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NR 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS PALESTRA João Mário Silva ✓ Formação : Técnico Químico – ETFAM Bacharel em Química – UFAM ✓ Pós-Graduação: MBA Engenharia da Qualidade Total – FUCAPI Psicologia Pastoral – FBN ✓ Atribuições: Especialista em Qualidade, especialista em tratamento de efluentes (biológico e Físico-Químico), expert em cromatografia gasosa e líquida ✓ Atual: consultor Técnico e Responsável Técnico de empresas no Distrito Industrial (Britânias 1,2 e 3/Nippon Carbide/UNICOBA/DS Plásticos) ✓ Experiência: 31 anos de experiência nas mais diversas áreas como: galvanoplastia, gases industriais e medicinais, polímeros, adesivos, circuito impresso, tratamento de efluentes industriais e biológicos, calibração de equipamentos de laboratório Pontos de segurança da NR20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, cumprindo o disposto na NR 20 doMTE. OBJETIVO DA CURSO CURSO BÁSICO: Segundo o item 20.11.5, os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividade específica, pontual e de curta duração, devem realizar curso Intermediário. - Também necessitam realizar o curso intermediário os trabalhadores que laboram em instalações classe I, e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento aemergências. PÚBLICO ALVO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO ITEM 20.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. ABRANGÊNCIA ITEM 20.2 20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de: a)extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação; b)extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativaçãoda instalação. ABRANGÊNCIA ITEM 20.2 20.2.2 Esta NR não seaplica: a)às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30 (Portaria SITn.º 183, de 11 de maio de2010); b) àsedificações residenciais unifamiliares. DEFINIÇÕES Líquidos inflamáveis: São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60ºC. Gases inflamáveis: Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa. Líquidos combustíveis: São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93ºC. NOTA: Para entender melhor o que é um líquido combustível e um inflamável, deve-se definir o que é o ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente para formar uma mistura inflamável quando uma fonte de ignição, como faísca, chamas abertas, etc. estápresente. DEFINIÇÕES Classes de substâncias segundo a National Fire Protection Association (NFPA –USA) Líquido Inflamável Líquido Combustível CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme Tabela 1 do item 20.4. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES • a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento ; • enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior gradação; • dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I . a) Classe1 I) Quanto àatividade: • postos de serviço com inflamáveis. II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: • gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton. • líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10 m3 até 5.000m3. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES b) Classe2 I)Quanto à atividade: • engarrafadoras de gases inflamáveis: •atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: • gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton. • líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 5.000 m3 até 50.000m3 CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES c) Classe 3 I)Quanto àatividade: • refinarias • unidades de processamento de gás natural : • plantas petroquímicas • usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação de álcool II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: • gases inflamáveis: acima de 600 ton. • líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 50.000m3. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Notas: III) I) A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento (20.4.1.1) II) Quando a capacidade de armazenamento se enquadra em classes distintas, por armazenar (gás inflamável, líquido inflamável e/ou combustível), deve-se utilizar aclasse de maior gradação (20.4.1.2) Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1 (20.4.2) Norma Regulamentadora -NR-20 -Gases inflamáveis acima de 1 ton até 2ton -Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e acima de 1 m³ até 10m³ -Instalações varejistas e atacadistas – manuseio, armazenamento, transporte de recipientes lacrados de até 20 litros (máx 5.000 m³-liq e 600 ton-gases) CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES INFLAMÁVEIS Características Propriedades Perigos eRiscos INFLAMÁVEIS Características: São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis todas e quaisquer substâncias que se enquadram nas seguintes características: ➢Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se aquecer e acabar por incendiar, semfonte de aquecimento ativa; ➢Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha ou atuação ligeira de fonte de ignição, e que continuam a queimar ou formam braseiro por sipróprios; ➢Líquido que possuam baixa temperatura de combustão (entre 4 °C e 21°C); ➢Substâncias que em contato com água ou umidade do ar possam produzir gasesaltamente inflamáveis. Porex.: acetona, etanol, etc. INFLAMÁVEIS Características: GÁS– substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25º Ce 760 mmHg)estão em estado gasoso. GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura. VAPOR– é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760mmHg é líquida ou sólida (vapores de água, gasolina, etc). LÍQUIDO COMBUSTÍVEL– qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a60ºC e inferior a 93ºC. LÍQUIDO INFLAMÁVEL– qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa. Ex: gasolina, álcool etílico, etc. SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC. SÓLIDOSPULVERIZADOS– Partículas em suspensão no ar que secomportam como gasesinflamáveis podendo provocar explosões. INFLAMÁVEIS Características: Gás Liquefeito dePetróleo O GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e tem odor característico devido à presença da mercaptana. De uma forma geral, o GLPé considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha um Limites de Tolerância (LT)de 470 ppm e grau de insalubridademédio. Qual a diferença entre GLP eGNV? Diferença entre GLP eGNV Nunca confundir o GLPcom GNV (Gás Natural Veicular). Aconfusão entre GLP e GNVtem ocasionado diversosacidentes. O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a 8 atm),enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano comprimido apenas em fase gasosaapressões elevadas, em torno de 200 a220 atm. Devido a essas diferenças, os cilindros de GLPnão são capazes de suportar o enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na explosão do cilindro de GLPcom possibilidade real de lesão grave ou morte. INFLAMÁVEIS Propriedades: Todas as informações (características, propriedades, perigos e riscos) das substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas respectivas fichas de informação de segurança que acompanham os produtos fornecidos. Perigos eRiscos: Substâncias Inflamáveis eCombustíveis: Queimam com facilidade; Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de ventilação; Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso. Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície atingida. A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio. Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma explosão. INFLAMÁVEIS INFLAMÁVEIS Perigos eRiscos: Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas respectivas Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ GASOLINACOMUM Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral. Pode causar náuseas e vômitos, se ingerido. Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão e ressecamento. Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos com vermelhidão, dor e lacrimejamento. O contato repetido dos olhos pode causar conjuntivite crônica. Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado que provoque sensibilização respiratória. Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar. Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça. Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida e prolongada. Aaspiração para ospulmões pode resultar em pneumonite química. INFLAMÁVEIS Perigos eRiscos: a) eliminarou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis; INFLAMÁVEIS Perigos eRiscos: b) controlara geração,acúmulo e descargade eletricidade estática -Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de tubulações, válvulas e outros equipamentos. -A continuidade elétrica e o correto aterramento asseguram que a muitas misturas eletricidade estática não se acumule e cause uma centelha. - Centelhas de cargas eletroestáticas podem ignitar inflamáveis. CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva: São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O Equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso do Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso antiderrapante ou fitas antiderrapante no piso para garantir que as pessoas que transitam no local não escorreguem é mais adequado, visto que protege um coletivo. E somente quando esta condição não for possível, deve ser pensado o uso de bota de borracha ou outro calçado com solado antiderrapante como Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores, pois sãode uso apenas individual. CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva: Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPCnão atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente. Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, nas seguintescircunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situações de emergência. a CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPC – Equipamento de ProteçãoColetiva: Outros exemplos de EPC podem ser citados: Enclausuramento acústico de fontes de ruído Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes Ventilação dos locais de trabalho Proteção de partes móveis de máquinas Sensores em máquinas Palete de contenção Armário antichama Contêineres com proteção anticham Corrimão e guarda-corpos Detector de vazamento degás PisoAnti-derrapante Cabines para pintura Isolamento de áreas de risco Sinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, fitas zebradas) Lava-olhos de segurança Chuveiros de emergência Kit de primeiros socorros CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual: O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçarasuasegurança e asua saúde. Ouso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho. CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual: Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT,recomendar ao empregador o EPIadequado ao risco existente em determinadaatividade. Os tipos de EPÍs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que sepretende proteger, tais como: Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; Proteção respiratória: máscaras e filtro; Proteção visual e facial: óculos e viseiras; Proteção da cabeça: capacetes; Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes; Proteção de tronco, pernas e pés: aventais, macacões, sapatos, botas; Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho eEmprego. CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual: Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações: ➢adquirir o EPI adequado ao risco de cadaatividade; ➢exigir seu uso; ➢fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; ➢orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; ➢substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado; ➢responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; ➢e comunicar o MTE qualquer irregularidadeobservada; CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual: O empregado também terá que observar as seguintesobrigações: ➢ utilizar o EPI apenas para a finalidade a que sedestina; ➢ responsabilizar-se pela guarda e conservação; ➢ comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; ➢ e cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes, eletricidade estática, etc.). Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTESDEIGNIÇÃO. O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas: FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais. As cargas eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito com materiais isolantes; as manifestações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais secos; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que a luz se torne visível. Normalmente chamada de faísca, esta temperatura gerada é estimada em torno de700ºC; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de1.000ºC; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta compressão acontece de forma muita rápida, (dependendo da diferença entre a pressão inicial (P0) e final (P1), e o calor não sendo trocado devidamente entre os sistemas envolvidos, ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão adiabática. Esta compressão pode gerar picos de temperatura que podem chegar, dependendo da substância envolvida, a mais de 1.000ºC. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro é comprimido, rapidamente passando, de 1 atm para 200atm, em uma tubulação ou outro sistema sem a presença de um regulador de pressão; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser identificada. Algumas chamas oxicombustíveis, por exemplo, podem atingir temperaturas variando de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC (acetileno / oxigênio). FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Fontes de Ignição: Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar o ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente alta da acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da utilização desse mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor baixo pode fazer as vezes de um detonador para a ignição de materiais que têm pontos de fulgor altos. FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DEIGNIÇÃO. ✓Ventilação adequada; ✓Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas perigosas (ambientes confinados, externos ou compartimentados); ✓Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos. FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: ✓Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante a utilização de elementos construtivos (compartimentação); ✓Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros. ✓No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim. ✓Uso de recipientes metálicos (preferencialmente). ✓A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o contato direto com o piso e a altura de empilhamento, sempre que possível não deve ser superior aum recipiente. ✓Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis vazamentos. FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: ✓As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis; ✓A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos; ✓A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes; ✓As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de risco; ✓Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas; ✓Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de gases e vapores; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: ✓Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas bandejas para contenção de vazamentos; ✓Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e isolados é conveniente que a cobertura tenha baixa resistência (por exemplo: fibrocimento); ✓Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o risco de tombamento dos meios de transporte; ✓Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis, recomenda- se que o armazenamento seja feito em armários especiais (sinalizados e com resistência ao fogo de 15 minutos); ✓A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada após todos os elementos metálicos estarem conectados eletricamente entre si e a terra; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: ✓O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de incêndio e/ou explosão, quando não puder ser evitado, a operação deverá ser feita com aparelhos próprios e com temperatura controlada (banho-maria, mantas térmicas, etc.), jamais utilizar chama direta ou resistências elétricas desprotegidas; ✓Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo frequentemente tambores e outros recipientes vazios; ✓Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e acessórios; ✓ Devem ser mantidas asFISPQ; ✓Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos à quente; ✓Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio emsólidos; FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE Controle: ✓Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos; ✓Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e instalações vizinhas; ✓Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este tipo de proteção; ✓Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos ou gases; ✓Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame; ✓Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior). CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Utilizaçãodos sistemas de segurançacontra incêndiocom inflamáveis: • Será aceito curso de prevençãoe combate a incêndios já realizado pelo trabalhador há até dois anos da data de publicação desta NR. SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Reserva de água para incêndio: pode ser reservatório elevado ou subterrâneo; Bomba de incêndio elétrica ou diesel. SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Reservatório móvel com bomba agasolina. Armário de mangueiras tipo 2 de 2”1/2 x 15m para hidrante de coluna Hidrante embutido 2”1/2 com 4 lances de mangueira tipo 2 de 2”1/2 x 15m, dois esguichos e chavesstorz Hidrante de coluna 2”1/2 SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Central de detecção de alarme Extintor de incêndio e acionadores de alarmede emergência. Acionador de alarme de emergência. Ponto de encontro da Brigada, caixa de primeiros socorros, macas e hidrante. Acionador de alarme e de bomba de incêndio. Central de iluminação deemergência. SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Extintor de PQS 50kg sobrerodasExtintores de incêndio Canhão, extintor e tanque de espuma mecânica. LGE Detector defumaça e sprinkler SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO Rotas de fuga, saídas de emergência e ponto de concentração depessoas. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS ➢ Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida, eficiente e segura em situações de emergências, ➢ Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida, a segurança e o bem estar do público, a prevenção do meio ambiente, da reputação e da imagem da instituição; protegendo as instalações até o restabelecimento seguro das operações; ➢ Designar a equipe que administrará a emergência; ➢ Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a emergências; ➢ Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência; ➢ Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e extinção da emergência; ➢ Cumprir a lei e normas vigentes. P.A.E OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes de qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das rotinas normais de trabalho, podendo ser de: Emergência de Pequeno Porte É a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente combatida com os recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua ocorrência, não põe em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente. Emergência de Médio Porte É a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de Emergência local e que, em não havendo pronto combate ou controle, pode implicar em prejuízos humanos, materiais e/ou ambientais, com risco de comprometimento da continuidade operacional do setor atingido. Emergência de Grande Porte É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto e/ou do meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e comprometendo a continuidade operacional, necessitando para seu controle a intervenção do Corpo de Bombeiros. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que suas conseqüências possam ser praticamente insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras: ➢ INCÊNDIOS; ➢ ACIDENTES NATURAIS; ➢ INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA; ➢ VAZAMENTO DE GÁS; ➢ VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS; ➢ QUEDA DE BALÃO ➢ ACIDENTES PESSOAIS GRAVES. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da ocorrência e prestar o atendimento devido. Análise da situação Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e os recursos disponíveis no local. Primeiros socorros Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se possível, a caixa de primeiros socorros. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO Corte de energia Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com hidrante ou extintor de água pressurizada, os disjuntores dos quadros de distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser desligados. Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte de energia local ou geral. Corte de abastecimento Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e combustíveis, o fornecimento deverá ser imediatamente cortado, assim como em caso de vazamento nas linhas de distribuição ou equipamentos. Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte. Combate ao fogo incêndio o fogo deverá ser combatidoEm caso de imediatamente. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS ABONDONO DE ÁREA Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, transferindo-se aos Pontos de Concentração (área segura, distante do local do sinistro), conforme comunicação preestabelecida, permanecendo nestes pontos até a definição final. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. Investigação Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir relatório para adoção de medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência (Corpo de Observação Com a chegada do órgão oficial competente Bombeiros) a brigada deve ficar a sua disposição. ABONDONO DE ÁREA TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES. Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida. Isolamento de Área Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS ➢ Isolar a área, evitando o acesso de curiosos; ➢ Proporcionar conforto a vítima; ➢ Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico. respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor; ➢Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário. A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos: • Identificação do produto e seusriscos; • Proteção Pessoal; • Isolamento da área; • Salvamento de vítimas; • Contenção e Controle do produto; • Descontaminação; PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer. A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a BRIGADAde EMERGÊNCIAda existência de um acidente, e só termina após a cessaçãoda situação de emergência. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco sãoconstantes durantetoda aocorrência. A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente. Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessárioaspessoas, osbens materiais e o meio-ambiente. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSOé raciocinar com clareza sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessosou fracassos). Além do bom sensodevemos levantar dados importantes de uma emergência. Dados como: •Perigo potencial apresentado pelo produto químico; •Quantidade do produto envolvido; •Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos; •Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio ambiente. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de ocorrência: Em caso deVazamento: Pequenos Vazamentos: •Lavar aárea com grande quantidade de água Grandes Vazamentos: •Isolar aárea. Sinalizar o local.Afastar curiosos. •Eliminar todas asfontes de ignição da área. • Impedir acontaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras e dispositivos que possam confinar o produto. •Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em embalagens apropriadas para posterior destruição. •Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária). PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Em caso de Incêndio(Fogo): •Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gáscarbônico, espuma mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio. •Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e instalações próximas com água em forma de neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente. Em caso de provocarPoluição: • Impedir o escoamento do produto para rios, canais epoços. • Avisar: 1) Corpo de Bombeiros 2) Órgão de Proteção ao Meio Ambiente. PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS Emergência comInflamáveis: Com envolvimentode pessoas, iniciar os primeiros socorros básicos: •Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas. •Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância, no mínimo por 15minutos. • Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão. • Em caso de ingestão: não provocarvômitos. •Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração artificial ou oxigenação. • Chamar um médico. •Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de atendimento (SAMU, Bombeiros). NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 1.Introdução 2.Abrangência 3.Definições 4.Classificação das Instalações 5.Projeto da Instalação 6.Segurança na Construção e Montagem 7.Segurança Operacional 8.Manutenção e Inspeção das Instalações 9.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho 10. Análise de Riscos 11. Capacitação dos Trabalhadores 12.Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas 13. Controle de Fontes de Ignição 14. Plano de Resposta a Emergências da Instalação 15. Comunicação de Ocorrências 16. Contratante e Contratadas 17. Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior deEdifícios 18. Desativação da Instalação 19. Prontuário da Instalação 20. Disposições finais - ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item20.4 - ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático - GLOSSÁRIO NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.1 Introdução Estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividadesde: •extração; •produção; •armazenamento; •transferência; •manuseio e •manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidoscombustíveis. manuseio e manipulação de 20.2 Abrangência Atividades: extração, produção, armazenamento, transferência, inflamáveis ecombustíveis Etapas: projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação GLOSSÁRIO - Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis, em caráter permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos, máquinas, estruturas, tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros necessários para o seufuncionamento. Não seaplica: • àsplataformas e instalações de apoio (exploração e produção de petróleo e gásdo subsolo marinho); • àsedificações residenciais unifamiliares. NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.3 Definições Harmonizadas com NR 26/GHS/ONU* (NBR14.725) •Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C(GHS: categoria 1, 2 e 3) •Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C (GHS: categoria 4) •Gases inflamáveis: gases que inflamamcom o ar a 20º Ce a uma pressão padrão de 101,3 kPa (GHS: categoria 1 e2) •adotado pela UE, EUA, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México,Uruguai,… 20.4 Classificação das Instalações •a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento •enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maiorgradação •dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no AnexoI NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.5 Projeto da Instalação •projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor. •PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser atualizados com a utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas de proteção complementares: PRAZOS: 18 meses CLASSEI 24 meses CLASSEII •modificações ou ampliações das instalações precedidas de projeto que contemple estudo de análise de riscos 20.6 Segurança na Construção e Montagem •construção e montagem devem observar as especificações previstas no projeto, bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais •inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e no comissionamento documentados •equipamentos e instalações identificados esinalizados NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.7 Segurança Operacional •elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: -conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e -com as recomendações das análises de riscos •instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, PROCEDIMENTOS nas fases: a) pré-operação; b) operação normal; c) operação temporária; d) operação em emergência; e) parada normal; f) parada de emergência; g) operação pós-emergência. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, revisados eatualizados: a)recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças b) recomendações decorrentes das análises de riscos c) modificações ou ampliações da instalação d)recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes nos trabalhos relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis e) solicitações da CIPA ouSESMT • Instalações de processo contínuo deprodução e de Classe III • dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas operacionais com segurança • critérios e parâmetros documentados NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 No processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia dasemissões fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessasemissões Portaria 308 - Art. 6º As medidas de controle mencionadas no item 20.7.4 e o cronograma de implantação serão definidos pela CNTT da NR-20 em articulação com a Comissão Nacional Permanente do Benzeno -CNPBz 20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações •Instalações classes I, II e III: PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamentedocumentado a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos; b) tipos de intervenção; c) procedimentos de inspeção e manutenção; d) cronograma anual; e) identificação dos responsáveis; f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção; g) procedimentos específicos de segurança e saúde; h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual. PRAZO – classes II e III – 12meses classe I – 15meses NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações • PLANO periodicamente revisado eatualizado • Manuais disponibilizados em línguaportuguesa • Fixação da periodicidadedas inspeçõese das intervenções de manutenção a)previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais; b)recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do trabalhador; c) recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ouSESMT; d) recomendações decorrentes das análises de riscos; e) existência de condições ambientais agressivas. •PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO documentados em formulário próprio ou sistema informatizado •Recomendações decorrentes das inspeções emanutenções: -registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pelaexecução -elaborada Permissão de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nostrabalhos: a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso; b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33; c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem; d) em locais elevados com risco de queda; e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10; f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem. •Atividades rotineiras de inspeção emanutenção: precedidas de instrução de trabalho •planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação: incorporar os aspectos relativos àsegurança e saúde no trabalho. NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 20.9 Inspeção em Segurança e Saúde noAmbiente de Trabalho •Instalações classes I, II e III: periodicamente INSPECIONADAS com enfoque na segurança e saúde no ambiente detrabalho •Elaborado, em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE INSPEÇÕES em segurança e saúde no ambiente detrabalho •INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução. 20.10 Análise deRiscos •Metodologia: função dos propósitos da análise e das características e complexidade da instalação •Coordenadas por profissionalhabilitado •Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo um trabalhador com experiência na instalação/parte objeto daanálise • Classe I: Análise Preliminar de Perigos/Riscos(APP/APR) •Classes II e III: metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado, devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e complexidade da instalação •O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria análise a escolha da metodologia utilizada •Revisão: •renovações da LO •prazo da própria análise •modificações significativas no processo •SESMT ou CIPA •análise de acidentes ou incidentes/ histórico de acidentes e incidentes •As recomendações devem ser implementadas, com prazos e responsáveis ou justificadas •Articulação com oPPRA ALGUNS ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS ACIDENTES OCORRIDOS ACIDENTES OCORRIDOS ACIDENTES OCORRIDOS Um incêndio atingiu um complexo químico em Taboão da Serra, na região da Grande São Paulo. A fumaça negra podia ser vista à distância devido à grande proporção do acidente. O local fica na altura do número 518 da Avenida Ibirama, próximo à Rodovia Régis Bittencourt e ao Rodoanel, na divisa com o município de Embu das Artes. Aproximadamente 30 carros dos bombeiros foram enviados ao local para combater as chamas. Cerca de 70 homens participaram da ação e não houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. Foi solicitado o apoio da Companhia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e por volta das 15h30 o acidente já havia sido controlado. Incêndio em Depósito de produtos inflamáveis Taboão da Serra-SP 19/06/2013 ACIDENTES OCORRIDOS ACIDENTES OCORRIDOS NÚMEROS DE EMERGÊNCIA Polícia Militar – 190 Ambulância – 192 Corpo de Bombeiros – 193 Defesa Civil – 199 IPAAM – (92)2123-6700 PARABÉNS VOCÊ CONCLUIU O CURSO Instrutor JOÃO MÁRIO SILVA Técnico e Bacharel em Química CRQ 14100603 Joaomariosilva.38@gmail.com mailto:Joaomariosilva.38@gmail.com
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