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CBMERJ - Biologia - Módulo 15

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BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
1 
Fungi 
 
− Ausência total de clorofila – heterótrofos. 
− Sua principal reserva nutritiva é o glicogênio, ao invés do amido 
(vegetais). 
− Alimentam-se por ABSORÇÃO, ou seja, as enzimas são jogadas no 
ambiente, fragmentando as macromoléculas em moléculas menores que 
serão absorvidas. É um exemplo de digestão extracorpórea. 
− Parede celular formada por quitina. 
− Reprodução: 
• assexuada (brotamento). 
• assexuada (partição do micélio). 
• assexuada (esporulação). 
• sexuada (fusão de 2 hifas). 
 
− Possuem células intimamente ligadas, sem parede de separação, as 
quais formam uma massa de longos filamentos multinucleados 
denominadas HIFAS. 
 
 
 
− Estrutura: células chamadas hifas, multinucleadas, o conjunto de 
hifas chama-se micélio. 
− Os fungos são conhecidos como bolores, mofos, fermentos, levedos, 
orelhas-de-pau, cogumelos. Podem ser: 
• saprófagos → obtém alimentos decompondo organismos mortos. 
• parasitas → quando se alimentam de substâncias que derivam de 
organismos vivos. 
• mutualísticos → quando se associam a outro organismo e ambos 
se beneficiam. Exemplo: líquens. 
− Alguns fungos causam doenças ao homem chamadas micoses. 
− Grupos de fungos: Ficomicetos – Ascomicetos – Basidiomicetos – 
Deuteromicetos 
 
1. Os Fungos e sua Importância Ecológica 
 
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. 
Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos 
decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se 
alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais 
se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer 
associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se 
beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns 
grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos 
animais e deles se alimentam. 
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas 
digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam 
imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-
o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma 
solução aquosa. 
 
 
 
 Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da 
degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de 
nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o 
grupos dos organismos decompositores, de grande importância 
ecológica. 
No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em 
organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente 
utilizada por outros organismos. 
 Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são 
responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em 
diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos 
econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em 
animais, inclusive no homem. 
A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por 
fungo; as pequenas manchas negras, indicando necrose em folhas, 
como a da soja, ilustrada a seguir, são devidas ao ataque por fungos. 
 
 
Folha da soja com sintomas da ferrugem asiática. 
 
Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas 
especializadas - haustórios - que penetram nas células do hospedeiro 
usando os estomas como porta de entrada para a estrutura vegetal. Das 
células da planta captam açúcares para a sua alimentação. 
Dentre os fungos mutualísticos, existem os que vivem associados a 
raízes de plantas formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). 
Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem esses 
materiais degradados e os transferem à planta, propiciando-lhe um 
crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos 
açucares e aminoácidos de que ele necessita para viver. 
 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
2 
 
 
Algumas plantas que formam as micorrizas naturalmente são o 
tomateiro, o morangueiro, a macieira e as gramínias em geral. 
As micorrizas são muito freqüentes também em plantas típicas de 
ambientes com solo pobre de nutrientes minerais, como os cerrados, no 
território brasileiro. Nesses casos, elas representam um fator 
importânte de adaptação, melhorando as condições de nutrição da 
planta. 
Certos grupos de fungos podem estabelecer associações mutualísticas 
com cianobactérias ou com algas verdes, dando origem a organismos 
denominados líquens. Estes serão discutidos posteriormente. 
 
2. Econômica 
 
Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns 
são anaeróbios e realizam a fermentação. 
 
 
Camembert 
 
Destes últimos, alguns são utilizados no processo de fabricação de 
bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de 
preparação do pão. 
Nesses processos, o fungo utilizado pertence à 
espécie Saccharomycescerevisiae, capaz de transformar o açucar em 
álcool etílico e CO2(fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na 
presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados 
de anaeróbios facultativos. 
 Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool 
produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. 
Neste último caso, o CO2 que vai sendo formado se acumula no interior 
da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais 
leve. O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto 
teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos 
com farinhas pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com 
farinha rica em glúten. 
Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 
0,5%; ao assar, esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável. 
 Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o 
caso do Penicilliumcamemberti e do Penicilliumroqueforte, empregados 
na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente. 
Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento 
pelo homem. É o caso da Morchella e da espécie Agaricusbrunnescens, 
o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente 
cultivadas no mundo. 
 
 
Morchella 
 
3. Doenças Causadas por Fungos 
 
 
Micose em couro cabeludo 
 
As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças 
provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se 
manifestar em qualquer parte da superfície do corpo. 
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das 
unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta). 
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o 
caso do sapinho, muito comum em crianças. 
Essa doença se manifesta por múltiplos pontos brancos na mucosa. 
 Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, 
como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que 
ataca os pulmões. 
 
4. Fungos Unicelulares 
 
À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, 
porém, fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser 
citado o Saccharomycescerevisiae. Esse fungo é utilizado para a 
fabricação de pão, cachaça, cerveja etc., graças à fermentação que ele 
realiza. 
 
 
 
Saccharomyces: fungos unicelulares. Note que os pequenos brotos são 
novos indivíduos que estão sendo formados por reproduçãoo 
assexuada. 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
3 
 5. Fungos Pluricelulares 
 
Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que 
os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois 
componentes: o corpo de frutificação é responsável pela reprodução do 
fungo, por meio de células reprodutoras especiais, os esporos, e 
o micélio é constituído por uma trama de filamentos, onde cada 
filamento é chamado de hifa. 
Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída 
de quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos 
artrópodes. 
O carboidrato de reserva energética da maioria dos fungos é 
o glicogênio, do mesmo modo que acontece com os animais. 
 
6. Classificação dos Fungos 
 
Classificar fungos não é tarefa fácil. Trata-se de um grupo muito antigo(mais de 540 milhões de anos) e existem muitas dúvidas a respeito de 
sua origem e evolução. 
 
 
Os ascomicetos, com cerca de 32.000 espécies, são os que formam 
estruturas reprodutivas sexuadas, conhecidas como ascos, dentro das 
quais são produzidos esporos meióticos, os ascósporos. Incluem 
diversos tipos de bolores, as trufas, as Morchellas, todos filamentos, e 
as leveduras (Saccharomyces sp.), que são unicelulares. 
Os basidiomicetos, com cerca de 22.000 espécies, são os que 
produzem estruturas reprodutoras sexuadas, denominadas de basídios, 
produtores de esporos meióticos, os basidiósporos. O grupo inclui 
cogumelos, orelhas-de-pau, as ferrugens e os carvões, esses dois 
últimos causadores de doenças em plantas. 
Os zigomicetos, com cerca de 1.000 espécies, são fungos 
profusamente distribuídos pelo ambiente, podendo atuar como 
decompositores ou como parasitas de animais. Os mais conhecidos é 
o Rhizobuxstolonifer, bolor que cresce em frutas, pães e doces - seu 
corpo de frutificação é uma penugem branca que lembra filamentos de 
algodão, recheados de pontos escuros que representam os 
esporângios. 
Os deuteromicetos, ou fungos conidiais, que já foram conhecidos como 
fungos imperfeitos, constituem um grupo de fungos que não se 
enquadra no dos anteriores citados. Em muitos deles, a fase sexuada 
não é conhecida ou pode ter sido simplesmente perdida ao longo do 
processo evolutivo. De modo geral, reproduzem-se assexuadamente por 
meio da produção de conidiósporos. A esse grupo pertencem diversas 
espécies de Penicillium (entre as quais a que produz penicilina) 
e Aspergillus (algumas espécies produzem toxinas cancerígenas). 
 
 
 
Liquens 
 
Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e 
algas. Os fungos que formam liquens são, em sua grande maioria, 
ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. As algas 
envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias. Os 
fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a 
alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação. 
A natureza dupla do liquen é facilmente demonstrada através do cultivo 
separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam 
formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do 
corpo do liquen é formado pelo fungo. 
 
 
A microscopia eletrônica mostra as hifas de fungo entrelaçadas com a 
alga. 
 
A reprodução se dá pelos sorédios, que são transportados pelo vento 
 
1. Habitat 
 
Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes 
regiões. Normalmente os liquens são organismos pioneiros em um 
local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem 
viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos 
de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para 
outros liquens. 
A capacidade do liquen de viver em locais de alto estresse ecológico 
deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Quando um líquen 
desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta 
iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta 
baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de 
crescimento. 
Os liquens produzem ácidos que degradam rochas e ajudam na 
formação do solo, tornando-se organismos pioneiros em diversos 
ambientes. Esses ácidos também possuem ação citotóxica e 
antibiótica. 
Quando a associação é com uma cianobactéria, os liquens são 
fixadores de nitrogênio, sendo importantes fontes de nitrogênio para o 
solo. 
Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de 
bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até 
quantidade de metais pesados em áreas industriais. Algumas espécies 
são comestíveis, servindo de alimento para muitos animais. 
 
Plantae ou Metaphyta 
 
As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos 
elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; 
entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são 
autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que 
produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese. 
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a 
glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico 
que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio. 
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras 
de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
4 
base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as 
plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim 
como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram 
quase todos os ambientes da superfície da Terra. 
Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais 
protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas 
pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. 
Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que 
existem tanto nas algas verdes como nas plantas. 
 
 
A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes 
aquáticas são ancestrais diretas das plantas. 
 
Classificação das plantas 
 
O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, 
eucariontes, autótrofos fotossintetizantes. 
É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação 
das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o 
reino. 
Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes: 
− a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a 
presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva 
bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada); 
− ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou 
ausência delas. 
 
Os nomes dos grupos de plantas 
 
− Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, 
e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura 
reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura 
reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente. 
− Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e 
por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta 
que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem 
semente. 
− Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa 
descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta 
com semente a descoberto" ou "semente nua". 
− Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que 
neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, "planta 
com semente guardada no interior do fruto". 
 
1. Briófitas - Plantas sem vasos condutores 
 
Essa divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante 
simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas". 
São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos 
reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como 
todos os demais grupos de plantas terrestres. 
 
1.1. Ocorrência 
 
As briófitas são características de ambientes terrestre úmidos, embora 
algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais 
variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes 
totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam 
como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas 
nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, 
entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o 
deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera. 
Esta Divisão não possui representantes marinhos. 
 
 
 
 
1.2. Morfologia 
 
As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que possuem 
muitos e pequenos cloroplastos em suas células. O tamanho das 
briófitas está relacionado à ausência de vasos condutores, chegando 
no máximo a 10 cm em ambientes extremamente úmidos. 
A reposição por absorção é um processo lento. O transportede água ao 
longo do corpo desses vegetais ocorre por difusão de célula a célula, já 
que não há vasos condutores e, portanto, é lento. 
 
1.3. Reprodução 
 
1.3.1. O ciclo haplodiplobionte nos musgos 
 
Nos musgos e em todas as briófitas, a metagênese envolve a 
alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os 
gametófitos, verdes, são de sexos separados e duram mais que os 
esporófitos. 
Existem órgãos especializados na produção de gametas 
chamados gametângios e que ficam localizados no ápice dos 
gametófitos. O gametângio masculino é o anterídio e seus gametas, 
os anterozoides. O gametângio feminino é o arquegônio que produz 
apenas um gameta feminino, a oosfera.Para ocorrer o encontro dos 
gametas é preciso, inicialmente, que os anterozoides saiam dos 
anterídios. Gotículas de água do ambiente que caem nos anterídios 
libertam os gametas masculinos. Deslocando-se na água, os 
anterozoides entram no arquegônio e apenas um deles fecunda a 
oosfera. Forma-se o zigoto que, dividindo-se inúmeras vezes, origina o 
embrião. Este, no interior do arquegônio, cresce e forma o esporófito. 
 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
5 
 
 
O jovem esporófito, no seu crescimento, rompe o arquegônio e carrega 
em sua ponta dilatada um pedaço rompido do arquegônio, em forma de 
"boné", conhecido como caliptra. Já como adulto, o esporófito, apoiado 
no gametófito feminino, é formado por uma haste e, na ponta, uma 
cápsula (que é um esporângio) dilatada, dotada de uma tampa, coberta 
pela caliptra. 
No esporângio células 2n sofrem meiose e originam esporos haploides. 
Para serem liberados, é preciso inicialmente que a caliptra seque e caia. 
A seguir, cai a tampa do esporângio. Em tempo seco e, 
preferencialmente, com vento os esporos são liberados e dispersam-se. 
Caindo em locais úmidos, cada esporo germina e origina um filamento 
semelhante a uma alga, o protonema. Do protonema, brotam alguns 
musgos, todos idênticos geneticamente e do mesmo sexo. Outro 
protonema, formado a partir de outro esporo, originará gametófitos do 
outro sexo e, assim, completa-se o ciclo. 
 
1.3.2. Importância dos musgos 
 
Apesar do aspecto modesto, os musgos têm grande importância para 
os ecossistemas. Juntamente com os liquens, os musgos foram as 
primeiras plantas a crescer sobre rochas, as quais desgastam por meio 
de substâncias produzidas por sua atividade biológica. Desse modo, 
permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre 
essas rochas. Daí seu importante papel nas primeiras etapas de 
formação dos solos. 
 
2. Pteridófitas 
 
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos 
mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra 
pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 
'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma 
forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. 
Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, 
pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um 
cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como 
instrumento de limpeza. 
Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano 
restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e 
jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros 
exemplos. 
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os 
primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de 
nutrientes. 
Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal 
e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os 
vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram 
para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres. 
 
 
 
O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais 
pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. 
Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em 
geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores 
chamadas folíolos. 
A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem 
preferencialmente em locais úmidos e sombreados. 
 
1. Reprodução das pteridófitas 
 
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num 
ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. 
 
 
Soros nas folhas de samabaia 
 
Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como 
exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodiumvulgare). 
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, 
ela representa a fase chamada esporófito 
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias 
formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos 
soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em 
cada soro são produzidos inúmeros esporos. 
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos 
caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, 
aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo. 
O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele 
representa a fase chamada de gametófito. 
 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
6 
 
Ciclo reprodutivo das samambaias 
 
O protalo das samambaias contém estruturas onde se 
formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em 
quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio 
líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o 
zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. 
O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, 
isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam 
soros, iniciando novo ciclo de reprodução. 
Tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a 
fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os 
esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o 
gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a 
ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém 
vivo após a produção de esporos. 
 
3. Gimnospermas 
 
As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são 
plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima 
frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, 
as sequóias e os ciprestes. 
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também 
ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em 
muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos 
são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a 
classificação no grupo das coníferas. 
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. 
No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são 
"nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos. 
 
 
Araucárias, tipo de conífera. 
 
 
 
 
 
 
 
3.1. Reprodução das gimnospermas 
 
 
Cones ou estróbilos 
 O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de 
pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No 
interior de um óvulo maduro surge um grande esporo. 
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de 
grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser 
levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen 
pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o 
núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce 
até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático. 
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e 
forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez 
no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando 
o zigoto. 
Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que 
o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que 
contém e protege o embrião 
 
 
 
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados 
os pinhões,o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas 
na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem 
germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta. 
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza 
biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, 
frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam 
reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu 
desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir 
daí a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese. 
 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
7 
 
A pinha e a semente (pinhão) da Araucária 
 
4. Angiospermas 
 
Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - 
desse total, mais de 250 mil são angiospermas. 
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', 
e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado 
em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou 
Metaphyta. 
 
4.1. Flores e frutos: aquisições evolutivas 
 
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. 
Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às 
gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": 
as flores e os frutos. 
As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; 
muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido 
açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros 
animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são 
perfumadas e nem produzem néctar. 
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas 
produzem sementes e frutos. 
 
 
 
4.2. Órgãos de reprodução 
 
Folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e 
designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel 
mais externo e as folhas férteis femininas o interno. 
 
 
 
− androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os 
estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam 
esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da 
folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha); 
− gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada 
carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada 
oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a 
fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-
se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que 
recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é 
mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização. 
 
 
 
Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na 
natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais 
diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos 
animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são 
eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da 
planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na 
conquista de novos territórios. 
 
 
 
4.3. Os dois grandes grupos de angiospermas 
 
As angiospermas foram subdivididas em duas classes: 
as monocotiledôneas e as eudicotiledôneas. 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
8 
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-
açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, 
cebola, banana, bromélias e orquídeas. 
São exemplos de angiospermas eudicotiledôneas: feijão, amendoim, 
soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, 
cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, 
algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida. 
 
 
 
Fisiologia Vegetal 
 
Transporte de seivas 
 
Os vegetais como já vimos no início de nosso estudo, podem ser 
vasculares (com vasos condutores) ou avasculares (sem vasos 
condutores). 
Quando os vegetais forem avasculares, o transporte de água processa-
se, célula a célula, e os compostos orgânicos difundem-se, célula a 
célula também, através dos plasmodesmos. 
Já nos vegetais vasculares ou traqueófitas, a condução de água e 
nutrientes minerais e compostos orgânicos se dá por células 
especializadas que formam os tecidos vasculares, que são: o lenho ou 
xilema e o líber ou floema. 
 
 
 
A seiva elaborada circula, portanto, pela casca do caule, a passo que a 
seiva bruta circula mais internamente, pelo lenho. 
 
 
 
 
 
Anel de Malpighi 
 
Retirando-se um anel completo de casca de um tronco (anel de 
Malpighi), podemos notar, após algumas semanas que a casca 
entumece por acúmulo de seiva elaborada, logo acima do corte. 
 
 
 
O transporte da seiva bruta é realizado segundo dois mecanismos 
básicos: a pressão da raiz e a teoria da coesão — tensão. 
 
Pressão da Raiz 
 
Em ambientes úmidos, e com o solo saturado de água, a taxa de 
transpiração vegetal é muito baixa ou mesmo nula, sendo assim 
algumas plantas perdem gotículas de água pelas bordas e ápices de 
suas folhas, esse fenômeno é denominado gutação. 
Embora a pressão da raiz possa ser detectada, ela não é suficiente para 
explicar o transporte da seiva bruta. 
 
Teoria da Coesão — Tensão 
(Teoria de Dixon) 
 
Segundo essa teoria, o clímax da seiva bruta no xilema é provocada 
pela perda de água das células vivas das folhas, por transpiração e 
evaporação. 
A água no interior dos vasos lenhosos forma uma coluna ininterrupta 
das folhas até as raízes. Essa coluna é mantida graças às forças de 
atração das moléculas (coesas) e destas com as substâncias da parede 
celular (adesão). 
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9 
As células das folhas absorvem água das células dos vasos lenhosos, e 
determinam nestas uma pressão menor que a atmosférica, ou seja, uma 
tensão. Esta forçará o movimento da água das células de maior pressão 
para as de menor. Estabelece-se, assim, um gradiente de pressão que 
provoca o fluxo ascendente de água. Sendo assim o movimento de 
água no xilema se dá a favor de um gradiente de pressão (pressão 
osmótica). 
Por outro lado, os nutrientes e água, também movem-se livremente nos 
espaços intercelulares e através das paredes das células. 
 
(simbiótica.org) 
 
O transporte da seiva elaborada é realizado por células vivas do líber ou 
floema, embora este transporte não esteja, ainda perfeitamente 
esclarecido. Existem 2 hipóteses para explicar esse mecanismo: a da 
simples difusão e a do transporte em massa. 
 
1. A Hipótese da Simples Difusão 
 
Esta hipótese admite que o fluxo da seiva processa-se por simples 
difusão. Mas, com o auxílio de técnicas especiais, constatou-se que a 
velocidade do fluxo da seiva orgânica no floema é muito maior que a da 
simples difusão. 
 
2. Hipótese do Transporte em Massa 
 
Essa hipótese foi proposta por um botânico alemão Ernest Munch, a 
qual dizia, que o transporte no floema se processaria pelo fluxo em 
massa da seiva elaborada, determinado pelas diferenças de pressões 
osmóticas entre as folhas e a raiz. 
 
 
 
Transpiração Vegetal 
 
A transpiração nos vegetais consiste na eliminação de água sobre a 
forma de vapor. A transpiração ocorre pelas folhas e demais órgãos 
aéreos. 
 
 
 
Nas folhas a água evaporada difunde-se para os espaços intercelulares, 
ocorrendo uma saturação. Destes o vapor se move a favor de um 
gradiente, para as câmaras subestomáticas, e finalmente, destas 
difundem-se através dos estômatos para a atmosfera. 
Uma pequena parte da água evaporada é proveniente das células 
epidérmicas, estas embora revestidas por uma cutícula cerosa, também 
perdem água por evaporação para o meio. Por isso usa-se os termos 
transpiração estomatar (T.E.) e transpiração cuticular (T.C.). Podemos 
representar à transpiração total, pela soma das transpirações cuticular 
e estomatar, representada na fórmula abaixo. 
 
Tt = Te + Tc 
 
A transpiração e evaporação dependem dos seguintes fatores para se 
processar: fatores ambientais (temperatura, umidade, ventilação e luz) 
e fatores internos (número de estômatos e localizaçãodos estômatos). 
Os estômatos são anexos da epiderme que controlam a transpiração 
excessiva e as trocas gasosas da respiração e a fotossíntese. 
Estas células de diferem das demais por apresentarem cloroplastos e 
parede celular diferentemente reforçada (reforço maior). 
O estômato é formado por células-guarda ou estomáticas, com uma 
abertura denominada ostíolo ou fenda, duas ou mais células anexas e 
uma câmara subestomática. 
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1. Fatores que afetam os movimentos estomáticos 
 
Vários fatores ambientais afetam a abertura e o fechamento dos 
estômatos, sendo a perda de água o principal fator. Quando a 
turgescência de uma folha cai abaixo de um certo ponto crítico, que 
varia de acordo com as diferentes espécies, a abertura estomática 
torna-se menor. Além da perda de água existem outros fatores como a 
concentração de dióxido de carbono, luz e temperatura. Na maioria das 
espécies, um aumento na concentração de gás carbônico nos espaços 
intercelulares provoca o fechamento dos estômatos. 
Assim, um aumento na temperatura resulta num incremento da 
respiração e num aumento concomitante na concentração de dióxido de 
carbono intercelular, que pode constituir a causa do fechamento do 
estômato. 
Os estômatos da maioria das plantas abrem-se durante o dia e fecham-
se a noite, mas muitas plantas de regiões áridas abrem seus estômatos 
somente a noite como forma de economizar água, já que as 
temperaturas são mais amenas. Tais plantas têm uma forma 
especializada de fotossíntese, chamada de fotossíntese CAM (de 
metabolismo ácido crassuláceo), pois o CO2 capturado a noite é 
“armazenado” na forma ácida para a fotossíntese que será realizada 
durante o dia. 
 
Mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos 
 
Água – movimentos hidroativos: 
 
− Muita água → células-guarda túrgidas → estômatos abertos. 
− Pouca água → células-guarda flácidas → estômatos fechados. 
 
 
 
 
Os Hormônios Vegetais 
 
Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para 
crescer e se desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, 
originando uma variedade de células, tecidos e órgãos. 
Como exemplos de fatores externos que afetam o crescimento e 
desenvolvimento de vegetais, podemos citar luz (energia solar), dióxido de 
carbono, água e minerais, incluindo o nitrogênio atmosférico (fixado por 
bactérias fixadoras e cianofíceas), temperatura, comprimento do 
dia e gravidade. 
Os fatores internos são basicamente químicos e serão discutidos neste 
texto. Os principais fatores internos são os chamados hormônios 
vegetais ou fitormônios, substâncias químicas que atuam sobre a 
divisão, elongação e diferenciação celular. 
Hormônios vegetais são substâncias orgânicas que desempenham uma 
importante função na regulação do crescimento. No geral, são 
substâncias que atuam ou não diretamente sobre os tecidos e órgãos 
que os produzem (existem hormônios que são transportados para 
outros locais, não atuando em seus locais de síntese), ativos em 
quantidades muito pequenas, produzindo respostas fisiológicas 
especificas (floração, crescimento, amadurecimento de frutos etc). 
 
As Auxinas 
 
Os hormônios vegetais mais conhecidos são as auxinas, substâncias 
relacionadas à regulação do crescimento. Das auxinas, a mais 
conhecida é o AIA – ácido indolilacético. 
 
O AIA nos vegetais não é produzido apenas em coleóptilos (Dá-se o 
nome de coleóptilo a primeira porção de planta que aparece à 
superfície do solo. Este desenvolve-se segundo a luz. Se a sua 
intensidade for constante, a planta iráse desenvolver na vertical, se for 
iluminada lateralmente os coleóptilos irão crescer na direção da luz, 
curvando-se). Sua produção também ocorre 
em embriões nas sementes, em tubos polínicos, e até pelas células da 
parede de ovários em desenvolvimento. Na planta adulta, é produzindo 
nas gemas apicais, principalmente as caulinares. 
O transporte do AIA é polar, isto é, ocorre apenas nos locais de 
produção para os locais de ação por meio de células parenquimáticas 
especiais. O AIA age em pequeníssima quantidade, na ordem de 
milionésimos de mg, estimulando o crescimento. 
Uma dose ótima para estimular o crescimento do caule pode inibir o 
crescimento da raiz. 
− A raiz e o caule de uma mesma planta reagem diferentemente ao 
mesmo hormônio: 
A dose ótima para o crescimento da raiz é inferior à dose ótima para o 
crescimento do caule. A raiz, então, é mais sensível ao AIA do que 
caule; 
− A dose ótima para o crescimento do caule é inibitória para o 
crescimento da raiz e também inibe o crescimento das gemas laterais. 
 
 
2. As Giberelinas 
 
As giberelinas têm efeitos drásticos no alongamento dos caules e 
folhas de plantas intactas, através da estimulação tanto da divisão 
celular como do alongamento celular. 
 
As giberelinas são produzidas em tecidos jovens do sistema caulinar e 
sementes em desenvolvimento. É incerto se sua síntese ocorre também nas 
raízes. Após a síntese, as giberelinas são provavelmente transportadas pelo 
xilema e floema. 
 
Aplicando giberelina em plantas anãs, verifica-se que elas se tornam 
indistinguíveis das plantas de altura normal (plantas não mutantes), 
indicando que as plantas anãs (mutantes) são incapazes de sintetizar 
giberelinas e que o crescimento dos tecidos requer este regulador. 
 
2.3. Giberelinas e as sementes 
 
Em muitas espécies de plantas, incluindo o alface, o tabaco e a aveia 
selvagem, as giberelinas quebram a dormência das sementes, 
promovendo o crescimento do embrião e a emergência da plântula. 
Especificamente, as giberelinas estimulam o alongamento celular, 
fazendo com que a radícula rompa o tegumento da semente. 
 
3. Citocininas 
 
Constituem um grupo de substâncias que atuam nas plantas de modo a 
promover principalmente a divisão celular. Além disso promovem 
também a distensão celular e induzem a quebra de dormência de 
gemas e de sementes. 
Atuam também de modo a retardar o envelhecimento das folhas. Em 
função dessa propriedade elas podem ser aplicadas sobre verduras, 
visando retardar a senilidade. 
 
4. Etileno 
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É um gás produzido pela própria planta, que funciona como hormônio, o 
etileno de outra origem, que não o da planta, também exerce efeito 
hormonal sobre elas. 
A presença desse gás foi identificada em todos os órgãos vegetais, 
exceto nas sementes. 
Os efeitos principais desse gás são: estimular o amadurecimento de 
frutos e provocar absição, ou seja, produzir enzimas que dissolvem a 
parede celular provocando a queda precoce das folhas. 
 
5. Ácido Abscísico 
 
O ácido abscísico (ABA) é considerado um hormônio inibidor do 
crescimento e do desenvolvimento. 
Seus principais efeitos são: 
− indução da dormência de gemas e de sementes. 
− indução da abscisão de folhas, flores e frutos. 
− indução da senescência de folhas, flores e frutos. 
 
Movimentos Vegetais 
 
Os movimentos dos vegetais respondem à ação de hormônios ou de 
fatores ambientais como substâncias químicas, luz solar ou choques 
mecânicos. Estes movimentos podem ser do tipo crescimento e 
curvatura e do tipo locomoção. 
 
1. Movimentos de Crescimento e Curvatura 
 
Estes movimentos podem ser do tipo tropismos e nastismos. 
 
1.1. Tropismos 
 
Os tropismos são movimentos orientados em relação à fonte de 
estímulo. Estão relacionados com a ação das auxinas. 
 
1.1.1. Fototropismo 
 
Movimento orientado pela direção da luz. Existe uma curvatura do 
vegetal em relação à luz, podendo ser em direção ou contrária a ela, 
dependendo do órgão vegetal e da concentração do hormônio auxina. 
O caule apresenta um fototropismo positivo, enquanto que a raiz 
apresenta fototropismo negativo. 
 
 
1.1.2. Geotropismo 
 
Movimento orientado pela força da gravidade. O caule responde com 
geotropismo negativo e a raiz com geotropismo positivo, dependendo 
da concentração de auxina nestes órgãos. 
 
1.1.3. Hidrotropismo 
 
Movimentos das células ou dos organismos na direção 
(hidrotropismopositivo) ou na direção contrária 
(hidrotropismo negativo) da humidade ou da água. 
 
 
 
1.1.4. Tigmotropismo 
 
Movimento orientado por um choqe mecânico ou suporte mecânico, 
como acontece com as gavinhas de chuchu e maracujá que se enrolam 
quando entram em contato com algum suporte mecânico. 
 
 
 
 
1.2. Nastismos 
 
Os nastismos são movimentos que não são orientados em relação à 
fonte de estímulo. Dependem da simetria interna do órgão, que devem 
ter disposição dorso - ventral como as folhas dos vegetais. 
 
 
 
1.2.1. Tigmonastismo e Quimionastismo 
 
Movimentos que ocorrem em plantas insetívoras ou mais comumente 
plantas carnívoras, que, em contato com um inseto, fecham suas folhas 
com tentáculos ou com pêlos urticantes, e logo em seguida liberam 
secreções digestivas que atacam o inseto. Às vezes substâncias 
químicas liberadas pelo inseto é que provocam esta reação. 
 
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O movimento é explicado pela diferença de turgescência entre as 
células de parênquima aquoso que estas folhas apresentam. 
 
2. Movimentos de Locomoção ou Deslocamento 
 
Movimentos de deslocamento de células ou organismos que são 
orientados em relação à fonte de estímulo, podendo ser positivos ou 
negativos, sendo definidos como tactismos. 
 
2.1. Quimiotactismo 
 
Movimento orientado em relação a substâncias químicas como ocorre com o 
anterozóide em direção ao arquegônio. 
 
2.2. Aerotactismo 
 
Movimento orientado em relação à fonte de oxigênio, como ocorre de 
modo positivo com bactérias aeróbicas. 
2.3. Fototactismo 
 
Movimento orientado em relação à luz, como ocorre com os 
cloroplastos na célula vegetal. 
 
Fotoperiodismo 
 
Diversas etapas do desenvolvimento das plantas ocorrem em épocas 
determinadas do ano. A época da floração, por exemplo, é caraterística 
para cada espécie: é comum ouvirmos dizer que tal planta floresce em 
agosto, outra em setembro e assim por diante. 
 
1. Como as plantas sabem a época em que devem florescer? 
 
O estímulo ambiental que as plantas utilizam com mais frequência é a 
foto período, isto é, a relação entre a duração dos dias (período 
iluminado) e das noites (período escuro). A resposta fisiológica a essa 
relação é chamada fotoperiodismo. 
De acordo com a maneira como o fotoperiodismo afeta a floração, as 
plantas podem ser classificadas em três tipos principais: plantas de dia 
curto, plantas de dia longo e plantas indiferentes. 
 
Reino Animalia 
 
Animais são eucariotos multicelulares heterotróficos com tecidos que 
se desenvolvem a partir de camadas embrionárias Animais são 
heterótrofos que ingerem o seu alimento, eucariotos multicelulares. 
Suas células são suportadas e conectadas umas às outras por 
colágeno e outras proteínas estruturais localizadas no lado externo da 
membrana celular. Os tecidos nervosos e musculares são 
características essenciais dos animais. 
 
Filo Porifera (esponjas) 
Faltam tecidos verdadeiros; há coanócitos (células de colar – células 
flageladas que ingerem bactérias e diminutas partículas alimentícias) 
 
Filo Cnidaria (hidras, medusas, anêmonas-do- -mar, corais) 
Estruturas urticantes exclusivas (nematocistos) alojadas em células 
especializadas (cnidócitos); diploblásticos; radialmente simétricos; 
cavidade gastrovascular 
(compartimento digestório com abertura única) 
 
 
 
Filo Platyhelminthes (vermes achatados) 
Acelomados achatados dorsoventralmente; cavidade gastrovascular ou 
sem trato digestório 
 
 
Filo Nematoda (nematódeos) 
Pseudocelomados cilíndricos com extremidades afuniladas; sem 
sistema circulatório; passam por ecdise 
 
 
Filo Mollusca (mariscos, caracóis, lulas) 
Celomados com três partes corporais principais (pé muscular, massa 
visceral, manto); celoma reduzido; maioria tem concha rígida feita de 
carbonato de cálcio 
 
 
Filo Annelida (vermes segmentados) 
Celomados com parede corporal e órgãos internos segmentados 
(exceto trato digestório, que não é segmentado) 
 
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Filo Arthropoda (aranhas, centípedes, crustáceos e insetos) 
Celomados com corpo segmentado, apêndices articulados e 
exoesqueleto feito de proteína e quitina 
 
 
Filo Echinodermata (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar) 
Celomados com larvas bilateralmente simétricas e corpo organizado 
em cinco partes quando adultos; sistema vascular aquífero exclusivo; 
endoesqueleto. 
 
 
Filo Chordata (anfioxos, tunicados, vertebrados) 
Celomados com notocorda; corda nervosa oca dorsal; fendas 
faringianas; cauda pós-anal 
 
 
Cephalochordata (anfioxos): Cordados basais; se alimentam de 
partículas 
em suspensão e exibem quatro caracteres derivados dos cordados 
 
Urochordata (tunicados): Alimentam-se de partículas em suspensão, 
marinhos; larvas exibem as características derivadas de cordados 
 
Myxini (peixes-bruxa): Vertebrados marinhos sem mandíbulas com 
vértebras reduzidas; têm cabeça que inclui um crânio e cérebro, olhos e 
outros órgãos sensoriais 
 
Petromyzontida (lampreias): Vertebrados aquáticos sem mandíbulas 
com vértebras reduzidas; em geral se alimentam fixando-se a peixes 
vivos e ingerindo seu sangue 
 
Chondrichthyes (tubarões, raias, quimeras): Gnatostômios aquáticos; 
têm esqueleto cartilaginoso, característica derivada pela redução de um 
esqueleto ancestral mineralizado 
 
Osteíctes (peixes ósseos): 
Actinopterygii (peixes com nadadeiras raiadas): Gnatostômios 
aquáticos; têm esqueleto ósseo e nadadeiras manobráveis sustentadas 
por raios 
Actinistia (celacantos): Linhagem antiga de peixes com nadadeiras 
lobadas ainda existindo no Oceano Índico 
Dipnoi (peixes pulmonados): Peixes com nadadeiras lobadas de água 
doce com pulmões e brânquias; grupo-irmão dos tetrápodes 
 
Amphibia (salamandras, rãs, cecílias): Têm quatro membros derivados 
de nadadeiras modificadas; maioria tem pele úmida que funciona na 
troca gasosa; muitos vivem tanto na água (como larva) como no 
ambiente terrestre (como adultos) 
 
Reptilia (tuataras, lagartos e serpentes, tartarugas, crocodilianos, aves): 
Um dos dois grupos de amniotas existentes; têm ovos amnióticos e 
ventilação na caixa torácica, adaptações fundamentais para a vida no 
ambiente terrestre. 
 
Mammalia (monotremados, marsupiais, eutérios): Evoluíram de 
ancestrais sinapsídeos; inclui monotremados que põem ovos (equidnas, 
ornitorrincos); marsupiais com bolsas (como cangurus, gambás) e 
eutérios (mamíferos placentários, como roedores e primatas) 
 
 
Exercícios 
 
1. (FUVEST)No grupo dos fungos, são conhecidas perto de 100 mil 
espécies. Esse grupo tão diverso inclui espécies que 
a) sãosapróbias, fundamentais na ciclagem dos nutrientes, pois 
sintetizam açúcares a partir do dióxido de carbono do ar. 
b) são parasitas, procariontes heterotróficos que absorvem 
compostos orgânicos produzidos pelos organismos hospedeiros. 
c) são comestíveis, pertencentes a um grupo de fungos primitivos que não 
formam corpos de frutificação. 
d) formam, com as raízes de plantas, associações chamadas 
micorrizas, mutuamente benéficas, pela troca de nutrientes. 
e) realizam respiração, na presença de oxigênio, e fotossíntese, na 
ausência desse gás, sendo, portanto, anaeróbias facultativas. 
 
2. Os fungos já foram considerados vegetais e, de fato, ambos 
apresentam algumas características em comum. No entanto, apenas 
fungos apresentam 
a) células com complexo golgiense. 
b) formação de ATP na cadeia respiratória. 
c) membrana celular lipoproteica. 
d) viaglicolítica no citoplasma celular. 
e) glicogênio como reserva energética. 
 
3. (Enem PPL 2012) Para preparar uma massa básica de pão, deve-se 
misturar apenas farinha, água, sal e fermento. Parte do trabalho deixa-
se para o fungo presente no fermento: ele utiliza amido e açúcares da 
farinha em reações químicas que resultam na produção de alguns 
outros compostos importantes no processo de crescimento da massa. 
Antes de assar, é importante que a massa seja deixada num recipiente 
por algumas horas para que o processo de fermentação ocorra. 
Esse períodode espera é importante para que a massa cresça, pois é 
quando ocorre a 
a) reprodução do fungo na massa. 
b) formação de dióxido de carbono. 
c) liberação de energia pelos fungos. 
d) transformação da água líquida em vapor d’água. 
e) evaporação do álcool formado na decomposição dos açúcares. 
 
4. (Unicamp 2013) Os fungos são organismos eucarióticos 
heterotróficos unicelulares ou multicelulares. Os fungos multicelulares 
têm os núcleos dispersos em hifas, que podem ser contínuas ou 
septadas, e que, em conjunto, formam o micélio. 
 
a) Mencione uma característica que diferencie a célula de um fungo de 
uma célula animal, e outra que diferencie a célula de um fungo de uma 
célula vegetal. 
b) Em animais, alguns fungos podem provocar intoxicação e doenças 
como micoses; em plantas, podem causar doenças que prejudicam a 
lavoura, como a ferrugem do cafeeiro, a necrose do amendoim e a 
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vassoura de bruxa do cacau. Entretanto, os fungos também podem ser 
benéficos. Cite dois benefícios proporcionados pelos fungos. 
 
5. (Fuvest 2013) A lei 7678 de 1988 define que “vinho é a bebida 
obtida pela fermentação alcoólica do mosto simples de uva sã, fresca e 
madura”. Na produção de vinho, são utilizadas leveduras anaeróbicas 
facultativas. Os pequenos produtores adicionam essas leveduras ao 
mosto (uvas esmagadas, suco e cascas) com os tanques abertos, para 
que elas se reproduzam mais rapidamente. Posteriormente, os tanques 
são hermeticamente fechados. Nessas condições, pode-se afirmar, 
corretamente, que 
a) o vinho se forma somente após o fechamento dos tanques, pois, na 
fase anterior, os produtos da ação das leveduras são a água e o gás 
carbônico. 
b) o vinho começa a ser formado já com os tanques abertos, pois o 
produto da ação das leveduras, nessa fase, é utilizado depois como 
substrato para a fermentação. 
c) a fermentação ocorre principalmente durante a reprodução das 
leveduras, pois esses organismos necessitam de grande aporte de 
energia para sua multiplicação. 
d) a fermentação só é possível se, antes, houver um processo de 
respiração aeróbica que forneça energia para as etapas posteriores, 
que são anaeróbicas. 
e) o vinho se forma somente quando os tanques voltam a ser abertos, 
após a fermentação se completar, para que as leveduras realizem 
respiração aeróbica. 
 
6. (G1 - utfpr 2014) Os materiais orgânicos na natureza passam por 
um processo de reaproveitamento chamado de reciclagem que é 
fundamental para a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. 
Para que a reciclagem ocorra de forma satisfatória são necessários os 
seguintes agentes biológicos: 
a) insetos carnívoros e plantas aquáticas. 
b) fungos e vegetais. 
c) bactérias e fungos. 
d) protozoários e minhocas. 
e) bactérias e plantas. 
7. (Fuvest 2013) Frequentemente, os fungos são estudados 
juntamente com as plantas, na área da Botânica. Em termos biológicos, 
é correto afirmar que essa aproximação 
a) não se justifica, pois a organização dos tecidos nos fungos 
assemelha-se muito mais à dos animais que à das plantas. 
b) se justifica, pois as células dos fungos têm o mesmo tipo de 
revestimento que as células vegetais. 
c) não se justifica, pois a forma de obtenção e armazenamento de 
energia nos fungos é diferente da encontrada nas plantas. 
d) se justifica, pois os fungos possuem as mesmas organelas celulares 
que as plantas. 
e) se justifica, pois os fungos e as algas verdes têm o mesmo 
mecanismo de reprodução. 
 
8. (G1 - ifsp 2013) Em uma aula de Biologia, o professor mostrou as 
imagens dos organismos a seguir: 
 
 
 
Após analisar as imagens, cinco alunos fizeram afirmações sobre o 
Reino a que cada organismo pertence, com uma justificativa. Assinale a 
alternativa que corresponde ao aluno, cuja resposta está correta. 
a) O primeiro aluno afirmou que o cogumelo pertence ao Reino 
Protoctista, pois ele é um organismo que pode ser autótrofo ou 
heterótrofo. 
b) O segundo aluno afirmou que a alga verde pertence ao Reino Fungi, 
pois apresenta tecidos organizados na forma de micélio. 
c) O terceiro aluno afirmou que a alga verde pertence ao Reino Plantae, 
pois apresenta cloroplastos que a tornam capaz de realizar 
fotossíntese. 
d) O quarto aluno afirmou que o cogumelo pertence ao Reino Fungi, pois 
ele é heterótrofo, pluricelular e suas células se organizam em 
filamentos, denominados hifas. 
e) O quinto aluno afirmou que a samambaia pertence ao Reino 
Protoctista, pois ela é pluricelular, suas células são procariontes, e a 
clorofila encontra-se dispersa pelo citoplasma. 
 
9. (G1 - cps 2018) Para estudar as principais características das 
células, o professor de Ciências solicitou que os alunos examinassem e 
citassem as principais estruturas de quatro tipos de células diferentes 
observadas em desenhos esquemáticos: uma bactéria, um fungo, uma 
célula de um pedaço de folha retirado de uma roseira e uma célula de 
um pedaço de músculo retirado de um mamífero. 
Entre as estruturas citadas pelos alunos destacaram-se: mitocôndrias, 
cloroplastos, parede celular e membrana nuclear. 
 
Considerando os quatro tipos de células observadas é correto afirmar 
que 
a) a célula vegetal possui apenas a membrana nuclear e os cloroplastos 
das estruturas citadas. 
b) a célula animal possui apenas os cloroplastos e as mitocôndrias das 
estruturas citadas. 
c) a bactéria e a célula vegetal possuem todas as estruturas citadas. 
d) o fungo e a célula animal não possuem as estruturas citadas. 
e) a célula vegetal possui todas as estruturas citadas. 
 
10. (G1 - ifsp 2012) A professora de Ciências solicitou aos alunos que 
fizessem um trabalho sobre alguns microrganismos e diante dessa 
proposta, o aluno Thales afirmou para sua amiga Mariana que as 
bactérias e fungos só causam problemas e deveriam ser eliminados do 
mundo não havendo muito que se estudar sobre eles. Em resposta, 
Mariana disse que isso seria impossível e que eles são importantes 
também para os seres humanos defendendo seu ponto de vista. Um 
argumento correto que ela poderia usar seria: 
a) eles realizam a fotossíntese, mantendo constante a concentração de 
gás oxigênio na natureza e poderiam até substituir os vegetais. 
b) todos são bons e nunca seriam eliminados porque não existem 
substâncias sintéticas que os eliminem. 
c) alguns fungos podem produzir a penicilina e certas bactérias atuam 
na produção de alguns alimentos. 
d) eles realizam a fermentação, utilizando a energia solar e isso faz 
deles os grandes produtores de todos os ambientes. 
e) certas bactérias auxiliam na produção de alguns medicamentos e os 
fungos liberam gás oxigênio para o ar. 
 
11. (UFJF)Ao caminhar pela sua cidade, um estudante do ensino médio 
observou as seguintes plantas: 
I. Musgo 
II. Samambaia 
III. Pinheiro 
IV. Goiabeira 
V. Ipê-amarelo 
Após analisá-las, fez as afirmações abaixo. Assinale a opção com a 
alternativa CORRETA: 
a) apenas uma dessas plantas não apresenta raiz, caule e folhas 
diferenciadas. 
b) apenas duas dessas plantas não apresentam tecidos condutores de 
seiva. 
c) apenas duas dessas plantas apresentam sementes. 
d) apenas duas dessas plantas apresentam processos de polinização. 
e) apenas uma dessas plantas apresenta fruto. 
 
12. (FMP)O projeto Flora do Brasil 2020 tem como objetivo fazer a 
divulgação de descrições, chaves de identificação e ilustrações para 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
15 
todas as espécies de plantas, algas e fungos conhecidos no país. 
A tabela abaixo mostra a distribuição das 46.104 espécies nativas 
reconhecidas até o momento. 
Algas 4.747 
Angiospermas 32.813 
Briófitas 1.526 
Fungos 5.711 
Gimnospermas 30 
Samambaias e Licófitas 1.277 
(Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 
Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 23 jun. 2016) 
 
De acordo com a tabela, o número de espécies nativas brasileiras do 
reino Plantae, reconhecidas até o momento, portadoras de vasoscondutores de seiva é 
a) 32831 d) 35646 
b) 32843 e) 39831 
c) 34120 
 
13. (UFJF)O gênero Sphagnum(Anthocerophyta) possui espécies que 
são comumente chamadas musgos de turfeira e possuem grande 
importância ecológica por formarem a turfa, que cobre 1% da 
superfície terrestre do planeta. Na primeira guerra mundial foram muito 
utilizados na limpeza de ferimentos, por absorverem até 20 vezes seu 
peso em água e pela presença de metabólitos bactericidas em sua 
constituição. Sobre musgos de turfeira, marque a alternativa CORRETA: 
a) os musgos podem ocorrer em diferentes habitats, incluindo o 
ambiente marinho e terrestre. 
b) possuem ciclo de vida com alternância de gerações haploide e 
diploide, com fase haploide persistente. 
c) são considerados avasculares, por possuírem esporófito efêmero e 
dependente. 
d) são formados por três sistemas de tecidos, no sistema fundamental 
encontra-se o parênquima. 
e) o esporófito libera as sementes pela abertura da cápsula, após o 
opérculo ser eliminado. 
 
14. (UFJF)Sobre os processos reprodutivos das briófitas e pteridófitas, 
é CORRETO afirmar: 
a) A reprodução assexuada em briófitas e pteridófitas ocorre por 
fragmentação, processo em que pedaços de um indivíduo adulto geram novos 
gametófitos. 
b) A reprodução sexuada em briófitas e pteridófitas envolve, 
obrigatoriamente, a formação de micrósporos e megásporos. 
c) Uma condição comum à reprodução sexuada das briófitas e 
pteridófitas consiste na produção de anterozoides flagelados no interior 
de anterídios. 
d) Nas briófitas e nas pteridófitas, a produção dos esporos ocorre no interior 
de estruturas diploides, as quais correspondem à fase dominante do ciclo de 
vida. 
e) A ausência de tecidos vasculares nas briófitas e pteridófitas limita 
a fecundação em ambientes aquáticos ou úmidos, uma vez que os 
anterozoides precisam nadar até a oosfera. 
15. (UFSJ)Dentre as briófitas, as espécies do gênero 
Sphagnumdestacam-se por sua importância econômica, pois formam a 
turfa. A turfa seca é queimada para fornecer energia em regiões como o 
norte da Europa e Ásia. 
A utilização da turfa como fonte de energia só é possível porque é 
formada pelo acúmulo de musgos mortos em terrenos 
a) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio. A baixa 
concentração de oxigênio impede que os micro-organismos 
decomponham o vegetal e liberem o carbono para a atmosfera. 
b) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio. A baixa 
concentração de oxigênio acelera o processo de decomposição, 
realizado pelos micro-organismos anaeróbios, que convertem o carbono 
na forma de carboidrato em álcool pelo processo da fermentação 
alcoólica. 
c) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. As altas 
concentrações de oxigênio permitem a oxidação dos carboidratos, 
como a celulose, em oxicarboidratos compostos altamente energéticos. 
d) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. A condição de 
aeração permite o processo de decomposição, realizado pelos micro-
organismos aeróbios, que convertem o tecido vegetal, ao longo do 
tempo, em combustível fóssil. 
 
16. A figura abaixo ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma 
planta. 
 
(CORREIA, S. Teoria da tensão-coesão-adesão. Revista de Ciência Elementar, n. 1, 
2004 (adaptado)) 
Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua do vento e sua 
copa crescesse voltada para baixo, essa seiva continuaria naturalmente 
seu percurso. 
 
O que garante o transporte dessa seiva é a 
a) gutação. 
b) gravidade. 
c) respiração. 
d) fotossíntese. 
e) transpiração. 
 
17. (ENEM PPL)A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, 
ocupando cerca de 7% a 10% do território nacional. Nesse ambiente 
seco, mesmo quando chove, não há acúmulo de água, pois o solo é raso 
e pedregoso. Assim, as plantas desse bioma possuem modificações em 
suas raízes, caules e folhas, que permitem melhor adaptação a esse 
ambiente, contra a perda de água e de nutrientes. Geralmente, seus 
caules são suculentos e suas folhas possuem forma de espinhos e 
cutículas altamente impermeáveis, que apresentam queda na estação 
seca. 
(Disponível em: www.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 21 maio 2010 
(adaptado)) 
Considerando as adaptações nos órgãos vegetativos, a principal 
característica das raízes dessas plantas, que atribui sua maior 
adaptação à Caatinga, é o(a) 
a) armazenamento de nutrientes por um sistema radicular aéreo. 
b) fixação do vegetal ao solo por um sistema radicular do tipo 
tuberoso. 
c) fixação do vegetal ao substrato por um sistema radicular do tipo 
sugador. 
d) absorção de água por um sistema radicular desenvolvido e 
profundo. 
e) armazenamento de água do solo por um sistema radicular do tipo 
respiratório. 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
16 
 
18. (ENEM PPL)O manguezal é um dos mais ricos ambientes do 
planeta, possui uma grande concentração de vida, sustentada por 
nutrientes trazidos dos rios e das folhas que caem das árvores. Por 
causa da quantidade de sedimentos — restos de plantas e outros 
organismos — misturados à água salgada, o solo dos manguezais tem 
aparência de lama, mas dele resulta uma floresta exuberante capaz de 
sobreviver naquele solo lodoso e salgado. 
(NASCIMENTO, M. S. V. http://chc.cienciahoje.uol.com.br. 
Acesso em: 3 ago. 2011) 
 
Para viverem em ambiente tão peculiar, as plantas dos manguezais 
apresentam adaptações, tais como 
a) folhas substituídas por espinhos, a fim de reduzir a perda de água 
para o ambiente. 
b) folhas grossas, que caem em períodos frios, a fim de reduzir a 
atividade metabólica. 
c) caules modificados, que armazenam água, a fim de suprir as 
plantas em períodos de seca. 
d) raízes desenvolvidas, que penetram profundamente no solo, em 
busca de água. 
e) raízes respiratórias ou pneumatóforos, que afloram do solo e 
absorvem o oxigênio diretamente do ar. 
 
19. (FUVEST)Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e 
com alta intensidade luminosa apresentam folhas 
a) pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos 
tricomas claros, cutícula impermeável e parênquima aquífero. 
b) grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos 
tricomas claros, cutícula impermeável e parênquima aerífero. 
c) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência 
de tricomas, cera sobre a epiderme foliar e parênquima aquífero. 
d) grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as 
partes, ausência de tricomas, ausência de cera sobre a epiderme foliar 
e parênquima aerífero. 
e) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos 
tricomas claros, cera sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero. 
20. O esquema mostra a retirada de um anel completo da casca, que 
pode ser executada tanto no caule principal como em apenas um galho 
de uma árvore frutífera. 
 
 
 
É INCORRETO afirmar que, com a remoção do anel de Malpighi 
a) no caule principal, as células radiculares utilizarão suas reservas 
nutricionais, pois haverá interrupção do fluxo de açúcares em direção 
às raízes. 
b) no caule principal, não se impede a absorção de água e nutrientes 
minerais, que devem continuar por certo tempo, até a morte das células 
radiculares. 
c) apenas num galho, poderá ocorrer nele, acima do corte, produção 
de frutos maiores e mais doces. 
d) D) apenas em dois galhos laterais, haverá neles redução 
fotossintética e diminuição da floração nessas duas regiões. 
 
21. (ENEM)A lavoura arrozeira na planície costeira da região sul do 
Brasil comumente sofre perdas elevadas devido à salinização da água 
de irrigação, que ocasiona prejuízos diretos, como a redução de 
produção da lavoura. Solos com processo de salinização avançado não 
são indicados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As plantas retiram a 
água do solo quando as forças de embebição dos tecidos das raízes 
são superiores às forças com que a água é retida no solo. 
(WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinização de solos em cultivos 
de arroz. 
http//agropage.tripod.com/saliniza.hml.Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado)) 
 
A presença de sais na solução do solo faz com que seja dificultada a 
absorção de água pelas plantas, o que provoca o fenômeno conhecido 
por seca fisiológica, caracterizado pelo(a) 
a) aumento da salinidade, em que a água do solo atinge uma 
concentração de sais maior que a das células das raízes das plantas, 
impedindo, assim, que a água seja absorvida. 
b) aumento da salinidade, em que o solo atinge um nível muito baixo 
de água, e as plantas não têm força de sucção para absorver a água. 
c) diminuição da salinidade, que atinge um nível em que as plantas 
não têm força de sucção, fazendo com que a água não seja absorvida. 
d) aumento da salinidade, que atinge um nível em que as plantas têm 
muita sudação, não tendo força de sucção para superá-la. 
e) diminuição da salinidade, que atinge um nível em que as plantas 
ficam túrgidas e não têm força de sudação para superá-la. 
 
22. (UERJ)A germinação de algumas sementes, como a da alface, é 
estimulada por radiação luminosa na faixa do vermelho curto ou inibida 
por radiação na faixa do vermelho extremo, mesmo quando expostas 
por breve período de tempo. Outras, como a do milho, germinam 
normalmente - com rendimento superior a 60% - em presença ou 
ausência de luz. 
Sementes de alface colocadas em câmara escura, em condições 
adequadas para germinação, foram iluminadas, apenas por 1 minuto, 
com radiação de comprimento de onda de 730nm (vermelho extremo) e, 
daí por diante, permaneceram no escuro. Em outra câmara idêntica, 
sementes de milho foram mantidas sempre no escuro. 
Após o intervalo de tempo adequado, contou-se o número de sementes 
de cada espécie que germinaram ou não. 
Analise os gráficos abaixo, que mostram diferentes possibilidades de 
percentagens de germinação. 
 
Aquele que apresenta os valores compatíveis com o resultado do 
experimento é o de número: 
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 
 
23. (UERJ)Certos vegetais apresentam apenas um único tipo de 
abastecimento de água. Tal mecanismo é baseado em fenômenos 
osmóticos, que envolvem uma pressão de sucção no interior da célula 
(Si), uma pressão de membrana (M) e uma pressão de difusão (SC). O 
esquema a seguir, que representa uma planta parcialmente mergulhada 
na água, mostra o fenômeno. 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
17 
 
Esses vegetais pertencem ao seguinte grupo: 
a) briófitas 
b) pteridófitas 
c) angiospermas 
d) gimnospermas 
 
24. (UERJ)As folhas das plantas realizam trocas de gases com o ar 
circundante e, em consequência, são estruturas extremamente 
suscetíveis à poluição do ar. As partículas poluentes orgânicas ou 
inorgânicas podem penetrar no tecido foliar e provocar o seu colapso. 
 
A penetração dessas partículas na folha ocorre por intermédio da 
estrutura conhecida como: 
a) pelo 
b) cutícula 
c) nervura 
d) estômato 
 
25. (UERJ)Durante o processo evolutivo, algumas espécies vegetais 
apresentam características que as tornaram capazes de sobreviver fora 
da água e deixar descendentes. 
As figuras a seguir reproduzem algumas adaptações encontradas em 
vegetais. 
 
 
 
Aquela que representa uma adaptação vantajosa para a reprodução 
vegetal em ambiente terrestre, é a de número: 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
 
26. (Uerj 2017) Os estômatos são estruturas encontradas na maioria 
dos órgãos aéreos dos vegetais. Situados na epiderme, são formados 
por duas células-guarda que controlam a abertura de um orifício, o 
ostíolo. Eles desempenham papel fundamental na fotossíntese, pois 
permitem as trocas gasosas no vegetal. 
 
A abertura dos estômatos de duas espécies vegetais, A e B, foi 
monitorada em duas condições: uma das espécies foi mantida em 
ambiente quente e seco; a outra em ambiente quente e úmido. Observe, 
no gráfico, a porcentagem máxima de abertura dos estômatos 
verificada ao longo de um dia: 
 
 
 
Identifique a espécie mantida em ambiente quente e úmido. Justifique 
sua resposta. 
 
Indique se a concentração de íons potássio no interior das células-
guarda da espécie A será maior ou menor em comparação à da espécie 
B, às 12 horas. Justifique sua resposta. 
 
27. (Enem PPL 2014) O Brasil tem investido em inovações tecnológicas 
para a produção e comercialização de maçãs. Um exemplo é a 
aplicação do composto volátil 1-metilciclopropeno, que compete pelos 
sítios de ligação do hormônio vegetal etileno nas células desse fruto. 
 
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br. Acesso em: 16 ago 
2012 (adaptado). 
 
 
Com base nos conhecimentos sobre o efeito desse hormônio, o 1-
metilciclopropeno age retardando o(a) 
a) formação do fruto. 
b) crescimento do fruto. 
c) amadurecimento do fruto. 
d) germinação das sementes. 
e) formação de sementes no fruto. 
 
28. (Uerj 2013) Em algumas plantas transgênicas, é possível bloquear 
a produção de um determinado fito-hormônio capaz de acelerar a 
maturação dos frutos. Com o objetivo de transportar frutos 
transgênicos por longas distâncias, sem grandes danos, o fito-hormônio 
cuja produção deve ser bloqueada é denominado: 
a) etileno 
b) giberelina 
c) ácido abscísico 
d) ácido indolacético 
 
 
 
29. (Uerj 2009) Para estudar o tropismo de vegetais, tomou-se uma 
caixa de madeira sem tampa, com fundo constituído por uma tela de 
arame. Sobre a tela, colocou-se uma camada de serragem, mantida 
sempre úmida, e uma camada de terra vegetal. Por cima da terra, foram 
espalhados grãos de feijão. 
A caixa foi suspensa, mantendo-se o fundo na horizontal, sem contato 
com o solo. 
As raízes dos grãos germinaram, passando pela tela de arame em 
direção ao solo, mas voltaram a entrar na caixa, através da tela, 
repetindo esse processo à medida que cresciam. 
 
Aponte os dois mecanismos fisiológicos envolvidos no crescimento das 
raízes e descreva a atuação de ambos no processo descrito. 
 
BIOLOGIA MÓDULO 15 
 
 
18 
30. (Uerj 2004) Uma fruta podre no cesto pode estragar todo o resto. 
 
O dito popular acima baseia-se no fundamento biológico de que a 
liberação de um hormônio volátil pelo fruto mais maduro estimula a 
maturação dos demais frutos. 
Esse hormônio é denominado de: 
a) etileno 
b) auxina 
c) citocinina 
d) giberelina 
 
 
GABARITO 
 
1. D 
2. E 
3. B 
A produção de dióxido de carbono 2(CO ), durante a fermentação 
alcoólica realizada por micro-organismos do gênero Saccharomyces, 
resulta no crescimento da massa do pão. 
 
4. 
a) As células dos fungos apresentam parede celular composta de 
quitina, fato que não ocorre com as células animais. As células vegetais 
armazenam polissacarídeos na forma de amido, enquanto as células 
dos fungos armazenam glicogênio. 
b) Os fungos produzem antibióticos utilizados no combate às infecções 
bacterianas. São largamente utilizados na indústria de produção de 
bebidas alcoólicas e na panificação por realizarem fermentação 
alcoólica. 
 
5. [A] 
 
As leveduras utilizadas na produção vinícola são fungos unicelulares 
anaeróbicos facultativos. Misturados ao mosto das uvas em tanques 
abertos, eles realizam a respiração aeróbica, liberando CO2 e H2O. Em 
tanques fechados, em ambiente anóxico, as leveduras realizam a 
fermentação alcoólica, produzindo o álcool etílico e CO2. 
 
6. [C] 
 
Os principais agentes responsáveis pela reciclagem dos materiais 
orgânicos presentes nos organismos mortos são as bactérias e os 
fungos, presentes nos ecossistemas terrestres e aquáticos. 
 
7. [C] 
 
Os fungos são organismos exclusivamente heterotróficos por absorção 
e armazenam o glicogênio como fonte de reserva. As plantas são seres 
autotróficos fotossintetizantes e armazenam o amido como reserva. 
 
8. [D] 
 
O quarto aluno acertou. Os cogumelos pertencem ao Reino Fungi, são 
organismos pluricelulares, heterótrofos, e suas células organizam-se de 
modo a formar filamentos denominados “hifas”. 
 
9. [E] 
 
Das estruturas citadas, a célula vegetal possui todas; a célula animal 
possui apenas mitocôndrias e membrana nuclear; a bactéria possui 
apenas a parede celular; e o fungo possui mitocôndrias,parede celular 
e membrana nuclear. 
 
10. [C] 
 
Existem diversos tipos de fungos capazes de produzir antibióticos 
utilizados no tratamento de infecções por micro-organismos. As 
bactérias, denominadas “lactobacilos”, são largamente utilizadas na 
produção de laticínios, tais quais os iogurtes, queijos, coalhadas, etc. 
 
11. A 
12. C 
13. B 
14. C 
15. A 
16. E 
17. D 
18. E 
19. A 
20. A 
21. A 
22. B 
23. A 
24. D 
25. D 
 
26. Espécie: B. 
Justificativa: devido à grande disponibilidade de água, os estômatos 
permanecem abertos durante todo o dia. 
 
Concentração: menor. 
Justificativa: as células-guarda da espécie A perdem íons potássio e 
água, diminuindo a abertura dos estômatos e reduzindo a perda de 
água. 
 
27. [C] 
 
O composto volátil 1-metilciclopropeno, ao competir pelos sítios de 
ligação do hormônio vegetal etileno nas células das maçãs, age 
retardando o amadurecimento dos frutos. 
 
28. [A] 
 
O etileno é um hormônio gasoso liberado durante o processo de 
amadurecimento dos frutos. Plantas geneticamente modificadas 
podem ter a produção do etileno bloqueada e, consequentemente, 
amadurecerão mais tarde. 
 
29. Geotropismo e hidrotropismo. 
Devido ao geotropismo, as raízes das sementes germinadas crescem 
verticalmente para baixo; ao ficarem expostas ao ar, desidratam-se, 
retornando à caixa, por hidrotropismo, em busca de água. 
 
30. 
[A] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19

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