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Ficha de Apoio e Exercícios -Aula 30

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FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 1
2 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
Em busca da imparcialidade
O ponto de partida da teoria da justiça de Rawls é o 
seguinte problema: como evitar que nossas ideias 
sobre justiça sejam influenciadas por nossa posição 
social? Muitas vezes, em questões relativas à 
distribuição de bens sociais como a riqueza, as pessoas 
têm suas opiniões contaminadas por sua posição 
social, condição econômica e outras desigualdades 
individuais.
Por exemplo, um homem muito rico pode julgar 
injusto que o Estado cobre um imposto elevado dos 
mais ricos e pequeno dos mais pobres. Ao contrário, 
pensará que o justo é cobrar o mesmo valor de todos. 
Assim, o que entendemos por justo ou injusto não 
parece ser uma verdade objetiva, mas apenas a 
expressão de um desejo individual, ou seja, o desejo 
de não ser prejudicado com impostos elevados.
Para evitar que nossas ideias sobre justiça sejam 
influenciadas por nossa condição social, Rawls 
acredita que devemos ser imparciais. Essa é uma 
expressão do direito. Quando o juiz diz que o réu 
é culpado ou inocente com base mais na cor da sua 
pele ou condição econômica do que nas evidências 
disponíveis, dizemos que ele não foi imparcial. Isso é 
um problema grave, já que torna a decisão injusta. Não 
devemos condenar alguém porque é negro, branco, 
judeu, pobre ou rico. O ideal é que o juiz conduza o 
processo e tome sua decisão sem se deixar levar por 
essas características pessoais.
Portanto, no direito, justiça significa, em parte, uma 
decisão imparcial. Rawls também adota essa ideia 
como um ideal. Ou seja, para o filósofo, 
uma sociedade justa é aquela que 
escolheríamos ao decidir como um 
juiz, de forma imparcial.
O véu de ignorância
 O conceito de véu de ignorância 
é um dos mais importantes na 
teoria da justiça de Rawls. É ele 
que possibilita que pensemos de maneira 
imparcial. Podemos imaginar esse véu 
como uma venda que, ao invés de impedir 
que enxerguemos o que está em nossa 
frente, impede que saibamos quem 
somos. Ou seja, a partir do momento 
em que nos imaginamos com um véu 
A TEORIA DA JUSTIÇA
[...] liberdades fundamentais, igualdade na 
composição de oportunidades sociais e, 
distribuição igual de renda. Primeiramente, 
cada pessoa deve ter um direito igual em 
um sistema extenso de iguais liberdades 
fundamentais e que seja compatível com 
o sistema similar de liberdades para 
outras pessoas e, consequentemente 
as desigualdades sociais e econômicas 
devem estar dispostas de modo que: a) 
se possa razoavelmente esperar que 
se estabeleça em 5 benefício de todos 
como b) estejam relacionadas a cargos e 
posições acessíveis a todos.
(John Rawls)
John Rawls foi um dos filósofos políticos mais 
influentes do século XX, ele nasceu em 1921 e 
veio a falecer no final de 2002. Ele foi professor na 
Cornell University e no Massachusetts Institute of 
Technology, logo depois ingressou no departamento 
de filosofia da Harvard University em 1962. Rawls 
permaneceu lá pelo resto de sua carreira. O professor 
é mundialmente conhecido pela sua obra de 1971, 
“Uma Teoria da Justiça”. 
FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 3
de ignorância, já não sabemos se somos negros ou 
brancos, ricos ou pobres, homens ou mulheres, quais 
nossas habilidades naturais etc. Não conhecemos 
qualquer característica que nos diferencie dos outros.
O véu da ignorância é uma situação equivalente 
a um estado original de natureza, onde cada um 
pode pensar nos princípios justos sem a pressão do 
seu estatuto social visto que não tem identidade, 
pode ser qualquer um. Rawls pensa que se uma 
pessoa ignora suas características individuais, será 
imparcial, pois terá que pensar em si considerando 
que pode ser várias pessoas diferentes. Faça esse 
experimento mental de se imaginar por trás de um 
véu de ignorância. Imagine que você não sabe quem 
é exatamente, mas sabe que vive numa sociedade 
plural. Imagine por um instante que é possível que 
seja homem, mulher, negro, branco, pardo, indígena, 
judeu, heterossexual, homossexual, transexual, rico, 
pobre, classe média, enfim, se imagine na pele de 
diferentes pessoas. Por fim, tente escolher o que seria 
justo pensado no que é melhor para si, considerando 
que está por trás de um véu de ignorância.
PARA O BENEFÍCIO DOS MENOS 
FAVORECIDOS
A teoria da justiça de Rawls afirma que a diferença 
de riqueza só é justa na medida em que beneficie os 
menos favorecidos. Ou seja, não é igualitária nesse 
aspecto, já que aceita a desigualdade, mas dentro de 
certas condições. Quais são essas condições?
Imagine uma sociedade totalmente igualitária. Essa 
não é uma sociedade muito inovadora e dedicada 
à produção, pensa Rawls, porque as pessoas não 
têm tanto incentivo para trabalhar. Por que alguém 
se preocuparia, por exemplo, em criar uma nova 
tecnologia se não irá ganhar com isso nada além do 
que já ganha? Portanto, pensa o autor, se permitir a 
desigualdade contribuir para aumentar a riqueza, 
haveria mais riqueza para ser distribuída e mesmo os 
não tão favorecidos sairiam ganhando. Sendo assim, 
de acordo com o principio da diferença, um pouco de 
desigualdade seria justa.
Por que as pessoas na posição original iriam escolher 
o princípio da diferença? Não seria mais sensato 
escolher uma distribuição igualitária? Rawls acredita 
que não, porque mesmo as pessoas menos favorecidas 
seriam beneficiadas pela desigualdade.
Igualdade equitativa de oportunidades
Por fim, Rawls acredita que, numa sociedade justa, 
a desigualdade deve ser relacionada a cargos que 
qualquer pessoa possa acessar em condição de 
igualdade equitativa de oportunidades. Isso quer 
dizer, em primeiro lugar, que as profissões são 
acessíveis a qualquer pessoa. Ninguém é proibido, 
por exemplo, de ser médico ou professor com base 
em sua raça, gênero, religião. Desde que qualificada 
para exercer a função, uma pessoa pode se candidatar 
a qualquer profissão.
Em segundo lugar, quer dizer que deve haver uma 
igualdade real de oportunidades, não apenas formal. 
Sabemos que a educação que uma pessoa recebe 
e outros fatores influenciam nas oportunidades 
que terá na vida. Assim, para que exista realmente 
igualdade de oportunidades, todos devem ter acesso à 
educação com a mesma qualidade e até mesmo coisas 
mais básicas, como alimentação e saúde.
A Teoria da Justiça de John Rawls e a 
Constituição Federal
A questão sobre o que ser ou não uma sociedade 
justa pode ser respondida com várias respostas, 
dependendo do direcionamento da pergunta. Quando 
abordamos a riqueza gerada pela sociedade e de que 
forma os seus bens são distribuídos, dependendo da 
localidade em que é abordada, gera sentimentos de 
tristeza diante das grandes desigualdades sociais.
Aristóteles, em seu livro “Ética a Nicômaco”, analisou 
o papel exercido pelas leis e pelas virtudes na vida 
da comunidade política, onde, para ele, toda ação 
e omissão humanas em sociedade visam a um bem 
específico, no qual “a justiça é a virtude que nos 
leva a desejar o que é justo e evitar o que é injusto” 
(ARISTÓTALES, 1999), buscado em si mesmo ou como 
meio para a consecução de outro mais elevado
O Estado, no exercício da função social, tem sua ação 
regulada pelos princípios da justiça distributiva e as 
escolhas dos melhores mecanismos de alocação dos 
recursos públicos pelos Poderes constituídos, gerando 
conflitos à vida em sociedade, em que os recursos 
são escassos diante das inesgotáveis necessidades 
individuais e coletivas. Assim como também é 
de conhecimento que vários cargos públicos são 
ocupados por "indicações" ou "promessas", mas não 
por merecimento ou competências.
4 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
EXERCÍCIO
1. (ENEM PPL 2021) Para Rawls, a estrutura básica mais 
justa de uma sociedade é aquela que alguém escolheria 
se não soubesse qual viria a ser seu papel particular 
no sistema de cooperação daquela sociedade.
LOVETT, F. Uma teoria da justiça de John Rawls. 
Porto Alegre: Penso, 2013.
A teoria da justiça proposta pelo autor, conforme 
exposto no texto,pressupõe assumir uma posição 
hipotética chamada de
a) reino de Deus. 
b) mundo da utopia. 
c) véu da ignorância. 
d) estado de natureza. 
e) cálculo da felicidade.
2. Uma sociedade é uma associação mais ou menos 
autossuficiente de pessoas que em suas relações 
mútuas reconhecem certas regras de conduta como 
obrigatórias e que, na maioria das vezes, agem de 
acordo com elas. Uma sociedade é bem ordenada 
não apenas quando está planejada para promover 
o bem de seus membros, mas quando é também 
efetivamente regulada por uma concepção pública 
de justiça. Isto é, trata-se de uma sociedade na qual 
todos aceitam, e sabem que os outros aceitam, o 
mesmo princípio de justiça.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 
1997 (adaptado)
A visão expressa nesse texto do século XX remete a 
qual aspecto do pensamento moderno?
a) A contraposição entre bondade e condição selvagem 
do Naturalismo.
b) A relação entre liberdade e autonomia no 
Liberalismo.
c) A convenção entre cidadãos e soberano do 
Absolutismo.
d) A independência entre poder e moral no 
Racionalismo.
e) A dialética entre o indivíduo e governo autocrata do 
Idealismo.
3. (Enem/2014 – PPL) A justiça é a primeira virtude 
das instituições sociais, como a verdade o é dos 
Através do chamado “véu da ignorância”, já abordado 
nesse estudo, as pessoas, por desconhecerem as 
posições religiosas ou morais de si mesmas e dos 
outros, escolheriam princípios de justiça para governar 
as estruturas básicas da sociedade. O único princípio 
prévio a ser aceito pelas partes na posição original 
é o da igualdade de liberdade de consciência. Com 
regras e princípios justos formulados nesta posição 
de igualdade, permitiriam distribuir justamente bens 
e direitos para construir uma sociedade mais justa. 
O único princípio prévio a ser aceito pelas partes 
na posição original é o da igualdade de liberdade de 
consciência.
Trazendo sua teoria à luz da Constituição Federal 
Brasileira de 1988, é possível verificar que os primeiros 
princípios da liberdade já foram construídos, pois 
apresenta todas as garantias individuais, bem como 
direitos civis e políticos defendidos por Rawls, como 
por exemplo, direitos ao livre pensamento, direitos 
de votar e ser votado, direitos de moradia, direito a 
uma educação de qualidade, entre outros, sendo 
descritos como indispensáveis à plena realização do 
ser humano e, por conseguinte, como algo que deve 
ser distribuído indistintamente a todos.
Rawls partia de uma premissa de que a desigualdade 
pode ter um ponto positivo, desde que essa 
desigualdade seja controlada, pois se tornaria como 
motivação, mas quando muito acentuada, poderia 
ocasionar uma tensão social, explicada por alguns 
estudiosos, como eventos de criminalidade urbana. A 
justiça ficou marcada em sua teoria com o princípio 
da diferença. Tal desigualdade auxilia na promoção 
da justiça por equidade. Segundo o princípio da 
diferença, “(..) só serão permitidas as desigualdades 
sociais e econômicas que visem os benefícios dos 
membros menos favorecidos da sociedade” (SANDEL, 
2015, p.164).
FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 5
sistemas de pensamento. Cada pessoa possui uma 
inviolabilidade fundada na justiça que nem mesmo o 
bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar. 
Por essa razão, a justiça nega que a perda de liberdade 
de alguns se justifique por um bem maior partilhado 
por todos.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: 
Martins Fontes, 2000 (adaptado).
O filósofo afirma que a ideia de justiça atua como 
um importante fundamento da organização social e 
aponta como seu elemento de ação e funcionamento o
a) magistrado.
b) indivíduo.
c) governo.
d) povo.
e) Estado.
4. O justo e o bem são complementares no sentido 
de que uma concepção política deve apoiar-se em 
diferentes ideias do bem. Na teoria da justiça como 
equidade, essa condição se expressa pela prioridade 
do justo. Sob sua forma geral, esta quer dizer que as 
ideias aceitáveis do bem devem respeitar os limites 
da concepção política de justiça e nela desempenhar 
um certo papel.
RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: 
Martins Fontes, 2000 (adaptado).
Segundo Rawls, a concepção de justiça legisla sobre 
ideias do bem, de forma que
a) as ações individuais são definidas como 
efeitos determinados por fatores naturais ou 
constrangimentos sociais.
b) o homem é compreendido como determinado e 
livre ao mesmo tempo, já que a liberdade limita-se a 
um conjunto de condições objetivas.
c) o próprio estatuto do homem como centro do 
mundo é abalado, marcando o relativismo da época 
contemporânea.
d) o estudo da origem e da história dos valores morais 
concluem a inexistência de noções absolutas de bem 
e mal.
e) as intenções e bens particulares que cada indivíduo 
almeja alcançar são regulados na sociedade por 
princípios equilibrados.
5. Considerando o princípio da diferença de Ralws, 
assinale a alternativa INCORRETA:
a) o princípio da diferença seria escolhido na posição 
original como a forma mais justa de distribuir a 
riqueza de uma sociedade.
b) uma das formas pelas quais a desigualdade pode 
beneficiar a sociedade como um todo, e em particular 
os menos favorecidos, segundo Rawls, é gerando 
incentivo ao trabalho e à inovação.
c) a desigualdade econômica entre as pessoas se 
justifica, uma vez que elas são diferentes.
d) o princípio da diferença afirma que a desigualdade 
econômica deve ser aceita apenas na medida em que 
beneficie os menos favorecidos.
6. Segundo Rawls, uma sociedade justa é aquela que 
garante uma série de liberdades individuais, igualdade 
de oportunidades e garante que a desigualdade 
econômica beneficie os menos favorecidos.
Na opinião do autor, por que essa seria uma sociedade 
justa? Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Porque seria escolhida na posição original.
b) Porque essa sociedade seria escolhida se refletirmos 
de forma imparcial sobre o que é justo.
c) Porque é essa sociedade que pessoas numa situação 
de igualdade escolheriam como a melhor possível.
d) Porque assegura a completa igualdade econômica 
entre todos.
7. Sobre o conceito de posição original de Rawls, é 
INCORRETO afirmar que
a) a posição original se refere à posição física em que 
os membros da sociedade se encontram no momento 
de largada na disputa pela riqueza social.
b) o objetivo de se fazer a escolha dos princípios de 
justiça por trás de um véu de ignorância é garantir a 
imparcialidade.
c) o que justifica a criação da posição original e o véu 
de ignorância é o fato de que o homem geralmente tem 
suas ideias influenciadas pelos próprios interesses.
d) as pessoas responsáveis por escolher como será 
distribuída a riqueza da sociedade se encontram sob 
um véu de ignorância.
8. Sobre o conceito de véu de ignorância de Rawls, é 
INCORRETO afirmar que
a) é uma metáfora usada para se referir a ideia de 
imparcialidade.
6 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
Anotações:
b) é usado para simbolizar uma situação em que os 
indivíduos não têm conhecimento sobre sua condição 
econômica, seu gênero, raça e outras características 
individuais.
c) tem um significado literal e se refere a um véu feito 
de pano que as pessoas devem usar para fazer um 
contrato social.
d) é usado para simbolizar uma situação de igualdade 
entre indivíduos.
9. (Fundatec – 2016) “Há crianças vendidas por pais 
extremamente pobres a quem tem dinheiro e falta de 
escrúpulos para as comprar; pessoas cujo rendimento 
não permite fazer mais do que uma refeição por dia; 
jovens que não têm a menor possibilidade de adquirir 
pelo menos a escolaridade básica; cidadãos que estão 
presos por terem defendido as suas ideias. Perante 
casos destes, sentimos que as nossas intuições morais 
de justiça e igualdade não são respeitadas. Surge assim 
a pergunta: Como é possível uma sociedade justa? 
Este problema pode ter formulações mais precisas. 
Uma delas é a seguinte: Como deve uma sociedade 
distribuir os seus bens? Qual é a maneira eticamente 
correta de o fazer? Trata-se do problemada justiça 
distributiva. A pergunta que o formula é a seguinte: 
Quais são os princípios mais gerais que regulam a 
justiça distributiva? A teoria da justiça de John Rawls 
é uma das respostas mais influente a este problema". 
(VAZ, 2006).
John Rawls, na sua obra Uma teoria da justiça 
(1971), argumenta que a maneira pela qual podemos 
entender a justiça é perguntando a nós mesmos - 
como pessoas racionais e com interesses próprios 
- com quais princípios de organização da sociedade 
concordaríamos em uma situação originária.
De acordo com o argumento contratualista proposto 
por Rawls, a situação originária é concebida como:
a) Um estado de natureza.
b) Um estado de bem-estar coletivo.
c) Uma situação hipotética de equidade.
d) Uma situação de guerra de todos contra todos.
e) Um estado de paz perpétua.
GABARITO
1.C
2.
3.B
4.E
5.B
6.D
7.A
8.C
9.C

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