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CURSO NR20_BÁSICO

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NR 20
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
PALESTRA
João Mário Silva
✓ Formação : Técnico Químico – ETFAM
Bacharel em Química – UFAM
✓ Pós-Graduação: MBA Engenharia da Qualidade Total – FUCAPI
Psicologia Pastoral – FBN 
✓ Atribuições: Especialista em Qualidade, especialista em 
tratamento de efluentes (biológico e Físico-Químico), expert 
em cromatografia gasosa e líquida
✓ Atual: consultor Técnico e Responsável Técnico de empresas no 
Distrito Industrial (Britânias 1,2 e 3/Nippon 
Carbide/UNICOBA/DS Plásticos)
✓ Experiência: 31 anos de experiência nas mais diversas áreas 
como: galvanoplastia, gases industriais e medicinais, polímeros, 
adesivos, circuito impresso, tratamento de efluentes industriais 
e biológicos, calibração de equipamentos de laboratório
Pontos de segurança da NR20 – Segurança e
Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis, cumprindo o disposto na NR 20
doMTE.
OBJETIVO DA CURSO
CURSO BÁSICO:
Segundo o item 20.11.5, os trabalhadores que laboram em
instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de
extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou
processamento, realizando atividade específica, pontual e
de curta duração, devem realizar curso Intermediário.
- Também necessitam realizar o curso intermediário os trabalhadores que laboram em
instalações classe I, e mantêm contato direto com o processo ou processamento,
realizando atividades de operação e atendimento aemergências.
PÚBLICO ALVO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO
ITEM 20.1
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos
para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de
risco de acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação
de inflamáveis e líquidos combustíveis.
ABRANGÊNCIA
ITEM 20.2
20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:
a)extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da
instalação;
b)extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de
líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção, inspeção e desativaçãoda instalação.
ABRANGÊNCIA
ITEM 20.2
20.2.2 Esta NR não seaplica:
a)às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade
de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho,
conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30
(Portaria SITn.º 183, de 11 de maio de2010);
b) àsedificações residenciais unifamiliares.
DEFINIÇÕES
Líquidos inflamáveis:
São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60ºC.
Gases inflamáveis:
Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
Líquidos combustíveis:
São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93ºC.
NOTA: Para entender melhor o que é um líquido combustível e um inflamável, deve-se definir o que é o ponto de fulgor.
Ponto de fulgor é a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente para formar uma mistura
inflamável quando uma fonte de ignição, como faísca, chamas abertas, etc. estápresente.
DEFINIÇÕES
Classes de substâncias segundo a National Fire Protection Association 
(NFPA –USA)
Líquido Inflamável
Líquido Combustível
CLASSIFICAÇÃO
DAS
INSTALAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme 
Tabela 1 do item 20.4.
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
• a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento ;
• enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior gradação;
• dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I .
a) Classe1
I) Quanto àatividade:
• postos de serviço com inflamáveis.
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou
transitória:
• gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton.
• líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10 m3 até 5.000m3.
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
b) Classe2
I)Quanto à atividade: • engarrafadoras de gases inflamáveis:
•atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou 
combustíveis
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou 
transitória:
• gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton.
• líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 5.000 m3 até 50.000m3
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
c) Classe 3
I)Quanto àatividade:
• refinarias
• unidades de processamento de gás natural :
• plantas petroquímicas
• usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação de álcool
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou 
transitória:
• gases inflamáveis: acima de 600 ton.
• líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 50.000m3.
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Notas:
III)
I) A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento
(20.4.1.1)
II) Quando a capacidade de armazenamento se enquadra em classes
distintas, por armazenar (gás inflamável, líquido inflamável e/ou
combustível), deve-se utilizar aclasse de maior gradação (20.4.1.2)
Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e 
estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1 (20.4.2)
Norma Regulamentadora -NR-20
-Gases inflamáveis acima de 1 ton até 2ton
-Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e acima 
de 1 m³ até 10m³
-Instalações varejistas e atacadistas – manuseio,
armazenamento, transporte de recipientes
lacrados de até 20 litros (máx 5.000 m³-liq e 600
ton-gases)
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
INFLAMÁVEIS
Características 
Propriedades 
Perigos eRiscos
INFLAMÁVEIS
Características:
São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis todas
e quaisquer substâncias que se enquadram nas seguintes
características:
➢Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se
aquecer e acabar por incendiar, semfonte de aquecimento ativa;
➢Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha ou
atuação ligeira de fonte de ignição, e que continuam a queimar ou
formam braseiro por sipróprios;
➢Líquido que possuam baixa temperatura de combustão (entre 4
°C e 21°C);
➢Substâncias que em contato com água ou umidade do ar possam
produzir gasesaltamente inflamáveis. Porex.: acetona, etanol, etc.
INFLAMÁVEIS
Características:
GÁS– substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25º
Ce 760 mmHg)estão em estado gasoso.
GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura.
VAPOR– é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760mmHg é líquida
ou sólida (vapores de água, gasolina, etc).
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL– qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou
superior a60ºC e inferior a 93ºC.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL– qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a
60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de ignição pode
acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa. Ex: gasolina, álcool
etílico, etc.
SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por
destilação e geralmente a sua temperatura de combustão situa-se acima dos
100ºC.
SÓLIDOSPULVERIZADOS– Partículas em suspensão no ar que secomportam
como gasesinflamáveis podendo provocar explosões.
INFLAMÁVEIS
Características:
Gás Liquefeito dePetróleo
O GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e tem odor
característico devido à presença da mercaptana. De uma forma geral, o GLPé
considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha um Limites
de Tolerância (LT)de 470 ppm e grau de insalubridademédio.
Qual a diferença entre GLP eGNV?
Diferença entre GLP eGNV
Nunca confundir o GLPcom GNV (Gás Natural Veicular). Aconfusão entre GLP
e GNVtem ocasionado diversosacidentes.
O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a 8
atm),enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano comprimido
apenas em fase gasosaapressões elevadas, em torno de 200 a220 atm.
Devido a essas diferenças, os cilindros de GLPnão são capazes de suportar o
enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na
explosão do cilindro de GLPcom possibilidade real de lesão grave ou morte.
INFLAMÁVEIS
Propriedades:
Todas as informações (características, propriedades, perigos e riscos) das
substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas respectivas fichas de
informação de segurança que acompanham os produtos fornecidos.
Perigos eRiscos:
Substâncias Inflamáveis eCombustíveis:
Queimam com facilidade;
Podem produzir atmosferas explosivas em locais com 
deficiência de ventilação;
Um derrame de líquido inflamável pode gerar um
incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso. 
Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do 
que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda 
superfície atingida.
A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode
provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser a
propagação do incêndio.
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento
seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente
encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma
explosão.
INFLAMÁVEIS
INFLAMÁVEIS
Perigos eRiscos:
Todas as informações quanto aos perigos e
riscos constam nas respectivas Fichas de
Informação de Segurança do Produto
Químico - FISPQ
GASOLINACOMUM
Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral. 
Pode causar náuseas e vômitos, se ingerido.
Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão e
ressecamento.
Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos com
vermelhidão, dor e lacrimejamento. O contato repetido dos olhos pode causar
conjuntivite crônica.
Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar
dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado que provoque
sensibilização respiratória.
Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar. 
Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça.
Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida 
e prolongada.
Aaspiração para ospulmões pode resultar em pneumonite química.
INFLAMÁVEIS
Perigos eRiscos:
a) eliminarou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis;
INFLAMÁVEIS
Perigos eRiscos:
b) controlara geração,acúmulo e descargade eletricidade estática
-Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de tubulações, 
válvulas e outros equipamentos.
-A continuidade elétrica e o correto aterramento asseguram que a
muitas misturas
eletricidade estática não se acumule e cause uma centelha.
- Centelhas de cargas eletroestáticas podem ignitar
inflamáveis.
CONTROLES
COLETIVOS 
E 
INDIVIDUAL
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva:
São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um
grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O Equipamento
de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso do
Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso antiderrapante ou
fitas antiderrapante no piso para garantir que as pessoas que transitam no
local não escorreguem é mais adequado, visto que protege um coletivo. E
somente quando esta condição não for possível, deve ser pensado o uso de
bota de borracha ou outro calçado com solado antiderrapante como
Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores,
pois sãode uso apenas individual.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva:
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de
trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos
processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o EPI
será obrigatório somente se o EPCnão atenuar os riscos completamente ou se oferecer
proteção parcialmente.
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, nas seguintescircunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto
as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a
situações de emergência.
a
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva:
Outros exemplos de EPC podem ser citados: 
Enclausuramento acústico de fontes de ruído 
Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes 
Ventilação dos locais de trabalho
Proteção de partes móveis de máquinas 
Sensores em máquinas
Palete de contenção
Armário antichama
Contêineres com proteção anticham 
Corrimão e guarda-corpos
Detector de vazamento degás 
PisoAnti-derrapante
Cabines para pintura 
Isolamento de áreas de risco
Sinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, fitas zebradas) 
Lava-olhos de segurança
Chuveiros de emergência 
Kit de primeiros socorros
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual:
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra
riscos capazes de ameaçarasuasegurança e asua saúde.
Ouso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível
tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se
desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não
forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não
oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual:
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT,ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
nas empresas desobrigadas de manter o SESMT,recomendar ao empregador o
EPIadequado ao risco existente em determinadaatividade.
Os tipos de EPÍs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou
de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da
parte do corpo que sepretende proteger, tais como:
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; 
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de tronco, pernas e pés: aventais, macacões, sapatos, botas; 
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado
só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho eEmprego.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual:
Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes 
obrigações:
➢adquirir o EPI adequado ao risco de cadaatividade;
➢exigir seu uso;
➢fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, 
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
➢orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação;
➢substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
➢responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
➢e comunicar o MTE qualquer irregularidadeobservada;
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual:
O empregado também terá que observar as seguintesobrigações:
➢ utilizar o EPI apenas para a finalidade a que sedestina;
➢ responsabilizar-se pela guarda e conservação;
➢ comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao
uso;
➢ e cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;
FONTES DE 
IGNIÇÃO
E SEU 
CONTROLE
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas
de um elemento para que se produza um incêndio ou explosão. A
FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos
quentes, eletricidade estática, etc.). Na presença de produtos
inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas
FONTESDEIGNIÇÃO.
O risco mais significativo diz respeito à
possibilidade de vazamento na presença
de fontes de ignição. As fontes de ignição
podem ser as mais variadas possíveis e
podem gerar temperaturas suficientes
para iniciar o processo de combustão da
maioria das substâncias inflamáveis
conhecidas:
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais. As
cargas eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito
com materiais isolantes; as manifestações da eletricidade estática são
observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa,
ou seja, locais secos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode
gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de ionizar os átomos
presentes nas moléculas do ar, permitindo que a luz se torne visível.
Normalmente chamada de faísca, esta temperatura gerada é estimada em
torno de700ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de1.000ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um
sistema fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta compressão
acontece de forma muita rápida, (dependendo da diferença entre a pressão
inicial (P0) e final (P1), e o calor não sendo trocado devidamente entre os
sistemas envolvidos, ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão
adiabática. Esta compressão pode gerar picos de temperatura que podem
chegar, dependendo da substância envolvida, a mais de 1.000ºC. Isto pode
acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro é comprimido, rapidamente
passando, de 1 atm para 200atm, em uma tubulação ou outro sistema sem a
presença de um regulador de pressão;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser identificada. Algumas
chamas oxicombustíveis, por exemplo, podem atingir temperaturas variando
de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC (acetileno /
oxigênio).
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer
mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena
quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar o
ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente alta da
acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da utilização desse
mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo combustível pode
mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja perigoso para um uso
corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor baixo pode fazer as vezes de um
detonador para a ignição de materiais que têm pontos de fulgor altos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o
controle das referidas FONTES DEIGNIÇÃO.
✓Ventilação adequada;
✓Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas
perigosas (ambientes confinados, externos ou compartimentados);
✓Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
✓Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do 
restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante a 
utilização de elementos construtivos (compartimentação);
✓Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.
✓No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado
um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento. A zona de
armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.
✓Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).
✓A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o
contato direto com o piso e a altura de empilhamento, sempre que possível
não deve ser superior aum recipiente.
✓Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis vazamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
✓As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem ser
mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis;
✓A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre
que possível, deve ser feito em depósitos ou salas exclusivamente destinados
para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos;
✓A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor 
de sistemas de drenagem suficientes;
✓As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de
risco;
✓Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;
✓Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de 
gases e vapores;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
✓Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas bandejas
para contenção de vazamentos;
✓Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e isolados é
conveniente que a cobertura tenha baixa resistência (por exemplo:
fibrocimento);
✓Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o risco de
tombamento dos meios de transporte;
✓Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis, recomenda-
se que o armazenamento seja feito em armários especiais (sinalizados e com
resistência ao fogo de 15 minutos);
✓A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada após todos
os elementos metálicos estarem conectados eletricamente entre si e a terra;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
✓O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de incêndio e/ou
explosão, quando não puder ser evitado, a operação deverá ser feita com
aparelhos próprios e com temperatura controlada (banho-maria, mantas
térmicas, etc.), jamais utilizar chama direta ou resistências elétricas
desprotegidas;
✓Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo frequentemente 
tambores e outros recipientes vazios;
✓Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e acessórios;
✓ Devem ser mantidas asFISPQ;
✓Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos à quente;
✓Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir somente 
líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio emsólidos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
✓Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos;
✓Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e 
instalações vizinhas;
✓Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este tipo
de proteção;
✓Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos ou 
gases;
✓Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em
líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame;
✓Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).
CONHECIMENTO E 
UTILIZAÇÃO DOS 
SISTEMAS DE 
SEGURANÇA 
CONTRA INCÊNDIO 
COM INFLAMÁVEIS
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Utilizaçãodos sistemas de segurançacontra incêndiocom inflamáveis:
• Será aceito curso de prevençãoe combate a incêndios já realizado pelo
trabalhador há até dois anos da data de publicação desta NR.
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Reserva de água para incêndio: pode ser
reservatório elevado ou subterrâneo; Bomba de
incêndio elétrica ou diesel.
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Reservatório móvel com bomba agasolina.
Armário de mangueiras tipo 2 de 2”1/2
x 15m para hidrante de coluna
Hidrante embutido 2”1/2 com 4 lances 
de mangueira tipo 2 de 2”1/2 x 15m, 
dois esguichos e chavesstorz
Hidrante de coluna 2”1/2
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Central de detecção de alarme
Extintor de incêndio e acionadores de alarmede 
emergência.
Acionador de alarme de
emergência.
Ponto de encontro da Brigada, caixa de primeiros socorros, macas e hidrante. Acionador 
de alarme e de bomba de incêndio. Central de iluminação deemergência.
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Extintor de PQS 50kg sobrerodasExtintores de incêndio
Canhão, extintor e tanque de espuma mecânica. LGE
Detector defumaça 
e sprinkler
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
Rotas de fuga, saídas de emergência e ponto de concentração depessoas.
PROCEDIMENTOS 
PARA 
EMERGÊNCIAS
➢ Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida,
eficiente e segura em situações de emergências,
➢ Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da
vida, a segurança e o bem estar do público, a prevenção do meio
ambiente, da reputação e da imagem da instituição; protegendo as
instalações até o restabelecimento seguro das operações;
➢ Designar a equipe que administrará a emergência;
➢ Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a
emergências;
➢ Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma 
emergência;
➢ Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e 
extinção da emergência;
➢ Cumprir a lei e normas vigentes.
P.A.E
OBJETIVOS
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de
acidentes e incidentes de qualquer natureza, capazes de provocar danos
às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o seu
controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das rotinas
normais de trabalho, podendo ser de:
Emergência de Pequeno Porte
É a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente
combatida com os recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua
ocorrência, não põe em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio
ambiente.
Emergência de Médio Porte
É a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de
Emergência local e que, em não havendo pronto combate ou controle, pode
implicar em prejuízos humanos, materiais e/ou ambientais, com risco de
comprometimento da continuidade operacional do setor atingido.
Emergência de Grande Porte
É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto
e/ou do meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e
comprometendo a continuidade operacional, necessitando para seu controle a
intervenção do Corpo de Bombeiros.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem
prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento,
fazendo com que suas conseqüências possam ser praticamente
insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:
➢ INCÊNDIOS;
➢ ACIDENTES NATURAIS;
➢ INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA;
➢ VAZAMENTO DE GÁS;
➢ VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS;
➢ QUEDA DE BALÃO
➢ ACIDENTES PESSOAIS GRAVES.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO
Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local 
da ocorrência e prestar o atendimento devido.
Análise da situação
Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear
os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou
realizados simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e
os recursos disponíveis no local.
Primeiros socorros
Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com
eventual transporte e posterior socorro especializado,
devendo ser utilizado, se possível, a caixa de primeiros
socorros.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO
Corte de energia
Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com
hidrante ou extintor de água pressurizada, os disjuntores dos quadros
de distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser desligados.
Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte de
energia local ou geral.
Corte de abastecimento
Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos
inflamáveis e combustíveis, o fornecimento deverá ser
imediatamente cortado, assim como em caso de vazamento
nas linhas de distribuição ou equipamentos. Neste caso,
somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte.
Combate ao fogo
incêndio o fogo deverá ser combatidoEm caso de 
imediatamente.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
ABONDONO DE ÁREA
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
transferindo-se aos Pontos de Concentração (área segura, distante do
local do sinistro), conforme comunicação preestabelecida, permanecendo
nestes pontos até a definição final.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas
adentrem ao local.
Investigação
Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir
relatório para adoção de medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência
(Corpo de
Observação
Com a chegada do órgão oficial competente 
Bombeiros) a brigada deve ficar a sua disposição.
ABONDONO DE ÁREA
TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR
SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES.
Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos
como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida.
Isolamento de Área
Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
➢ Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
➢ Proporcionar conforto a vítima;
➢ Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas
de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão
de uma pessoa antes do atendimento médico.
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, 
presença de suor intenso, expressão de dor;
➢Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, 
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.
A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos 
Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:
• Identificação do produto e seusriscos;
• Proteção Pessoal;
• Isolamento da área;
• Salvamento de vítimas;
• Contenção e Controle do produto;
• Descontaminação;
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente
com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de
informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do
acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma
avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.
A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com
produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a
BRIGADAde EMERGÊNCIAda existência de um acidente, e só termina após a
cessaçãoda situação de emergência.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de
segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e
verificação do risco sãoconstantes durantetoda aocorrência.
A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para
que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira
eficiente.
Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá
prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando
em risco desnecessárioaspessoas, osbens materiais e o meio-ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSOé raciocinar com clareza
sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências
anteriores (sucessosou fracassos).
Além do bom sensodevemos levantar dados importantes de uma
emergência. Dados como:
•Perigo potencial apresentado pelo produto químico;
•Quantidade do produto envolvido;
•Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;
•Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio 
ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os
procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de
ocorrência:
Em caso deVazamento:
Pequenos Vazamentos:
•Lavar aárea com grande quantidade de água
Grandes Vazamentos:
•Isolar aárea. Sinalizar o local.Afastar curiosos.
•Eliminar todas asfontes de ignição da área.
• Impedir acontaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras
e dispositivos que possam confinar o produto.
•Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em 
embalagens apropriadas para posterior destruição.
•Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental, 
Defesa Civil, Polícia Rodoviária).
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Em caso de Incêndio(Fogo):
•Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gáscarbônico, espuma
mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de
Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio.
•Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e
instalações próximas com água em forma de neblina ou outro sistema de
combate a incêndio disponível e acionar o Corpo de Bombeiros
imediatamente.
Em caso de provocarPoluição:
• Impedir o escoamento do produto para rios, canais epoços.
• Avisar:
1) Corpo de Bombeiros
2) Órgão de Proteção ao Meio Ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Emergência comInflamáveis:
Com envolvimentode pessoas, iniciar os primeiros socorros básicos:
•Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas.
•Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância, no 
mínimo por 15minutos.
• Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão.
• Em caso de ingestão: não provocarvômitos.
•Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar 
respiração artificial ou oxigenação.
• Chamar um médico.
•Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e
também com a vítima ao médico ou equipe de atendimento (SAMU,
Bombeiros).
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
1.Introdução
2.Abrangência
3.Definições
4.Classificação das Instalações
5.Projeto da Instalação
6.Segurança na Construção e Montagem
7.Segurança Operacional
8.Manutenção e Inspeção das Instalações
9.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
10. Análise de Riscos
11. Capacitação dos Trabalhadores
12.Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e 
Emissões fugitivas
13. Controle de Fontes de Ignição
14. Plano de Resposta a Emergências da Instalação
15. Comunicação de Ocorrências
16. Contratante e Contratadas
17. Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior deEdifícios
18. Desativação da Instalação
19. Prontuário da Instalação
20. Disposições finais
- ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item20.4
- ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático
- GLOSSÁRIO
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.1 Introdução
Estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividadesde:
•extração; •produção; •armazenamento; •transferência; •manuseio e •manipulação de 
inflamáveis (líquidos e gases) e líquidoscombustíveis.
manuseio e manipulação de
20.2 Abrangência Atividades:
extração, produção, armazenamento, transferência,
inflamáveis ecombustíveis
Etapas:
projeto, construção, montagem, operação, 
manutenção, inspeção e desativação da instalação
GLOSSÁRIO - Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos
combustíveis, em caráter permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos,
máquinas, estruturas, tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros
necessários para o seufuncionamento.
Não seaplica:
• àsplataformas e instalações de apoio (exploração e produção de petróleo e gásdo
subsolo marinho);
• àsedificações residenciais unifamiliares.
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.3 Definições Harmonizadas com NR 26/GHS/ONU* (NBR14.725)
•Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C(GHS:
categoria 1, 2 e 3)
•Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C (GHS: 
categoria 4)
•Gases inflamáveis: gases que inflamamcom o ar a 20º Ce a uma pressão padrão de 
101,3 kPa (GHS: categoria 1 e2)
•adotado pela UE, EUA, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México,Uruguai,…
20.4 Classificação das Instalações
•a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento
•enquadrando-se em duas classes distintas,
utilizar a classe de maiorgradação
•dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no AnexoI
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.5 Projeto da Instalação
•projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que
impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas
Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas
normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais
regulamentações pertinentes em vigor.
•PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser atualizados com a utilização de
metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de
medidas de proteção complementares:
PRAZOS: 18 meses CLASSEI
24 meses CLASSEII
•modificações ou ampliações das instalações precedidas de projeto que contemple 
estudo de análise de riscos
20.6 Segurança na Construção e Montagem
•construção e montagem devem observar as especificações previstas no projeto, bem 
como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou 
omissão destas, nas normas internacionais
•inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e no comissionamento 
documentados
•equipamentos e instalações identificados esinalizados
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.7 Segurança Operacional
•elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados PROCEDIMENTOS 
OPERACIONAIS:
-conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e
-com as recomendações das análises de riscos
•instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, PROCEDIMENTOS nas 
fases:
a) pré-operação;
b) operação normal;
c) operação temporária;
d) operação em emergência;
e) parada normal;
f) parada de emergência;
g) operação pós-emergência.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, revisados eatualizados:
a)recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças
b) recomendações decorrentes das análises de riscos
c) modificações ou ampliações da instalação
d)recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes nos trabalhos 
relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis
e) solicitações da CIPA ouSESMT
• Instalações de processo contínuo deprodução e de Classe III
• dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas
operacionais com segurança
• critérios e parâmetros documentados
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
No processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se 
implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia dasemissões 
fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos 
transportadores, para a eliminação ou minimização dessasemissões
Portaria 308 - Art. 6º As medidas de controle mencionadas no item 20.7.4 e o 
cronograma de implantação serão definidos pela CNTT da NR-20 em articulação com a 
Comissão Nacional Permanente do Benzeno -CNPBz
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
•Instalações classes I, II e III:
PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamentedocumentado
a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos;
b) tipos de intervenção;
c) procedimentos de inspeção e manutenção;
d) cronograma anual;
e) identificação dos responsáveis;
f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção;
g) procedimentos específicos de segurança e saúde;
h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
PRAZO – classes II e III – 12meses 
classe I – 15meses
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
• PLANO periodicamente revisado eatualizado
• Manuais disponibilizados em línguaportuguesa
• Fixação da periodicidadedas inspeçõese das intervenções de manutenção
a)previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão 
destas, nas normas internacionais;
b)recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do 
trabalhador;
c) recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e
incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ouSESMT;
d) recomendações decorrentes das análises de riscos;
e) existência de condições ambientais agressivas.
•PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO documentados em formulário próprio ou sistema 
informatizado
•Recomendações decorrentes das inspeções emanutenções:
-registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pelaexecução
-elaborada Permissão de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos 
equipamentos, baseada em análise de risco, nostrabalhos:
a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;
b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
•Atividades rotineiras de inspeção emanutenção: precedidas de instrução de trabalho
•planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação: incorporar os 
aspectos relativos àsegurança e saúde no trabalho.
NORMA REGULAMENTADORA Nº 20
20.9 Inspeção em Segurança e Saúde noAmbiente de Trabalho
•Instalações classes I, II e III: periodicamente INSPECIONADAS com enfoque na
segurança e saúde no ambiente detrabalho
•Elaborado, em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE INSPEÇÕES em 
segurança e saúde no ambiente detrabalho
•INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com 
estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução.
20.10 Análise deRiscos
•Metodologia: função dos propósitos da análise e das características e 
complexidade da instalação
•Coordenadas por profissionalhabilitado
•Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo um trabalhador com 
experiência na instalação/parte objeto daanálise
• Classe I: Análise Preliminar de Perigos/Riscos(APP/APR)
•Classes II e III: metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado,
devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e
complexidade da instalação
•O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria 
análise a escolha da metodologia utilizada
•Revisão: •renovações da LO •prazo da própria análise •modificações significativas
no processo •SESMT ou CIPA •análise de acidentes ou incidentes/ histórico de
acidentes e incidentes •As recomendações devem ser implementadas, com prazos e
responsáveis ou justificadas •Articulação com oPPRA
ALGUNS 
ACIDENTES 
COM 
INFLAMÁVEIS E 
COMBUSTÍVEIS
ACIDENTES OCORRIDOS
ACIDENTES OCORRIDOS
ACIDENTES OCORRIDOS
Um incêndio atingiu um complexo químico em Taboão da Serra, na região da
Grande São Paulo. A fumaça negra podia ser vista à distância devido à grande
proporção do acidente. O local fica na altura do número 518 da Avenida Ibirama,
próximo à Rodovia Régis Bittencourt e ao Rodoanel, na divisa com o município de
Embu das Artes. Aproximadamente 30 carros dos bombeiros foram enviados ao
local para combater as chamas. Cerca de 70 homens participaram da ação e não
houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. Foi solicitado o apoio da
Companhia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e por volta das 15h30 o acidente
já havia sido controlado.
Incêndio em Depósito de produtos inflamáveis 
Taboão da Serra-SP 19/06/2013
ACIDENTES OCORRIDOS
ACIDENTES OCORRIDOS
NÚMEROS DE EMERGÊNCIA
Polícia Militar – 190
Ambulância – 192
Corpo de Bombeiros – 193 
Defesa Civil – 199
IPAAM – (92)2123-6700
PARABÉNS
VOCÊ CONCLUIU O CURSO
Instrutor JOÃO MÁRIO SILVA
Técnico e Bacharel em Química 
CRQ 14100603
Joaomariosilva.38@gmail.com
mailto:Joaomariosilva.38@gmail.com

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