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8 Progressões aritméticas > Sequência de números que segue um determinado padrão. Exemplo 1 Qual é o número que se encontra na posição 40 da seguinte sequência (7,11,15...)? a40 = a1 + 39 r posição do elemento que procuramos termo de referência (no exemplo poderia ser o termo 2 ou 3 também) Diferença: basta subtrair a posição do elemento pela posição da referência. Razão: no exemplo a sequência é o resultado da soma (+4) a40 = 7 + 39 * 4 (resolve primeiro a multiplicação e depois a soma) a40 = 163 Fórmula an = ak + (n – k) . r Soma dos termos > Soma-se o primeiro termo com o último termo > Multiplica pelo número de elementos > Divide por 2 Exemplo Calcule a soma dos primeiros 200 termos da sequência (4,9,14,19...) > Primeiro calculamos a razão da progressão, subtraindo qualquer termo do seu antecedente . 9 – 4 = 5 (r = 5) > Precisamos saber quem é o termo que está na posição 200 . a200 = a1 + 199 r . a200 = 4 + 199 * 5 . a200 = 999 > Agora basta substituir os valores na fórmula . S = (4 + 999) * 200 / 2 . S = 100.300 Questão cobrada em prova Em uma progressão aritmética em que o segundo termo é 21 e o quinto termo é 42, o 12.º termo da sequência será 91. (Certo) > A fórmula que usamos para saber a posição de um determinado termo é: an = ak + (n – k) . r > Precisamos descobrir a razão para dar continuidade à conta. . Utilizaremos a mesma fórmula, porém, com os elementos que já temos conhecimento . a5 = a2 + (5 -2) . r . 42 = 21 + 3r . 3r = 21 . r = 7 > Dando continuidade à substituição . a12 = a2 + (12 -2) . r . a12 = 21 + (10 . r) . a12 = 21 + (10 . 7) . a12 = 91 9 Compreensão de estruturas lógicas Conectivos . Conectivo “E” (Conjunção) Somente será verdadeira se ambas proposições forem verdadeiras (p e q = v). Exemplo: Vou te dar um carro e uma moto. > Se te der o carro e a moto = cumpri com a promessa (V) > Se te der o carro e não der a moto = menti pra você (F) > O mesmo vale se não te der o carro e dar somente a moto = menti porque não dei os dois (F) > E se não der nenhum dos dois = menti valendo (F) . Conectivo “OU” (Disjunção Inclusiva) Será verdadeira se ao menos uma das proposições for verdadeira. Exemplo: Vou te dar um carro ou uma moto. > Dei o carro e a moto (V) > Dei o carro e não dei a moto = disse que daria um ou outro, então (V) > Não dei o carro, mas dei a moto = mesma da anterior (V) > Não dei nenhum dos dois = fuleragem (F) . Conectivo “OU...OU” (Disjunção Exclusiva) Será verdadeira se apenas uma das proposições for verdadeira. Exemplo: Ou dou um carro ou dou uma moto (um ou outro, mas os dois não). . Conectivo “SE...ENTÃO” (Condicional) Neste caso será falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso. Chamada de condicional porque a ação seguinte depende de um resultado imposto pela primeira proposição. Primeira verdadeira + Segunda falsa = falso Exemplo: Se amanhã fizer sol, então iremos à praia. > Fez sol e fomos à praia (V) > Fez sol e não fomos à praia = menti ... porque eu disse que se fizesse sol iria à praia (F) > Amanheceu chovendo = não prometi nada se estivesse chovendo, então vou se quiser (V) > Amanheceu chovendo = não prometi nada se estivesse chovendo, então vou se quiser (V) ATENÇÃO! Existem vários sinônimos para o conectivo “se...então”. > Quando, logo, sempre, a não ser que, porque, pois ... Ex.: P: Fico triste quando você pensa diferente de mim. - Se você pensa diferente de mim, então fico triste Exemplo de Prova P: Fico triste quando você pensa diferente de mim. Na tabela-verdade associada à proposição P, a quantidade de linhas que atribuem valor lógico verdadeiro a essa proposição é igual a? > Lembrando que “quando” é sinônimo de “se...então”, basta verificar na tabela as linhas que atribuem valor lógico verdadeiro a esta condição (3V – 1F) > Resposta: 3 . Conectivo “SE E SOMENTE SE” (Bi condicional) Será verdadeiro somente quando ambos forem verdadeiros ou ambos forem falsos. . Número de linhas de uma Tabela – Verdade O número de linhas da tabela-verdade associada à proposição P Caso 1 P: Como subestimou a inteligência dos adversários e não gostou do que viu, o candidato extravasou aflição e externou seu incômodo. > Primeiro passo é identificar quantas proposições existem > Uma dica é identificar os verbos da oração; uma proposição precisa possuir verbo, seja de forma implícita ou explícita. > Outra dica é identificar os conectivos - Na oração apresentada é possível identificar 2 conectivos explícitos e 1 não explícito. - Análise: Como subestimou a inteligência dos adversários e não gostou do que viu, (então) o candidato extravasou aflição ... - Logo, Proposição 1 E Proposição 2 ENTÃO Proposição 3 E Proposição 4 - Proposição 1: Como subestimou a inteligência dos adversários - Proposição 2: não gostou do que viu - Proposição 3: o candidato extravasou aflição - Proposição 4: externou seu incômodo > Para cada proposição existem duas possibilidades (V ou F) > Como foram identificadas 4 proposições temos: 42 = 2 x 2 x 2 x 2 = 16 Caso 2 o número de linhas da tabela-verdade associada à proposição P é igual a P: Se não houver uma virada nos números, nem uma situação de empate técnico, não há concessão possível. > Identificar o número de proposições > Lembrar de verificar se existe algum verbo implícito na oração. A maioria das questões cobram desta forma. - Análise: Se não houver uma virada nos números, nem (houver) uma situação de empate técnico, não há concessão possível. - Logo, SE NÃO Proposição 1 E NÃO Proposição 2 ENTÃO Proposição 3 > Para cada proposição existem duas possibilidades (V ou F) > Como foram identificadas 3 proposições temos: 32 = 2 x 2 x 2 = 8 . Construir uma tabela-verdade de uma proposição lógica P ⇒ (Q ˄ R) > Primeiro: identificar quantas proposições possui. Neste caso são 3 (P;Q;R) > Se temos 3 proposições, significa que teremos 8 linhas (23 = 2x2x2 = 8) > A questão já ira apresentar o início da tabela montada > Agora vamos completar o restante da tabela > Para que (Q ˄ R) seja verdadeiro as duas proposições devem ser verdadeiras - Somente será verdadeira se ambas proposições forem verdadeiras (p e q = v). > Agora basta fazer a comparação da proposição P com a proposição (Q ˄ R) utilizando o conectivo “se...então”. > Primeira verdadeira + Segunda falsa = falso (as demais serão verdadeiras) Equivalência Equivalência (escrever a mesma frase com outras palavras) Caso 1 (transformar proposição do “se...então” em outra proposição do “se...então”) Existem duas formas de se fazer isso: Primeira: Inverter e negar as duas proposições p → q ⬄ ~q → ~p Segunda: Negar o primeiro ou manter o segundo p → q ⬄ ~q V p Exemplo P: Fico triste quando você pensa diferente de mim > “quando” é sinônimo de “se...então” > Reescrevendo: Se você pensa diferente de mim, então fico triste. > Agora existe duas maneiras de equivalências: - Primeira: Se não fico triste, então você não pensa diferente de mim. - Segunda: Você não pensa diferente de mim, ou fico triste. - Gabarito: Não pense diferente de mim, ou fico triste. Negação Lógica Conectivo “E” - Nega-se as duas proposições e troca o conectivo “e” por “ou”. Ex.: Sou professor e vou ao parque. / Não sou professor ou não vou ao parque. Conectivo “OU” - A mesma regra do conectivo “e” só que ao contrário - Nega-se as duas proposições e troca o conectivo “ou” por “e”. Ex.: Passei no concurso ou fiquei rico. / Não passei no concurso e não fiquei rico. Conectivo “E” / “OU” > Para negar uma proposição composta pelo conectivo OU, basta negar as duas e substituir pelo conectivo E. > Conectivo “OU” = negar as proposições e substituir o conectivo “ou” peloconectivo “e” > Para se negar uma proposição composta pelo conectivo “e” se faz o mesmo (nega as proposições e substitui o conectivo “ou” pelo conectivo “e”). Exemplo Caso 1: "o candidato subestimou a inteligência dos adversários e não gostou do que viu". > Identificar quem é o conectivo (neste caso é o conectivo) > Então deve-se negar as duas proposições e substituir o conectivo “e” pelo “ou”. > "o candidato não subestimou a inteligência dos adversários ou não gostou do que viu". 10 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões Proposições: resultado (verdadeiro ou falso) Argumentos: resultado (válido ou inválido) Exemplo P1: Se Guilherme fosse o fundador da Amazon, Guilherme seria bilionário. P2: Guilherme não é o fundador da Amazon. C: Logo, Guilherme não é bilionário. Solução > Todas as proposições acima são verdadeiras > Proposição 2: se Guilherme não é o fundador da Amazon, a primeira estrutura da proposição 1 é falsa > Se Guilherme fosse o fundador da Amazon, Guilherme seria bilionário. Falso (Falso ou Verdadeiro) > O conectivo “se....então”, quando a primeira estrutura da proposição for falsa, admite que a segunda seja falsa ou verdadeira. > Desta forma, Guilherme pode ser bilionário ou não. Não temos informações o suficiente para responder. > Sendo assim, dizer que Guilherme não é bilionário é um argumento inválido. Argumento com 2 proposições Conectivo “OU” P: vou te dar uma moto Q: vou te dar um carro > Com o conectivo “OU” uma das proposições tem que ser verdadeira para que a oração seja verdadeira. > Logo, se eu digo que não vou dar P (moto), significa que vou dar o carro. > mesmo raciocínio é utilizado na fórmula acima > se digo que não vou dar Q (carro), significa que vou dar a moto. > Com o conectivo “OU” um dos dois eu tenho que dar. Conectivo “SE...ENTÃO” P: Se fizer sol Q: eu vou à praia > Com o conectivo “se...então” se a primeira proposição for verdadeira, obrigatoriamente a segunda também será verdadeira. > Não se admite “V/F” com o conectivo “se...então” > neste caso o Q (vou à praia) está sendo negado > Lembrando que utilizando o conectivo “se...então” não podemos ter (v / f), então a primeira proposição só poderá ser falsa. > logo, pode-se concluir que não fez sol > neste tipo de questão a banca irá cobrar várias proposições em sequência utilizando o conectivo “se...então” > O consequente de um será o antecedente do outro Exemplo Se for ao shopping, vou almoçar Se almoçar, vou muito cheio Se ficar muito cheio, não vou conseguir trabalhar Conclusão: se eu for para o shopping, não vou conseguir trabalhar.
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