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Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 3ª versão O processo de construção da Base foi um processo no qual diferentes equipes trabalharem de forma articulada e unida. A 1ª versão foi bastante polêmica, com sérios problemas debatidos por especialistas. A 2ª versão cresce em relação à segunda, mas alguns aspectos em disciplinas específicas apresentavam retrocessos. A 3ª versão traz grandes avanços. Preocupa a Base ainda não ser objeto de estudo e discussão como deveria ser. A Base é o primeiro documento prescritivo nacional que traz a prescrição de caráter obrigatório. Concretiza o direito que todos têm de aprender e dá parâmetro para que a sociedade possa exercer controle social. Questões de raça, gênero e orientação sexual devem ser debatidas nos novos programas curriculares. Percebe-se que a 3 ª versão da Base apresenta um conceito ampliado de direito à educação e opera o enfoque, quase exclusivo, nos objetivos de aprendizagem em torno das competências apresentadas. Isso significa uma proposta reducionista quanto ao papel da escola no enfrentamento de questões importantes como a desigualdade, discriminações, etc. Um dos avanços da 3ª Base foi explicitar a concepção de educação que orienta a Base, a questão da educação como direito, do enfrentamento da desigualdade, as 10 competências gerais que são transversais à todas as áreas. O Ensino Médio de fora da 3ª Base é bem complicado. As passagens entre as etapas de ensino são gargalos que ainda não conseguimos resolver. Traz um grande risco de acirrar a ruptura que já existe entre fundamental II e ensino médio. Fragmenta-se a educação básica e retrocede-se o ponto da educação comum apenas para o ensino fundamental. A “escolha” dos estudantes do ensino médio deveria acontecer quando a educação básica já está cursada, o que inclui o ensino médio.
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