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PSICOLOGIA E ODONTOPEDIATRIA A contribuição da análise funcional do comportamento INTRODUÇÃO Repertório comportamental da criança MANEJO INADEQUADO DO CIRURGIÃO-DENTISTA Interação e comunicação Conhecer o comportamentodo paciente Boa relação profissional Melhor desempenho ANÁLISE FUNCIONAL Investigação das relações entre as respostas de um indivíduo aos estímulos ambientais objetivamente identificados (SOUZA, 1997). É essencial em estudos que objetivam prever ou controlar repertórios comportamentais em sistuações específicas (MEYER, 1997). Descrever e analisar o comportamento do odontopediatra, bem como as variáveis clínicas e comportamentais que o afetam, utilizando as contribuições da análise funcional do comportamento. OBJETIVO MÉTODO P1 e P2= 5 sessões P3= 9 sessões Obs: Cada sessão realizada com um intervalo de 7 dias Observadora treinada Cirurgiã-dentista 3 crianças (M) de 4-5 anos e histórico de não colaboração Avaliação e aprovação pelo Comitê de Ética 01 02 03 MÉTODO O delineamento usado foi do tipo duplo-cego Proibido usar contenção física durante as primeiras 5 sessões 2 sessões com uso de ansiolítico ou duas sessões com placebo, até o final do tratamento. Instrução inicial Reforço positivo Treino de escovação, profilaxia e aplicação de flúor 04 05 06 MÉTODO Consequência da atuação em diferentes momentos do tratamento Identificação de respostas da paciente Atuação da dentista frente a cada resposta Gravação das sessões em videoteipe Registro de eventos comportamentais em cada intervalo de 15 segundos 07 08 09 RESULTADOS COMPORTAMENTOS DO DENTISTA Realização de atividade (rotina odontologica) Estratégias positivas (direção, tranquilização, relaxamento e persuasão) Estratégias negativas ( restrição física e punição verbal COMPORTAMENTOS DOS PACIENTES Comportamentos concorrentes (impedem a atuação do dentista) Comportamentos não concorrentes (que não dificultam a atuação do dentista). DENTISTA P1 P2 P3 P3 (RF) Realiza atividade 67,4% 85,9% 8,16% 62,0% Estratégias positivas 66,4% 87,2% 78,5% 50,1% Estratégias negativas 0 0,79% 9,0% 37,4% PACIENTE P1 P2 P3 P3 (RF) Comportamentos concorrentes 7,3% 6,2% 71,7% 17,7% Comportamentos não concorrentes 92,7% 93,8% 28,3% 82,3 % DISCUSSÃO Tanto para P1 como para P2, verificou-se um equilíbrio entre a utilização de estratégias positivas e a execução de atividade clínica. A medicação ansiolítica utilizada não demonstrou efeitos sobre o repertório de comportamento dos pacientes. P3 O comportamento da dentista nas 5 primeiras sessões, foi predominantemente de estratégias positivas, que se revelaram ineficazes para a obtenção de respostas de colaboração por parte do paciente P3 Mantinha ampla interação verbal com a dentista, sugerindo que a criança obtinha sucesso em atrasar a execução das intervenções clínicas. A ACADEMIA AMERICANA DE ODONTOPEDIATRIA (1996) Recomenda aos profissionais da área o uso de estratégias de controle pela voz, mão sobre a boca e restrição física em circunstâncias em que o tratamento é absolutamente necessário e outras estratégias positivas já foram utilizadas. As recomendações da Academia Americana de Odontopediatria incluem outras estratégias como reforçamento, distração e conte-mostre-faça.
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