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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DAVID ALVES DA SILVA MARCO ANTONIO SAMPAIO VALLE MÁRIO RODRIGUES NETO TAMIRES RAMOS DIAS PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA MONTES CLAROS - MG 2022 1 1. INTRODUÇÃO De acordo com o SNIS (Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento), um sistema de abastecimento de água pode ser entendido como o conjunto de infraestruturas, equipamentos e serviços com objetivo de distribuir água potável para o consumo humano, bem como para o consumo industrial, comercial, dentre outros usos. Sendo assim, o sistema de abastecimento de água convencional é composto por três etapas principais que garantem a disponibilidade de água potável para a população. Na captação, a água encontrada na natureza (rios, lagos, reservatórios) é retirada e direcionada à uma ETA (Estação de Tratamento de Água), onde são removidas impurezas para que a água se torne potável. A partir de então, a água pode seguir para as redes de distribuição, em que os consumidores são conectados por meio de ligações e recebem a água pronta para o consumo (SNIS, 2020). O presente trabalho tem como objetivo dimensionar uma rede de distribuição de água de um vilarejo com 06 áreas, com a planta topográfica e o memorial de cálculo em anexos, e o memorial descritivo que será apresentado. Os dados para o dimensionamento foram apresentados pela docente Sheila Cristina Pereira Martins na disciplina de Sistema de Abastecimento de Água do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Montes Claros. As redes de distribuição podem ser divididas em ramificadas, malhadas ou mistas, a depender da disposição dos tubos. Existem dois métodos clássicos de dimensionamento do duto da rede de abastecimento de água: método de dimensionamento trecho a trecho, com ou sem seccionamento fictício e o método de determinação do tamanho de acordo com a área afetada, conforme os nós e pontos intermediários localizados no duto principal. O método utilizado neste trabalho foi o de dimensionamento trecho a trecho em redes ramificadas. 2 2. MEMORIAL DESCRITIVO 2.1 PARÂMETROS DE PROJETO Para desenvolvimento dos cálculos e determinação do traçado da rede, utilizou- se as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, tendo como base a ABNT NBR 12218/2017, que diz respeito ao projeto de distribuição de água para abastecimento público. Para auxiliar no dimensionamento da rede, também utilizou- se a ABNT NBR 12211/1992, que define parâmetros para concepção de sistemas públicos de abastecimento de água, ABNT NBR 12217/1994, que estabelece os requisitos para o projeto do reservatório de distribuição de água para abastecimento público. Também foi utilizado o manual de orientações técnicas para elaboração e apresentação de propostas e projetos para sistemas de abastecimento de água, redigido pela Funasa, que descreve o passo a passo para a concepção de uma rede de distribuição de água bem como parâmetros para sua implementação. 2.2 CÁLCULO DA POPULAÇÃO A região utilizada para o dimensionamento possui aproximadamente 64.636,21 m² e 91 lotes, sendo distribuídos em 06 áreas, sendo 18 lotes na área 1, 15 lotes na área 2, 13 lotes na área 3, 11 lotes na área 4, 17 lotes na área 5 e 17 lotes na área 6. Para o cálculo da população, é considerado 1 lote igual a 1 economia, e para cada economia será considerado 4 habitantes, logo, a população considerada para este trabalho foi de 364 habitantes, tendo em vista que 4 habitantes/economias * 91 economias = 364 habitantes. 2.3 MÉTODO ADOTADO Para elaborar o sistema de distribuição de água, utilizou-se o método de dimensionamento trecho-a-trecho em redes ramificadas. Quando a rede é ramificada, onde é ressaltado ser esta uma situação típica de localidades muito pequenas que se desenvolvem ao longo de estrada ou vale estreito e acidentado (HELLER e PÁDUA, 2006). O dimensionamento é feito de jusante para montante, no sentido de acumulações de vazões, admitindo-se cinco orientações básicas. Parte-se do 3 princípio que a distribuição uniforme do consumo de água ao longo dos trechos; a vazão distribuída em cada trecho de tubulação é obtida pelo produto do comprimento do trecho pela vazão específica de distribuição por metro de tubulação; as vazões veiculadas nas tubulações acumulam trecho a trecho, de trás para a frente, até o reservatório de distribuição; o diâmetro das tubulações é determinado pela tabela de limites práticos de velocidade e de vazão para tubulações de rede de distribuição, a partir das vazões calculadas anteriormente; o cálculo da perda de carga em cada trecho é feito com base na vazão da extremidade de jusante do trecho considerado, somada à metade da vazão distribuída no trecho, resultando a denominada vazão fictícia de dimensionamento (HELLER e PÁDUA, 2006). 2.4 SISTEMA DE RESERVATÓRIO PROPOSTO Segundo a ABNT NBR 12217/1994, as unidades de reservação podem ser instaladas a montante ou a jusante da rede de distribuição. Os reservatórios a montante sempre fornecem água à rede e consistem na alternativa mais extensivamente utilizada nos sistemas de abastecimento do país. Dependendo da extensão da rede, este tipo de reservatório tende a favorecer a uma variação acentuada nas cargas piezométricas nas extremidades das redes de distribuição devido à redução da demanda, por esta razão a localização ideal desse tipo de reservatório é próxima ao centro de consumo (HELLER e PÁDUA, 2006). O reservatório de jusante localiza-se a jusante da rede de distribuição de água. também são chamadas de reservatórios de sobras, porque recebe água durante as horas de menor consumo e auxilia o abastecimento durante as horas de maior consumo. Este reservatório possibilita uma menor oscilação de pressão nas zonas de jusante da rede. Uma particularidade desse tipo de reservatório consiste no fato de que a entrada de água se efetua por meio de uma única tubulação (TSUTIYA, 2006). Ao que diz respeito a classificação de acordo com sua posição no terreno, podem ser classificados em: reservatório enterrado, que situa inteiramente em cota inferior à do terreno em que está localizado; semi-enterrado, que apresenta pelo menos um terço de sua altura total abaixo do nível do terreno onde se encontra localizado; apoiado, cujo fundo se encontra a uma profundidade correspondente a menos que um terço de sua altura total abaixo do nível do terreno em que se localiza; 4 elevado, cuja cota de fundo é superior à cota do terreno onde se localiza (TSUTIYA, 2006). A forma do reservatório deve proporcionar máxima economia global em fundação, estrutura, utilização de área disponível, equipamentos de operação e interligações das unidades (TSUTIYA, 2006). Diante disso, determinou-se que o reservatório utilizado para abastecimento da rede de distribuição traçada é do tipo elevado, em formato retangular. 2.5 TUBULAÇÃO Para a determinação do tipo de tubulação a ser utilizado numa determinada obra, o projetista deve considerar diversos fatores, incluindo aspectos técnicos e econômicos. Os aspectos técnicos, tais como, vazão, rugosidade, resistência física e química às ações internas e externas, facilidade de montagem, manutenção, dentre outros, devem assegurar a qualidade sanitária da água e o desempenho satisfatório do sistema projetado, de forma a minimizar a ocorrência de interrupções no abastecimento de água e garantir a segurança do sistema. Os aspectos econômicos devem permitir a execução da obra de acordo com o planejamento e o cronograma previamente definidos, considerando-se, também, os custos de manutenção durante a vida útil da obra. Decisões baseadas exclusivamente em aspectos econômicos, sem as devidas consideraçõestécnicas, podem conduzir a fracassos que comprometem a credibilidade do profissional responsável pela especificação da tubulação (HELLER e PÁDUA, 2006). A qualidade da água a ser transportada, a vazão a ser aduzida, as condições de escoamento, características do local, resistência física às pressões internas e externas, resistência a agentes físicos e químicos, durabilidade, facilidade de assentamento e manutenção, custos são fatores cruciais para a determinação do tipo de tubulação (HELLER e PÁDUA, 2006). Considerando o presente trabalho de cunho didático e de aplicação direta dos modelos de cálculo apresentados na disciplina, definiu-se que a tubulação é de PVC e assim padronizar os cálculos. 5 3. MEMORIAL DE CÁLCULO Os coeficientes foram definidos e fornecidos para cálculos, sendo eles: coeficiente do dia de maior consumo (k1) = 1,2 coeficiente da hora de maior consumo (k2) = 1,5 3.1. CÁLCULO DE PERDA Para se calcular o consumo per capita macromedido, será utilizado o índice de perda de carga, por meio da fórmula abaixo: 𝑞 = = 250 → 𝑞 = 250 𝑙/ℎ𝑎𝑏. 𝑑𝑖𝑎 O consumo per capita dado foi q = 200 l/hab.dia, mas considerando as perdas de 20%, admitiu-se q = 250 l/hab.dia. 3.2. RESERVATÓRIO 3.2.1 VOLUME DO RESERVATÓRIO Considerando a NBR 12.217/94 que indica que o reservatório tenha ⅓ do volume necessário para o dia de maior consumo, foi utilizada a fórmula abaixo para o cálculo de seu volume, considerando o consumo per capita macromedido. 𝑽 = 𝑷 ∗ 𝑸 ∗ 𝑲𝟏 𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟏 𝟑 → 𝑽 = 𝟑𝟔𝟒 𝒉𝒂𝒃 ∗ 𝟐𝟓𝟎 𝒍/𝒉𝒂𝒃. 𝒅𝒊𝒂 ∗ 𝟏, 𝟐 𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟏 𝟑 = 𝟑𝟔, 𝟒𝟎 𝒎³ 3.2.2 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO 𝑨 = 𝑽 𝑯 → 𝑨 = 𝟑𝟔,𝟒 𝒎³ 𝟑 → 𝑨 = 𝟏𝟐, 𝟏𝟑 𝒎³ 𝑿 𝒀 = 𝟑 𝟒 → {𝟐𝑿𝒀 = 𝟏𝟐, 𝟏𝟑} 6 𝟒𝑿 = 𝟑𝒀 → 𝑿 = 𝟑 𝟒 𝒀 𝟑 𝟒 𝒀 ∗ 𝒀 = 𝟔, 𝟎𝟔 𝒀² = 𝟖, 𝟎𝟖 𝒎 → 𝒀 = √𝟖, 𝟎𝟖 → 𝒀 = 𝟐, 𝟖𝟒 𝒎 arredondando para fins práticos, temos Y = 2,85 m. 𝑿 = 𝟑 𝟒 𝒀 → 𝑿 = 𝟑 𝟒 ∗ 𝟐, 𝟖𝟒 𝒎 → 𝑿 = 𝟐, 𝟏𝟑 𝒎 arredondando para fins práticos, temos X = 2,15 m. O reservatório foi locado na cota de 685 metros, o tipo escolhido foi o elevado com 20 metros, com nível mínimo da lâmina de água elevado a 12 metros da cota inicial (conforme imagem 1), atendendo assim as pressões mínimas de 10 m.c.a. e máximas de 40 m.c.a. Imagem 1: Indicações para alturas de lâminas d’água em reservatórios Fonte: TWORT et al. (2000) 3.3 VAZÃO MÉDIA (Q) 𝑄 = 𝑃 ∗ 𝑄 ∗ 𝐾1 ∗ 𝐾2 86400 → 𝑄 = 364 ℎ𝑎𝑏 ∗ 250 𝑙/ℎ𝑎𝑏. 𝑑𝑖𝑎 ∗ 1,2 ∗ 1,5 86400 = 1,90 𝑙/𝑠 3.4 VAZÃO EM MARCHA (qm) 𝑞𝑚 = 𝑃 ∗ 𝑄 ∗ 𝐾1 ∗ 𝐾2 86400 ∗ 𝐿 → 𝑞𝑚 = 364 ℎ𝑎𝑏 ∗ 250 𝑙/ℎ𝑎𝑏. 𝑑𝑖𝑎 ∗ 1,2 ∗ 1,5 86400 ∗ 1.475,75 𝑚 = 0,0013 𝑙/𝑠 3.5 PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO 7 O dimensionamento da rede de distribuição de água foi feito por meio do software Microsoft Excel, a fim de otimizar o processo, conforme o Anexo B. Para fins de detalhamento, será apresentado o cálculo do trecho 1 → 2, como forma de exemplificar o modelo de cálculo aplicado à rede: 3.5.1 COMPRIMENTO (JUSANTE) Determina o comprimento em metros considerando a jusante do trecho. Exemplo: Trecho 1 → 2: 0 metro (trata-se do último ponto). 3.5.2 COMPRIMENTO (TRECHO) Determina o comprimento em metros de cada trecho. Exemplo: Trecho 1 → 2: 116 metros. 3.5.3 COMPRIMENTO (MONTANTE) Determina o comprimento do trecho a montante por meio da soma dos comprimentos do trecho e da jusante. Exemplo: Trecho 1 → 2: 116 metros 3.5.4 VAZÃO DA JUSANTE (QJ) A vazão da jusante é obtida por meio da multiplicação do comprimento do trecho a jusante com a vazão em marcha, conforme a fórmula abaixo. 𝑸𝒋 = 𝑳𝒋𝒖𝒔𝒂𝒏𝒕𝒆 ∗ 𝒒𝒎 Exemplo: 𝑸𝒋 (1 → 2) = 𝟎 𝒎 ∗ 0,0013 𝑙/𝑠 → 𝑸𝒋 = 0 𝑙/𝑠 3.5.5 VAZÃO DO TRECHO (QT) A vazão do trecho é obtida por meio da multiplicação do comprimento do trecho com a vazão em marcha, conforme a fórmula abaixo. 𝑸𝒕 = 𝑳𝒕𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐 ∗ 𝒒𝒎 Exemplo: 𝑸𝒕 (1 → 2) = 𝟏𝟏𝟔 𝒎 ∗ 0,0013 𝑙/𝑠 → 𝑸𝒕 = 0,15 𝑙/𝑠 8 3.5.6 VAZÃO MÉDIA OU VAZÃO FICTÍCIA (QF) A vazão fictícia é obtida por meio da soma da vazão a jusante com a vazão do trecho dividida por dois, conforme a fórmula abaixo. 𝑸𝒇 = 𝑸𝒋 + 𝑸𝒕 𝟐 Exemplo: 𝑸𝒇 (1 → 2) = 𝟎 𝒍/𝒔 + 𝟎,𝟏𝟓 𝒍/𝒔 𝟐 → 𝑸𝒇 = 0,07 𝑙/𝑠 3.5.7 DIÂMETRO (D) O diâmetro da tubulação é dimensionado conforme a imagem 01, levando em consideração os valores obtidos da vazão fictícia (QF). Exemplo: Trecho 1 → 2: 50 mm, pois possui vazão fictícia QF inferior a 1,4 l/s. Imagem 01: Limites práticos de velocidade e vazão para tubulações de rede de distribuição. Fonte: Adaptado. AZEVEDO NETO et al (1988) 3.5.8 VELOCIDADE (U) A vazão fictícia é obtida por meio da soma da vazão a jusante com a vazão do trecho dividida por dois, conforme a fórmula abaixo. 9 𝑈 = 4 ∗ 𝑄𝑓 1000 𝜋 ∗ ( 𝐷 1000 ) Exemplo: 𝑼 (1 → 2) = 𝑼 = 𝟒 ∗ 𝟎,𝟎𝟕 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝝅 ∗ ( 50 1000 ) 2 → 𝑼 = 0,04 𝑚/𝑠 3.5.9 COTA PIEZOMÉTRICA (MONTANTE) A cota piezométrica do ponto à montante é iniciada a partir da cota mínima da lâmina de água do reservatório e finalizada na cota mais baixa, ou seja, é analisada de baixo para cima na planilha. A cota piezométrica à montante de um trecho é igual a cota piezométrica à jusante do trecho imediatamente anterior. Exemplo: Trecho 1 → 2: 694,70 metros. A cota piezométrica do ponto à montante é referente à cota piezométrica à jusante do trecho 2 → 3. 3.5.10 PERDA DE CARGA (Hf) A perda de carga é dada pela Equação de Hazen-Williams multiplicada pelo comprimento do trecho. ℎ𝑓 = 10,64 ∗ ( 𝑄𝑓 1000 ) , 𝐶 , ∗ ( 𝐷 1000 ) , ∗ 𝐿𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 Exemplo: 𝒉𝒇 (1 → 2) = ℎ𝑓 = 10,64 ∗ ( 0,07 𝑙/𝑠 1000 ) 1,85 1301,85 ∗ ( 50 𝑚𝑚 1000 ) 4,87 ∗ 116 𝑚 → 𝒉𝒇 = 0,0076 𝑚 3.5.11 COTA PIEZOMÉTRICA (JUSANTE) A cota piezométrica do ponto à jusante é iniciada a partir da cota mínima da lâmina de água do reservatório e finalizada na cota mais baixa, ou seja, é analisada 10 de baixo para cima na planilha. A cota piezométrica à jusante de um trecho é igual a cota piezométrica à montante subtraída a perda de carga do trecho. Exemplo: Trecho 1 → 2: 694,69 metros, resultado da subtração da cota piezométrica de montante do trecho (694,69 metros) com a perda de carga do trecho (0,0076 metros). 3.5.12 COTA DO TERRENO (JUSANTE) É a cota do terreno do ponto à jusante do trecho analisado. Na planta topográfica disponibilizada, nem todas as curvas de nível apresentadas passam exatamente em cada ponto, sendo necessário fazer uma regra de três entre as cotas mais próximas para descobrir qual a cota mais aproximada. Exemplo: Ponto 1: 662 metros (neste caso, o valor foi exato pois foi considerado o valor da cota, devido a sua proximidade com o ponto). 3.5.13 COTA DO TERRENO (MONTANTE) É a cota do terreno do ponto à montante do trecho analisado. Na planta topográfica disponibilizada, nem todas as curvas de nível apresentadas passam exatamente em cada ponto, sendo necessário fazer uma regra de três entre as cotas mais próximas para descobrir qual a cota mais aproximada. Exemplo: Ponto 2: 659,1 metros. Foi feita a regra de três entre as curvas de nível de 659 m e 660 m. 𝑥 = 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑎 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 2: 𝒙 = 𝟗,𝟒𝟖 𝟑𝟐,𝟐𝟒 = 𝟎, 𝟐𝟗 𝒎 𝟔𝟔𝟎𝒎 − 𝟎, 𝟐𝟗 = 659,71 𝑚 3.5.14 PRESSÃO DISPONÍVEL (JUSANTE) Determina o cálculo da pressão disponível no ponto à jusante do trecho em questão, por meio da equação abaixo: Pressão disponível jus. = Cota piezométrica jus.- cota do terreno jus. 11 Exemplo: Trecho 1 → 2: Pressão disponível jus. = 694,69 - 662,00 = 32,69 metros. 3.5.15 PRESSÃO DISPONÍVEL (MONTANTE) Determina o cálculo da pressão disponível no ponto à montante do trecho em questão, por meio da equação abaixo: Pressão disponível mont. = Cota piezométrica mont. - cota do terreno mont. Exemplo: Trecho 1 → 2: Pressão disponível mont. = 694,70 - 659,71 = 32,69 metros. 12 4. REFERÊNCIAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12211: Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro, 1992. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12217: Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro, 1994. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro, 2017. FUNASA. Manual de orientações técnicas para elaboração e apresentação de propostas e projetos para sistema de abastecimento de água. Portaria Funasa n°526, 2017. HELLER, L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: UFMG, 2006. TSUTUYA, M. Abastecimento de água. 3ªed. São Paulo: Departamento de engenharia hidráulica e sanitária da escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006.
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