Buscar

Tumores odontogênicos benignos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 RADIOLOGIA CLÍNICA|ODONTOLOGIA UFBA|RODRIGO C. LUEDY 
 
LESÕES BENIGNAS 
Crescimento lento, bem delimitado, expande cortical, 
reabsorve raízes e desloca dentes. Radiograficamente , 
observa-se limites bem definidos e corticais em expansão. 
REL AÇÃO COM ESTRUTURAS VIZINHAS: expansão 
das corticais, alteração do trajeto do nervo alveolar 
inferior, expansão dos contornos ósseos e adelgaçamento 
da cortical óssea (afinamento) 
Quanto ao aspecto imaginológico: unilocular ou 
multilocular, aspecto de balão inflado (área radiolúcida 
com limites bem definidos). Os multiloculares podem ter 
padrões que lembram bolha de sabão, raquete de tênis 
(comum nos mixomas odontogênicos), teia de aranha ou 
favo de mel (comum em ameloblastomas) (área 
radiolúcida multilocular) 
AMELOBLASTOMA 
Tumor odontogênico benigno que pode ter duas variantes 
histopatológicas. O ameloblastomas unicístico tem 
comportamento diferente, em idade diferente e image m 
radiográfica diferente; 
AMEL OBL ASTOMA UNICÍSTICO: imagem unilocular 
lembrando um cisto. Tem preferencia em região posterior 
de mandíbula em pacientes jovens. Observa-se aumento 
de volume. 
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : cisto dentígero. No 
ameloblastomas unicístico, a área radiolúcida não 
necessariamente se insere no colo do dente 
AMEL OBL ASTOMA: multilocular com padrões de bolha 
de sabão, favo de mel, podendo também ter aspecto de 
teia de aranha, embora seja menos comum. Preferência 
por pessoas com 40 anos. Aumento de volume, indolor e 
de evolução lenta na região posterior da mandíbula. Pode 
estar associado a coroa do dente, embora não seja tão 
comum. Pode deslocar dentes e estruturas (como o canal 
mandibular), expande cortical e reabsorve raízes. É um 
tumor benigno, porém é agressivo. 
MIXOMA 
Acontece em pacientes com 40 anos, na região posterior 
de mandíbula, com aumento de volume, indolor e de 
evolução lenta. Area radiolúcida multilocular. O que muda 
é o padrão da radiolucidez – tende a ter o aspecto de teia 
de aranha ou teia de aranha. 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITEL IAL CAL CIFICANTE 
Conhecido também por Tumor de Pindborg ou TOEC. Área 
radiolúcida unilocular com focos radiopacos de 
calcificação em seu interior, que tendem a se agrupar 
sobre a coroa de um dente não irrompido. Acomete 
adultos de meia idade (40 anos) em região posterior de 
mandíbula. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE (TOA) 
Acomete pacientes jovens com cerca de 20 anos, em que a 
queixa principal é a não irrupção de um dente. Alta 
predileção pela região de caninos superiores. Área 
radiolúcida, unilocular, contendo em seu interior focos 
radiopacos dispersos (aspecto de neve caindo), 
comumente associados a um dente não irrompido. Pode 
deslocar e reabsorver dentes. As calcificações vão 
acontecendo gradualmente. É um dentígero que não 
respeita o colo do dente e tem calcificações. 
ODONTOMA COMPOSTO 
Tumor odontogênico mais comum, em pacientes jovens 
com a queixa principal da não irrupção de um dente. 
Raramente tem aumento de volume, com área radiolúcida 
unilocular contendo em seu interior focos semelhantes a 
dentículos. Mais comum na região anterior 
ODONTOMA COMPLEXO 
Massaroca radiopaca, uniforme, de aspecto amorfo (sem 
forma) na região posterior de mandíbula. 
CEMENTOBLASTOMA BENIGNO 
CARACTERÍSTICAS CL ÍNICAS: tumor benigno de 
crescimento limitado, adultos jovens (entre 10 e 25 anos/ 
2ª e 3ª décadas de vida), sem predileção por sexo, embora 
alguns estudos apresentem predileção pelo sexo 
masculino, raro em orientais. Massa hiperdensa agregada 
ao primeiro molar inferior. Os cementoblastos na 
superfície da raiz se multiplicam e formam essa massa 
hiperdensa. Normalmente não provoca aumento de 
volume, só é descoberto pelo exame radiográfico. 
• Ausência de aumento de volume 
• Indolor (por ficar perto do forame mentual, esse 
tumor pode comprimir o feixe vásculo nervoso 
desse forame e por isso, alguns pacientes podem se 
queixar de dor. 
• Superfícies mucosa e cutânea íntegras 
• Crescimento lento 
 
2 RADIOLOGIA CLÍNICA|ODONTOLOGIA UFBA|RODRIGO C. LUEDY 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS: área radiopaca 
aderida e substituindo a raiz de um dente vital com limites 
bem definidos, contornada por um halo radiolúcido e sem 
expansão de cortical óssea. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : osteíte condensante 
(osteomielite focal crônica) área radiopaca causada pela 
necrose da polpa; esclerose óssea (qualquer região da 
maxila ou mandíbula pode conter áreas de maior 
radiopacidade) 
TRATAMENTO: enucleação cirúrgica e extração do dente 
envolvido; rizectomia e acompanhamento radiográfico.

Outros materiais