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Finalidade da contabilidade de custo 1

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Finalidade da contabilidade de custo 
 Conceito 
Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil 
que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos 
para se obter um bem de venda ou de consumo, quer 
seja um produto, uma mercadoria ou um serviço. 
Contabilidade de Custos é o ramo da função 
financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta 
os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, 
dos componentes da organização, dos planos 
operacionais e das atividades de distribuição para 
determinar o lucro, para controlar as operações e 
para auxiliar o administrador no processo de tomada 
de decisão. 
FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
A Contabilidade de Custos ocupa-se da classificação, 
agrupamento, controle e atribuição dos custos, sendo 
que os custos coletados servem a três finalidades 
principais: 
a)Fornecer dados de custos para a medição dos 
lucros avaliação dos estoques. 
b)Fornecer informações aos dirigentes para o 
controle das operações e atividades da empresa. 
c)Fornecer informações para o planejamento da 
direção e a tomada de decisões 
.FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
1. A determinação dos custos dos fatores de 
produção; 
2 .A determinação dos custos de qualquer natureza; 
3. A determinação dos custos dos setores de uma 
organização 
4. A redução dos custos dos fatores de produção, de 
qualquer atividade da empresa; 
5. À Administração, quando esta deseja tomar uma 
decisão, estabelecer planos ou solucionar problemas 
especiais; 
6. O levantamento dos custos dos desperdícios, do 
tempo ocioso dos operários, da capacidade ociosa do 
equipamento, dos produtos danificados, do trabalho 
necessário para conserto, dos serviços de garantia 
dos produtos; 
7. A determinação da época em que se deve desfazer 
de um equipamento, isto é, quando as despesas de 
manutenção e reparos ultrapassarem os benefícios 
advindos da utilização do equipamento; 
8. A determinação dos custos dos inventários com a 
finalidade de ajustar o cálculo dos estoques 
mínimos, do lote econômico de compra e da época 
de compra; 
9. O estabelecimento dos orçamentos; 
10. A determinação do preço de venda dos produtos 
ou serviços. 
Gastos / despesas /Classificação dos custos Aula 
2 
Gastos 
Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca 
para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, 
sacrifício esse representado por entrega ou 
promessa de entrega de ativos (normalmente 
dinheiro), ou seja, São os gastos relacionados à 
produção, como matéria- prima, energia elétrica da 
fábrica, aluguel da fábrica, mão-de-obra destinada à 
produção etc. Em empresas não industriais, são os 
gastos efetuados com mercadorias compradas para 
revenda ou serviços prestados. 
Investimentos e custos 
b) Investimento - Gasto ativado em função de sua 
vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) 
período(s). 
c) Custo - Gasto relativo a bem ou serviço utilizado 
na produção de outros bens ou serviços. É 
reconhecido no momento da utilização dos fatores 
de produção, para a fabricação de um produto ou 
execução de um serviço. Ex.: Matéria prima, energia 
elétrica. 
DESPESAS 
Despesa - Bem ou serviço consumido direta ou 
indiretamente para a obtenção de receitas. Ex.: 
Comissão de vendedor. Ou seja, São gastos de 
administração, vendas, financiamento etc. não 
diretamente relacionados à atividade produtiva. 
Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao 
contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os 
salários dos administradores e funcionários do 
escritório da empresa são despesas, assim como a 
energia elétrica do escritório, materiais de escritório 
etc. 
 DESEMBOLSO E PERDAS 
e) Desembolso - Pagamento resultante da aquisição 
do bem ou serviço. 
f) Perda - Bem ou serviço consumido de forma 
anormal e involuntária. 
Ex.: Gasto com mão-de-obra durante período de 
greve. Material deteriorado por um defeito anormal 
no equipamento. 
Esquema básico da contabilidade de custos 
1º Passo - A separação entre custos e despesas 
2º Passo - A apropriação dos custos diretos 
3º Passo - A apropriação (rateio) dos custos indiretos 
 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
Quanto ao relacionamento com o objeto 
(fornecedor,cliente,produto,região) 
CUSTOS DIRETOS: apropriado diretamente a cada 
tipo de objeto(transporte,distribuição,armazenagem). 
CUSTOS INDIRETOS: não estão diretamente 
relacionados ao objeto (Tecnologia da informação). 
Quanto ao comportamento com o volume de 
atividade 
Custo fixo: custos estruturais (armazenagem e mão 
de obra). 
Custo variável: varia em função do volume da 
atividade(unidade física a ser transportada). 
Custo semivariável ou semifixo :tem parcela fixa e 
variável ao mesmo tempo(energia limite fixa 
excedente variável). 
 
 
 
Quanto ao relacionamento com o processo de gestão 
 
Custo controlável- É influenciado pela decisão e 
ação de um gestor. ex: redução de estoque, 
transporte, armazenagem. 
Custo não controlável- gastos com limpeza. 
Custo de oportunidade -aplicação de recursos em 
uma alternativa ao invés de outra.ex:investir em ações 
ao invés de estoque. 
Custo relevante- são custos futuros. ex:escolha de 
um modal para transporte. 
Custos irrecuperáveis - custos do 
passado.ex:desvio de itens no estoque. 
Custo incremental, marginal ou diferencial- custo 
extra. ex: em qualquer decisão pode surgir custo 
inesperado. 
Custos ocultos- falhas e desperdícios no processo 
logístico. 
Custo-padrão: dentro da normalidade. ex: material, 
mão-de- obra, equipamento, atividades de produtos ou 
serviços. 
Custo-meta: a partir do preço de mercado é 
elaborada a margem de lucro. ex: custo repassado ao 
cliente. 
Custo ciclo de vida- ciclo de vida curto do produto. 
ex: competitividade. 
Custo kaisen- relacionado a melhoria contínua dos 
processos. Continuação da classificação dos custos 
Custos padrão: métodos de contabilização e 
análise das variações. 
Custo-Padrão é o custo cientificamente 
predeterminado para a produção de uma única 
unidade, ou um número de unidades do produto, 
durante um período específico no futuro imediato. 
Custo-padrão é o custo planejado de um produto, 
segundo condições de operação correntes e/ou 
previstas. 
Baseia-se nas condições normais ou ideais de 
eficiência e volume, especialmente com respeito à 
Despesa Indireta de Produção. 
Tipos de custos padrão 
Padrão Básico: Um padrão básico é uma medida- 
padrão pela qual se comparam tanto os 
desempenhos previstos como os reais. Pode 
comparar-se a um número índice, pelo qual se 
medem todos os resultados posteriores. 
Tal padrão não se modifica, a menos que se 
modifiquem os métodos de produção, os produtos, ou 
outros componentes básicos importantes. 
Padrão Corrente: Padrão corrente é um padrão para 
um determinado período, para certas condições e 
para certas circunstâncias. Toma o lugar de um custo 
real e se endereça para os livros de contas e, 
mesmo, talvez, para os demonstrativos financeiros. 
UTILIZAÇÃO DO CUSTO PADRÃO 
a) Determinar o custo que deve ser, o custo correto; 
b) Definição de responsabilidades e obtenção do 
comprometimento dos responsáveis por cada 
atividade padronizada; 
c) Avaliação de desempenho e eficácia operacional. 
Formação de preço de venda 
Apesar de, teoricamente, ser o mercado que dá o 
preço de venda dos produtos, ele deve ser 
inicialmente calculado em cima de condições de 
custo das empresas. Dessa forma, como elemento 
inicial para formação de preços de venda, devemos 
utilizar o custo-padrão, pois ele traz todos os 
elementos necessários para parametrizar um preço 
de venda ideal. 
Materiais diretos: Os materiais necessários, com 
suas respectivas quantidades, para produzir 
determinado produto, são evidenciados pela estrutura 
do produto. 
Mão-de-obra direta: Normalmente a mão-de-obra 
direta padrão é determinada pela quantidade de 
horas necessárias do pessoal, ou da quantidade de 
funcionários diretos, em todas as fases do processo 
de fabricação do produto. 
Custos indiretos variáveis: Os custos indiretos 
variáveis são padronizados normalmente atravésda 
construção de taxas predeterminadas em relação a 
uma medida de atividade escolhida. 
Custos indiretos fixos e volume de produção ou 
atividade: Quando se deseja fazer o custo-padrão 
utilizando o método de custeio por absorção, temos 
que elaborar também o padrão de custos indiretos 
fixos. 
Ponto de equilíbrio 
MARKUP AULA 4 
Markup ou Mark Up é um índice aplicado sobre o custo de 
um produto ou serviço para a formação do preço de venda, 
baseado na ideia de cost plus pricing ou preço. margem; 
que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do 
produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o 
preço de venda. 
Calculo de Markup 
 
MARKUP MULTIPLICADOR 
Confirma na tabela abaixo a estrutura onde foi aplicado 
Mark-up de 2,05 que é o suficiente para gerar lucro de 
 20% sobre a venda. 
 
 
 
 
 
 
Lucro de 20% sobre o preço de venda de R$ 2,05 igual a 
igual a R$0,41, que representa 41% sobre preço de 
custo e não 104% sobre a venda. 
Veja. =0,41/ 2005 x 100 
=0,20x 100 
=20% lucro 
Sabendo que o Mark-up multiplicador é de 2,05 na 
 aquisição de um produto onde se manter os mesmos 
impostos e despesas e se deseja gerar lucro de 20% 
basta pegar o custo do produto e multiplicar por este 
 índice de2,05 
Ex 2: vamos ver outro exemplo na compra de um 
determinado Tubo de aço Custo kg R$ 6,00 
MKM= 2,05 PV =R$ 12,2825 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucro de 20% sobre o preço de venda de R$ 12,2825, igual 
Igual a R$2,4725 
=2,4745/12,2825 x 100 
=0,201 x 100 
=20% de lucro 
 
Método Baseado no custo da mercadoria. 
 O método baseado no custo da mercadoria é o mais 
comum na pratica dos negócios. Se a base for o custo total, 
a margem adicionada deve ser suficiente para cobrir os 
lucros desejados pela empresa. 
Método baseado nas decisões das empresas 
concorrentes. 
a) Método do preço corrente: São adotados para os casos 
de produtos vendidos a um preço por todos os concorrentes. 
Essa homogeneidade no preço pode decorrer de questões 
de costume, ou de características econômicas do ramo 
(oligopólio, convênio de preços etc.) 
b) Método de imitação de preços: Esse método prevê 
 que os mesmos sejam adotados por uma empresa 
concorrente selecionada no mercado. Isso ocorre muitas 
vezes em razão da falta de conhecimento técnico para a sua 
determinação ou custo da informação. 
c) Método de preços agressivos: O método de preços 
agressivos ocorre quando um grupo de empresas 
concorrentes estabelece a tendência de uma redução 
drástica de preços até serem atingidos, em certos casos, 
níveis economicamente injustificáveis abaixo do custo das 
mercadorias. 
d) Método de preços promocionais: O método de preços 
promocionais caracteriza a situação em que as empresas 
oferecem certas mercadorias (caso típico de 
supermercados) a preços tentadores com o intuito de 
 atrair para o local de venda; dessa forma intensificando o 
tráfego de clientes potenciais, em função do que estimulam 
as vendas de outros artigos a preços normais. 
 
Método Baseado nas Características do Mercado 
O método baseado nas características do mercado exige 
conhecimento profundo do mercado por parte da empresa. 
O conhecimento do mercado permite ao administrador 
decidir se venderá o seu produto a um preço mais alto, de 
modo que possa atrair as classes economicamente mais 
elevadas, ou a um preço popular para que possa atrair a 
atenção das camadas mais pobres. 
 
Ponto de equlíbrio 
É o ponto onde ocorre a igualdade entre as receitas totais e 
o somatório das despesas e custos de natureza fixa e 
variável. Para obter o ponto de equilíbrio é indispensável 
que a margem de contribuição atinja um valor suficiente 
para dar cobertura aos custos e despesas fixas. 
 
CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARGEM DE SEGURANÇA 
A Margem de Segurança significa um risco para o Negócio 
/ Empresa; este risco é tanto maior quanto mais próximo 
se encontre o volume de vendas do Ponto de Equilíbrio. 
Este risco pode ser calculado e expresso pela Margem de 
Segurança, que tem a seguinte fórmula: 
 𝑀𝑆 = 
𝑄.𝑉−𝑄.𝐸
𝑄.𝑉
 Q.V= Quantidade vendida, Q.E quilibrio 
Alavancagem AULA 5 
ALAVANCAGE 
 
É o uso de ativos ou recursos, com custo fixo, a fim 
de aumentar os retornos dos proprietários da 
empresa. Quanto maior a alavancagem, segundo a 
reação do investidor de aversão ao risco, maior o 
risco, maior o retorno. É determinada pela relação 
entre as receitas de vendas da empresa e seu LAJIR 
(Lucro antes dos juros e do Imposto de Renda). Em 
outras palavras, é o uso potencial de custos 
operacionais fixos para aumentar os efeitos das 
mudanças nas vendas sobre os lucros das 
empresas, antes dos juros e dos impostos. Quanto 
maior for o uso dos custos fixos em relação aos 
custos variáveis unitários, maior será o grau de 
alavancagem operacional. 
Calculo de alavancagem operacional. 
Sendo: Q=quantidade, v= vendas, C=custo unitário, 
CF=custo fixo 
Grau de alavancagem operacional. 
É medida numérica da alavancagem operacional da 
empresa. É representada pela formula. 
𝐺𝐴𝑂 = 
𝑄(𝑣 − 𝑐)
𝑄(𝑣 − 𝑐) − 𝐶𝐹
 
Exemplo: 
Qual o grau de alavancagem financeira de exemplo 
inicial, ao nível de produção de 1.000 unidades? 
 
GAO =
1000(10 − 5)
1000(10 − 5) − 2000
 =2 
O GAO é iguala 2, ou seja , cada vez que eu vario as 
receitas, o lucro operacional varia em dobro. 
 
Cálculo da alavancagem financeira. 
Sendo: 
DD=Distribuição de dividendos, J=juros, IR=Imposto 
de renda. 
É a medida numérica do grau de alavancagem 
financeira da empresa. Podemos representá-la pela 
formula. 
GAF =
𝑳𝑨𝑱𝑰𝑹
𝑳𝑨𝑱𝑰𝑹 − 𝑱 −
𝑫𝑫
𝟏 − 𝑰𝑹
 
 
Sendo o exemplo anterior , calcular o GAF para um 
nível de LAJIR = R$ 10.000 
 
𝐺𝑨𝑭 =
𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 − 𝟐. 𝟎𝟎𝟎 −
𝟐𝟒𝟎𝟎
𝟏 − 𝟎, 𝟒
= 𝟐, 𝟓 
 
Capítulo 6 
Custo de Produção 
Tópicos para Discussão 
 Medição de Custos: Quais Custos 
Considerar? 
 Custos a Curto Prazo 
 Custos a Longo Prazo 
 Curvas de Custo a Longo versus a Curto 
Prazo 
 Produção com Dois Produtos--Economias de 
Escopo 
 Mudanças Dinâmicas nos Custos--A Curva 
de Aprendizagem 
 Estimativa e Previsão de Custos 
 Introdução 
A tecnologia de produção representa a relação entre 
os insumos e a produção. 
Dada a tecnologia de produção, os administradores 
da empresa devem decidir como produzir. 
Para determinar os níveis ótimos de produção e 
combinações de insumos, é necessário transformar 
as medidas físicas inerentes à tecnologia de 
produção em unidades monetárias ou custos. 
 
Medição de Custos: Quais Custos Considerar? 
Custo economico x custo contabil 
 Custo Contábil 
Despesas efetivas mais despesas com depreciação 
de equipamentos 
 Custo Econômico 
Custos incorridos pela firma ao usar recursos 
econômicos na produção (inclusive custos de 
oportunidade). 
 
Custo de Oportunidade 
– Custos associados às oportunidades deixadas de 
lado, caso a firma não empregue seus recursos da 
maneira mais rentável. 
Exemplo 
Uma firma é proprietária do edifício onde opera e, 
portanto, não paga aluguel. Isso significa que o 
custo do espaço ocupado pelos escritórios da firma 
é zero? 
Custos Irreversíveis 
São despesas que já ocorreram e não podem ser 
recuperadas Esses custos não deveriam afetar as 
decisões da firma. 
Exemplo 
Uma firma paga $500.000 por uma opção de compra 
de um edifício. 
O custo do edifício é $5 milhões; logo, o custo total é 
$5,5 milhões. 
A firma encontra um segundo edifício pelo preço de 
$5,25 milhões. 
Qual edifício a firma deveria comprar? 
Escolha da Localização de uma Faculdade de Direito 
 Faculdade de Direito da Northwestern 
University 
1)Localização: centro de Chicago 
2)Localização do principal campus universitário: 
Evanston 
Faculdade de Direito da Northwestern University 
O terreno em Chicago já era propriedade da 
Universidade. O terreno em Evanston precisava ser 
comprado. A localização em Chicago oderia parecer 
a alternativa mais barata, caso não fosse levado em 
consideração o custo de oportunidadedo terreno no 
centro (isto é, o preço pelo qual o terreno poderia ser 
vendido). 
A escolha recaiu na localização no centro de Chicago –
opção muito cara. Tal escolha só poderia ser 
justificada caso a localização em Chicago propiciasse 
à firma algum benefício particularmente valioso. Caso 
contrário, a decisão terá sido ineficiente, pois terá se 
baseado na falsa premissa de que o terreno do centro 
era “gratuito”. 
Medição de Custos: Quais Custos Considerar? 
Custos fixos e Varieáveis 
A produção total é uma função de insumos variáveis 
e insumos fixos. Logo, o custo total de produção é 
igual ao custo fixo (custo dos insumos fixos) mais o 
custo variável (custo dos insumos variáveis): 
CT = CF + CV 
Custo Fixo = Não depende do nível de produção 
Custo Variável = Depende do nível de produção 
Custo Fixo = Custo incorrido por uma firma em 
atividade, independentemente do nível de produção 
Custo Irreversível = Custo incorrido por uma firma 
que não pode ser recuperado 
No caso de computadores pessoais, a maior parte dos 
custos é variável Componentes, trabalho 
No caso de software, a maior parte dos custos é 
irreversível Custo de desenvolvimento do software 
No caso da fabricação de pizza, Os custos fixos são 
os componentes de custo mais significativos 
 
Custos a curto prazo. 
Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a 
produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não 
afeta o custo marginal, este pode ser escrito da 
seguinte forma: Custo total médio (CTMe) é o custo 
por unidade de produção, ou a soma do custo fixo 
médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe) 
Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de 
produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do 
custo variável médio (CVMe). 
Determinantes dos Custos a Curto Prazo . 
A relação entre a produção e o custo pode ser 
exemplificada com os casos de rendimentos 
crescentes e decrescentes. 
Determinantes dos Custos a Curto Prazo. 
Rendimentos crescentes e custos: Na presença de 
rendimentos crescentes, o nível de produção 
aumenta relativamente ao insumo; logo, o custo 
variável e o custo total caem relativamente à 
produção. 
Rendimentos decrescentes e custos: Na presença de 
rendimentos crescentes, o nível de produção diminui 
relativamente ao insumo; logo, o custo variável e o 
custo total aumentam relativamente à produção. 
Conseqüentemente (a partir da tabela): 
CMg inicialmente diminui devido à ocorrência de 
rendimentos crescentes. Entre 0 e 4 unidades de 
produto. CMg aumenta devido à ocorrência de 
rendimentos decrescentes. Entre 5 e 11 unidades de 
produto. 
 
Custo de Uso do Capital = Depreciação Econômica + 
(Taxa de Juros)(Valor do Capital) 
Exemplo: A Delta adquire um Boeing 737, com 
uma vida útil esperada de 30 anos, por $150 
milhões 
Depreciação econômica anual = $150 
milhões/30 = $5 milhões 
Taxa de juros = 10% 
Exemplo: Custo de uso do Capital = $5 milhões + 
(0,10)($150 milhões – depreciação) 
Ano 1 = $5 milhões + (0,10)($150 milhões) 
= $20 milhões 
Ano 10 = $5 milhões + (0,10)($100 milhões) 
= $15 milhões 
Taxa por dólar de capital 
r = Taxa de Depreciação + Taxa de Juros 
Exemplo 
Taxa de Depreciação = 1/30 = 3,33/ano 
Taxa de Retorno = 10%/ano 
Custo de Uso do Capital 
– r = 3,33 + 10 = 13,33%/ano 
 
Escolhas de Insumos minimizadores de custo 
Premissas 
Dois Insumos: trabalho (L) & capital (K) 
Preço do trabalho: salário (w) 
Preço do capital 
R = taxa de depreciação + taxa de juros 
Escolhas de Insumos minimizadores de 
custo 
Premissas 
Dois Insumos: trabalho (L) & capital (K) 
Preço do trabalho: salário (w) 
Preço do capital 
R = taxa de depreciação + taxa de juros 
Pergunta 
Se o capital fosse alugado, o valor de r 
mudaria? 
Escolha de Insumos 
Veremos agora como minimizar o custo de produzir 
determinado nível de produto. Isso será feito através 
da combinação de isocustos com isoquantas. 
Custo a longo prazo. 
A combinação de insumos que apresenta custo 
mínimo é dada pela condição: 
– O custo de produzir determinada quantidade é 
minimizado quando cada dólar de insumo adicionado 
ao processo de produção gera uma quantidade 
equivalente de produto. 
Custos de impostos na cadeia produtiva. AULA 8 
o efeito de impostos sobre emissão de efluentes nas 
escolhas de insumos de empresas. 
Efluentes são subprodutos do processo produtivo. 
Um imposto sobre efluentes é uma taxa que as 
empresas devem pagar por cada unidade de 
efluente emitida. Como um produtor se comportaria 
diante de um imposto sobre efluentes? 
O Cenário: Produção de Aço 
Usina de aço localizada às margens de um rio, o 
que implica baixos custos de transporte e possibilita 
fácil remoção de efluentes. 
O órgão de proteção ambiental dos EUA (EPA) 
decide criar um imposto sobre efluentes, com o 
objetivo de reduzir os danos ao meio ambiente. O 
Cenário: Produção de Aço. De que forma a empresa 
deveria reagir? 
Observações: Quanto mais fácil for a substituição de 
fatores no processo produtivo, mais eficaz será o 
imposto na redução do despejo de efluentes. 
Quanto mais fácil for a substituição de fatores, menos 
a empresa deverá pagar (por exemplo: $50.000 na 
combinação B em vez de $100.000 na combinação 
A). 
Custos a longo prazo. Minimização de Custos com 
Níveis de Produção Variando O caminho de 
expansão da empresa representa as combinações 
de trabalho e capital que apresentam menores 
custos para cada nível de produção. 
Curvas de custo a longo prazo versus curvas de 
curto prazo. 
De que forma os custos médios a longo prazo, 
quando ambos os insumos são variáveis, se 
diferenciam dos custos a curto prazo, quando apenas 
um insumo é variável? 
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP) Retornos 
Constantes de Escala. Se a quantidade de insumos 
dobra, a produção também dobra; o custo médio é 
constante para todos os níveis de produção. 
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP) Retornos 
Decrescentes de Escala. Se a quantidade de 
insumos dobra, a produção aumenta menos do que o 
dobro; o custo médio se eleva com o aumento da 
produção. Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP) 
No longo prazo:As empresas se caracterizam, 
inicialmente, por retornos crescentes de escala e, 
mais tarde, por retornos decrescentes, de modo que 
as curvas de custo apresentam formato de “U”. 
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP) 
O custo marginal de longo prazo determina a evolução 
do custo médio de longo prazo: Se CMgLP < CMeLP, 
CMeLP está diminuindo 
Se CMgLP > CMeLP, CMeLP está aumentando Logo, 
CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo do CMeLP 
Economias e Deseconomias de Escala 
Economias de Escala: O aumento da produção é 
maior do que o aumento dos insumos. 
Deseconomias de Escala : O aumento da produção é 
menor do que o aumento dos insumos. 
Relação entre Custos de Curto e Longo Prazos. Os 
custos de curto e longo prazos são relevantes na 
determinação do tamanho ótimo da fábrica 
 
Custos Logísticos – 
Definição 
Os custos logísticos representam uma parte dos CV´s 
muito significativa dentro das empresas que são 
identificados nos estoques, inventário, embalagem, 
fluxo de informações, movimentação, aspectos 
legais, planejamento operacional, armazenagem e 
serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e 
planejamento estratégico. 
– Histórico 
As empresas sempre administraram suas atividades 
logísticas, mas nem sempre tinham uma ideia clara e 
quanto isto lhes custava, pelos menos até meados 
dos anos 50. A primeira aplicação do custo total à 
atividade logística foi apresentada sob a tese 
de que a velocidade e distribuição influencia 
diretamente nos custos de armazenagem e estoque. 
Tipos 
Custo Armazenagem 
São aqueles aplicados nas estruturas e condições 
necessárias para que a empresa possa guardar seus 
produtos adequadamente. 
Estoque 
São aqueles gerados a partir da necessidade de 
estocar os materiais. Investir em estoque custa 
dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo 
de oportunidade (valor que a empresa perde 
imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar 
no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos 
juros).Custo Transporte 
Geralmente, os custos de transportes alcançam cifras 
consideráveis. Em quase todas as empresas, esse 
custo incide de 1 a 2% sobre o faturamento total; de 
acordo com os produtos ou clientes; às vezes, chega-
se a 7%. 
CONTROLE DE ESTOQUES 
Classificação ABC 
Análise ABC: processo de divisão de itens em três 
classes, de acordo com sua utilização de capital. 
Objetivo: focar atenção em itens principais em 
termos de utilização de capital. 
Segue o princípio de Pareto 80/20 
Cerca de 20% dos itens vendidos somam cerca de 
80% do volume anual de faturamento da empresa; 
Poucos produtos (itens A), se bem administrados, 
têm potencial de redução nos riscos associados ao 
forecasting; 
Grupo A - 20% itens vendidos / 80% do faturamento 
anual. 
Política: 
grupo prioritário; 
conferência individual de cada produto atualização 
constante Classificação ABC 
Grupo B: 
Conferência individual, mas menos detalhada; grande 
parte dos itens neste grupo tende a não se pagar. 
Grupo C: 
30-60% itens vendidos / 5% do faturamento anual 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUES 
Exercício - Faça a classificação ABC abaixo 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUES 
Acurácia dos Estoques 
Determina a relação entre o número de itens ou 
valores corretos com a quantidade ou valor total de 
itens apurados no inventário.

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