compartilhados (INT/empresa); prazo limite para ingresso de novos projetos: junho/2013. Nos países desenvolvidos, o capital de risco é a modalidade mais utilizada para o financiamento da criação e das fases subsequentes de MPEs de base tecnológica. No Brasil, embora essa modalidade tenha sido instituída em 1973, com a criação do BNDES Participações – BNDESPAR, somente na década de 1990 ela começou a ter impulso mais consistente. Mais detalhes em: http://www.int.gov.br/embrapii D.1.3. capital de risco 36 Trata-se de uma operação de crédito em que o pagamento é vinculado aos resultados financeiros obtidos pela empresa com a execução do projeto de P&D. É um financiamento em que o investidor assume parte do risco tecnológico e comercial do projeto. O capital de risco se traduz no investimento temporário de fundos, gerenciados por bancos ou por entidades especializadas, em empresas nascentes ou emergentes com grande potencial de crescimento. Por meio da compra de ações ou debêntures conversíveis em ações, os fundos obtêm participação acionária direta no capital social da empresa nascente. O interesse se justifica pela possibilidade de obtenção de retorno do capital investido acima das alternativas disponíveis no mercado financeiro, em função da maior exposição ao risco. Para fazer frente à dificuldade de captação de recursos privados para financiar o risco dos projetos dessas empresas, característica dos países em desenvolvimento, algumas agências governamentais estão formando fundos mistos, como é o caso da FINEP, do BNDES e também do SEBRAE. Para as empresas, o investimento por meio de capital de risco as libera de problemas de caixa e garantias na sua fase inicial ou durante o processo de desenvolvimento de inovações. Além disso, elas contam com a assistência gerencial dos investidores. Alguns dos programas apresentados a seguir não se destinam a apoiar diretamente as empresas que realizam inovações. Outros promovem a criação de novos fundos de capital de risco e participam de suas carteiras de investimentos. Estes fundos, por sua vez, é que vão investir nas empresas inovadoras. Projeto inovar Lançado em maio de 2000, tem por objetivo promover o desenvolvimento das pequenas e médias empresas de base tecnológica, por meio da implantação de instrumentos para o seu financiamento, especialmente o capital de risco. Com o Projeto Inovar, a Finep procura construir uma ponte entre empreendedores e investidores que estimule a cultura da utilização do capital de risco em empresas nascentes de base tecnológica, ajudando a completar o ciclo da inovação, desde a pesquisa até o mercado. São parceiros da Finep no Projeto Inovar: oBanco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o CNPq, a Sociedade para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O Projeto Inovar concebeu uma série de atividades para estimular o surgimento de investidores e de fundos de capital de risco, para aplicação em empresas emergentes. D.1.3.1 Financiadora de estudos e e Projetos – Finep 37 A Finep é sócia em vários desses fundos, como citado mais adiante. o Projeto inovar contempla as seguintes ações, divididas neste guia em “apoio financeiro” e “apoio técnico e gerencial”: Inovar Fundos Inovar Semente Inovar Anjos Fórum Brasil Capital de Risco (apoio técnico e gerencial) Venture Forum (apoio técnico e gerencial) Seed Forum (apoio técnico e gerencial) inovar Fundos É formada por um consórcio entre FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para análise conjunta e apoio à montagem de novos fundos de capital de risco para apoio a empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A Incubadora de Fundos Inovar investe minoritariamente nesses fundos, mais como efeito demonstração, para incentivar e atrair novos investidores institucionais, especialmente fundos de pensão. Ao final de 2008, a FINEP possuía investimentos em 14 fundos de capital voltados para empresas inovadoras. No total, os fundos apoiados vão aplicar, em 150 negócios promissores, cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a Financiadora vai destinar mais R$ 330 milhões para 25 fundos. A expectativa é que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão em investidores parceiros, recursos que, somados, vão beneficiar aproximadamente 300 empreendimentos. Fórum Brasil de inovação É um instrumento dedicado a apoiar empreendimentos que ainda não se encontram em um estágio que possa atrair investidores. Seu objetivo principal é transformar em negócio as tecnologias geradas nas instituições de ensino e pesquisa, utilizando como fonte de recursos os Fundos Setoriais. Este mecanismo apoia ações de pré-incubação, em que se transformam projetos em empreendimentos a serem incubados. Estes projetos podem receber recursos para estudos de viabilidade técnica e econômica do produto, processo ou serviço planejado. 38 As ações de incubação preveem recursos de capital semente (seed money) para apoiar a consolidação de um empreendimento mediante a contratação de serviços de consultoria para o desenvolvimento da estratégia de comercialização do novo produto, processo ou serviço. A terceira ação prevista é a transferência de tecnologia, em que empresas já constituídas se associam a projetos propostos por grupos de pesquisa de universidades e institutos de pesquisa. Neste caso, os recursos do governo devem ser complementados por contrapartida das empresas. Programa inovar Semente Lançado pela Finep em janeiro de 2006, o Programa Inovar Semente tem como objetivo constituir fundos para financiar empresas nascentes de base tecnológica em estágio pré-operacional, muitas vezes ainda dentro de incubadoras e universidades. Esta é uma fase de risco elevado, em que a empresa não tem garantias para oferecer aos investidores. Cada fundo não poderá investir mais do que 15% de seu capital numa única empresa. A Finep lança periodicamente editais para convocar empresas que queiram se candidatar à constituição e gestão desses fundos. Fórum Brasil capital de risco ou Venture Forum São encontros periódicos entre empreendedores, em busca de capital de risco, e investidores, em busca de boas oportunidades de investimento, organizados em todo o País. Seed Forum Além do Venture Forum, este é outro processo de estímulo à capitalização de empresas inovadoras. Basicamente, três aspectos diferenciam os dois processos: o porte dos empreendimentos apresentados, suas necessidades de investimento e o tamanho dos mercados (regional, nacional ou global). Mais informações podem ser obtidas no site: www.capitalderisco.gov.br Mais informações em http://www.venturecapital.gov.br/ vcn/historico_fundos.asp 39 O BNDES atua no mercado de capital de risco por meio de participação em fundos mútuos de investimento em empresas emergentes, por meio do BNDESPAR – BNDES Participações, ao lado de outras instituições relevantes, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, fundos de pensão e investidores privados, que apoiam empresas inovadoras, tais como: Programa criatec O CRIATEC é um fundo de investimento de capital de risco que investe em pequenas empresas emergentes e inovadoras não negociadas em bolsa de valores. Tratam-se de empresas nascentes, sem faturamento ou com faturamento até R$ 6 milhões e com grande conteúdo inovador. O objetivo deste fundo é ligar o meio acadêmico, provedor de inovações, com o mercado. Por meio de um edital público de 2007, o BNDES selecionou o gestor do CRIATEC - a Antera Gestão de Recursos S.A. em associação com o Instituto Inovação. Ambos em conjunto formam o consórcio responsável pela prospecção, análise, seleção e gestão do fundo de investimento. O fundo terá duração de dez anos, sendo que os quatro primeiros anos referem-se ao período de investimentos A implantação do CRIATEC está ligada também à estruturação de uma cadeia produtiva de empresas inovadoras de diferentes setores da economia. Assim, o investimento em ciência e tecnologia nacional retorna para a sociedade na forma de produtos e processos inovadores criados no Brasil. Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto para a inserção do país em um novo patamar no campo de inovação. Detalhes em http://www.fundocriatec.com.br/ 1.3.2 BnDeS O gestor do Fundo é o consórcio formado pela Antera Gestão de Recursos e pelo Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata profissionais para atuar como gestores regionais nos pólos inovadores do País. Estes terão a responsabilidade de realizar os investimentos nas empresas-alvo, de monitorá-las e de cuidar do posterior desinvestimento. Os gestores regionais se localizam em Florianópolis, SC; Campinas, SP (englobando São Paulo e outras cidades próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte, MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA. 40 Para ajudar na expansão do capital de risco no Brasil e oferecer oportunidades para micro e pequenas empresas nessa área, a Unidade de Apoio a Financiamentos e Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a criar o Programa de Capital de Risco. Desde então, foram organizados fundos de capital de risco em vários Estados brasileiros. Desde que criou este programa, o SEBRAE participa, em conjunto com investidores institucionais privados e internacionais (BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, investidores privados e investidores internacionais) de oito dos 22 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE) já aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). o Sebrae pode adquirir/integralizar cotas dos FMiee, desde que: Os fundos destinem, no mínimo, o equivalente à participação do Sebrae para a capitalização de MPEs, em especial empresas de base tecnológica e potenciais exportadoras. A participação do Sebrae nos FMIEE seja minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio desses fundos. Os FMIEE participem, preferencialmente, de forma minoritária no capital social das empresas. o Sebrae atua como participante e/ou fomentador dos FMiee por meio de: Incentivo de suas unidades a avaliarem a possibilidade de criação de FMIEE em seus respectivos Estados, atuando, assim, em todo o País. Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ ou no Portal Capital de Risco Brasil (http://www.venturecapital.gov.br/vcn/ links_CR.asp) Detalhes http://www.crp.com.br D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas – Sebrae Possibilidade de participação dasunidades. Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem participação, destacam-se: RSTec, SCTec, SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e REIF – Returning Entrepreneur Investment Fund. Este último é um fundo de investimento destinado a brasileiros que retornam ao País depois de morar no exterior e querem iniciar um negócio de base tecnológica. São sócios neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP. existem fundos privados de capital de risco, ainda em pequeno número, que investem em empresas de base tecnológica em seu estágio inicial, tais como: crP companhia de Participações D.1.3.4 Fundos privados de capital de risco Áreas de interesse: TI, biotecnologia, química fina, mecânica de precisão, novos materiais. cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul 41 Detalhes http://www.eccelera.com.br Detalhes http://www.firpartners.com Programa rHAe – Pesquisador na empresa O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi criado em 1987, com o objetivo de estimular a inserção de pesquisadores (mestres e doutores) nas micro, pequenas, médias e grandes empresas. O programa funciona por meio do lançamento de chamadas públicas. eccelera Fir capital Partners. Áreas de interesse: TI, telecomunicações, soluções móveis. Patrimônio: US$ 40 milhões cotistas: Grupo Cisneros Áreas de interesse: TI, biotecnologia, educação, saúde. D.1.4 Bolsas D.1.4.1 conselho nacional de Desenvolvimento científico e tecnológico - cnPq A empresa elegível, na figura de um coordenador a ela vinculado (proprietário, sócio ou funcionário), apresenta um projeto de pesquisa tecnológica e de inovação, alinhado com as áreas da política industrial do governo federal. Os prazos de execução do projeto, duração das bolsas e valor máximo da concessão são definidos em cada chamada pública. Atualmente o modelo divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e 24 meses) e projetos em andamento (até R$ 400.000,00 e 36 meses), respectivamente. Exige-se da empresa uma contrapartida mínima (20%) que garanta a exequibilidade do projeto proposto. O projeto submetido deve estar focado no trabalho que o pesquisador e sua equipe desenvolverão na empresa. O eventual desenvolvimento ou melhoria de um produto ou processo, aliado à possibilidade da inserção de pesquisadores em atividades de P&D dentro das empresas, sintetizam a ideia do programa. As informações detalhadas sobre as chamadas públicas do Programa RHAE – Pesquisador na Empresa são encontradas na página do CNPq na internet – http://www.cnpq.br/web/guest/rhae 42 ciência sem Fronteiras Trata-se de um programa que tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O Ciência sem Fronteiras nasceu do esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê que alunos de graduação e pós-graduação realizem estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Bolsas Dcr – Desenvolvimento científico e tecnológico regional As bolsas DCR têm por objetivo estimular a fixação de recursos humanos, com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional, em instituições de ensino superior e de pesquisa, em empresas públicas de P&D, empresas privadas e microempresas que atuem em investigação científica ou tecnológica. Essas bolsas são concedidas pelo CNPq em três vertentes: regionalização, interiorização e fomento à competitividade . Com elas, pretende-se, também, diminuir as desigualdades regionais, priorizando as instituições situadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico. Destaca-se que para os estados das regiões Sul e Sudeste, excetuando-se o Espírito Santo, é permitida a concessão de bolsas na vertente interiorização. Para as empresas (categoria “fomento à competitividade”), a bolsa DCR empresarial é caracterizada pela atração de doutores, mestres, engenheiros e especialistas em P&D, que contribuam para a execução de projetos aplicados ao desenvolvimento tecnológico, assim como atividades de extensão inovadora e transferência de tecnologia, para empresas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto Brasília) e do estado do Espírito Santo. Permite a concessão da bolsa a candidato formado ou radicado no próprio Estado, que tenha formação superior em áreas tecnológicas e produção técnica na área do Mais informações: http://www.cienciasemfron teiras.gov.br/web/csf/home 43 Maiores detalhes em http://www.cnpq.br/normas/ rn_06_016_anexo9.htm. projeto de P&D apresentado pela empresa. A concessão será feita por meio de quotas de bolsas administradas por entidades estaduais de fomento à pesquisa (fundações de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, acompanhamento e avaliação dos bolsistas. Ao CNPq caberá o enquadramento, homologação, implementação da bolsa e supervisão de todo o processo. Os candidatos selecionados fazem jus a uma bolsa pelo período de até 36 meses, no nível de enquadramento feito pelo CNPq em consonância com a Tabela de Valores de Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP ou à secretaria de C&T o complemento a ser pago em parceria com o setor empresarial. As empresas devem oferecer contrapartida de no mínimo 15% do valor total de cada bolsa. Programa nacional de Pós Doutorado - PnPD O PNPD é resultado de uma parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o fomento às atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, mediante a seleção de propostas que visem: a absorção temporária de jovens doutores, com relativa experiência em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), para atuarem em projetos de pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas; o reforço à pós-graduação e aos grupos de pesquisa nacionais; a renovação de quadros nas universidades e instituições de pesquisa para a execução de ensino em nível de pós-graduação, orientação e pesquisa; a expansão e consolidação de programas e ações induzidas das agências que participam desse programa; o apoio à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que disciplina e concede incentivo fiscal ao desenvolvimento de projetos de P,D&I conjuntos de instituições de ciência e tecnologia e empresas; o apoio às empresas de base tecnológica (EBTs) e às entidades setoriais de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas (ETSs); o desenvolvimento das ações dos Núcleos de Inovações Tecnológicas (NITs) das instituições científicas e tecnológicas (ICTs). 44 O PNPD é operado por meio de editais. As propostas de projetos de pesquisa devem ser apresentadas por programas de pós- graduação reconhecidos pela Capes e vinculados a instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica. Têm prioridade para receber apoio do PNPD os projetos que envolvam a interação de programas de
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