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a) Segundo Itelvino et al. (2018), no empreendedorismo social, a conexão entre realização pessoal/profissional e melhoria das condições de vida é essencial. Organizações buscam preencher lacunas sociais, gerando retorno financeiro para capacitar cidadãos por meio do compartilhamento de conquistas, embora o lucro não seja o objetivo principal. De acordo com Barbalho et al. (2019), a expressão "empreendedorismo social", inicialmente difundida nos EUA, englobava atividades inovadoras com propósito social, incluindo organizações privadas, do terceiro setor e híbridas. Sua adoção em substituição à "filantropia" indicava uma mudança nas estratégias de ONGs, aproximando-se de abordagens de mercado para reduzir dependência de doações e subsídios governamentais. Essa mudança refletia confiança crescente na competição e no lucro como impulsionadores de eficiência e inovação. Conforme Muhammad Yunus, o empreendedor social busca soluções inovadoras para problemas sociais, implementando-as por meio de empresas com enfoque na economia criativa. O empreendedorismo social atual concentra-se na construção de negócios para impulsionar mudanças nas comunidades, sem priorizar exclusivamente o lucro. b) A Rede Asta foi fundada em 2005, em Campo Grande (MS), tendo como área de atuação: canais de distribuição. É a primeira rede no Brasil a realizar venda direta de produtos produzidos por comunidades de baixa renda. Seu objetivo é promover redes de transformação na vida de produtoras, artesãs, conselheiras, consumidores e empresas (PINHO, 2016). A Rede Asta é considerada uma empresa social devido ao seu impacto positivo na comunidade, promovendo inclusão e sustentabilidade. Uma proposta de melhoria para o negócio seria fortalecimento da presença online: investir em marketing digital e aprimorar a presença online da Rede Asta para alcançar um público mais amplo. Assim como, um programa de planejamento financeiro. Essa iniciativa auxiliaria os artesãos na gestão mais eficiente de seus rendimentos, na elaboração de planos para o futuro e, inclusive, na reinjeção desses fundos em suas próprias atividades comerciais. REFERÊNCIAS ITELVINO, Lucimar da Silva et al. Formação do empreendedor social e a educação formal e não formal: um estudo a partir de narrativas de história de vida. Scielo Brasil, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ensaio/a/zQFKDmQ9DqxLHNKf5dtGCWP/>. Acesso em: 22 fev. 2024. BARBALHO, Alexandre et al. Empreendedorismo social como campo em formação no Brasil: o papel das instituições Ashoka, Endeavor e Artemisia. Scielo Brasil, 2019. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/inter/a/dWf4jkLhxPpgqvTxcHhvPNr/?lang=pt>. Acesso em: 22 fev. 2024. PINHO, Ana. Do Rio à Amazônia, ela criou uma organização social que gera milhares de reais em renda para artesãs brasileiras. Na Prática, 2016. Disponível em: < https://encurtador.com.br/akxFT>. Acesso em: 20 fev. 2024.