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Olá, pessoal! O que é ESG, por que ele é necessário? Nesta unidade, vamos explorar os principais desafios socioambientais e como as empresas afetam e são afetadas por essas questões. Além disso, vamos entender como se deu o surgimento do ESG, ferramenta que está em alta e se tornou fundamental para mitigar riscos. Vamos embarcar nesta jornada? Aula 1 Riscos e Tendências Globais: Preparando a Humanidade Aula 2 Tripé de Sustentabilidade: Conceitos-Chave da Agenda ESG e Desenvolvimento Sustentável Sustentabilidade nas Organizações - Unidade I Videoaula 1: O que está acontecendo no mundo? Descubra o Contexto Socioambiental Global Atual! 🌍🌿 Nesta videoaula, você será introduzido ao atual contexto socioambiental global, entendendo a importância da atuação de indivíduos e empresas nos temas de Environmental, Social, and Governance (ESG). Explore a origem do termo ESG e sua crescente relevância no mundo dos negócios, destacando como práticas sustentáveis e responsabilidade social se tornaram essenciais para o sucesso corporativo. Esta aula é vital para quem busca compreender as tendências globais em sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. Aperte o play para começar sua jornada em direção a um futuro mais sustentável! ▶ AULA 1 DE 2 Aula 1 - Riscos e Tendências Globais: Preparando a Humanidade Riscos e Tendências Globais: Preparando a Humanidade Fundamentação Teórica Quando se fala em tomada de decisão, seja na vida profissional ou pessoal, é recomendável fazer uma análise das possíveis consequências daquela escolha, de forma que, quanto mais informações temos, mais consciente tende a ser a escolha. O passo a passo: analisa-se primeiro o contexto, depois os riscos e por fim, 00:02 o tamanho do impacto. Não é fácil fazer escolhas, em nenhum aspecto, no entanto, precisamos fazê-las o tempo todo. No decorrer dessa disciplina, entenderemos como podemos usar nosso poder de escolha para impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade em que vivemos. Existem ferramentas que potencializam o resultado das ações que tomamos como indivíduos/consumidores/gestores. Independentemente da área de formação, todos nós estamos sujeitos aos impactos das questões ambientais, climáticas e sociais e podemos ser agentes de transformação dessa realidade. No entanto, antes de conhecer como podemos atuar, é preciso entender o que está acontecendo. Diariamente somos bombardeados por manchetes nos jornais sobre catástrofes naturais, recordes de temperatura, excesso de lixo, aumento da pobreza mundial, secas, guerras, ataques cibernéticos e inteligência artificial. À primeira vista, tendemos a nos distanciar dessas situações, encarando-as como realidade paralela ou assumindo que temos pouco ou qualquer controle sobre os causadores dessas alterações. No entanto, os impactos têm se tornado cada vez mais próximos à nossa realidade. A pandemia do coronavírus que assolou a humanidade em 2020/2021 é um exemplo recente de que os riscos podem virar realidade. Ao se falar em riscos, uma das principais publicações sobre os problemas mundiais é o The Global Risks Reports, ou "Relatório de Riscos Globais" em português. Produzido pelo Fórum Econômico Mundial, uma organização internacional sem fins lucrativos dedicada ao engajamento dos líderes mundiais no desenvolvimento de soluções para questões globais. Publicado anualmente desde 2006, esse relatório é uma iniciativa do Fórum para identificar, analisar e comunicar os principais riscos que afetam o mundo, tanto no curto quanto no longo prazo. O objetivo principal do "Relatório de Riscos Globais" é chamar a atenção dos líderes globais, governos, empresas e sociedade civil para os desafios e ameaças emergentes, permitindo que eles estejam melhor preparados para lidar com tais problemas e trabalhem de forma mais colaborativa para mitigar os impactos negativos. Os riscos são categorizados em cinco grupos principais: 1. riscos econômicos, 2. ambientais, 3. geopolíticos, 4. sociais, e 5. tecnológicos. Além disso, o relatório também destaca as interconexões entre esses riscos, ou seja, como uma ameaça em uma área pode amplificar ou agravar outras questões em diferentes esferas da sociedade. No decorrer das aulas, falaremos sobre os principais riscos apontados e entender quais são as ferramentas que podem auxiliar a mitigá-los. Contextualização A próxima década nos reserva desafios significativos, com crises ambientais e sociais que refletem tendências geopolíticas e econômicas em constante evolução. Essa previsão é evidenciada no Relat ório de Riscos Globais 2023[1]. Diante desse cenário complexo, é crucial compreender a importância da abordagem ESG , cuja sigla é traduzida em "Ambient al, Social e de Governança". O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado "Who Cares Wins" ("Quem se Importa Ganha", em tradução livre), lançado em 2004. Esse documento, desenvolvido em colaboração com o Pacto Global da ONU e o Banco Mundial, abriu o debate sobre a incorporação de fatores sociais e ambientais nas decisões de investimento. Em outras palavras, a análise de investimentos passou a considerar não apenas o retorno financeiro, a lucratividade e o potencial de crescimento dos negócios, mas também os impactos que essas atividades podem causar no ambiente e na sociedade. Esse passo foi essencial para reforçar que vivemos em um mundo interconectado, onde as ações de empresas e organizações têm efeitos que ultrapassam fronteiras. Diante das ameaças iminentes, como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, as desigualdades sociais e outros desafios ambientais e sociais, a abordagem ESG se torna uma ferramenta vital para a preservação da humanidade. Ambiental No âmbito ambiental, o componente "E" (Ambiental) do ESG destaca a necessidade de reduzir nossa pegada ecológica. Isso envolve adotar práticas sustentáveis como: reduzir emissões de gases de efeito estufa, utilizar os recursos naturais de maneira consciente, e implementar estratégias de adaptação às mudanças climáticas. Social O componente "S" (Social) salienta a importância de considerar o impacto humano das atividades empresariais. Isso abrange desde as condições de trabalho e direitos dos colaboradores até a promoção da diversidade, inclusão e igualdade de oportunidades. Além disso, envolve contribuir positivamente para as comunidades onde as empresas operam. Governança Já o componente "G" (Governança) trata das estruturas e práticas de governança corporativa. Uma governança sólida não apenas garante a transparência e a prestação de contas, mas também ajuda a evitar escândalos, má administração e corrupção, promovendo uma cultura de integridade. A abordagem ESG não é mais uma tendência passageira, mas uma necessidade premente. Para lidar com os desafios globais, precisamos adotar uma visão holística dos negócios, considerando não apenas o lucro, mas também o impacto positivo e sustentável que podem gerar. Portanto, investir, operar e consumir de acordo com critérios ESG não é apenas uma escolha ética, mas uma estratégia inteligente para um futuro mais seguro e equitativo. O verão 2023 bateu recordes de temperatura no hemisfério norte trazendo prejuízos financeiros, aumento das queimadas, aumento de pessoas hospitalizadas em decorrência do calor excessivo[2]. É preciso reforçar que os custos de adaptação climática já têm sido percebidos por países e empresas, a Organização Internacional do Trabalho estima que até 2030 as “ondas de calor” reduzirão 2% das horas trabalhadas, resultando em um prejuízo de aproximadamente US$ 2,3 trilhões[3]. O Brasil desempenha um papel de liderança fundamental na agenda climática, destacando-se por diversos pontos fortes que contribuem significativamente para o desenvolvimento da abordagem ESG. Primeiramente, o país possui uma posição de destaque devido à vasta extensão da FlorestaAmazônica, tornando-o um ator chave na conservação da biodiversidade global e na luta contra as mudanças climáticas. A preservação e o uso sustentável da Amazônia têm impacto direto no equilíbrio ambiental, na absorção de carbono e na promoção da saúde do planeta. Adicionalmente, o Brasil é abençoado com ricos recursos minerais, incluindo lítio e grafeno, fundamentais para a transição energética global. A disponibilidade desses minerais impulsiona o potencial brasileiro para contribuir com tecnologias limpas e inovadoras que impulsionam a mudança para fontes de energia mais sustentáveis. No campo energético, o Brasil possui vasta experiência e capacidade de exportar combustíveis e energias renováveis. O país se destaca na produção de biocombustíveis, como o Hidrogênio Verde, Biodiesel, SAF (Sustainable Aviation Fuel), Etanol de 2ª e 3ª geração. Essas alternativas aos combustíveis fósseis têm um papel crucial na redução das emissões de carbono e na promoção da segurança energética global. Videoaula 2: Externalidades: Você sabe o que é? Entenda o Conceito de Externalidades! 💡⚖ Nesta videoaula, você explorará o conceito de externalidades, tanto positivas quanto negativas, e refletirá sobre os impactos gerados pelas empresas que você admira. Entenda como as ações corporativas afetam o meio ambiente e a sociedade de maneiras que vão além dos resultados financeiros. Ideal para estudantes e profissionais interessados em economia, sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Além dos aspectos ambientais, o Brasil possui uma diversidade cultural e socioeconômica que oferece oportunidades únicas para a inclusão e desenvolvimento sustentável. A capacidade de melhorar a qualidade de vida de diversas comunidades e promover o crescimento econômico inclusivo é uma vantagem significativa que pode ser alavancada para impulsionar a agenda ESG. Aperte o play para aprender sobre os impactos invisíveis das atividades empresariais! ▶ 00:02 Em resumo, o Brasil se destaca como um país com potencial expressivo para a promoção da sustentabilidade em níveis globais. A vasta extensão da Floresta Amazônica, os recursos minerais essenciais para a transição energética e a expertise no campo das energias renováveis e inclusão Fundamentação Teórica Exist e um grande debat e acerca da função das empresas: socioeconômica são fortes pilares que podem impulsionar o país a desempenhar um papel proeminente na construção de um futuro mais sustentável e equitativo. Evolução do papel da empresa – da geração de valor para os acionistas para geração de valor socioambiental. Uma das teorias mais polêmicas sobre a responsabilidade empresarial é do economista norte-americano Milton Friedman. Para ele, a principal responsabilidade das empresas é maximizar os lucros e o valor para os acionistas. De acordo com essa perspectiva, a única responsabilidade social das empresas é a de operar dentro dos limites legais e éticos enquanto buscam retornos financeiros para seus acionistas. Teoria de Milton Friedman – Friedman argumentava que os gestores das empresas são agentes dos acionistas, e sua principal obrigação é atuar no melhor interesse Essa visão evoluiu e passou a considerar: desses acionistas. Ele acreditava que a busca pelo lucro era a maneira mais eficiente de alocar recursos na economia, levando a uma maior eficiência e crescimento econômico, em geral. Dentro dessa abordagem, qualquer atividade que não contribua diretamente para o aumento dos lucros poderia ser considerada prejudicial aos interesses dos acionistas. Para ele, o envolvimento das empresas em questões sociais, ambientais ou comunitárias poderia ser visto como uma distração dos objetivos financeiros principais e prejudicar o desempenho geral da empresa. A teoria de Friedman teve um impacto significativo nas décadas de 1970 e 1980, moldando a mentalidade empresarial e influenciando muitas práticas corporativas da época. A lógica de Friedman foi acompanhada pela política vigente à época, pautada na redução do poder do Estado. O Pós-crise do Petróleo, que marcou a década de 70, veio com o incentivo do desenvolvimento empresarial como forma de produzir riqueza para o país, controlar a inflação, as taxas de juros e desenvolver o mercado financeiro[4]. No entanto, ao longo do tempo, e em decorrência das crises e escândalos empresariais, surgiram críticas à visão de Friedman. Ainda que a teoria da Responsabilidade Social Corporativa tenha surgido em meados dos anos 50, sua concepção estava fortemente atrelada aos valores morais da época. Um dos primeiros autores sobre o tema, Howard R. Bowen escreveu sobre “obrigações dos homens de negócio” e como eles devem tomar decisões embasadas nos valores da sociedade. Mais recentemente, tivemos as teorias do Valor Compart ilhado e Capit alismo Conscient e . Clique no + e conheça essas teorias: Os impactos das atividades empresariais na sociedade;1 A observância dos padrões éticos que vão além da responsabilidade legal de uma companhia. 2 Teoria do "Valor Compartilhado" – A teoria do "Valor Compartilhado" (Shared Value) foi proposta por Michael Porter e Mark Kramer em um artigo intitulado "Creating Shared Value", em português “Criando Valor Compartilhado”, publicado na Harvard Business Review em janeiro de 2011. Nesse artigo, os autores argumentam que as empresas podem criar valor não apenas para si mesmas e seus acionistas, mas também para a sociedade em geral, resolvendo problemas sociais e ambientais por meio de suas operações de negócios. A teoria do Valor Compartilhado sugere que as empresas possam encontrar oportunidades lucrativas ao mesmo tempo, em que abordam desafios sociais, como a pobreza, a saúde pública, a degradação ambiental e a falta de acesso a recursos básicos. Em vez de ver as questões sociais e ambientais como obstáculos ou custos adicionais, essa abordagem considera esses desafios como oportunidades para a inovação e o crescimento sustentável. Movimento "Capitalismo Consciente" – O movimento Capitalismo Consciente, por sua vez, é uma perspectiva econômica e empresarial que busca conciliar os princípios do livre mercado e do capitalismo com um compromisso mais amplo com valores éticos, sociais e ambientais. Essa teoria propõe que as empresas não busquem apenas o lucro financeiro, mas também atuem como agentes de transformação positiva na sociedade e no meio ambiente. O Capitalismo Consciente foi popularizado por Raj Sisodia e John Mackey, co-fundador da rede de supermercados Whole Foods Market, e se baseia em quatro pilares fundamentais: propósito, orientação para stakeholders, liderança, e cultura conscientes. Seu propósito é apoiar lideranças e, consequentemente, as empresas na superação da visão tradicional de que a busca pelo lucro e o impacto positivo na sociedade não podem coexistir em uma companhia. Em vez disso, ele argumenta que empresas que operam com um propósito mais elevado e consideram as partes interessadas de maneira holística têm maior probabilidade de prosperar a longo prazo, construindo relações sólidas e uma reputação positiva, sendo mais resilientes em momentos de crise. Essa abordagem tem atraído a atenção de empresas que buscam uma maneira mais sustentável e ética de operar, reconhecendo que o sucesso econômico está ligado ao bem-estar social e ambiental. Contextualização Existe o termo “ext ernalidades” para se referir aos efeitos colaterais, positivos ou negativos, gerados pelas atividades de uma entidade econômica que afetam outras partes não envolvidas diretamente na transação. No contexto empresarial, as externalidades podem surgir quando as atividades de uma empresa têm impactos não intencionais sobre o meio ambiente, outras empresas, comunidades ou a sociedade em geral. Esses impactos podem ser tanto benéficos quanto prejudiciais. Saiba Mais no vídeo a seguir: CC00A01 - A HistóriaCC00A01 - A História https://www.youtube.com/watch?v=32lCRTKG3ok Exemplos de Externalidades Negativas Poluiçãodo ar e da água: Empresas que emitem poluentes para o ar ou lançam resíduos tóxicos na água podem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Um exemplo é o desastre ambiental ocorrido em 2015, quando a empresa Samarco, joint venture da Vale e da BHP Billiton, causou um rompimento de barragem de rejeitos no Brasil, resultando em uma das piores catástrofes ambientais do país. E XE M P L O Mudanças climáticas: Empresas que emitem quantidades de gases de efeito estufa podem contribuir para o aquecimento global e seus impactos associados, como eventos climáticos extremos e elevação do nível do mar. A indústria de combustíveis fósseis, por exemplo, tem sido criticada por suas externalidades negativas em relação às mudanças climáticas. Exemplos de Externalidades Positivas Investimento em educação: Empresas que oferecem oportunidades de educação e treinamento para seus funcionários não apenas melhoram a produtividade de sua força de trabalho, mas também contribuem para a melhoria geral da educação em uma sociedade. Desenvolvimento comunitário: Empresas que investem em infraestrutura, serviços e desenvolvimento local podem criar empregos, melhorar a qualidade de vida da comunidade e impulsionar a economia local. Nos últimos anos, as empresas têm enfrentado crescentes cobranças por parte da sociedade, investidores e reguladores para assumirem um papel mais ativo na minimização do impacto socioambiental de suas operações. Conforme a conscientização sobre questões como mudanças climáticas, desigualdade social e degradação ambiental se expande, a demanda por responsabilidade corporativa aumenta. Em resposta, muitas empresas têm adotado estratégias e práticas que visam contribuir para o desenvolvimento sustentável. Para atender a essas expectativas, muitas empresas estão adotando medidas para: reduzir suas emissões de carbono, aumentar a eficiência energética, e adotar fontes de energia renovável. Além disso, elas estão reavaliando suas cadeias de suprimentos, buscando parcerias com fornecedores comprometidos com práticas sustentáveis e éticas. Essas ações não apenas minimizam o impacto ambiental direto das empresas, mas também influenciam positivamente toda a cadeia de valor. Além disso, as empresas estão se envolvendo em iniciativas de responsabilidade social, como programas de educação, treinamento e capacitação para comunidades locais, visando melhorar a qualidade de vida e a inclusão socioeconômica. A promoção da diversidade e inclusão no local de trabalho também se tornou uma prioridade, reconhecendo a importância de criar ambientes equitativos e representativos. A crescente transparência também é uma tendência. Muitas empresas estão divulgando: relatórios de sustentabilidade detalhados, comunicando seus objetivos, metas e progresso em relação a questões ambientais e sociais. Isso não apenas aumenta a prestação de contas, mas também permite que os stakeholders avaliem o compromisso real da empresa com a sustentabilidade. Leitura direto da fonte Em resumo, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de minimizar seu impacto socioambiental e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Elas estão adotando uma variedade de abordagens, desde melhorias operacionais até iniciativas sociais e colaborações estratégicas, em um esforço para alinhar seus objetivos de negócios com os interesses mais amplos da sociedade e do planeta. Capa do livro Sustentabilidade: O que é e o que não é 📚🌱Em "Sustentabilidade: o que é e o que não é" , o Capítulo 4 - "Causas da insustentabilidade da atual ordem ecológico-social" é uma leitura essencial para quem busca compreender a crise socioambiental de forma profunda. O autor apresenta uma análise histórica do conceito de sustentabilidade, desde o século XVI até os dias atuais, criticando rigorosamente os modelos de desenvolvimento sustentável. Esta leitura oferece insights cruciais para entender as complexidades e desafios da sustentabilidade no mundo moderno. Não deixe de ler. Acesso ao Livro na Bibliot eca Virt ual UniFECAF Para acessar o livro e realizar a leitura clique no botão ao lado. ACES S AR O LIVRO Sintonia do Saber 🎧 Preparem-se para uma jornada enriquecedora com o podcast "ESG na Sala do Conselho"! 🌿Neste episódio especial, a executiva e escritora Paula Harraca e a estrategista criativa Erlana Castro, compartilham suas experiências e insights sobre a integração do propósito e lucro através dos princípios do ESG (Environmental, Social, and Governance). Você descobrirá como as práticas ESG podem transformar empresas e sociedades, criando um equilíbrio entre responsabilidade social, ambiental e ganho financeiro. 📈💚 Se você é apaixonado por estratégias de negócios sustentáveis e inovadoras, este é um episódio que não pode perder! Venha ouvir e se inspirar! 🌍🔊 https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/149503 F ina l iz a r L iç ã o 👍 Paula Harraca e Erlana Castro:Paula Harraca e Erlana Castro: ����� Jun 2023 · ESG na Sala do Conselho Save on Spoti� https://open.spotify.com/ https://open.spotify.com/episode/0dcMtdTPf9vYJOHsBtrmPU?go=1&sp_cid=f211961f6ecbd482d5c28cf2ea29cfb1&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop https://open.spotify.com/show/4BgaSoJCUQ4U2l7FiwiQ0m?go=1&sp_cid=f211961f6ecbd482d5c28cf2ea29cfb1&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop Imagine a sustentabilidade como uma mesa de três pernas. Agora, visualize cada perna como um pilar essencial que mantém essa mesa firme e equilibrada. Videoaula 3: Qual é o papel das empresas na sociedade? Descubra o Papel das Empresas na Sociedade Contemporânea! 🏢🌐 Nesta videoaula, você irá assimilar os conceitos de responsabilidade corporativa e explorar o papel evolutivo das empresas na sociedade. Analise questões históricas e atuais que estão promovendo uma mudança de mentalidade empresarial no Brasil e no mundo. Esta aula é essencial para compreender como as empresas estão se adaptando e contribuindo para um mundo mais justo e sustentável. Aperte o play para entender a transformação do papel corporativo na sociedade! ▶ AULA 2 DE 2 Aula 2 - Tripé de Sustentabilidade: Conceitos-Chave da Agenda ESG e Desenvolvimento Sustentável Tripé de Sustentabilidade: Conceitos-Chave da Agenda ESG e Desenvolvimento Sustentável Fundamentação Teórica Esse é o Tripé da Sustentabilidade - uma abordagem que reconhece que um futuro saudável para o nosso planeta e para a sociedade depende de três fundamentos interconectados: 1. o ambiental, 2. o social, 3. e o econômico. 00:02 Perna 1 A primeira perna, o pilar ambiental, trata do nosso relacionamento com o planeta. Envolve como utilizamos os recursos naturais, água para beber, ar, solo e biodiversidade, de maneira responsável. É sobre conservar a natureza, reduzir a poluição e as emissões de gases de efeito estufa, e abraçar práticas que garantam que as gerações futuras também possam desfrutar de um ambiente saudável e vibrante. Perna 2 Já a segunda perna, o pilar social diz respeito às pessoas. Trata-se de garantir justiça, igualdade e dignidade para todas as comunidades. Isso envolve condições de trabalho justas, oportunidades de educação, cuidados com a saúde, diversidade e inclusão. Significa não deixar ninguém para trás e construir uma sociedade onde todos possam prosperar. Perna 3 Por fim, o terceiro pilar é o econômico e se refere à maneira como fazemos negócios e geramos riqueza. Não apenas riqueza monetária, pois contempla também a criação de valor de maneira sustentável, garantindo que nossas atividades econômicas não esgotem os recursos naturais nem prejudiquem as pessoas. Trata-se de equilibrar o crescimento econômico com a responsabilidade ambiental e social. Agora, pense nesse tripé como uma dança delicada. Se uma perna fica mais fraca, a mesa começa a balançar. Por exemplo, se negligenciarmos o pilar ambiental, a saúde do planeta sofrerá, afetandoas pessoas e a economia. Se esquecermos o pilar social, teremos comunidades desfavorecidas e problemas de desigualdade que prejudicam a todos. Esse termo foi criado pelo autor John Elkingnton em 1994 e serviu como uma tentativa para fazer com que os empresários avaliassem para além do “bottom line” – em português, a última linha do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) que corresponde à lucratividade dos negócios. O Tripé da Sustentabilidade nos lembra que não podemos focar apenas em um pilar e ignorar os outros. Para um futuro verdadeiramente saudável e próspero, precisamos nutrir os três pilares - ambiental, social e econômico - com o mesmo cuidado e atenção. É como um equilíbrio mágico, onde todos ganham - o planeta, as pessoas e as nossas oportunidades futuras. Contextualização A agenda ESG é comumente chamada de “sopa de let rinhas”, pois é formada não apenas por essas 3 letras, mas por uma infinidade de padrões, metodologias, classificações e orientações que auxiliam empresas, investidores e outras partes interessadas a avaliar e implementar práticas sustentáveis. Os nomes elencados abaixo são os principais atores da agenda ESG no mundo, conhecê-los é essencial para se manter atualizado sobre as diretrizes. Caso queira se aprofundar na área, independentemente do seu campo de conhecimento, é imprescindível compreender os diferentes papéis e objetivos de cada uma e qual é a relevância para o seu setor de atuação. A grande virada de chave do conceito é trazer materialidade (ou seja, como computar os custos e oportunidades financeiras e econômicas) para as questões ambientais e sociais, assumindo que ambas impactam e são impactadas pela operação empresarial. Veremos com maior profundidade sobre a importante ferramenta da matriz de materialidade. Apesar de alguns sites estarem disponíveis apenas em língua inglesa, é possível buscar informações confiáveis em outros sites em português. Global Report ing Init iat ive (GRI): Um dos padrões mais conhecidos para relatórios de sustentabilidade. O GRI fornece diretrizes abrangentes para relatar o desempenho ESG, permitindo que as empresas comuniquem de forma transparente seu impacto ambiental, social e econômico. 1 Sust ainabilit y Account ing St andards Board (SASB): Foca em divulgar informações financeiras ligadas as questões ESG específicas para setores econômicos. O SASB ajuda as empresas a identificar e relatar riscos e oportunidades ESG que são mais relevantes para suas indústrias. 2 IFRS S1 e IFRS S2 (Int ernat ional Financial Report ing St andards): IFRS é um conjunto de normas internacionais de padronização contábil, ou seja, estabelece regras para os procedimentos contábeis independentemente do país de origem. Atualmente, 120 países são adeptos (ainda que em estágios diferentes). Para as duas normas em questão, a IFRS S1 diz respeito aos requisitos gerais para divulgação de dados financeiros relacionados à sustentabilidade e a IFRS S2 se refere às divulgações relacionadas ao clima. Essas regras dizem respeito aos riscos e oportunidades que podem afetar a perspectiva financeira (fluxo de caixa, acesso a financiamentos e custo de capital no curto, médio e longo prazo). A Comissão de Valores Mobiliários brasileira (CVM) publicou a Resolução 193 em que adota as normas internacionais de sustentabilidade (IFRS S1 e S2) para companhias abertas, securitizadoras e fundos de investimentos. 3 Task Force on Climat e-Relat ed Financial Disclosures (TCFD): Criada pelo Conselho de Estabilidade Financeira, a TCFD incentiva as empresas a divulgar informações sobre riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas. Isso ajuda os investidores a entender como as empresas estão se preparando para a transição para uma economia de baixo carbono. 4 Princípios para o Invest iment o Responsável (PRI): Criado pelas Nações Unidas, o PRI é uma iniciativa global que encoraja os investidores a incorporar 5 Apesar da relevância desses instrumentos, ainda falta consenso sobre como avaliar e comparar a implementação da agenda em diferentes empresas, setores, regiões e países. Existe um avanço sobre a regulação da agenda, mas ainda há muita discussão sobre como considerar as diferenças socioeconômicas para garantir o desenvolvimento econômico, preservando a sociedade e o meio ambiente. Dentre os riscos de tantas opções, reforça-se critérios ESG em suas decisões de investimento. Ele fornece diretrizes e ferramentas para avaliar e integrar considerações ESG nas estratégias de investimento. ISO 14001 (Meio Ambient e) e ISO 26000 (Responsabilidade Social): Essas são normas internacionais que estabelecem diretrizes para gestão ambiental e responsabilidade social. Elas ajudam as organizações a estabelecer sistemas de gestão robustos e a incorporar práticas sustentáveis em suas operações. 6 ESG Rat ings (Rankings) e ESG Scores: Diversas agências e empresas classificadoras fornecem avaliações de desempenho ESG para empresas e investimentos. Essas classificações ajudam os investidores a entender como uma empresa está performando em relação a critérios ESG específicos. 7 Guidelines for Responsible Business Conduct : Guias desenvolvidos por organismos como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que fornecem diretrizes para empresas sobre como conduzir negócios de maneira responsável em contextos globais. 8 Unit ed Nat ions Global Compact (Pact o Global da ONU): Uma iniciativa que incentiva empresas a adotarem princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. 9 Objet ivos do Desenvolviment o Sust ent ável: Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também conhecidos como Agenda 2030, são uma série de 17 metas globais estabelecidas pelas Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável em todo o mundo até o ano de 2030. 10 a possibilidade de se tornar uma justificativa para inação e/ou propaganda enganosa por parte das empresas. Videoaula 4: É possível ter um bom emprego em sustentabilidade? Explore Carreiras em Sustentabilidade! 💼🌱 Nesta videoaula, você irá ampliar suas opções para o mercado de trabalho na área de sustentabilidade. Entenda como buscar informações relevantes e preparar-se para atuar nesse campo em crescimento. Descubra as diversas oportunidades de carreira que combinam sucesso profissional e contribuição para um futuro sustentável. Aperte o play para descobrir como você pode fazer a diferença através de sua carreira! ▶ Mercado de Trabalho – como se preparar para atuar no mercado; quais são as soft e hard skills esperadas para os profissionais de sustentabilidade; riscos e oportunidades. 00:02 Na atualidade, testemunhamos um cenário em que a conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança alcançou um patamar sem precedentes. Nesse contexto, o mercado de trabalho na área de sustentabilidade emerge como um campo repleto de possibilidades e realizações, onde profissionais comprometidos conseguem aliar propósito e remuneração. É um excelente momento para aqueles que desejam fazer a diferença. Empresas líderes estão redesenhando seus modelos de negócios para incorporar práticas sustentáveis, enquanto startups inovadoras estão criando soluções que moldaram nosso futuro coletivo. O mais interessante é a diversidade de trajetórias disponíveis. Seja você um engenheiro apaixonado por desenvolver tecnologias limpas, um comunicador habilidoso que pode traduzir complexidades em mensagens claras, ou um estrategista pronto para liderar organizações rumo a práticas mais éticas, há um espaço para suas habilidades e paixões. No entanto, é fundamental ressaltar que todas as profissões, ainda que indiretamente, serão afetadas e afetarão a agenda sustentável. Exemplo: A área da saúde, por exemplo, uma das metas do Desenvolvimento Sustentável é promover saúde para todos, reforçando a necessidade da escalabilidade dos serviços – inclusive por meio datecnologia -, buscando novas formas mais sustentáveis de utilização, materiais e fazendo a correta gestão de resíduos. Para outras áreas, como educação, há o imenso desafio de propagar a mensagem para crianças e adultos, promovendo a conscientização de todos. O mercado de trabalho em sustentabilidade é, essencialmente, um convite para ser um agente de mudança. Imagine-se contribuindo para a redução de emissões de carbono, promovendo o uso consciente de recursos naturais e estimulando a inclusão social. Visualize-se como parte de equipes que estão transformando empresas em motores de impacto positivo, não apenas para seus acionistas, mas para as comunidades e o meio ambiente. Este campo é uma oportunidade de enriquecer sua carreira enquanto enriquece o mundo à sua volta. É uma chance de ser uma voz influente na transformação de empresas, instituições e sociedades em direção a um futuro mais sustentável e igualitário. Mais do que uma simples profissão, o mercado de trabalho em sustentabilidade é uma missão, uma busca por uma harmonia entre as aspirações humanas e as necessidades do planeta. Portanto, se você busca uma carreira com propósito, em que suas ações reverberem além do escritório e das planilhas, o mercado de trabalho em sustentabilidade terá em lugar para você. Nessa área, suas escolhas não apenas moldarão sua carreira, mas também deixarão um impacto duradouro nas gerações futuras. É uma jornada que exige compromisso, expertise e uma visão “fora da caixa”, pois é preciso buscar novas alternativas para solucionar velhos problemas Fundamentação Teórica Muito se fala em hard skills (competências técnicas) e soft skills (competências socioemocionais) para o mercado de trabalho, utiliza-se inclusive a famosa frase “empresas cont rat am por hard skills e demit em por soft skills”, para sinalizar a importância das habilidades comportamentais. Falar em hard skills para sustentabilidade, é um pouco complexo, haja vista estamos falando de um mercado em franca expansão que depende, muito, do desenvolvimento de novas ferramentas, tecnologias e soluções. Inclusive, toda vez que encontrar um profissional “que sabe t udo de ESG”, duvide. Estamos falando de uma área de saber pautada na interdisciplinaridade que requer habilidades tão específicas que hoje se fala em green skills (competências verdes). De acordo com a UNIDO, a área da Organização das Nações Unidas Desenvolvimento Industrial, as habilidades verdes podem ser divididas em quatro tipos: Técnicas: relacionadas ao design, construção e avaliação de tecnologia voltada para soluções ecológicas e sustentáveis; 1 Cient íficas: conhecimentos amplos e essenciais para atividades inovadoras, como física e biologia; 2 Se você deseja trabalhar no mercado sustentável, é fundamental buscar capacitação técnica, desenvolver a comunicação persuasiva, ter muita resiliência e estar sempre de olho nas últimas notícias. Para mergulhar no assunto 🌟 Mergulhe no impactante documentário produzido por Leonardo DiCaprio, um fervoroso ativista ambiental. 🌍 Este filme, lançado em 2014, traz um olhar profundo sobre como as ações humanas estão impactando a natureza. Prepare-se para ser movido por entrevistas Gerenciament o Operacional: mudança na estrutura organizacional necessária para apoio das atividades verdes e visão integrada das organizações, tais qual gerenciamento do ciclo de vida, produção enxuta e cooperação com atores externos; 3 Monit orament o: aspectos técnicos, legais – conformidade com os padrões.4 Durante essa disciplina apresentarei os tópicos mais relevantes e essenciais para um profissional da área, no entanto, já sugiro a leitura e pesquisa aprofundada. Reforço que existe muito material disponível gratuitamente, aproveite! E espero ver vocês engajados “na mudança que queremos ver no mundo”. reveladoras e soluções inovadoras para preservar nosso planeta. Embora o documentário tenha alguns anos, os temas abordados são mais relevantes do que nunca. 🌱Assista a esta obra e inspire-se a refletir sobre suas ações e como você pode se juntar à luta pela preservação ambiental. Uma verdadeira jornada de aprendizado e inspiração aguarda! 🌟 🎬 Documentário: Before the Flood Assistir a essa produção não apenas proporcionará uma compreensão mais profunda sobre o tema, mas também pode inspirar uma reflexão sobre como cada um de nós pode contribuir para preservar nosso planeta. Não percam a oportunidade de se informar e, quem sabe, se tornarem defensores ativos do meio ambiente. 🌍✨ Clique no link abaixo e assista! https://www.youtube.com/watch?v=mRMu07sn88g Leitura Recomendada Olá, estudantes! 📖🔎 📄🌿Descubra neste artigo a complexa relação entre as empresas e o conceito de sustentabilidade. Ele explora a natureza "mítica" da sustentabilidade, destacando como diferentes interpretações influenciam as estratégias empresariais. Uma leitura essencial para quem busca entender a dinâmica entre sustentabilidade e decisões corporativas. https://www.youtube.com/watch?v=mRMu07sn88g Perfeito para quem quer se aprofundar no tema e entender como as indefinições em torno da sustentabilidade impactam o mundo dos negócios. Artigo - Ref lexões sobre o sentido de sustentabilidade em organizações.pdf 357.9 KB Referência bibliográfica do art igo OLIVEIRA, Samir; ZANONI, Beatriz. Reflexões sobre o sentido de sustentabilidade em organizações. Revista de Administração de Empresas, Volume: 63, Número: 2, Março, 2023. Saiba mais 📚🌍Visite o blog do Instituto Capitalismo Consciente Brasil para mergulhar no mundo da sustentabilidade empresarial. Lá, você vai encontrar artigos e discussões sobre práticas conscientes no mundo dos negócios, ESG (Environmental, Social, and Governance) e estratégias para criar organizações mais sustentáveis e responsáveis. Uma ótima oportunidade para ampliar seu conhecimento e compreensão sobre a conexão entre negócios e sustentabilidade social. Boa leitura! https://articulateusercontent.com/rise/courses/jLv2F_-2Si0ju8lB2F9CHV0xN3vxg2-r/d9Xso35YpKArmILm-Artigo%2520-%2520Reflex%25C3%25B5es%2520sobre%2520o%2520sentido%2520de%2520sustentabilidade%2520em%2520organiza%25C3%25A7%25C3%25B5es.pdf Faça o download do conteúdo dessa unidade: BAIXAR CONTEÚDO DA UNIDADE.pdf 2.3 MB Blog - Capitalismo Consciente Brasil O III Fórum Brasileiro do Capitalismo Consciente proporcionou um momento para explorar as narrativas de comprometimento de empreendedores com a sustentabilidade. A palestra intitulada "Empreendedorismo de Impacto: a beleza da transformação" reuniu duas mulheres visionárias que desempenham papéis fundamentais no mercado de beleza sustentável no Brasil: Patrícia Camargo, cofundadora da Care Natural Beauty, e Daniele da Mata, da DaMata MakeUp. READ MORE CCBRASIL https://articulateusercontent.com/rise/courses/jLv2F_-2Si0ju8lB2F9CHV0xN3vxg2-r/FZo65TJaNELcqSKx-BAIXAR%2520CONTE%25C3%259ADO%2520DA%2520UNIDADE.pdf https://ccbrasil.cc/blog/ https://ccbrasil.cc/blog/ https://ccbrasil.cc/blog/ F ina l iz a r L iç ã o 👍
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