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Arquitetura e Urbanismo- Expressão Gráfica- Tipos de perspectivas

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Expressão
Gráfica
04
Antecedentes e Tensões
Quando imaginamos a projeção de um objeto no plano, representamos o objeto como ele é
visto, sem nos preocuparmos se a forma e as dimensões estão corretas. 
Nas projeções cilíndrica oblíqua e cônica, há uma clara distorção da imagem em relação ao
objeto. Já na projeção ortogonal, são apresentadas duas ou mais vistas do objeto que o
representam em toda a sua complexidade, forma e dimensões, de modo que, se fizermos o
processo contrário, poderemos reconstruir o objeto com todos os seus detalhes.
Porém, essa reconstrução, que é a obtenção do objeto em três dimensões a partir das vistas
no plano, não é simples, e, para representar o objeto, sendo fiel à sua geometria, vários
métodos perspectivos foram criados, entre eles o isométrico e a cavaleira.
Na perspectiva isométrica, o
objeto é desenhado no espaço, de
modo a mostrar três faces. Para
tal, iremos utilizar um sistema de
três coordenadas, e o ângulo
entre os eixos, chamados de eixos
isométricos, deve ser de 120°,
como mostrado na Figura 1.
Para facilitar a construção da perspectiva,
imaginamos um ponto central (A) e construímos três
arestas (x, y, z), de modo que duas (x e y) serão
construídas a 30° da linha horizontal e a outra (z)
deverá ser desenhada na vertical, conforme Figura 2.
Na construção da perspectiva, as arestas, paralelas
aos eixos isométricos, são denominadas linhas
isométricas, e seus tamanhos correspondem a
comprimento, largura e altura. As medidas da peça só
podem ser feitas quando estivermos trabalhando
com essas linhas. Caso contrário, temos linhas não-
isométricas, que não tem dimensões equivalentes às
das vistas do objeto, ou seja, são deformadas.
Quando nas vistas de um objeto há cotagem em ângulos, circunferências e linhas curvas, temos
linhas não-isométricas, e não podemos transferir diretamente na perspectiva isométrica, pois
elas não aparecem em dimensões reais. Portanto, para representar:
Ângulos
devemos transportá-los das vistas para a perspectiva, usando compassos ou escalas. Outra
opção é a transformação dos ângulos em medidas com relação aos catetos, desde que estes
sejam linhas isométricas. 
Linhas Curvas
devemos traçar linhas isométricas ao longo de sua extensão para que sirvam de referência para o
seu esboço. Podem ser usadas coordenadas também, desde que estas sejam em relação a linhas
isométricas.
Circunferências
devemos representá-las como elipse; também utilizamos as coordenadas obtidas pelas linhas
isométricas para determinar os centros e os arcos da elipse.
Fases de Execução da Perspectiva Isométrica
Antes de construir um objeto em perspectiva, devemos analisar com cuidado as vistas e escolher
um ponto de vista. Este deve evitar que a perspectiva resulte em um objeto distorcido e ser
próximo ao centro de interesse, sendo rico em detalhes das vistas. As duas vistas principais
devem sempre ser representadas.
Como a perspectiva utilizada será a isométrica, devemos prosseguir desenhando os três eixos
com um ângulo de 120° entre eles, dois vértices a 30° da linha horizontal, e um vértice na
vertical.
Em seguida, devemos observar largura, comprimento e altura, segundo a cotagem das vistas, e
marcá-las ao longo dos eixos. A partir das marcações, construímos um paralelepípedo, no qual o
objeto estará inscrito.
As linhas isométricas devem ser utilizadas para marcação de coordenadas da posição de
detalhes da peça, como furos, rebaixos, fendas, ângulos, linhas curvas, entre outros. Primeiro,
representamos os contornos dos planos e as linhas de centro, e por último, as partes curvas e os
detalhes menores.
Após a inclusão de todos os detalhes da peça, e sem erros de representação, apagamos as linhas
usadas apenas para construção do esboço. Se a perspectiva estiver sendo realizada a lápis, todas
as linhas devem ter traço fraco para facilitar a correção de erros e, também, a retirada das linhas
de construção. Finalizando o desenho do objeto, devemos reforçar as linhas que o representa.
PASSO 01 - OBSERVAÇÃO DAS VISTAS DO OBJETO
PASSO 02 - ESBOÇO DOS EIXOS E MARCAÇÃO DAS DIMENSÕES DO OBJETO
PASSO 03 - CONSTRUÇÃO DE UM PARALELEPÍPEDO REGULAR NO TAMANHO
DETERMINADO NO PASSO 2
PASSO 04 - CONSTRUÇÃO DOS DETALHES NO PARALELEPÍPEDO
PASSO 05 - DETALHES PARA A CONSTRUÇÃO DAS PARTES CURVAS E PARA FURO INFERIOR
PASSO 06 - REFORÇO DOS TRAÇOS QUE REPRESENTAM O OBJETO
PASSO 07 - FINALIZAÇÃO DAS PARTES CURVAS DO OBJETO
PASSO 08 - RETIRO DAS LINHAS DE CONSTRUÇÃO E FINALIZAÇÃO DO DESENHO
Perspectiva Cavaleira
Ao realizarmos a projeção de um objeto no plano, se as projetantes forem paralelas, temos uma
projeção cilíndrica, e, se o ângulo das projetantes em relação ao plano de projeção for diferente
de 90°, temos uma projeção cilíndrica oblíqua.
Quando as projetantes incidem no plano de projeção com
um ângulo de 45°, temos um tipo específico de perspectiva
oblíqua, que é a cavaleira. Na perspectiva cavaleira, assim
como na oblíqua, temos representação de três faces do
objeto e utilizamos os três eixos. Mas, nesse caso, uma
aresta está sobre o eixo horizontal, outra sobre o eixo
vertical, e a terceira está a 45° do eixo horizontal, mostrado
na Figura 15.
Pensando na representação dos eixos e traços das arestas, podemos perceber que a projeção
cavaleira é mais fácil de ser representada, por ter duas arestas perpendiculares e por apresentar
a face frontal retangular.
A face paralela é representada nessa face frontal retangular e ela não possui deformação, sendo
para curvas e contornos curvos ou irregulares. Para tal, essas curvas e contornos devem ser
colocados paralelos ao plano de projeção. Assim como na perspectiva isométrica, os três eixos
devem representar comprimento, largura e altura.
Uma desvantagem do uso desta perspectiva é a distorção das dimensões e formas nos planos
que não estão paralelos ao plano de projeção. Na perspectiva cavaleira, assim como na
isométrica, uma circunferência pode ser distorcida e aparecer como uma elipse. Exceto na face
frontal, em que não há distorções, pois, para representar uma circunferência, devemos utilizar as
linhas sem deformação para marcar coordenadas e, com o auxílio de um compasso ou com a
ferramenta do programa de desenho, traçar os arcos da elipse.
Para traçar linhas curvas, utilizamos o mesmo procedimento, fazendo marcações de referência
em relação a linhas não distorcidas.
Fases da Execução da Perspectiva Cavaleira
Assim como ocorre na perspectiva isométrica, na cavaleira também tem que observar as vistas,
identificá-las e escolher o ponto de vista. Os planos paralelos ao plano de projeção, como o
frontal, não apresentam distorções de suas forma e dimensões; por isso, devemos posicionar o
objeto de modo que contornos e linhas irregulares fiquem nessa posição, facilitando a
representação e observação destes.
Quando não houver no objeto contornos ou linhas irregulares, a vista de maior dimensão deve
ser posicionada paralela ao plano de projeção, evitando, assim, uma grande distorção do objeto.
Após localizarmos a vista que será esboçada na face frontal, devemos desenhar os três eixos. O
eixo a 45° pode ser à esquerda ou à direita, para cima ou para baixo, e a escolha é de acordo com
o que irá gerar uma melhor visualização do objeto, apresentado na
Figura 16.
Em seguida, realizamos cotagem das vistas e marcamos nos eixos o comprimento, a largura e a
altura. Com isso, vamos desenhar um paralelepípedo com as dimensões do objeto, no qual este
ficará inscrito.
A face do paralelepípedo e os planos paralelos a ele não apresentam deformações em relação as
dimensões do objeto, e devem ser utilizadas para marcação de coordenadas da posição de
detalhes da peça. Primeiro, representamos os contornos dos planos e as linhas de centro e, por
último, as partes curvas e os detalhes menores.
Após a inclusão e conferência de todos os detalhes da peça, apagamos as linhas usadas apenas
para construção do esboço.
Comando do AutoCAD para a Perspectiva
Um aspecto importante em desenho em perspectiva é a cotagem, que não émuito trivial. Para
isso, o AutoCAD 2012 fornece alguns comandos que nos auxiliam neste processo.
Para cotarmos o desenho em perspectiva, devemos acessar a opção Aligned, e depois devemos
acessar a opção de edição Oblique.
Para acessar a opção de cotagem, é preciso digitar o comando DIM, e depois acessar a opção
Oblique, digitando OB, como mostrado na Figura 24, e, por fim, entrar com o ângulo da
perspectiva.
Outra forma de acessar esse comando é entrar no menu Annotate, e expandir o menu
Dimension; nessa parte, podemos acessar o botão Oblique, como mostrado na Figura 25.

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