Logo Passei Direto
Buscar
Material
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ATENÇÃO!
O Concursos GG adverte que reproduzir e compartilhar apostilas, imagens e 
aulas é crime de violação de direito autoral, previsto na Lei 9.610 e no art. 
184, §§ 1º e 2º, do Código Penal, podendo gerar punição, culminando em 
uma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
É muito importante ressaltar que o direito brasileiro realiza uma ampla 
proteção ao direito de imagem, prevendo o dever de indenizar em caso 
de sua violação. A proteção é de tamanha importância, que possui previsão 
constitucional, no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal. 
Além disso, o Código Civil, em seu artigo 20, também confere proteção ao 
direito de imagem, proibindo a divulgação de escritos, a transmissão da 
palavra ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma 
pessoa, sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a 
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
A Súmula nº 203 do Superior Tribunal de Justiça relata ainda que independe 
de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Portanto, o aluno que compartilha materiais, aulas e outros, possui o dever 
de reparar pelo uso indevido da imagem, mesmo que não haja prova do 
prejuízo e/ou dolo na conduta do agente. Além disso, ainda pode vir a sofrer 
as sanções penais supracitadas. 
Desta forma, é terminantemente proibido o rateio de materiais do curso 
através de grupos de Whatsapp, Facebook, E-mail ou qualquer outro meio 
de compartilhamento. Inclusive alertamos que a matrícula do aluno pode vir 
a ser cancelada caso seja constatada a prática de rateio, conforme previsão 
contratual.
Conhecimentos 
Bancários
Prof. Edgar Abreu
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 3
CARTA AOS FUTUROS TÉCNICOS BANCÁRIOS DA CEF
Futuro técnico bancário da CEF. Sou o professor Edgar Abreu, serei o responsável para fazer você 
acertar TODAS as questões de conhecimentos bancários no dia 26 de maio de 2024.
Tenho bastante experiência em concursos, mais de 15 anos. A maioria dos funcionários aprovados 
em concursos no Banrisul, CEF, BRB, BNB e também Banco do Brasil, foram meus alunos. Inclusive 
no último concurso da CEF, 7 de cada 10 bancários aprovados e nomeados, foram meus alunos.
Dessa vez não vai ser diferente. Se você ler com calma, dedicar tempo e atenção, tenho certeza que 
você será compensado.
Fui aprovado em um concurso de Banco em 2003 estudando apenas por apostila, comprada, já que 
não tinhamos apostilas grátis na época (fui o pioneiro no Brasil a disponibilizar esse tipo de conteú-
do de forma gratuita).
Se eu fui aprovado estudando somente por uma apostila é porque você também consegue. Então 
não tem desculpas, se você não tem condição de comprar curso, estude por apostila grátis. 
Esse é o concurso dos SONHOS, já que 80% da nota será de responsabilidade da disciplina de Co-
nhecimentos Bancários, tudo com o PAI.
Caso você tenha condição de investir em um curso preparatório para acelerar os seus estudos, será 
um prazer ser seu professor. Minhas aulas estão disponíveis com exclusividade no GG Concursos, 
vou deixar o link com QR Code aqui pra você! 
Espero que esse concurso possa mudar a sua vida também. Pode contar comigo e todos os meus 
amigos professores, aqui na turma do GG. 
Agora sim, desejo bons estudos para todos nós e espero que assim que sair o resultado você me 
mande um e-mail ou poste uma foto no Instagram ou Facebook me marcando, deixo abaixo meus 
contatos:
 • Instagram: @prof.edgarabreu
 • Facebook: @edgar.abreu
Foi lindo e vamos estudar!
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
4 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
EDITAL CONHECIMENTOS BANCÁRIOS (VERTICALIZADO) – 
PUBLICADO EM 22 DE FEVEREIRO 2024
TEMA ASSUNTO
ESTATUTO 1 – Estatuto Social da CAIXA (Disponível no sítio da Caixa Econômica Federal).
SFN
2 – Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; 
Órgãos normativos e instituições supervisoras, executoras e operadoras.
3 – Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercado monetário, de 
crédito, de capitais e cambial).
ATUALIDADES SFN
3 – Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios.
4 – Internet banking.
5 – Mobile banking.
6 – Novos modelos de negócios.
7 – Fintechs, startups e big techs. 
8 – Sistema de bancos-sombra (Shadow banking).
9 – Moedas e ativos digitais: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas.
10 – Correspondentes bancários.
11 – Sistema de pagamentos instantâneos (PIX, DREX).
12 – Open finance: Real digital.
13 – Transformação digital no Sistema Financeiro.
ECONOMIA E POLÍTICAS 
MONETÁRIAS
14 – Moeda e política monetária: Políticas monetárias convencionais e não-
convencionais (Quantitative Easing);
15 – Taxa SELIC e operações compromissadas; O debate sobre os depósitos 
remunerados dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil.
16 – Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública.
PRODUTOS BANCÁRIOS
17 – Produtos Bancários: Programas sociais e Benefícios do trabalhador; 
Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito 
rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, investimentos e 
seguros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 5
TEMA ASSUNTO
MERCADO CAPITAIS 18 – Noções de Mercado de capitais.
MERCADO CÂMBIO
19 – Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e 
operações básicas.
20 – Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários.
21 – Taxas de câmbio nominais e reais;
22 – Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações.
23 – Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais 
e seus impactos sobre as taxas de câmbio.
TESOURARIA
24 – Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário.
25 – Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e 
recuperação de crédito.
26 – Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais 
e reais.
GARANTIAS 27 – Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias.
AUTORREGULAÇÃO 28 – Autorregulação bancária.
PROGRAMAS GOVERNO
29 – Lei Complementar nº 7/1970 (PIS).
30 – Lei nº 8.036/1990 (FGTS): possibilidades e condições de utilização/
saque.
31 – Certificado de Regularidade do FGTS. 32 – Guia de Recolhimento (GRF).
33 – Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família).
37 e 44 – Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial – 
beneficiários e critérios para saque)
ATENDIMENTO
34 – Produtos: Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. 
35 – Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, 
representação e domicílio.
SPB 36 – Sistema de pagamentosbrasileiro.
SAÚDE 38 – Saúde e bemestar, ergonomia.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
6 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
TEMA ASSUNTO
VENDAS E NEGOCIAÇÕES
39 – Negociação, escuta empática.
40 – Noções de estratégia empresarial: análise de mercado, forças 
competitivas, imagem institucional, identidade e posicionamento.
41 – Segmentação de mercado. CRM.
42 – Características dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, 
variabilidade e perecibilidade.
43 – Gestão da qualidade em serviços.
Nessa apostila, assim como em minhas aulas, iremos aborar 90% dos temas cobrados, ficando ape-
nas alguns itens a serem complementados por outros professores, por serem conteúdos jurídicos e 
não bancários. 
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 7
SUMÁRIO
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTRODUÇÃO.............................................................. 11
2. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – NORMATIVOS E SUPERVISORES ................................... 15
2.1 Sistema Financeiro Nacional ............................................................................................. 15
2.2 Subsistema Normativo – Órgãos Normativos ................................................................... 16
2.2.1 Conselho Monetário Nacional – CMN ..................................................................... 16
2.2.2 Conselho Nacional Seguros Privados – CNSP .......................................................... 19
2.2.3 Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC .................................... 20
2.3 Subsistema Normativo – Órgãos Supervisores ................................................................. 22
2.3.1 Banco Central Do Brasil – Bacen Ou BCB................................................................. 22
2.3.2 Comitê de Política Monetária – Copom .................................................................. 27
2.3.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM ................................................................. 28
2.3.4 Superintendência de Seguros Privados – Susep ...................................................... 31
2.3.5 Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc ...................... 33
3. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS .................................. 35
3.1 Agentes Especiais ............................................................................................................. 35
3.1.1 Banco Do Brasil – BB ............................................................................................... 35
3.1.2 Caixa Econômica Federal ......................................................................................... 37
3.1.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES ........................ 38
3.2 Subsistema Operacional ................................................................................................... 39
3.2.1 Subsistema Operativo – Instituições Monetárias .................................................... 40
3.2.2 Subsistema Operativo – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ..... 47
3.2.3 Subsistema Operativo – Sistema de Distribuição de Títulos 
e Valores Mobiliários (SDTVM) ........................................................................................ 49
3.2.4 Subsistema Operativo – Demais Instituições Financeiras ....................................... 55
4. PRODUTOS BANCÁRIOS ..................................................................................................... 64
4.1 Depósito À Vista – Conta Corrente ................................................................................... 64
4.2 Depósito A Prazo – CDB E RDB .......................................................................................... 65
4.2.1 Diferença Entre CDB X RDB ..................................................................................... 66
4.3 Caderneta de Poupança ................................................................................................... 66
4.4 Título de Capitalização ...................................................................................................... 67
4.4.1 Modalidades de Títulos ........................................................................................... 68
4.4.2 Prazos ...................................................................................................................... 69
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
8 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
4.5 Previdência Privada .......................................................................................................... 69
4.5.1 Taxas de Administração ........................................................................................... 70
4.5.2 Taxas de Carregamento ........................................................................................... 70
4.5.3 Portabilidade ........................................................................................................... 70
4.5.4 Resgates .................................................................................................................. 71
4.5.5 Fase de Benefícios ................................................................................................... 71
4.5.6 Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) ............................................................. 72
4.5.7 Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) ............................................................... 72
4.5.8 PGBL X VGBl ............................................................................................................ 72
4.6 Seguros ............................................................................................................................. 73
4.6.1 Glossário ................................................................................................................. 73
4.6.2 Tipos de Seguros ..................................................................................................... 73
4.6.3 Mercado de Seguros No Brasil ................................................................................ 74
4.7 Consórcio .......................................................................................................................... 75
4.8 Operações de Crédito Geral ............................................................................................. 76
4.8.1 Classificações Das Operações de Crédito ................................................................ 76
4.8.2 Crédito Pessoal e Crédito Direto Ao Consumidor.................................................... 77
4.8.3 Crédito Direto Ao Consumidor (CDC) ...................................................................... 78
4.8.4 Cartão de Crédito ....................................................................................................78
4.8.5 Crédito Rural ........................................................................................................... 80
5. SPB E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA ................................................................................. 82
5.1 SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro .......................................................................... 82
5.1.1 Arranjos de Pagamento ........................................................................................... 82
5.1.2 Sistemas Operados Pelo Bacen ............................................................................... 83
5.1.3 Sistemas Autorizados Pelo Bacen ........................................................................... 85
5.1.4 Centralizadora Da Compensação de Cheques (Compe) .......................................... 85
5.2 Autorregulação Bancária .................................................................................................. 87
5.2.1 Autorregulação FEBRAPAN ..................................................................................... 87
5.2.2 Principais Aspectos ................................................................................................. 87
5.2.3 Tabela Resumo: Autorregulação FEBRAPAN ........................................................... 88
6. GARANTIAS BANCÁRIAS .................................................................................................... 89
6.1 Garantias Pessoais – Fidejussória. .................................................................................... 90
6.1.1 Aval ......................................................................................................................... 90
6.1.2 Fiança ...................................................................................................................... 91
6.1.3 Regime de Casamento X Aval e Fiança .................................................................... 92
6.1.4 Aval X Fiança ........................................................................................................... 93
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 9
6.1.5 Fiança Bancária ....................................................................................................... 93
6.2 Garantias Reais ................................................................................................................. 95
6.2.1 Hipoteca .................................................................................................................. 96
6.2.2 Alienação Fiduciária ................................................................................................ 97
6.2.3 Alienação Fiduciária X Hipoteca – Execução ........................................................... 98
6.2.4 Penhor Mercantil .................................................................................................... 99
6.2.5 Diferença Entre as Garantias Reais ......................................................................... 100
6.3 Fundo Garantidor de Crédito ............................................................................................ 101
7. ATUALIDADES .................................................................................................................... 103
7.1 Internet Banking e Mobile Banking .................................................................................. 103
7.1.1 Internet Banking ..................................................................................................... 103
7.1.2 Mobile Banking ....................................................................................................... 103
7.2 Startup, Fintechs e Big Techs ............................................................................................ 105
7.2.1 Fintechs ................................................................................................................... 106
7.3 Shadow Banking ............................................................................................................... 111
7.4 Moeda Real e Digital ......................................................................................................... 112
7.4.1 Blockchain: Tecnologia de Registro Distribuído ...................................................... 114
7.4.2 Criptomoedas ......................................................................................................... 115
7.4.3 Drex ......................................................................................................................... 117
7.5 Pix ..................................................................................................................................... 118
7.6 Open Finance.................................................................................................................... 122
7.7 Arranjo de Pagamento ...................................................................................................... 124
7.8 Marketplace ..................................................................................................................... 125
8 POLÍTICA MONETÁRIA ........................................................................................................ 127
8.1 Copom – Comitê de Política Monetária ............................................................................ 126
8.1.1 Histórico e Objetivos ............................................................................................... 126
8.1.2 Operacionalização ................................................................................................... 128
8.1.3 Importância da Taxa Selic ........................................................................................ 128
8.1.4 Comunicação e Transparência ................................................................................ 128
8.1.5 Evolução e Contextualização ................................................................................... 128
8.1.6 Mecanismos de Decisão e Comunicação ................................................................ 128
8.1.7 Desafios e Perspectivas ........................................................................................... 129
8.1.8 Impacto Internacional ............................................................................................. 129
8.2 Inflação ............................................................................................................................. 129
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
10 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8.2.1 O Que é Inflação? .................................................................................................... 129
8.2.2 Por Que Controlar a Inflação? ................................................................................. 129
8.2.3 Por Que a Deflação é Também Indesejável? ........................................................... 130
8.2.4 IPCA e Sua Composição ........................................................................................... 130
8.2.5 Taxa de Juros Real X Nominal ..................................................................................130
8.2.6 Impacto da Inflação no Consumo e Investimentos ................................................. 130
8.2.7 Exemplo de Inflação de Consumo Para Uma Família .............................................. 130
8.3 Política Monetária ............................................................................................................ 131
8.4 Mecanismo de Transmissão de Política Monetária .......................................................... 134
8.5 Instrumentos de Política Monetária ................................................................................. 136
8.5.1 Depósito Compulsório ............................................................................................ 137
8.5.2 Redesconto de Liquidez .......................................................................................... 138
8.5.3 Open Market (Mercado Aberto) ............................................................................. 139
8.6 Política Monetária Não Convencional .............................................................................. 140
8.6.1 Forward Guidance ................................................................................................... 141
9. DÍVIDA PÚBLICA, TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS E RENDA FIXA ........................................... 143
9.1 Dívida Pública e Títulos Públicos Federais ........................................................................ 143
9.1.1 Dúvida Pública ........................................................................................................ 143
9.1.2Tesouro Direto ......................................................................................................... 144
9.2 Renda Fixa: Definição ....................................................................................................... 145
9.3 Títulos Públicos Federais .................................................................................................. 148
10. CÂMBIO ........................................................................................................................... 152
10.1 Taxa de Câmbio............................................................................................................... 152
10.2 Valorização e Desvalorização Cambial ............................................................................ 153
10.3 Taxa de Câmbio Nominal x Taxa de Câmbio Real ............................................................ 157
10.4 Mercado de Câmbio ....................................................................................................... 160
10.5 Política Cambial .............................................................................................................. 164
11. NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS ................................................................................. 169
11.1 Mercado de Capitais ....................................................................................................... 169
11.2 Oferta Pública ................................................................................................................. 170
11.3 Ações .............................................................................................................................. 173
11.4 Debêntures ..................................................................................................................... 178
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 11
AULA 01
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTRODUÇÃO
Então vamos começar vendo como o Sistema Financeiro Nacional e ver os Mercados que ele está 
dividido e entender de forma resumida o que abrange cada um desses mercados.
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Mercado De Moeda 
(Monetário)
Garantir a liquidez da economia. O Banco Central é o principal executor des-
se mercado atuando através da Política Monetária para realizar o controle 
de oferta de moeda e das taxas de juros de empréstimos de curto prazo.
Mercado de Crédito
Onde ocorre a intermediação de recursos de médio e longo prazo entre os 
agentes superavitários (ofertantes de recursos) e os deficitários (tomadores 
de recursos).
Mercado de Câmbio Troca de moeda estrangeira por moeda nacional (real) ou ao inverso. Todas as transações de comércio exterior do país passam por esse mercado.
Mercado de Capitais
Meio de captação de recursos para agentes deficitários através da oferta de 
valores mobiliários (ações, debêntures, notas promissórias, entre outros). 
É uma forma de o investidor acessar diretamente aos emissores desses va-
lores mobiliários.
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Mercado de 
Seguros e Resseguro
Transferência de risco de um agente (segurado) para uma instituição (se-
guradora) através de pagamento de prêmio (custo do seguro). Mercado es-
sencial para o gerenciamento de riscos de indivíduos e empresas.
Mercado de 
Previdência Aberta
Acumulação de recursos para garantir uma aposentadoria complementar 
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Disponível para qualquer par-
ticipante que possua interesse.
Mercado de Capitalização Garantir ao participante a oportunidade de acumular recursos etambém concorrer a sorteios periódicos de valores em dinheiro.
Mercado de Previdência 
Complementar Fechada 
(Fundos de Pensão)
Acumulação de recursos para garantir uma aposentadoria complementar 
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Porém, disponível apenas 
para um grupo restrito de participantes (funcionários de uma mesma em-
presa, por exemplo).
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
12 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Note que eu pintei de cores diferentes cada um dos mercados, agrupando alguns deles. Sabe por 
quê? Cada cor dessas tem um chefão, ou como a prova vai chamar, uma Instituição Normativa.
Vou apresentar elas aqui para você:
Essas Intuições Normativas, são os caras que “ditam” as regras. No módulo 2, onde estudaremos 
cada uma das Instituições, ficará mais claro a atividade e responsabilidade de cada um deles. Mas 
para agora, para facilitar seu entendimento, são como instituição legislativa, quem dita as normas, 
as leis, regulamenta o mercado!
Por falar em leis, você sabia que existem leis em vários estados e municípios que proíbem as pesso-
as de jogarem lixo ao ar livre, na rua, calçadas etc? Sim, existe, mas porque será que as pessoas não 
cumprem essas leis? Porque de nada adianta uma lei se não tivermos quem fiscaliza!
Esses conselhos são muito importantes no Mercado Financeiro, mas cada um deles irá precisar de 
uma autarquia que fiscaliza e faça cumprir a legislação editada. Esses fiscalizadores, damos o nome 
de Instituições Supervisoras. Agora vou te apresentar quem é o supervisor de cada um dos merca-
dos que compõe o Sistema Financeiro Nacional!
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 13
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
M
er
ca
do
s
Moeda, Crédito 
e Câmbio Capitais
Seguro, 
Previdência 
Aberta, 
Capitalização e 
Resseguro
Previdência 
Fechada – Fundo 
de Pensão
N
or
m
at
iv
os Conselho 
Monetário 
Nacional – CMN
Conselho 
Monetário 
Nacional – CMN
Conselho 
Nacional de 
Seguros Privados 
– CNSP
Conselho Nacional 
de Previdência 
Complementar 
– CNPC
Su
pe
rv
is
or
es
Banco Central 
do Brasil – BCB
Banco Central 
do Brasil – BCB 
e Comissão 
de Valores 
Mobiliários 
– CVM
Superintendência 
de Seguros 
Privados – Susep
Superintendência 
Nacional de 
Previdência 
Complementar 
– Previc
Note que o mercado de capitais possui dois supervisores (supervisão compartilhada), Banco Cen-
tral (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bom, agora estamos com um sistema mais completo, não é? Temos quem cria as leis (órgãos nor-
mativos) e também que faz essas leis serem cumpridas (órgãos supervisores). Mas ainda falta uma 
pequena peça nesse quebra-cabeça, não acha?
Eu gosto de fazer a analogia com o trânsito. Imagina que em uma determinada rua tem um limite 
de velocidade de 60 km/h, quem determina isso? É o órgão legislativo, em nosso caso Normativo, 
para fazer cumprir a legislação o agente de trânsito fiscaliza, com radares fixo, móveis etc. No nosso 
caso esse fiscalizador são os órgãos Supervisores. Agora pensa quem em sua casa você recebeu 
uma multa que não é devida? Placa clonada, ou algum erro da instituição. Como você luta pelos 
seus direitos? Precisamos ter um sistema judiciário, não é mesmo? No Sistema Financeiro, esses 
órgãos são chamados de Recursais.
Quando exercem suas funções de fiscalização os supervisores possuem autonomia para punir as 
instituições que não agirem em conformidade com a lei. Como em qualquer julgamento, cabe a 
instituição punida a faculdade de recorrer a penalidade aplicada, para isso se faz necessário a exis-
tência de um órgão recursal, que são eles:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
14 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
M
er
ca
do
s
Moeda, Crédito 
e Câmbio Capitais
Seguro, 
Previdência 
Aberta, 
Capitalização e 
Resseguro
Previdência 
Fechada – Fundo 
de Pensão
Re
cu
rs
al
Conselho de Recursos do Sistema 
Financeiro Nacional – CRSFN
Conselho de 
Recursos do 
Sistema Nacional 
de Seguros 
Privados – 
CRSNSP
Câmara de 
Recursos da 
Previdência 
Complementar – 
CRPC
Esses três órgãos recursais são responsáveis por julgar os recursos interpostos, oriundos de penali-
dades administrativas aplicadas pelos supervisores do Sistema Financeiro Nacional – SFN.
Bom, acho que dei um bom spoiler do que vem por aí... Sistema Financeiro Nacional! Vamos juntos?
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 15
AULA 02
2. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – NORMATIVOS E SUPERVISORES
2.1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Em algum momento de sua vida você já solicitou dinheiro a um amigo ou parente ou pediu a ele 
dinheiro emprestado? Caso tenha participado de uma operação financeira bilateral, espero que te-
nha tido sucesso quanto aos compromissos assumidos. Em geral, não é o que acontece.
Se operações financeiras com pessoas conhecidas já são complexas, imagine fazer um negócio fi-
nanceiro com quem você nunca viu. Quais são as garantias? Os riscos assumidos? Se os negócios no 
mercado financeiro ocorressem de forma direta entre agentes superavitários e deficitários1, quan-
tos negócios teríamos? Como as pessoas e as empresas se capitalizariam? Certamente, a liquidez 
seria mínima.
Por esse motivo, faz-se necessária a criação de um Sistema Financeiro, que se trata de um conjunto 
de órgãos que regulamenta, fiscaliza e executa as operações indispensáveis à circulação da moeda 
e do crédito na economia. O Sistema Financeiro tem o importante papel de fazer a intermediação 
de recursos entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários de recursos, tendo como 
resultado um crescimento da atividade produtiva. Sua estabilidade é fundamental para a segurança 
das relações entre os próprios agentes econômicos.
Segundo a Legislação, o sistema Financeiro Nacional, é constituído:
1 Superavitário: Quem possui dinheiro sobrando e está disposto a poupar. Deficitário: Quem tem déficit financeiro e busca 
recursos junto ao mercado.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
16 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em dois subsistemas, uma maneira mais simples para a 
gente entender. Basicamente é uma divisão de quem manda e quem obedece, como o diagrama a 
seguir:
2.2 SUBSISTEMA NORMATIVO – ÓRGÃOS NORMATIVOS
São responsáveis por determinar regras e diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema 
Financeiro Nacional. Os três órgãos normativos que compões o Sistema Financeiro Nacional, são:
2.2.1 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN
Vamos começar falando dele o chefe supremo, quem manda em tudo, o grande CMN. Antes de co-
meçar a falar, já vou chamando a atenção aqui:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 17
A legislação que regulamenta o CMN, 4.595 de 1964, sofreu alteração recente! (demorou). 
São poucas mudanças, mas o suficiente para te derrubar na prova se estiver estudando com 
material desatualizado, então CUIDADO! Se você está lendo isso, é porque está com #PaiEd 
então está em boas mãos! Vamos juntos?
#PaiEd | Atualiza
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e 
tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade 
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
Em sua primeira formação o CMN era composto pelo Ministro da Fazenda (presidente do Conse-
lho), pelo Presidente do Banco do Brasil, o Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Eco-
nômico – BNDE2 e mais seis membros nomeados pelo Presidente da República. Desde sua criação 
sofreu por algumas constantes mudanças em sua composição, ficando como a atual a ditada pela 
lei 9.069/95 (Plano Real), que limita os membros em apenas 3, sendo eles o
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês (ordinariamente) para deliberar sobre assuntos re-
lacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecermais de uma 
reunião por mês.
Junto ao CMN também funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), que foi cria-
da pelo art. 9º da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995 e tem como coordenador o Presidente do 
Banco Central do Brasil. A Comoc funciona como órgão de assessoramento técnico para o CMN, na 
formulação da política da moeda e do crédito do País. Apesar de prestar assessoria técnica a Comoc 
não pode ser considerada uma comissão consultiva, já que suas competências são bem mais abran-
gentes, destacando-se pelo fato de ser o responsável em propor regulamentação e também mani-
festar-se previamente sobre as matérias tratadas de competência do Conselho Monetário Nacional.
A COMOC é composta:
I. Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil
II. Presidente da Comissão de Valores Mobiliários
III. Secretário-Executivo do Ministério da Economia
IV. Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia
V. Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia
2 Na época (1945) o BNDE não tinha em seu nome e nem em suas atividades o cunho “social”, passando a se chamar 
BNDES somente em 1982.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
18 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se 
atualizam, falam das comissões consultivas que funcionam junto ao CMN. Funcionavam... 
desde a Lei Complementar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, aca-
bou tirando algumas coisas do CMN, entre elas, as comissões consultivas, que deixaram de 
existir, ficando apenas a COMOC.
#PaiEd | Atualiza
O CMN reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente por convocação do seu 
presidente. Participam das suas reuniões além dos conselheiros, membros da Comoc, os Diretores 
de Administração e Fiscalização do Banco Central do Brasil, quando convocados pelo Presidente do 
CMN (Ministro da Fazenda).
De todas as reuniões são lavradas atas, cujo extrato é publicado no Diário Oficial da União (DOU), 
onde também devem ser publicadas as matérias aprovadas que são regulamentadas por meio de 
Resoluções, normativos de caráter público, que também podem ser consultados através da página 
de normativos do Banco Central do Brasil3.
Os objetivos do CMN estão definidos no artigo 3º da lei 4.595. São eles:
Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se 
atualizam, utilizam os objetivos REVOGADOS do CMN. Isso mudou... desde a Lei Comple-
mentar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, acabou tirando algu-
mas coisas do CMN, mas vem comigo que vou te explicar da forma CORRETA!
#PaiEd | Atualiza
“I. Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da econo-
mia nacional e seu processo de desenvolvimento.” (Revogado pela LC 179/21)
“II – Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os 
surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depres-
sões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais.” 
(Revogado pela LC 179/21)
“III – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento 
do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira” 
(Revogado pela LC 179/21)
“IV – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públi-
cas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, con-
dições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional”
Como maior autoridade monetária do país, cabe ao CMN a responsabilidade de orientar as insti-
tuições financeiras quanto a suas aplicações de recursos. As Sociedades Seguradoras, por exem-
plo, que são regulamentadas e fiscalizadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e 
pela Superintendência Nacional de Seguros Privados – SUSEP devem seguirem orientações do CMN 
quanto a aplicação de recursos. Vale ressaltar que as Sociedades Seguradoras mesmo não sendo 
Instituições Financeiras, são equiparadas como tal, de acordo com o artigo 1º da Lei Federal 7.492 
de 1986.
3 Ver Link 1 na seção Link’s interessantes e QR codes.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 19
“V – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financei-
ros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de 
recursos.”
Um dos exemplos da atuação do CMN para atingimento desse objetivo foi a criação do DPGE (De-
pósito a Prazo com Garantia Especial), que foi criado em 2009 pela resolução 3.692 (revogado 
posteriormente após a estabilidade da economia) foi uma alternativa de captação para bancos de 
menor porte em meio à crise internacional de liquidez, que, no Brasil, castigou principalmente os 
pequenos e médios e que conta com garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o limite de 
40 milhões.
“VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.”
A liquidez e solvência das instituições financeiras está diretamente ligada com a liquidez da econo-
mia, porém a responsabilidade de zelar pela liquidez da economia é do Banco Central do Brasil e 
não do CMN.
“VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívi-
da pública, interna e externa.”
O Conselho deve coordenar as políticas, sendo o Banco Central do Brasil o responsável pela execu-
ção delas.
Já as competências do CMN estão redigidas no artigo 4º da lei que o cria (4.595/64), também sofre-
ram algumas alterações, como são aproximadamente 30 incisos, vou destacar aqui os mais impor-
tantes:
1. Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
2. Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas 
formas;
3. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras;
4. Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões, inclusive os prestados 
pelo Banco Central;
5. Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão em-
prestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
6. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições fi-
nanceiras.
2.2.2 CONSELHO NACIONAL SEGUROS PRIVADOS – CNSP
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por fixar as diretrizes e nor-
mas da política do mercado de seguros privados. É a autoridade nesse mercado, que se divide em:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
20 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Mercado de Seguros Privados: é o mercado que oferece serviços de proteção contra riscos;
 • Mercado de Capitalização: são os acordos em que o contratante deposita valores podendo 
recebê-los de volta com juros e concorrer a prêmios.
 • Mercado de Previdência ComplementarAberta: é um tipo de plano para aposentadoria, pou-
pança ou pensão. Funciona à parte do regime geral de previdência e aceita a participação do 
público em geral.
O CNSP é composto por representantes do(a):
I. Ministro da Fazenda (Presidente)
II. Ministro da Justiça e Segurança Pública
III. Ministro da Previdência
IV. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
V. Banco Central do Brasil – BACEN
VI. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Apesar de não ser subordinado hierarquicamente ao Conselho Monetário Nacional, suas políticas 
devem estar de acordo com as políticas definidas pelo CMN. Suas principais competências são:
 • Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
 • Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas ao mercado de seguros privados, bem como a aplicação das penalidades pre-
vistas.
 • Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta, capitaliza-
ção e resseguro;
 • Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
 • Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entida-
des de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos 
das respectivas operações;
 • Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. As decisões do CNSP são toma-
das por meio de:
1. Resoluções Quando a matéria for de interesse geral do Sistema Nacional de Seguros Privados, Capitalização e entidades abertas de Previdência Complementar.
2. Atos do CNSP Quando for de interesse restrito.
OBS.: As decisões de caráter confidencial serão apenas mencionadas em Ata e constarão, se for o 
caso, de comunicação específica ao interessado.
2.2.3 CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – CNPC
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) foi criado em 03 de março de 2010 
pelo decreto federal 7.123, em substituição ao Conselho de Gestão da Previdência Complementar 
– CGPC.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 21
Voltado para funcionários de empresas e organizações. O ramo dos fundos de pensão trata de pla-
nos de aposentadoria, poupança ou pensão para funcionários de empresas, servidores públicos e 
integrantes de associações ou entidades de classe.
O CNPC é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Fazenda com sede em Bra-
sília, Distrito Federal, e jurisdição em todo o território nacional. Sua principal função é a de regular 
o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência comple-
mentar (fundos de pensão).
O CNPC não substituiu o CGPC em todas as suas atividades, haja visto que o órgão normativo Con-
selho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, funcionava não somente como um órgão 
normativo, mas também como um órgão recursal, cabendo a ele a responsabilidade de julgar os 
recursos interpostos contra decisão da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previ-
dência Complementar – Previc. Com objetivo de dar mais autonomia e isonomia ao órgão recursal, 
o governo segregou as atividades de normatização com as recursais, dividindo assim o CGPC em 
dois novos órgãos, o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC (normativo) e a Câ-
mara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC (recursal), conforme ilustra abaixo:
O CNPC é integrado pelo Ministro da Fazenda, que o preside, representantes da Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar, Casa Civil, secretarias do Ministério da Fazenda e dos pa-
trocinadores e assistidos de fundos de pensão.
As assembleias ocorrem trimestralmente de forma ordinária, são deliberadas por maioria simples, 
sendo obrigatório a presença de pelo menos cinco dos seus membros, a votação é realizada por 
processo nominal e aberta, sendo suas deliberações consubstanciadas em resoluções ou em reco-
mendações.
Apesar do CNSP ser responsável por normatizar o mercado de previdência fechada, as diretrizes de 
aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previ-
dência complementar são ditadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, conforme está defini-
do na Lei 4.595/64 em seu artigo 3º inciso quarto:
“A política do Conselho Monetário Nacional objetivará orientar a aplicação dos 
recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista 
propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimen-
to harmônico da economia nacional”
Atualmente essas estão definidas pela resolução CMN 4.661/2018. 
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
22 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
2.3 SUBSISTEMA NORMATIVO – ÓRGÃOS SUPERVISORES
As entidades supervisoras trabalham para que os cidadãos e os integrantes do sistema financeiro 
sigam as regras definidas pelos órgãos normativos. Suas competências são as de regulamentar o 
mercado de acordo com as diretrizes traçadas pelos respectivos órgãos normativos, supervisionar, 
fiscalizar e punir os agentes que agirem as margens da legislação. Os quatro órgãos supervisores 
que compões o Sistema Financeiro Nacional, são:
1. Banco Central do Brasil – BCB ou BACEN (Sim, ele tem dois apelidos)
2. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
3. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
Vamos estudar cada um deles cabeção?
2.3.1 BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN OU BCB
Muito cuidado agora. Todo material, vídeo, livros, PDF’s, questões, elaborados antes de Fe-
vereiro de 2021 que fala sobre o BACEN, está desatualizado. Cuidado com uns após essa 
data que também não foram corrigidos, olha, tem curso grande que vende “PDF” cheio de 
informações erradas! 
A verdade é que a LC 179 alterou muitas coisas sobre o BACEN, desvinculando do ministério, 
tirando o status de ministro do seu presidente, estipulando mandado para seus diretores, 
enfim, muitas mudanças, mas fique tranquilo que o #PaiEd vai mastigar tudo para você! 
Vem comigo futuro Tecnico Bancário da CEF? 
#PaiEd | Atualiza
Banco Central do Brasil é autarquia4 de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincu-
lação a Ministério (ai sôr, mas eu li que era vinculado ao ministério da Fazenda.. então.. era, não é 
mais! #desapega), com sede e foro em Brasília-DF e atuação em todo o território nacional, embora 
suas representações estejam restritas as capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São 
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Além de não ter vinculo a 
ministério, o BACEN possui autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira
O BCB é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e após a nova legis-
lação, passou a ter como objetivos:
 • Assegurar a estabilidade de preços.
PRINCIPAL
4 Autarquia: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e 
financeira descentralizada.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 23
 • Zelar pela estabilidade e eficiência do Sistema Financeiro;
 • Suavizar as flutuações do nível e atividade econômica;
 • Fomentar o pleno emprego.
SECUNDÁRIOS
Políticas econômicas:
 • Conselho Monetário Nacional – CMN: Responsável por coordenar.
 • Banco Central do Brasil – BCB: Responsável por formular, executar, acompanhar e controlar.
O QUE É: POSSUI META
Política 
Monetária
Conjunto de medidas adotadas pelo Bacen visando adequar 
os meios de pagamento disponíveis às necessidades da eco-
nomia do país, bem como, controlar da quantidade de di-
nheiro em circulação no mercado e que permite definir as 
taxas de juros. 
Sim. 
A meta de inflação 
é definida pelo CMN. 
Atualmente é de 3% 
ao ano com 1,5% de 
intervalo de tolerância.
Política 
Creditícia
Tem como objetivo ampliar a oferta e o acesso da população 
ao crédito. Não
Política 
Cambial
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacio-
nadas ao comportamento do mercado de câmbio, inclusive 
no que se refere à estabilidade relativa das taxas de câmbio 
e do equilíbrio no balanço de pagamentos. Tem como obje-
tivo o aperfeiçoamento permanente do regime de câmbio 
flutuante.
Não
Além de fiscalizar o SFN o BCB é responsável também por fiscalizar o mercado de capitais junto 
com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Mesmo com a instituição da CVM pela lei federal 
6.385/76, parte do mercado de capitais, que envolve basicamente os títulos públicos federais, es-
taduais e municipais, continuam continuou sobe a supervisão do BCB, conforme já constava na lei 
federal 4.728/65. (Lei 6.385, artigo 3º parágrafo 1º).
São atribuições do BACEN:
Manter a Inflação 
baixa e estável
Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo funda-
mental do BC.
A estabilidade dos preços preserva o v alor do dinheiro, mantendo o 
poder de compra da moeda . Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza 
a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam 
afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro 
(condições de liquidez) na economia.
Manter o Sistema financeiro 
seguro e eficiente 
Faz parte da missão do BC assegurar que o sistema financeiro seja só-
lido (tenha capital suficiente para arcar com seus compromissos) e efi-
ciente.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
24 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Ser o Banco do governo O BC detém as contas mais importantes do governo e é o depositório das reservas internacionais do país.
Ser o Banco dos Bancos
As instituições financeiras precisam manter contas no BC. Essas contas 
são monitoradas para que as transações financeiras aconteçam com 
fluidez e para que as próprias contas não fechem o dia com saldo ne-
gativo.
Ser o Emissor do dinheiro O BC gerencia o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
Os seus objetivos são os de:
 • manter as reservas internacionais em nível adequado;
 • estimular a formação de poupança;
 • zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
 • zelar pela adequada liquidez da economia;
OBS: cuidado para não confundir com o objetivo do Conselho Monetário Nacional que é de “zelar 
pela liquidez e solvência das instituições financeiras”)
Para cumprir com as suas responsabilidades e atingir seus objetivos, o BCB conta com uma dire-
toria Colegiada5 que é composta por nove membros, um dos quais o Presidente (8+1), todos indi-
cados e nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória 
capacidade em assuntos econômico-financeiros. Após a nomeação, os nomes devem ser aprovados 
também pelo Senado Federal.
Os mandados dos diretores serão de 4 anos, podendo ser reconduzido uma vez para o cargo e não 
podendo coincidir com o mandado do presidente da república, respeitando a escala abaixo:
I. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano de mandato 
do Presidente da República;
II. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano de mandato 
do Presidente da República;
III. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato 
do Presidente da República; e
IV. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano de mandato do 
Presidente da República.
Desde o final de 2004 o presidente do BACEN ganhou status de Ministro de Estado, dado pela lei 
federal 11.036. Após a publicação da LC 179, o Presidente do BACEN perdeu o status de ministro, e 
seu cargo foi transformado no cargo de Natureza Especial de Presidente do Banco Central do Bra-
sil.
As decisões da Diretoria Colegiada serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente, ou 
a seu substituto, o voto de qualidade. A diretoria reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana. 
Nesse encontro devem estar presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do 
número de Diretores.
5 Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o 
aproveitamento de experiências diferenciadas.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 25
Além das reuniões periódicas, os diretores do BCB reúnem-se também para estabelecer as diretri-
zes da política monetária e para definir a taxa de juros, essas atividades são de responsabilidades 
do Comitê de Política Monetária (Copom) que foi instituído em 20 de junho de 1996, e é formado 
pelos diretores do Banco Central.
O BCB, na implementação das resoluções aprovadas pelo CMN, edita os seguintes documentos:
DOCUMENTO O QUE É
RESOLUÇÕES 
BCN
Ato normativo que tem por finalidade divulgar deliberação da Diretoria Colegiada do 
Banco Central.
INSTRUÇÕES 
NORMATIVAS
Ato normativo que tem a finalidade de divulgar instrução, procedimento ou 
esclarecimento a respeito de conteúdo de documento normativos.
COMUNICADO Documento administrativo de âmbito externo, que tem por finalidade divulgar delibe-ração ou informação relacionada à área de atuação do Banco Central do Brasil.
Até 2020 o BACEN emitia Circular e Carta-Circular. Com objetivo de unificar, simplificar a co-
municação da legislação, esses documentos sofreram alterações em seus nomes, reinician-
do sua numeração sequencial à partir do número 1.
#PaiEd | Atualiza
Dentre suas atribuições do BCB estão:
1. Emitir papel-moeda e moeda metálica;
2. Executar os serviços do meio circulante;
3. Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
4. Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
5. Exercer o controle de crédito;
6. Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições finan-
ceiras;
7. Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o 
fluxo de capitais estrangeiros no país.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
26 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8. Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias. 
Também compete ao BCB determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depó-
sitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, 
seja na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos 
da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, conforme Inciso III do arti-
go 10º da Lei 4.595/64.
9. Autorizar o funcionamento das instituições financeiras. Exceto quando essa for uma instituição 
estrangeira, nesse caso a autorização é dada através de decreto do poder executivo, conforme 
artigo 18 da Lei 4.595/64.
10. Exercer a fiscalização das instituições financeiras.
Agora vamos ver quem são as Instituições Fiscalizadas pelo BCB:
BASE LEGAL INSTITUIÇÕES FISCALIZÁVEIS
Lei Federal 4.595/64
1. Bancos: Comerciais, de Investimento, de câmbio, Múltiplos e de Desenvolvi-
mento.
2. Caixa Econômica Federal
3. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
4. Sociedades: corretora de câmbio e de crédito, financiamento e investimento.
5. Companhias hipotecárias. 
6. Agências de turismo e meios de hospedagem autorizados pelo BCB a operar 
no mercado de câmbio.
7. Empresas brasileiras que administram cartões de crédito de uso internacional
8. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (nas transferências inter-
nacionais de recursos vinculadas a vales postais internacionais)
Lei nº 4.380/64 9. Sociedades de crédito imobiliário
Lei nº 4.728/65 10. Sociedades Corretoras e Distribuidoras de títulos e valores mobiliários6
Decreto-Lei nº 70/66 11. Associações de Poupança e Empréstimo
Lei nº 5.764/71 
e LC 130/09 12. Cooperativas de crédito
Lei nº 6.099/74 13. Sociedades de Arrendamento Mercantil
Lei nº 11.795/08 14. Administradoras de Consórcios
Lei nº 9.613/98 15. Escritórios de representação de instituições financeiras sediadas no exterior (acerca da prevenção e combate à lavagem de dinheiro)
Lei nº 10.194/01 16. Sociedades de crédito ao microempreendedor
Medida Provisória 
nº 2.192-70 17. Agências de fomento
Lei nº 6.385/76 18. Empresas de auditoria contábil e auditores contábeis independentes
Lei 12.865/13 19. Instituições de pagamento e de arranjos de pagamentos
6 As SCTVM e as DTVM sobre supervisão compartilhada, haja visto que O BCB fiscaliza as operações com títulos de renda 
fixa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as transações com títulos e valores mobiliários.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 27
As sociedades de fomento comercial (factoring) não são fiscalizadas pelo BCB, sendo suas ativida-
des meramente comercial.
Segundo a Constituição Federal, artigo 164º em seu parágrafo primeiro: “É vedado ao banco cen-
tral conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou 
entidade que não seja instituição financeira”.
Desde a publicação da Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LC 101 de 04/05/2000), o BCB não 
emite mais títulos da dívida pública (vedado pelo artigo 34), ficando o Tesouro Nacional o único 
órgão autorizado a emitir títulos para atender a política fiscal.
O Banco Central utiliza os títulos do Tesouro Nacional para realizar política monetária, por meio de 
operações de compra e venda no mercado secundário.
A atuação do BCB no mercado primário de títulos públicos dar-se somente quando a emissão dos 
títulos tiver com objetivo o refinanciamento da dívida pública, nesse caso a compra de títulos se 
caracteriza como um alongamento do prazo das dívidas e não um financiamento ao tesouro.
Importante ressaltar que no mercado primário é quando o valor de venda dos títulos públicos será 
repassado para o cofre do governo, motivo pelo qual o BCB não pode atuar nesse segmento, exceto 
no caso citado acima. Já no secundário, onde o BCB atua livremente, a negociação é de um título 
já existente e anteriormente adquirido por um investidor, ou seja, o valor de venda irá para esse 
investidor e não para o governo.
2.3.2 COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA – COPOM
O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996 com o objetivo de 
estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a meta da taxa básica de juros, que no 
Brasil é a Taxa Over-Selic, ou Taxa Selic.
Compete então ao COPOM:
O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do BCB: o Presidente e os Diretores. 
Após a publicação do Decreto Federal 3.088, em 21 de junho de 1999, o COPOM passou a ter a 
sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões 
do Copom passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho 
Monetário Nacional. (Mesmo com a autonomia do BACEN, essa continua sendo uma atribuição do 
CMN).
Se, em determinado ano, a inflação (medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA) 
ultrapassar a meta estabelecida pelo CMN, o Presidente do BCB deve encaminhar carta aberta ao 
Ministro da Fazenda explicando as razões do não cumprimento da meta, bem como as medidas 
necessárias para trazer a inflação de volta à trajetória predefinida e o tempo esperado para que 
essas medidas surtam efeito.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
28 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado 
aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao 
valor definido na reunião.
As reuniões ordinárias7 acontecem oito vezes ao ano, aproximadamente a cada seis semanas, e são 
realizadas em dois dias.
REUNIÃO DIA OBJETIVO
1º Dia Terça-Feira Apresentações sobre a economia Brasileira e Mundial
2º Dia Quarta-Feira
Avaliação das perspectivas de inflação
Decisão e divulgação da taxa de juros SELIC-META
A decisão final – a meta para a Taxa Selic é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo 
em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen). O 
Presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária.
As atas em português das reuniões do Copom devem ser divulgadas no prazo de até quatro dias 
úteis após a data de sua realização, o que normalmente acontece às 8h00 da terça-feira da semana 
posterior a cada reunião..
Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o documen-
to “Relatório de Inflação”, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do 
País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.
2.3.3 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07 de dezembro de 1976 pela Lei nº 6.385 
para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários8 no Brasil. Até o ano de 1976 o Con-
selho Monetário Nacional – CMN e o Banco Central do Brasil – BCB eram responsáveis por discipli-
nar e a fiscalizar, respectivamente, do mercado de capitais, como consta na lei federal 4.728 de 14 
deJulho de 1965.
Atualmente o mercado de capitais (mercado que envolve a negociação de títulos e valores mobili-
ários), é fiscalizado pela CVM e pelo BCB (compartilhado), sendo que a grande maioria dos títulos 
negociados nesse mercado são de responsabilidades da CVM, enquanto os títulos da dívida pública 
federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de responsabilidade das instituições financei-
ras, exceto as debêntures, captações feitas por entes governamentais ou por instituições financei-
ras são de responsabilidades do BCB, conforme consta no parágrafo primeiro do inciso VI, artigo 3º 
da lei federal 6.385.
São valores mobiliários de responsabilidades da CVM:
7 Desde sua criação, o COPOM reuniu-se apenas três vezes de forma extraordinária.
8 São valores mobiliários, quando ofertados publicamente, quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo 
que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos 
rendimentos advém do esforço do empreendedor ou de terceiros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 29
Principais títulos e valores mobiliários:
O QUE É?
Ação
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. 
É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acio-
nistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas. O 
acionista torna-se sócio da empresa e, portanto, não existe risco de crédito nesse 
investimento, já que não se trata de um empréstimo.
Debêntures
Título de renda fixa de médio e longo prazo (a partir de 360 dias) emitidos por 
Sociedades Anônimas. Representa um direito de crédito que o investidor possui 
contra a empresa emissora. O investidor faz um empréstimo para a empresa. Cada 
debênture é uma fração da dívida de quem a emitiu.
Notas Promissórias
Título de renda fixa de curto prazo (até 360 dias) emitidos por Sociedades Anôni-
mas. A finalidade de emissão por parte da empresa é a de sanar necessidades de 
capital de giro ou fluxo de caixa. Trata-se de um empréstimo do investidor direta-
mente para a empresa. 
Cotas de Fundos de 
Investimentos
É a fração do Patrimônio Líquido de um fundo de investimentos, que é um serviço 
de gestão de recursos. Vários cotistas se reúnem e centralizam os seus recursos 
para ter vantagens no momento da aplicação e/ou para reduzir custos e riscos. A 
cota representa a participação de cada um dos cotistas desse fundo. 
Derivativos
É uma denominação genérica para operações que têm por referência um ativo 
qualquer, chamado de “ativo base” ou “ativo subjacente” (que em geral é nego-
ciado no mercado à vista). Principais exemplos de derivativos: Opções, Mercado 
Futuro, Mercado a Termo e Swap.
Opções
É um instrumento que dá ao seu titular (dono da opção), um direito futuro sobre 
ações ou contratos futuros, mas não uma obrigação. Ao mesmo tempo que dá ao 
seu lançador (vendedor da opção), uma obrigação futura, caso o titular exerça o 
seu direito. Existem opções de compra (direito de comprar determinado ativo) e 
opções de venda (direito de vender determinado ativo).
Mercado a Termo
É o compromisso de compra e venda de um determinado bem em uma data futura 
por um preço fixado na data atual, que não irá variar até a data da efetiva entrega 
desse bem.
Mercado Futuro
Pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nesse mercado os 
participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo 
por um preço estipulado previamente para liquidação futura. Não necessariamente 
irá ocorrer a liquidação física (entrega do bem em si). As características que o fazem 
uma evolução do mercado a termo são: contratos padronizados e ajuste diário.
Swap
Contrato entre dois agentes onde se realiza a troca de fluxos de caixas futuros ou 
troca de rentabilidade futura. Existe, portanto, duas pontas na operação (uma que 
se passa a receber e outra que será cedida), que são vistas como ponta ativa e pas-
siva, respectivamente.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
30 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
O BCB conquistou sua autonomia em 2021, já a CVM sempre desfrutou desse beneficio, desde, 
desde a publicação da Medida Provisória nº 8 (convertida na Lei nº 10.411 de 26.02.02) pela qual 
a CVM passou a ser uma “entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da 
Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa 
independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigen-
tes, e autonomia financeira e orçamentária”, como consta no artigo 5º da lei de sua criação.
Importante salientarmos que mesmo com uma ausência de subordinação hierárquica as decisões 
tomadas pela CVM devem obedecer diretrizes traçadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, 
conforme consta no artigo 3º da lei 6.385.
Essa autonomia que a CVM possui, dá aos seus cinco diretores, um presidente mais 4 diretores 
executivos todos eles são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Fede-
ral, mais conforto na tomada de decisões, já que seus mandatos são fixados em cinco anos, sendo 
vedada a recondução.
Apesar de contar com regionais nas cidades de São Paulo – SP e de Brasília – DF, é no Rio de Janeiro 
– RJ onde encontra-se sua sede, local de onde são tomadas suas decisões (instruções CVM), fruto 
das reuniões que acontecem semanalmente, de forma ordinárias, ou extraordinariamente, quan-
do convocada pelo ocupante do cargo de presidente, atualmente tendo o senhor Leonardo Pereira 
como responsável pela função.
Os seus objetivos estão definidos no artigo terceiro da lei 6.385/64 e no seu regimento interno, 
Resolução CVM 24/21 são eles:
I. estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;
Comentário: não confunda formação de poupança com “caderneta de poupança”, o objetivo 
da CVM é de canalizar investimento para o mercado de valores mobiliários, formar poupança 
refere-se ao ato de poupar e não a modalidade de investimento denominada “caderneta de 
poupanças”.
II. promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular 
as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de 
capitais privados nacionais;
III. assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; Comentá-
rio: Atualmente no Brasil temos apenas uma única bolsa de valores, a B3.
IV. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários;
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de admi-
nistradores de carteira de valores mobiliários.
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.
Comentário: Para proteger os titulares a CVM fiscaliza todas emissões de valores mobiliários. 
Conforme Instrução CVM 400/04 em seu artigo segundo temos:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 31
V. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais 
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
Comentário: Como o inciso deixa claro, o objetivo da CVM é o de evitar fraudes, sendo que a 
mesma não tem competência para determinar o ressarcimento de eventuais prejuízos sofri-
dos pelos investidores em decorrência da ação ou omissão de agentes do mercado. Também 
importante salientar que o mercado de capitais não conta com cobertura ou proteção do Fun-
do Garantidor de Crédito – FGC.
VI. assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as com-
panhias que os tenham emitido, a observância de práticas comerciais equitativas no mercado 
de valores mobiliários e de condições de utilização de crédito fixadas pelo Conselho Monetário 
Nacional – CMN.
Para conseguir atingir os seus objetivos, a CVM possui diversas competências, sendo as principais 
atividades:
I. Disciplinar, fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento.
Comentário: Os fundos de Investimento, que até o final de 2015 eram regulamentados pela 
instrução CVM 409/04, tiveram sua legislação alterada e atualizada com a publicação da 
instrução CVM 555/14.
II. Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores independentes, administra-
dores de carteiras de valores mobiliário, agentes autônomos, entre outros;
III. Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes; consultores e analistas de 
valores mobiliários
IV. Apurar, mediante inquérito administrativo, atos legais e práticas não-equitativas de administra-
dores de companhias abertas e de quaisquer participantes do mercado de valores mobiliários, 
aplicando as penalidades previstas em lei.
2.3.4 SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SUSEP
A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério 
da Fazenda, criada pelo artigo 35º do decreto-lei 73 de 21 de novembro de 1966, junto com a cria-
ção do Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP, é o órgão responsável pelo controle e fiscali-
zação dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
A inclusão do mercado de previdência privada complementar aberta nas responsabilidades da SU-
SEP, só aconteceu em 2001, com a publicação da lei complementar 109, em seu artigo 74.
Entenda melhor as entidades supervisionadas pela SUSEP:
INSTITUIÇÃO O QUE SÃO
Sociedades 
Seguradoras
Companhia sediada no Brasil, constituído sob a forma de sociedade anônima e 
supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
32 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
INSTITUIÇÃO O QUE SÃO
Ressegurador 
admitido
Ressegurador estrangeiro com mais de cinco anos de operação no mercado inter-
nacional. Precisa ser registrado na Susep, ter escritório de representação no Brasil 
e manter conta em moeda estrangeira vinculada à Susep para garantia de suas 
operações no país. Deve atender a requisitos de capacidade econômica e financei-
ra mínima, de avaliação de solvência por agência classificadora de risco (rating de 
crédito) e de garantias financeiras com aporte de recursos no país.
Resseguradores 
Locais
Sediado no Brasil, constituído sob a forma de sociedade anônima e supervisionado 
pela Superintendência de Seguros Privados.
Ressegurador 
Eventual
Empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior, sem escritório de repre-
sentação no País, que, atendendo às exigências previstas na Lei Complementar nº 
126/07 e nas normas aplicáveis à atividade de resseguro e retrocessão, tenha sido 
cadastrada como tal na SUSEP, para realizar operações de resseguro e retrocessão. 
(Resolução CNSP 168/07).
Corretor de Seguro, 
de capitalização e 
de previdência
Profissional habilitado e autorizado a angariar e promover contratos de seguros, 
remunerado mediante comissões estabelecidas nas tarifas. É o representando do 
segurado mediante a seguradora.
Sociedades de 
Capitalização
São entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam 
contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de 
prestações pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, 
o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de ju-
ros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de 
concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Entidades Abertas 
de Previdências 
Complementar
São entidades constituídas sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo 
instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em 
forma de renda continuada ou pagamento único.
Apesar de ser uma entidade supervisora, a SUSEP também é responsável por regular os mercados 
em que está inserida, sempre respeitando as diretrizes do órgão normativo, no caso o Conselho 
Nacional de Seguros Privados – CNSP.
Compete também a SUSEP:
1. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, 
de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP;
2. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das opera-
ções de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
4. Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vincula-
dos, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacio-
nal de Capitalização;
5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o fun-
cionamento das entidades que neles operem;
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 33
6. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em 
bens garantidores de provisões técnicas;
8. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem 
delegadas;
9. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
A SUSEP possui sede e foro na cidade do Rio de Janeiro – RJ e jurisdição em todo o território na-
cional, conforme consta em seu regimento interno, que foi definido pela resolução CNSP 272/12, 
o seu Conselho Diretor é constituído pelo Superintendente, que o preside, e por quatro Diretores, 
indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda, dentre pessoas de reconhecida competência e iliba-
da reputação, nomeados pelo Presidente da República ou a quem couber, por delegação.
2.3.5 SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – PREVIC
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) é uma entidade governamen-
tal autônoma constituída sob a forma de autarquia especial vinculada ao Ministério da Fazenda, 
instituída com a finalidade de fiscalizar e supervisionar as entidades fechadasde previdência com-
plementar e de executar políticas para o regime de previdência complementar.
O sistema de previdência no Brasil está dividido em:
Os fundos de pensão, conforme definido em lei, têm a finalidade precípua de administrar um ou 
mais planos, predominantemente de caráter previdenciário, com vistas a pagar benefícios aos seus 
participantes.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
34 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
As suas principais competências estão definidas Lei nº 12.154, de 2009, m seu artigo segundo, e 
são:
I. proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e 
suas operações;
II. apurar e julgar as infrações, aplicando as penalidades cabíveis;
III. expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua 
área de competência, de acordo com as diretrizes do Conselho Nacional de Previdência Com-
plementar – CNPC;
IV. autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência comple-
mentar, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos de benefí-
cios; as operações de fusão, de cisão, de incorporação ou de qualquer outra forma de reorga-
nização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração 
de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores, bem como as retiradas de 
patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participantes e as-
sistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência complemen-
tar;
V. harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas 
e políticas estabelecidas para o segmento;
VI. decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência comple-
mentar, bem como nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
VII. nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-lhe pode-
res de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
VIII. promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar 
e entre estas e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como diri-
mir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
IX. enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da economia e, por seu intermédio, ao 
Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias ao cum-
primento de seus objetivos.
Na mesma lei que cria a PREVIC, 12.154/09, também prevê a cobrança da Taxa de Fiscalização e 
Controle da Previdência Complementar (Tafic), principal receita da Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar (PREVIC), que é um tributo que tem como fato gerador o exercício do 
poder de polícia atribuído à autarquia.
As entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) são contribuintes da Tafic, que deverá 
ser paga quadrimestralmente, até o dia dez dos meses de janeiro, maio e setembro.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 35
AULA 03
3. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
3.1 AGENTES ESPECIAIS
Recebem o nome de agentes especiais as instituições que mesmo fazendo parte do subsistema 
operacional (intermediação) também cumprem funções normativas, normalmente essas ativida-
des são relacionadas a implementação das políticas econômicas do governo Federal.
O governo possui três grandes pilares (instituições financeiras), que auxiliam na execução das suas 
principais políticas, são elas:
Existem outras instituições financeiras federais que também auxiliam governo na execução de po-
líticas públicas, como o Banco do Amazonas e o Banco do Nordeste, porém essas instituições têm 
área de atuação restrita, não atuando em todo o território nacional, por esse motivo não vamos 
equipara-las as instituições acima citadas.
3.1.1 BANCO DO BRASIL – BB
Criado pelo príncipe Dom João, em sua chegada ao Brasil a mais de 200 anos atrás, após o mesmo 
ser obrigado a deixar repentinamente Portugal, invadido pelas tropas de Napoleão, o Banco do Bra-
sil é a Instituição Financeira mais antiga do país.
O Banco do Brasil tem presença marcante em todo o Brasil. Com presença em 94,8% dos municí-
pios brasileiros, com 49,2 mil pontos de atendimento.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
36 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Seu controle é da União, sendo uma economia mista de capital aberto, com a posição acionária 
conforme a imagem. O BB é responsável por administrar aproximadamente 20% dos ativos do mer-
cado financeiro, segundo o Banco Central do Brasil.
A exigência de domínio de Inglês em nosso concurso, mostra o quanto a instituição vem continua-
mente ampliando sua presença internacional, contando hoje com mais de 50 pontos de atendimen-
to no exterior, divididos em agências, subagências, unidades de negócios/escritórios e subsidiárias 
em 23 países, estando presente nos principais centros financeiros das Américas, Europa e Ásia.
Agora que você já está apaixonado, vamos ao que é importante para prova!
O que faz do Banco do Brasil uma instituição financeira diferenciada das demais é o fato de ser o 
responsável por executar algumas políticas do governo federal, conforme constam no artigo 19 da 
Lei federal 4.595/64, sendo os principais:
I. Executar a política de preços mínimos dos produtos agropastoris.
II. Ser agente pagador e recebedor fora do País.
III. Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis (Circular BCB 3.532)
IV. Realizar, por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta 
do Banco Central da República do Brasil, nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário 
Nacional.
Apesar do foco principal do Banco do Brasil ser o agronegócio, quando o assunto é políticas públi-
cos, ele também auxilia o governo no programa habitacional, “Minha Casa, Minha Vida”.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 37
3.1.2 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF
É lá que você vai trabalhar, já te imaginou com o crachá 
no peito? Vamos começar conhecendo um pouco mais 
da história do nosso Banco.
No dia 12 de janeiro de 1861, Dom Pedro II assinou o 
Decreto nº 2.723, que fundou a Caixa Econômica da 
Corte.
Junto com a criação da Caixa também veio a modalida-
de de investimentomais conhecida e antiga do mercado financeiro, as cadernetas de poupança, 
que foram instituídas pelo artigo primeiro do decreto assinado por Dom Pedro II, que dizia em sua 
redação original:
A caderneta de poupança, nessa época, a finalidade dela e da Caixa Econômica era captar os recur-
sos e economias da população mais necessitada. Inclusive era permitido aos escravos que tinham 
algum provento, que eram chamados na época de escravos de ganho, guardar as suas economias 
na Caixa Econômica, na poupança, e essas economias, muitas vezes, serviam para comprar a pró-
pria carta de alforria.
Com esse propósito a Caixa foi crescendo e ganhando novas atividades, se tornando hoje uma das 
maiores empresas do Governo Federal. Importante destacar que embora a Caixa exerças atividades 
simulares as oferecidas pelos bancos, legalmente a mesma não pode ser enquadrada como tal, sen-
do ela uma empresa pública federal. A própria caixa se intitula ser mais do que um banco, haja visto 
que a mesma exerce diversas funções de cunho social que são de interesse do governo federal.
O fato da Caixa ser responsável pela implementação das políticas sociais do governo federal, faz 
dela um agente especial. Entre os programas sociais administrados pela Caixa, destacam-se:
PROGRAMA O QUE É?
Bolsa Família
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação 
de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, que tem como objetivos: Combater 
a fome e promover a segurança alimentar e nutricional, combater a pobreza e outras 
formas de privação das famílias, promover o acesso à rede de serviços públicos, em 
especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
38 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
PROGRAMA O QUE É?
Minha Casa 
Minha Vida
É uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o financia-
mento de moradias para famílias de baixa renda. 
Seguro-
desemprego
É um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, é um benefício que 
oferece auxílio em dinheiro por um período determinado. Ele é pago de três a cinco 
parcelas de forma contínua ou alternada.
FIES
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação 
(MEC) que financia a graduação, em instituições particulares, de estudantes que não 
possuem condições de arcar com os custos.
Farmácia 
Popular
É um programa que procura ampliar o acesso da população aos medicamentos con-
siderados essenciais ao tratamento de doenças com maior ocorrência no Brasil, e é 
realizado por meio de transferência de recursos do Ministério da Saúde, aos estabele-
cimentos farmacêuticos credenciados
Bolsa Atleta
O programa do Governo Federal, em parceria com o Ministério dos Esportes, tem o 
objetivo de formar uma geração de atletas com potencial de representar o Brasil. A 
estratégia é simples: garantir a manutenção pessoal mínima dos atletas para que eles 
tenham as condições necessárias para se dedicar ao esporte.
Auxílio 
Emergencial
É um benefício financeiro destinado a trabalhadores(as) informais, Microempreende-
dores Individuais (MEI), autônomos(as) e desempregados(as) e tem por objetivo for-
necer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pan-
demia do Coronavírus.
A CEF foi também o agente utilizado pelo governo para maioria das políticas creditícias em combate 
a pandemia do COVID-19, destacando o pagamento do “auxílio emergência”.
3.1.3 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – BNDES
Criado em 20 de junho de 1952, pela Lei federal nº 1.628, o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico – BNDES foi criado como uma autarquia federal que tinha como objetivo ser o órgão 
formulador e executor da política nacional de desenvolvimento econômico.
Por ser uma empresa de controle do governo federal, o BNDES não pode ser considerado como 
banco de desenvolvimento.
Sua estrutura está dividida em:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 39
Sendo:
 • BNDES: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma empresa pública fe-
deral (100% das ações pertencem a união) dedicada ao financiamento com longo prazo de pa-
gamento. É o acionista único das demais empresas do Sistema BNDES.
 • BNDESPAR: Subsidiária do BNDES, dedicada ao fomento por meio de investimentos em valores 
mobiliários. O capital social subscrito da BNDESPAR está representado por uma única ação, no-
minativa, sem valor nominal, de propriedade do BNDES.
 • FINAME: Subsidiária do BNDES, dedicada ao financiamento à produção e comercialização 
de máquinas e equipamentos. O capital social subscrito da FINAME está representado por 
589.580.236 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, de propriedade integral do 
BNDES.
Seu estatuto atual foi aprovado pelo decreto federal 4.418 de 11 de Outubro de 2002, no qual o 
vincula junto ao Ministério da Fazenda.
Sua sede e foro fica em Brasília, Distrito Federal, e atuação em todo o território nacional, podendo 
instalar e manter, no País e no exterior, escritórios, representações ou agências.
Por meio de sua subsidiária BNDESPAR, o BNDES pode captar através de emissões públicas de de-
bêntures e contribuir para o desenvolvimento do mercado local de capitais.
O BNDES emprestou mais de 187 bilhões de reais, somente em 2014. Esses recursos, quando são 
reembolsáveis, são remunerados pela Taxa de Juros de Logo Prazo – TLP (antiga TJLP), que geral-
mente é bem mais baixa do que qualquer outra taxa oferecida pelas demais instituições financeiras.
3.2 SUBSISTEMA OPERACIONAL
Agora vamos falar de quem trabalha, quem coloca a mão na massa, os operacionais, que são as ins-
tituições que lidam diretamente com o público, no papel de intermediário financeiro.
A maioria dos autores dividem o Subsistema operacional em 3 classes de instituições financeiras
Essa divisão constava no site do Banco Central do Brasil (há mais de 10 anos) e em vários livros e 
acabou virando uma doutrina. Não sei quem foi o primeiro a propor essa estrutura, eu suspeito, 
mas não vou citar aqui porque não tenho provas (risos), a verdade é que esse profissional não en-
tende nada de lógica e nem filosofia.
Ora, eu não posso dividir nada no mundo em 3 conjuntos, onde um deles é a negação do outro, ou 
seja, se criarmos um conjunto com os alunos aprovados na CEF e outro conjunto dos alunos NÃO 
aprovados na CEF, logo todo universo está ai, não tem espaço para um terceiro conjunto.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
40 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
O que eu quero dizer é que uma Instituição Financeira, ou ela é monetária, ou ela não é monetária, 
assim, não existe explicação lógica para criação do terceiro conjunto de “Instituições Auxiliares”. 
Todas essas Instituiçõesdo nosso terceiro conjunto pertence ao segundo, ou seja, não são monetá-
rias, logo o conjunto 3 é um subconjunto de 2 e não uma subdivisão do sistema financeiro nacional.
Confuso? Ainda bem que não cai lógica nesse edital, mas fique tranquilo, vou te ajudar agora a en-
tender cada uma das instituições que compões o subsistema operacional! Vamos lá?
3.2.1 SUBSISTEMA OPERATIVO – INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS
As instituições que captam através de depósito à vista (conta corrente), são consideradas institui-
ções monetárias, pois possuem a capacidade de criar moedas escriturais por meio do efeito multi-
plicado de crédito ou devido ao fornecimento de talão de cheque a seus clientes.
A moeda bancária ou moeda escritural consiste nos depósitos à vista existentes nos bancos ou em 
outras instituições creditícios, normalmente movimentados por intermédio de cheques, que repre-
sentam um instrumento de circulação da moeda bancária.
Entenda melhor como os bancos que captam depósito à vista possuem a capacidade de criar moeda:
1. Investidor procura um banco para depositar seu dinheiro. Nesse caso, vamos supor um valor 
de $ 600,00 (seiscentas unidades monetárias), depositado na conta de depósito à vista (conta 
corrente).
2. Neste momento, o investidor passa a ter um saldo em sua conta corrente de $ 600,00 e o ban-
co resolve conceder a esse cliente um talão de cheques.
3. Ele vai em uma loja e compra determinado produto no valor de $ 1.000,00 (um mil unidade 
monetária), pagando com a utilização de uma folha de cheque.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 41
4. Considerando que o seu saldo no banco é de apenas $ 600,00 e o cheque emitido foi de 
$ 1.000,00, temos um consumo dividido em dois tipos de moedas diferentes:
As instituições financeiras que estão autorizadas a captar através de depósito à vista, portanto, têm 
capacidade de criar moeda escritural. São elas:
Todas as demais instituições financeiras diferentes das listadas como monetárias, independente de 
qual a sua área de atuação, devem ser classificadas como não monetárias, haja vista que não cap-
tam depósito à vista e, logo, não possuem a capacidade de criar moeda escritural.
3.2.1.1 Bancos Comerciais (BC)
Esta instituição financeira tem como objetivo fornecer crédito de curto e médio prazos para pes-
soas físicas, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços. Devem ser constituídas sob a 
forma de sociedades anônimas e podem ser tanto públicas como privadas.
Em sua denominação deve constar a expressão “banco”, sendo vedada a utilização do termo “cen-
tral”, que é de exclusividade do Banco Central do Brasil (BCB). Suas principais operações passivas 
são:
 • Depósitos à vista: conta corrente
 • Depósitos a prazo: Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de 
Depósito Bancário (RDC)
 • Letra Financeira (LF)
 • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
 • Letra Imobiliária Garantida (LIG)
 • Recursos de Instituições financeiras oficiais 
 • Recursos externos
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
42 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Suas principais operações ativas são:
 • Operações de crédito em geral, de curto e médio prazo
 • Abertura de crédito simples em conta corrente: cheques especiais
 • Operações de crédito rural
Os recursos captados em contato corrente (depósito à vista) possuem exigibilidade de que a insti-
tuição financeira mantenha aplicado, no mínimo, em operações de crédito rural.
Para cumprimento dessa exigência, devem ser consideradas as deduções previstas em leis, assim 
como as isenções conforme consta no Manual de Crédito Rural (MCR), disponível no site do Banco 
Central do Brasil (BCB).
Suas principais operações acessórias são:
SERVIÇOS
 • Operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira)
 • Cobrança bancária
 • Cobrança de tarifas
A maioria dos bancos em operação no país são comerciais, mas, como também possuem outras 
carteiras, são classificados como bancos múltiplos, porém, existem alguns bancos operando no 
país que são apenas bancos comerciais.
3.2.1.2 Bancos Múltiplos (BM)
Criados com o objetivo de racionalizar a administração, os bancos múltiplos funcionam como uma 
espécie de holding1 de instituições financeiras, porém, não é qualquer tipo de instituição financeira 
que pode fazer parte de um banco múltiplo. Segundo a resolução CMN nº 2.099, as carteiras que 
podem compor essas instituições são as de:
1 Holding é um tipo de empresa que detém a posse majoritária de ações de outras empresas, geralmente denominadas 
subsidiárias, centralizando o controle sobre elas. De modo geral, a holding não produz bens e serviços, destinando-se 
apenas ao controle de suas subsidiárias.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 43
As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamen-
tares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras, logo, para entender 
melhor o que cada carteira faz, basta consultar cada uma das instituições financeiras nos demais 
capítulos da nossa super apostila. Sendo assim, as suas operações passivas, ativas e acessórias de-
pendem de quais são as carteiras que o constituem.
Para constituir um banco múltiplo será necessário ser composto por, no mínimo, duas das cartei-
ras listadas, sendo que uma delas, obrigatoriamente, deverá ser a carteira de banco comercial ou a 
de banco de investimento.
Não é possível constituir um banco múltiplo com todas as carteiras listadas. O motivo deve-se ao 
fato de algumas carteiras serem obrigatoriamente públicas, enquanto outras são obrigatoriamente 
privadas, conforme tabela:
Assim, se uma instituição financeira possuir a carteira de banco de desenvolvimento, não poderá 
oferecer a carteira de investimento e nem constituir uma financeira, e vice-versa. De maneira geral, 
assim como os bancos comerciais, os bancos múltiplos são instituições financeiras que podem ser 
privadas ou públicas, sendo organizados, obrigatoriamente, sob a forma de sociedade anônima 
(SA).
ATENÇÃO: Nem todo o banco Múltiplo é considerado Instituição Monetária. Somente os ban-
cos que possuem carteira do banco comercial. 
3.2.1.3 Cooperativas De Crédito (CC)
A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada por uma associação autônoma de 
pessoas unidas voluntariamente, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem 
fins lucrativos, constituída para prestar serviços a seus associados.
O objetivo da constituição de uma cooperativa de crédito é prestar serviços financeiros de modo 
mais simples e vantajoso aos seus associados. Os cooperados são, ao mesmo tempo, donos e usu-
ários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. 
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
44 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Nas cooperativas de crédito, os associados encontram os principais serviços disponíveis nos ban-
cos, como conta corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos. 
Os associados têm poder igual de voto, independentemente da sua cota de participação no capital 
social da cooperativa. O cooperativismo não visa lucros e os direitos e deveres de todos são iguais, 
sendo a adesão livre e voluntária.
Entendendo melhor a diferença entre um banco comercial com capital aberto (ações em negocia-
ção na bolsa) e uma cooperativa de crédito de livre admissão do ponto de vista dos aplicadores 
(operação passiva da instituição financeira):
É como se a cooperativa de crédito fizesse uma espécie de “venda casada” para o investidor, po-
rém, com uma cota a custo zero. Assim, é de se esperar que, um mesmo capital aplicado a uma 
mesma taxa de juros e prazo em uma cooperativa de crédito e também em um banco, o investidor 
tenha maior retorno na cooperativa, já que, além desses juros sobre o capital investido (que será 
igual nas duas instituições), o investidor, aplicando na cooperativa de crédito, poderá receber, tam-
bém, parte do lucro distribuído (dividendos).
Já no ponto de vista do tomador de crédito, ou seja, das operações ativas das instituições financei-
ras, temos:
Note que a formação da taxa de juros dos bancos possui um 
componente a mais do que no caso das cooperativas de crédi-
to, que é o “lucro”.
Como as cooperativas de crédito não têm fins lucrativos, e o 
lucro aferido nas operações é distribuído entre os seus asso-
ciados – entre eles e o próprio tomador de crédito –, logo exis-
te uma tendência de que a taxa de juros dos empréstimos re-
alizados nas cooperativas sejam menores do que nos bancos.
É importante salientar que, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar 
do rateio de eventuais perdas – em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.
As sociedades cooperativas são classificadas em:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 45
Também são admitidos como associados das cooperativas de crédito, em caráter excepcional, pes-
soas jurídicas, desde que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das 
pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos. Entretanto, conforme determina o artigo 4º, 
parágrafo único, da lei complementar nº 130, de 2009, não são admitidos no quadro social da so-
ciedade cooperativa de crédito entes públicos, tais como: a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios, bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais dependen-
tes.
Suas principais operações passivas são (exclusivamente dos seus associados):
 • Depósitos à vista: conta corrente
 • Depósitos a prazo: Recibo de Depósito Cooperativo (RDC).
 • Cadernetas de Poupança (Novidade)
 • As cooperativas podem captar através de depósito a prazo, porém, sem 
emissão de certificado.
 • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) 
 • Repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras, inclusive 
por meio de depósitos interfinanceiros.
 • Recursos oriundos de fundos oficiais.
Suas principais operações ativas são (exclusivamente dos seus associados):
 • Operações de crédito em geral.
 • Operações de crédito rural.
Suas principais operações acessórias são:
SERVIÇOS
 • Cobrança, custódia e serviços de recebimento e pagamento por conta de 
terceiros a pessoas físicas e entidades de qualquer natureza, inclusive as 
pertencentes aos poderes públicos das esferas federal, estadual e muni-
cipal e suas respectivas autarquias e empresas.
 • Colocação de produtos e serviços oferecidos por bancos cooperativos, 
inclusive os relativos a operações de câmbio, bem como por demais en-
tidades controladas por instituições integrantes do sistema cooperativo 
a que pertença, em nome e por conta da entidade contratante, observa-
da a regulamentação específica.
 • Distribuição de cotas de fundos de investimento administrados por 
instituições autorizadas, observada a regulamentação aplicável editada 
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
46 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
3.2.1.4 Bancos Cooperativos (BCoop)
Um banco cooperativo é uma espécie de banco comercial, com diferença em sua constituição, que 
tem como acionistas controladores as cooperativas centrais de crédito, as quais devem deter no 
mínimo 51% das ações com direito a voto.
Caso esse banco agregue outras carteiras, tais como de investimento e crédito imobiliário, entre 
outras, poderá se tornar um banco múltiplo com carteira comercial.
Em sua denominação, obrigatoriamente, deverá conter a expressão “banco cooperativo”.
O banco cooperativo oferece produtos e serviços financeiros às cooperativas, ampliando e criando 
novas possibilidades de negócios e gestão centralizada dos recursos financeiros do sistema.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 47
As operações passivas, ativas e acessórias dos bancos cooperativos dependem de quais são as car-
teiras que o compõe.
3.2.2 SUBSISTEMA OPERATIVO – SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO (SBPE)
Segundo a resolução CMN nº 1.980, de 30 de abril de 1.993, o Sistema Brasileiro de Poupança e 
Empréstimo (SBPE) é integrado por:
As instituições financeiras que integram o SBPE possuem a capacidade de captar através de depósi-
tos de poupança. Estas instituições são obrigadas a destinar os recursos captados conforme descri-
to:
No mínimo 65% dos recursos captados 
devem ser destinados a operações de fi-
nanciamento imobiliário, com risco de 
multa para o descumprimento dessa exi-
gibilidade. Além disso, esse montante 
deve ser dividido da seguinte forma:
1. 80% (oitenta por cento), no mínimo, 
do percentual acima, em operações 
de financiamento habitacional no 
âmbito do Sistema Financeiro da Ha-
bitação (SFH).
2. 20% em operações de financiamen-
to imobiliário contratadas a taxas de 
mercado.
As companhias hipotecárias, apesar de fazerem parte do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), 
não são integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), já que as mesmas não 
possuem autorização para captarem através de cadernetas de poupança.
As instituições integrantes do SBPE podem captar depósitos de poupança rural, desde que possu-
am autorização do Banco Central do Brasil para operar em crédito rural e comuniquem ao Deban o 
início da captação de depósitos de poupança rural.
INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PRINCIPAL CAPTAÇÃO (PASSIVA) OBESERVAÇÃO
Associação de 
Poupança e 
Empréstimo (APE)
Sociedade Civil 
sem fins lucrativos Poupança e LCI
Poupadores são associados e, 
assim,recebem dividendos. Faz 
parte do SBPE.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
48 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PRINCIPAL CAPTAÇÃO (PASSIVA) OBESERVAÇÃO
Caixa Econômica 
Federal (CEF)
Empresa pública 
federal
Poupança, LCI, FGTS e 
repasses do governo 
federal
É considerado um agente 
especial do governo federal. Faz 
parte do SBPE.
Sociedade de 
Crédito Imobiliário 
(SCI)
Sociedade 
Anônima Poupança e LCI
É uma das carteiras que pode 
compor um banco múltiplo. Faz 
parte do SBPE.
Companhias 
Hipotecárias
Sociedade 
Anônima LCI e debêntures
Não podem captar através de 
poupança. Não fazem parte do 
SBPE.
Cooperativas 
de Crédito
Associação civil 
sem fins lucrativo Poupança
Apenas as cooperativas de 
crédito que forem autorizadas 
pelo BACEN podem captar 
poupança e fazer parte do SBPE
Quadro-resumo com as principais diferenças entre as instituições que compõem o SFH
SOPA DE LETRINHAS – AS SIGLAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO
SISTEMA O QUE É QUEM PARTICIPA
SBPE
2º O Sistema Brasileiro de Poupança e Em-
préstimo (SBPE) tem por finalidade promo-
ver o financiamento imobiliário em geral, 
por meio da captação e do direcionamento 
dos recursos de depósitos de poupança
 • Bancos múltiplos com 
carteira de crédito imobiliário
 • Caixas econômicas
 • Sociedades de crédito imobiliário
 • Associações de poupança e empréstimo 
 • Cooperativas de crédito autorizadas
SFH
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH), 
destina-se a facilitar e a promover a constru-
ção e a aquisição da casa própria ou mora-
dia, especialmente pelas classes de menor 
renda da população.
Todos que integram o SBPE mais:
 • Companhias Hipotecárias
 • Entidade de previdência complementar 
(aberta)
 • Companhias securitizadora
 • Demais instituições que o CMN 
determinar
SFI
O Sistema de Financiamento Imobiliário 
(SFI), de que trata a Lei nº 9.514, de 20 de 
novembro de 1997, tem por finalidade pro-
mover o financiamento imobiliário em geral, 
segundo condições compatíveis com os fun-
dos respectivos.
 • Caixas econômicas
 • Bancos comerciais
 • Bancos de investimento
 • Bancos múltiplos com 
carteira de crédito imobiliário, 
 • Sociedades de crédito imobiliário
 • Associações de poupança e empréstimo 
 • Companhias hipotecárias e, a critério 
do Conselho Monetário Nacional – CMN
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 49
IMPORTANTE: As operações no âmbito do SFH devem observar as seguintes condições 
específicas no limite máximo do valor de avaliação do imóvel financiado de R$1.500.000,00 
(um milhão e quinhentos mil reais)
3.2.3 SUBSISTEMA OPERATIVO – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SDTVM)
3.2.3.1 Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) 
e Distribuidoras De Títulos e Valores Mobiliários (DTVM)
As corretoras e distribuidoras tinham funções distintas até 2009, pois somente as corretoras po-
diam operar em bolsas de valores. As distribuidoras precisavam de uma corretora para operar nas 
bolsas, tendo, portanto, uma área mais restrita de operação.
Com a decisão conjunta CVM e Bacen nº 17/2009, que autorizou as distribuidoras a operar direta-
mente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsas de valores, 
eliminou-se a principal diferença entre as duas instituições financeiras.
Abaixo, a íntegra da decisão conjunta:
DECISÃO-CONJUNTA Nº 17
BANCO CENTRAL DO BRASIL   COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Autoriza as sociedades distribuidoras de títulos e 
valores mobiliários a operar diretamente nos 
ambientes e sistemas de negociação dos 
mercados organizados de bolsa de valores.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, com base no art. 
2º, inciso XV, do Regulamento anexo à Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986, com a redação dada pela Resolução 
nº 1.653, de 26 de outubro de 1989,
D E C I D I R A M:
Art. 1º As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos am-
bientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
Art. 2º Esta decisão-conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de Março de 2009.
    Alexandre Antonio Tombini           Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana
Presidente, substituto do Banco Central do Brasil      Presidente da Comissão de Valores Mobiliários
A principal atividade dessas instituições é a de execução de ordens de compra e venda de ativos 
para seus clientes. Um investidor não opera diretamente na bolsa de valores, mas sim através de 
um intermediário (corretora/distribuidora), que cobra taxa por essa prestação de serviço.
Além da execução da ordem (operacional), as corretoras e distribuidoras normalmente contam com 
equipes de analistas para auxiliar os investidores na escolha do melhor produto de investimento de 
acordo com o perfil, prazo e necessidade do cliente/investidor.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
50 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Outras atividades das distribuidoras e corretoras:
1) Comprar e vender títulos e valores mobiliários por contra própria e de terceiros;
2) Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por contra própria e de terceiros;
3) Intermediar a oferta pública e distribuir títulos e valores mobiliários no mercado;
4) Operar em bolsas de valores;
5) Administrar carteiras e custodiar títulos e valores mobiliários;
6) Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
7) Exercer funções de agente fiduciário;
8) Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
9) Intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de outras operações no 
mercado de câmbio;
10) Praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por conta própria 
e de terceiros;
11) Realizar operações de compromissadas;
12) Praticar operações de conta margem;
13) Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações e ativi-
dades nos mercados financeiro e de capitais.
Até o dia 13/05/2020 o limite para corretoras e distribuidoras operarem com liquidação 
pronta era de U$ 100 mil. Após a publicação da circular BCB 4.019, esse limite foi elevado 
para U$ 300 mil dólares.
#PaiEd | Atualiza
Nas operações de câmbio, as corretoras e distribuidoras têm limites diferenciados para operação, 
conforme circular do Bacen nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013, com trecho reproduzido abaixo:
“Art. 34. Os agentes do mercado de câmbio podem realizar as seguintes opera-
ções:
III – sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribui-
doras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:
a) operações de câmbio com clientes para liquidaçãopronta2 de até US$ 
300.000,00 (trezentos mil dólares dos Estados Unidos) ou o seu equivalente em 
outras moedas; e
b) operações para liquidação pronta no mercado interbancário, arbitragens no 
País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem 
com o exterior;”
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade 
limitada.
Sofrem supervisão compartilhada do Bacen e CVM.
2 Liquidação Pronta é o tipo de operação de câmbio que deve ser liquidada em até dois dias úteis
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 51
3.2.3.2 Bolsas de Valores e Mercado de Balcão Organizados
Uma Bolsa de Valores é peça fundamental para o bom funcionamento do Mercado de Capitais, que 
é o mercado em que as empresas acessam diretamente os investidores para captar recursos. As 
companhias precisam de recursos para investir em seus projetos e, por outro lado, os investidores 
necessitam de remuneração para valores financeiros que estão disponíveis.
A bolsa de valores é, portanto, o local adequado para que os investidores transacionem recursos 
para a compra de títulos (valores mobiliários). Trata-se de uma instituição que faz parte do Siste-
ma de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, no qual as Sociedades Corretoras têm acesso 
para repassar as ordens de seus clientes.
São associações privadas civis que têm o objetivo de efetuar o registro, a compensação, a liquida-
ção física e financeira das operações realizadas em pregão ou sistema eletrônico. Entretanto, des-
de 28 de janeiro de 2000, com a resolução nº 2690 do Bacen, as bolsas de valores puderam passar a 
visar lucro e a ser constituídas sob a forma de sociedades anônimas (S.A).
Sofrem fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), porém, possuem status de autor-
reguladoras, já que são responsáveis por estabelecer diversas regras relativas ao funcionamento 
dos mercados que administra e à atuação dos intermediários que a acessam.
Ainda segundo a resolução nº 2690/2000, são objetivos das bolsas de valores:
I – Manter local ou sistema adequado à realização de operações de compra e venda de títulos 
e/ou valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado pela 
própria bolsa, sociedades membros e pelas autoridades competentes;
II – Dotar, permanentemente, o referido local ou sistema de todos os meios necessários à pronta e 
eficiente realização e visibilidade das operações;
III – Estabelecer sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e liquidez ao merca-
do de títulos e/ou valores mobiliários;
IV – Criar mecanismos regulamentares e operacionais que possibilitem o atendimento, pelas socie-
dades membros, de quaisquer ordens de compra e venda dos investidores, sem prejuízo de igual 
competência da Comissão de Valores Mobiliários, que poderá, inclusive, estabelecer limites míni-
mos considerados razoáveis em relação ao valor monetário das referidas ordens;
V – Efetuar registro das operações;
VI – Preservar elevados padrões éticos de negociação, estabelecendo, para esse fim, normas de 
comportamento para as sociedades membros e para as companhias abertas e demais emissores de 
títulos e/ou valores mobiliários, fiscalizando sua observância e aplicando penalidades, no limite de 
sua competência, aos infratores;
VII – Divulgar as operações realizadas, com rapidez, amplitude e detalhes;
VIII – Conceder, à sociedade membro, crédito para assistência de liquidez, com vistas a resolver 
situação transitória, até o limite do valor de seus títulos patrimoniais ou de outros ativos especifi-
cados no estatuto social mediante apresentação de garantias subsidiárias adequadas, observado o 
que a respeito dispuser a legislação aplicável; e
IX – Exercer outras atividades expressamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
52 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Importante ressaltar que o investidor não opera diretamente na bolsa de valores, pois precisa de 
uma corretora de valores para acessar à bolsa, conforme figura abaixo:
Já o mercado de balcão organizado é um mercado de títulos (valores mobiliários) no qual não há 
um local físico definido para a realização das transações. É chamado de mercado organizado quan-
do conta com um sistema eletrônico de negociação de títulos e valores mobiliários (sistema interli-
gado de terminais entre instituições, por exemplo). Nesse tipo de mercado, as ordens de compra e 
venda são fechadas de forma eletrônica.
Trata-se de um ambiente administrado por instituições autorreguladoras, que são autorizadas a 
funcionar pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e sofrem fiscalização por parte dessa autar-
quia.
O mercado de balcão organizado é considerado uma “porta de entrada” para empresas que possu-
am um porte médio, já que, normalmente, na bolsa de valores estão as companhias maiores.
Uma diferença importante entre mercado de balcão e bolsa de valores é que no mercado de balcão 
não existe o fundo de garantia para ressarcir o investidor em caso de prejuízos decorrentes de erros 
de ordens por parte dos operadores, entrega de valores mobiliários erroneamente, liquidação ex-
trajudicial da corretora, entre outros. Esse fundo de garantia é administrado pela própria bolsa de 
valores.
3.2.3.3 B3 – Bolsa, Balcão, Brasil
A B3 surgiu sob o formato atual após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São 
Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), 
aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica (CADE) em 22 de março de 2017.
Uma Bolsa de Valores é peça fundamental para o bom funcionamento do Mercado de Capitais, que 
é o mercado em que as empresas acessam diretamente os investidores para captar recursos. As 
companhias precisam de recursos para investir em seus projetos e, por outro lado, os investidores 
necessitam de remuneração para valores financeiros que estão disponíveis.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 53
A bolsa de valores é, portanto, o local adequado para que os investidores transacionem recursos 
para a compra de títulos (valores mobiliários). Trata-se de uma instituição que faz parte do Siste-
ma de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, no qual as Sociedades Corretoras têm acesso 
para repassar as ordens de seus clientes.
São associações privadas civis que têm o objetivo de efetuar o registro, a compensação, a liquida-
ção física e financeira das operações realizadas em pregão ou sistema eletrônico. Entretanto, des-
de 28 de janeiro de 2000, com a resolução nº 2690 do Bacen, as bolsas de valores puderam passar a 
visar lucro e a ser constituídas sob a forma de sociedadesanônimas (S.A).
Sofrem fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), porém, possuem status de autor-
reguladoras, já que são responsáveis por estabelecer diversas regras relativas ao funcionamento 
dos mercados que administra e à atuação dos intermediários que a acessam.
Ainda segundo a resolução nº 2690/2000, são objetivos das bolsas de valores:
I – Manter local ou sistema adequado à realização de operações de compra e venda de títulos e/ 
ou valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado pela pró-
pria bolsa, sociedades membros e pelas autoridades competentes;
II – Dotar, permanentemente, o referido local ou sistema de todos os meios necessários à pronta e 
eficiente realização e visibilidade das operações;
III – Estabelecer sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e liquidez ao mer-
cado de títulos e/ou valores mobiliários;
IV – Criar mecanismos regulamentares e operacionais que possibilitem o atendimento, pelas socie-
dades membros, de quaisquer ordens de compra e venda dos investidores, sem prejuízo de igual 
competência da Comissão de Valores Mobiliários, que poderá, inclusive, estabelecer limites míni-
mos considerados razoáveis em relação ao valor monetário das referidas ordens;
V – Efetuar registro das operações;
VI – Preservar elevados padrões éticos de negociação, estabelecendo, para esse fim, normas de 
comportamento para as sociedades membros e para as companhias abertas e demais emissores de 
títulos e/ou valores mobiliários, fiscalizando sua observância e aplicando penalidades, no limite de 
sua competência, aos infratores;
VII – Divulgar as operações realizadas, com rapidez, amplitude e detalhes;
VIII – Conceder, à sociedade membro, crédito para assistência de liquidez, com vistas a resolver 
situação transitória, até o limite do valor de seus títulos patrimoniais ou de outros ativos especifi-
cados no estatuto social mediante apresentação de garantias subsidiárias adequadas, observado o 
que a respeito dispuser a legislação aplicável; e
IX – Exercer outras atividades expressamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
IMPORTANTE:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
54 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
3.2.3.4 Bancos De Investimento (BI)
Os bancos de investimento são instituições financeiras de natureza privada, especializadas em 
operações de participação societária de caráter temporário, bem como no financiamento da ativi-
dade produtiva para suprimento de capital fixo ou de giro, mediante a administração de recursos de 
terceiros.
Seu surgimento se deu com a promulgação de uma lei nos Estados Unidos depois da crise de 1929, 
que impôs uma distinção entre os bancos de investimentos e os comerciais ou varejistas para pro-
teger os depósitos dos correntistas. (conceito de chineses wall)
Essas instituições devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo conter em 
sua denominação a expressão “banco de investimento”.
Como o banco de investimento é uma instituição financeira e atua no mercado de valores mobiliá-
rios, logo sua supervisão é exercida de forma compartilhada pelo Banco Central do Brasil (BCB) e 
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme exemplo ilustrado na figura a seguir:
Os bancos de investimento podem manter contas, sem juros e não movimentáveis por cheque, re-
lativas a recursos de terceiros (como as contas não são movimentadas por cheques, logo não se cria 
moeda escritural). Essas contas, que não são contas correntes, têm como objetivo o recebimento 
de recursos destinados à aplicação em títulos e valores mobiliários, assim como em outros ativos 
financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis nos mercados financeiro e de capitais. Tais 
recursos também poderão ser vinculados à execução de suas operações ativas ou relacionadas com 
a prestação de serviços.
Suas principais operações passivas são:
 • Depósitos a prazo (com ou sem a emissão de certificados): Certificado de 
Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDC)
 • Recursos oriundos do exterior, inclusive por meio de repasses interbancá-
rios
 • Repasse de recursos oficiais
 • Depósitos interfinanceiros
 • Outras formas de captação autorizadas pelo Banco Central do Brasil
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 55
Suas principais operações ativas são:
 • Financiamento de capital fixo e de giro
As operações acessórias são as principais atividades dos bancos de investimentos, uma vez que 
eles são os principais prestadores de serviços no mercado de valores mobiliários.
Entre as atividades prestadas, destacam-se:
SERVIÇOS
 • Operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira)
 • Operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em merca-
dos de balcão organizados, por conta própria e de terceiros
 • Administrar fundos e clubes de investimento
 • Praticar operações de compra e venda – por conta própria ou de tercei-
ros – de metais preciosos no mercado físico, e de quaisquer títulos e 
valores mobiliários nos mercados financeiros e de capitais.
 • Coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades 
e conglomerados, financeiros ou não, mediante prestação de serviços 
de consultoria, participação societária e/ou concessão de financiamen-
tos ou empréstimos.
Conforme a Circular BCB 2.998, é também facultada aos bancos de investimento a prestação de 
serviços relacionados à administração de empresa cujo objeto social esteja diretamente vinculado 
a operações praticadas no âmbito do mercado financeiro, abrangendo o exercício de atividades 
necessárias ao seu funcionamento, inclusive escrituração, administração de ativos e passivos e cus-
tódia. Na hipótese de a referida prestação de serviços envolver a gestão de recursos da empresa ou 
de seus investidores, deve ser observada a regulamentação relativa à administração de recursos de 
terceiros.
3.2.4 SUBSISTEMA OPERATIVO – DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
3.2.4.1 Bancos De Desenvolvimento (BD)
Os bancos de desenvolvimento são instituições públicas que surgiram na década de 1940, no es-
forço de reconstrução pós-guerras mundiais. Desde então, essas instituições vêm cumprindo papel 
relevante para o desenvolvimento socioeconômico dos países e regiões onde atuam, conforme os 
diferentes estágios em que se encontram, em cenários tanto de estabilidade quanto de crise.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
56 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Segundo a resolução CMN nº 394, de 1976, em seu artigo 1º, os bancos de desenvolvimento, ape-
sar de serem obrigatoriamente públicos, não podem pertencer ao governo federal. Por esse moti-
vo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é caracterizado como uma 
agência de fomento e não banco de desenvolvimento.Seu objetivo é o de proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao 
financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem promover o desenvol-
vimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-
-lhes apoiar, prioritariamente, o setor privado.
Desde 2008, os bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas e projetos de-
senvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação, desde que seja em caráter excepcional e 
que o empreendimento vise benefícios de interesse comum.
Todas as instituições devem ser constituídas sob a forma de uma sociedade anônima, devendo 
adotar em sua denominação, de forma obrigatória e privativa, a expressão “banco de desenvolvi-
mento”, seguida do nome do Estado em que tenham sede.
Para atender a seu objetivo, os Bancos de Desenvolvimento podem apoiar iniciativas que visem:
 • Ampliar e icentivar a capacidade produtiva da economia;
 • Assegurar melhor ordenação de setores da economia regional e o saneamento de empresas 
por meio de incorporação, fusão, associação e assunção de controle acionário de acervo, liqui-
dação ou consolidação de passivo ou ativo onerosos;
 • Incrementar a produção rural por meio de projetos integrados de investimentos destinados à 
formação de capital fixo ou semifixo;
 • Promover a incorporação e o desenvolvimento de tecnologia de produção, o aperfeiçoamento 
gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal técnico.
Suas principais operações passivas são:
 • Depósitos a prazo: Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de De-
pósito Bancário (RDC)
 • Letra Financeira (LF)
 • Operações de crédito, assim entendidas as provenientes de empréstimos 
e financiamentos obtidos no país ou no exterior, na forma da legislação e 
regulamentação vigentes
 • Operações de crédito ou contribuições do setor público federal, estadual 
ou municipal
 • Emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, bem como endosso de títu-
los hipotecários previstos em lei para o crédito rural
 • Outras modalidades de captação, desde que autorizadas pelo Banco Cen-
tral do Brasil
Devido ao fato de os bancos de desenvolvimento terem como principal meio de captação os recur-
sos públicos, é proibido a eles a realização de operações de redesconto – empréstimos junto ao 
Banco Central do Brasil (BCB) –, conforme determina o artigo 15 da resolução CMN nº 394.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 57
Suas operações ativas são:
 • Empréstimos e financiamentos
 • Investimentos
 • Arrendamento mercantil
 • Outras modalidades mediante prévia autorização do Banco Central
As operações de arrendamento mercantil devem ser contratadas com o próprio vendedor dos bens 
ou com pessoas jurídicas a ele vinculadas e realizadas com recursos provenientes de instituições 
públicas federais de desenvolvimento.
Podem se beneficiar de créditos concedidos pelo banco de desenvolvimento:
 • Pessoas físicas residentes e domiciliadas no país, desde que os recursos concedidos sejam vin-
culados à execução de projeto aprovado pelo banco e/ou à realização de capital social, ou à 
aquisição do controle acionário de empresas cujas atividades tenham importância para a eco-
nomia estadual ou regional;
 • Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no país;
 • Pessoas jurídicas de direito público ou entidade direta ou indiretamente por elas controladas. 
Suas principais operações acessórias são:
Outros Serviços
Os bancos de desenvolvimento podem operar no mercado de câmbio (compra e 
venda de moeda estrangeira) de forma restrita, realizado somente as operações 
autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 
3.2.4.2 Bancos de Câmbio (BC)
São instituições financeiras autorizadas a realizar operações de câmbio, bem como operações de 
crédito vinculadas a essas operações, sem nenhuma restrição.
Podem receber recursos através de depósito em conta, porém, não podem ser remuneradas nem 
movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico. Os recursos devem ser destinados exclusiva-
mente para realizar as operações fins do banco.
Segundo a resolução nº 3.426/2006, do CMN, são operações que podem ser realizadas por um ban-
co de câmbio:
I – Compra e Venda de Moeda Estrangeira;
II – Transferências de Recursos do e Para o Exterior;
III – Financiamento de Importação e Exportação; 
IV – Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio;
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
58 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
IV – Outras Operações, Inclusive de Prestação de Serviços, Previstas na Legislação de Câmbio;
V – Atuar, por conta própria, em bolsas de mercadorias e futuros e em mercado de balcão, em ope-
rações vinculadas a moedas estrangeiras ou vinculadas a operações de câmbio.
Além de recursos próprios, os BC podem captar recursos através de:
 • Repasses de outros bancos
 • Depósitos interbancários
 • Recursos do exterior
Principais operações ativas:
 • Financiamento para Importação e Exportação
 • Adiantamento sobre Contrato de Câmbio
A principal atividade de um Banco de Câmbio é a prestação de serviço, mais detalhada no quadro 
abaixo:
SERVIÇOS
 • Operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira)
 • Transferências de recursos do e para o exterior
3.2.4.3 Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento (SCFI) – Financeiras
As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são 
instituições privadas que fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e 
capital de giro.
Suas principais operações ativas são:
 • Empréstimos e financiamento de bens e serviços a pessoas físicas ou 
jurídicas
 • Financiamento de capital de giro a pessoas jurídicas
 • Empréstimos consignados
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 59
Até Abril de 2020 as Financeiras não podiam captar através de CDB (Cerrtificado de Depósito 
Bancário) o que passou a ser permitido após a publicação da Resolução CMN 4.812.
#PaiEd | Atualiza
Já suas operações passivas são:
 • Letras de Câmbio (LC)
 • Depósito a prazo sem emissão de certificado, ou seja, somente com Reci-
bo de Depósito Bancário (RDC)
 • Letra Financeira (LF)
 • Recursos de instituições financeiras oficiais 
 • Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE
 • LIG – Letra Imobiliária Garantida
 • CDB (NOVIDADE)
SAIBA A DIFERENÇA ENTRE EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTO
EMPRÉSTIMO FINANCIAMENTO
É um contrato entre o cliente e a instituição financei-
ra, pelo qual o primeiro recebe uma quantia que de-
verá ser devolvida ao banco em prazo determinado, 
acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no 
empréstimo não têm destinação específica.
Assim como o empréstimo bancário, o financia-
mento também é um contrato entre o cliente e 
a instituição financeira,mas com destinação es-
pecífica dos recursos tomados, como, por exem-
plo, a aquisição de veículo ou de bem imóvel. Ge-
ralmente o financiamento possui algum tipo de 
garantia, como, por exemplo, alienação fiduciária 
ou hipoteca.
O dinheiro recebido não tem destinação obrigatória.
O dinheiro recebido está vinculado à aquisição de 
determinado bem ou serviço como, por exemplo, 
a aquisição de um veículo ou equipamento.
Até Abril de 2020 as Financeiras não podiam captar através de CDB (Cerrtificado de Depósito 
Bancário) o que passou a ser permitido após a publicação da Resolução CMN 4.812.
#PaiEd | Atualiza
3.2.4.4 Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM)
Suas operações se assemelham a uma locação de um bem – operação essa que chamamos de “ar-
rendamento mercantil” ou “leasing”.
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, cuja denominação deve conter a ex-
pressão “arrendamento mercantil”. Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e rea-
lizem operações com características de um financiamento, as sociedades de arrecadamento mer-
cantil não são consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a instituições 
financeiras, conforme artigo 1º da lei federal nº 7.492 de 1986.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
60 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Como funciona uma operação de leasing:
O QUE PODE SER ARRENDADO?
Tipos de leasing Financeiro e Operacional
Arrendador Sociedade de Arrendamento Mercantil
Arrendatário 
(quem contrata) Pessoa Física ou Jurídica
Tipo de Bens Pessoa jurídica: móveis ou imóveisPessoa Física: apenas bens imóveis
Origem dos bens Nacional ou importados
Ao final do contrato, o arrendatário tem as opções de efetivar a aquisição do bem arrendado ou 
devolvê-lo.
Para conseguir realizar a operação de leasing, a Sociedade de Arrendamento Mercantil necessita 
comprar o bem, o que deve ser feito através de recursos próprios ou por meio do seu instrumento 
de captação, carazterizando-se como uma operação passiva:
 • Colocação de debêntures3 de emissão pública ou particular e de notas 
promissórias destinadas à oferta pública
 • Empréstimos contraídos no exterior
 • Empréstimos e financiamentos de instituições financeiras nacionais, inclu-
sive de repasses de recursos externos
3.2.4.5 Administradoras de Consórcio
O consórcio é um modelo em que se forma um grupo para aquisição de bens móveis ou imóveis e 
serviços na forma de autofinanciamento. Na prática, os consorciados (participantes desse grupo) 
depositam em uma espécie de “fundo” gerido pela Administradora de Consórcio.
3 Debêntures é um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representativo de dívida, que assegura a seus 
detentores o direito de crédito contra a companhia emissora.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 61
A Administradora de Consórcio é uma pessoa jurídica que presta serviço e tem como seu objeto 
social principal a administração de grupo de consórcio, e pode ser constituída sob a forma de so-
ciedade limitada ou sociedade anônima.
As administradoras de consórcio estão sob normatização, autorização e supervisão do Banco Cen-
tral do Brasil, para o qual devem enviar, periodicamente, informações contábeis e não contábeis 
sobre as operações realizadas. Além disso, as questões relativas a consórcio estão sujeitas ao Có-
digo de Defesa do Consumidor (CDC), cabendo aos órgãos pertencentes ao Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor (Procon, por exemplo) fazer a mediação de questões entre clientes e admi-
nistradoras de consórcio.
A remuneração da administradora se dá através da taxa de administração, que é um percentual do 
bem ou serviço que serve de referência para o consórcio. A adesão do consorciado ao plano se dá 
através da assinatura do contrato de participação.
Existem duas formas possíveis de o consorciado ser contemplado para adquirir o seu bem ou servi-
ço: sorteio ou lance.
Os bens e direitos adquiridos pela administradora em nome do grupo de consórcio, inclusive os 
decorrentes de garantia, bem como seus rendimentos, não se comunicam com o seu patrimônio, 
considerando que:
I – não integram o ativo da administradora;
II – não respondem direta ou indiretamente por qualquer obrigação da administradora;
III – não compõem o elenco de bens e direitos da administradora, para efeito de liquidação judicial 
ou extrajudicial;
IV – não podem ser dados em garantia de débito da administradora.
As Administradoras de Consórcio não realizam intermediação financeira. Apenas rea-
lizam gestão de recursos de terceiros e o seu ganho está na taxa de administração que 
os consorciados pagam.
3.2.4.6 Administradoras de Cartão de Crédito e Instituições de Pagamento
As administradoras de cartão de crédito são as instituições que emitem o cartão de crédito. Impor-
tante ressaltar que não se pode confundir a administradora do cartão (emissora) com a bandeira 
do cartão de crédito. A bandeira (Visa, Mastercard, American Express, Diners, Elo, entre outros) é 
a responsável pela comunicação da transação para a administradora. Já as administradoras são as 
responsáveis pela oferta do cartão de crédito junto ao cliente. As maiores administradoras no nosso 
país são os grandes bancos.
Quando a administradora do cartão de crédito for uma instituição financeira, ela sofrerá fiscaliza-
ção do Bacen. Quando a emissora não for uma instituição financeira, essa operação não terá fisca-
lização da autarquia.
Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
62 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
No básico, pode-se apenas realizar pagamentos de bens e serviços nos estabelecimentos creden-
ciados. Já o cartão diferenciado, pode, além de pagamentos, estar associado a programas de bene-
fícios, como, por exemplo, pontos por utilização, milhas aéreas, seguros e atendimento diferencia-
do no exterior.
A remuneração das administradoras se dá a partir de um percentual do valor das compras realiza-
das no cartão de crédito, que deve ser pago pelo estabelecimento comercial onde ocorreu a com-
pra e também com as taxas abaixo, que podem ser cobradas do usuário:
1. Anuidade
2. Emissão de segunda via de cartão
3. Saque em espécie no cartão de crédito
4. Pagamento de contas através do cartão de crédito
5. Pedido de avaliação emergencial de crédito
Ainda pode ser citada a receita financeira, que ocorre quando o usuário decide parcelar ou pagar 
um valor inferior ao total da fatura do cartão de crédito. Quando isso ocorre, as taxas cobradas do 
usuário são muito altas e essa receita fica com a administradora do cartão. Em janeiro de 2016, a 
taxa ao ano para esse tipo de operação chegou a incríveis 431%.
Já as instituições de pagamento, segundo definição do Banco Central, são: “Pessoas Jurídicasnão 
financeiras que executam os serviços de pagamento no âmbito do arranjo de pagamentos e que 
são responsáveis pelo relacionamento com os usuários finais do serviço de pagamento”.
Para um melhor entendimento, a definição de Arranjo de Pagamentos, também segundo o Banco 
Central, diz que:
“Um arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disci-
plina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público. Já o serviço 
de pagamento disciplinado no âmbito do arranjo é o conjunto de atividades que 
pode envolver aporte e saque de recursos, emissão de instrumento de pagamen-
to, gestão de uma conta que sirva para realizar pagamento, credenciamento para 
aceitação de um instrumento de pagamento, remessa de fundos, dentre outras 
listadas no inciso III do art. 6º da Lei 12.865, de 9 de outubro de 2013.
São exemplos de arranjos de pagamento os procedimentos utilizados para reali-
zar compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, seja em moeda nacional 
ou em moeda estrangeira. Os serviços de transferência e remessas de recursos 
também são arranjos de pagamentos.”
A lei nº 12.865, de 2013, sobre os arranjos de pagamentos e instituições de pagamento, fez-se 
necessária por conta do advento da tecnologia, que mudou e vem mudando a forma de se realizar 
pagamentos e transferências de recursos. Não se tinha, até 2013, uma legislação clara sobre o 
assunto, e muitas empresas começaram a explorar o mercado de pagamentos, aproveitando o 
crescimento das compras on-line, principalmente.
Para entender melhor a operação de uma instituição de pagamento, imagine que exista uma mi-
croempresa que venda produtos pela internet. Certamente seria um custo alto desenvolver uma 
plataforma de pagamento da própria empresa. Por esse motivo é que se contrata uma “instituição 
de pagamento”, para, dentro do site dessa microempresa, realizar a solução de pagamento pela 
internet. O fluxo de compra e repasse se dá dessa forma:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 63
A lei nº 12.865, em seu artigo 12, fala claramente sobre o espaço de tempo em que os recursos fi-
cam na instituição de pagamento:
Art. 12. Os recursos mantidos em contas de pagamento:
I – constituem patrimônio separado, que não se confunde com o da instituição de pagamento;
II – não respondem direta ou indiretamente por nenhuma obrigação da instituição de paga-
mento nem podem ser objeto de arresto, sequestro, busca e apreensão ou qualquer outro ato 
de constrição judicial em função de débitos de responsabilidade da instituição de pagamento;
III – não compõem o ativo da instituição de pagamento, para efeito de falência ou liquidação 
judicial ou extrajudicial; e
IV – não podem ser dados em garantia de débitos assumidos pela instituição de pagamento.
As administradoras de Cartão de Crédito e também as Instituições de Pagamentos não 
realizam operações ativas de captação. A receita advém das taxas cobradas e também 
das operações financeiras, quando realizadas. 
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
64 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
AULA 04
4. PRODUTOS BANCÁRIOS
Nesse capítulo vamos estudar os principais temas que irão fazer parte do seu dia a dia no trabalho 
na CEF. Serviços bancários e as operações de crédito são os temas mais importantes para o seu 
trabalho e eu acredito que a banca organizadora, CESGRANRIO vai ser coerente na escolha dos de 
suas questões, por isso, vamos focar e detonar tudo que o PAI vai escrever aqui para você!
4.1 DEPÓSITO À VISTA – CONTA CORRENTE
Olá, sou o Pai Ed, e hoje vamos falar sobre um tema muito importante no mundo bancário: a Aber-
tura, Manutenção e Encerramento de Contas de Depósitos. Este é um processo essencial no setor 
financeiro e é regulamentado pela Resolução nº 4.753, de 26 de Setembro de 2019 do Banco Cen-
tral do Brasil. Vamos destrinchar essa resolução para entender melhor cada etapa
Abertura de Contas
1. Verificação de Identidade e Qualificação: As instituições financeiras devem adotar procedi-
mentos para verificar e validar a identidade dos titulares da conta e, quando necessário, de 
seus representantes. Isso inclui autenticar as informações fornecidas e compará-las com ban-
cos de dados públicos ou privados.
2. Simplificação em Casos Específicos: Em certas situações, é permitido um processo de qualifica-
ção simplificado, mas é preciso estabelecer limites de saldo e movimentação.
3. Contas de Menores de Idade: No caso de contas de titulares menores de idade ou incapazes, 
também é necessário identificar e qualificar o responsável legal.
4. Atualização de Informações: As instituições devem manter atualizadas as informações de iden-
tificação e qualificação dos titulares e seus representantes.
5. Prevenção a Lavagem de Dinheiro: Todos esses procedimentos devem estar em conformidade 
com as leis de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Informações essenciais Abertura de contas
I. Procedimentos para identificação e qualificação do(s) titular(es) da conta;
II. Procedimentos para cobrança de tarifas e aos prazos para fornecimento de comprovantes e de 
outros documentos;
III. Medidas de segurança para fins de movimentação da conta;
IV. Eventuais limites de saldo mantido em conta e de aportes de recursos;
V. Procedimentos para atualização das informações do(s) titular(es);
VI. Previsão de inclusão do nome do depositante no Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos 
(CCF); e
VII. Hipóteses, condições e procedimentos para o encerramento da conta.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 65
Manutenção de Contas
1. Contrato de Serviços: O contrato deve abordar, entre outros pontos, os procedimentos para 
identificação e qualificação dos titulares, características da conta, medidas de segurança, direi-
tos e deveres dos titulares, e procedimentos para atualização de informações.
2. Fornecimento do Contrato: As instituições devem fornecer uma cópia do contrato de presta-
ção de serviços por qualquer canal disponível, inclusive eletrônico.
3. Informações Essenciais: Antes da contratação, é obrigatório fornecer um prospecto com infor-
mações essenciais sobre a conta.
Encerramento de Contas
1. Comunicação e Providências: Para encerrar uma conta, é preciso uma comunicação formal en-
tre as partes, indicando os motivos da rescisão e as providências a serem tomadas.
2. Destinação do Saldo: O cliente deve informar o que será feito com o saldo restante na conta, 
seja transferência para outra conta ou retirada em espécie.
3. Devolução de Cheques: É necessário devolver ou cancelar folhas de cheque não utilizadas.
4. Informações Finais: A instituição deve informar o titular sobre o prazo para encerramento e os 
procedimentos para quitação de compromissos.
5. Possibilidade de Encerramentocom Cheques Sustados: Mesmo na presença de cheques sus-
tados, revogados ou cancelados, a conta pode ser encerrada.
4.2 DEPÓSITO A PRAZO – CDB E RDB
O CDB e RDB são exemplos de título privado de renda fixa para a captação de recursos de investi-
dores pessoas físicas ou jurídicas por parte dos bancos. Ambos podem serem emitido por bancos 
comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma dessas carteiras des-
critas, e Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras.
Rentabilidade
TIPO O QUE É EXEMPLO
Prefixada Investidor sabe o quanto vai ganhar no momento da aplicação
1% ao mês
12% ao ano
Pos Fixada Investidor sabe a taxa que remunera, mas não consegue calcular no momento do investimento os juros, pois depende de algum indexador
93% do 
CDI Selic
Híbrida
Alguns autores utilizam termologia para definir quando a rentabilidade 
tem uma parte pré e outra pós, embora eu não concorde, pois entendo 
que hibrido é apenas uma subdivisão dos pós fixado, já que também 
não é permitido o calculo da rentabilidade
5% aa + IPCA
0,5% am + TR
Quando essa rentabilidade pos fixada é possível de ser calculada diariamente, ou seja, oscila diaria-
mente, como taxas de CDI e Selic, podemos chama-la de Flutuante.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
66 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Liquidez: o CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado 
antes do prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate anterior ao 
prazo final, devem ser respeitados os prazos mínimos. Os CDBs não podem ser indexados à va-
riação cambial. Quando o investidor deseja obter um rendimento atrelado à variação cambial, é 
necessário fazer um contrato de swap paralelo ao CDB, conhecido também como “CDB swapado”.
4.2.1 DIFERENÇA ENTRE CDB X RDB
CDB (Certificado de Depósito Bancário) RDB (Recibo de Depósito Bancário)
Liquidez Pode oferecer liquidez diária ou no venci-mento, dependendo do contrato.
Geralmente não possui liquidez diária, sen-
do resgatado apenas no vencimento. Quan-
do tem liquidez diária é com perda de ren-
tabilidade
Garantia Coberto pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até um limite estabelecido.
Também garantido pelo FGC até o limite es-
tabelecido.
Negociação Pode ser negociado antes do vencimento, dependendo do acordo.
Não é negociável, deve ser mantido até o 
vencimento.
Endossado Permite a transferência via endosso Não pode ser endossado, é intrasferível.
IMPORTANTE!
Possuem cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$ 250.000,00.
4.3 CADERNETA DE POUPANÇA
Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do período.
Rentabilidade: Em maio de 2012 a caderneta de poupança teve uma alteração na rentabilidade 
paga aos investidores. Com objetivo de evitar a migração de recursos investidos em títulos públicos 
para poupança (efeito observado com queda da taxa de juros) o governo limitou o ganho das cader-
netas de poupança a 70% da taxa de juros, ficando assim:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 67
Periodicidade de pagamento dos juros:
 • Pessoa Física e PJ Imunes: Mensal (0,5% ao mês)
 • Pessoa Jurídica: Trimestral (1,5% ao trimestre)
Dadas de depósito: Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de 
aniversário o dia 01 do mês subsequente.
Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do Siste-
ma Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)
1. Caixa Econômica Federal – CEF
2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI.
5. Cooperativas de Crédito – CC
OBS: As Companhias Hipotecárias não podem captar através de Poupança.
Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de Cré-
dito – FGC até o limite vigente que atualmente é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF são 100% 
cobertas pelo governo federal.
De maneira geral as cadernetas de poupança não permitem a cobrança de tarifas, porém algumas 
operações realizadas em uma conta poupança PODEM gerar cobrança de tarifa, tais como: Mais de 
2 saques mensais, fornecimento de cartão magnético adicional, entre outras. A manutenção da 
conta é SEMPRE ISENTA.
4.4 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO
O título de capitalização é um meio de guardar dinheiro, de forma programada, para realizar um 
plano: fazer uma viagem, uma reforma, uma festa, programar seus estudos ou ainda ajudar a me-
lhorar a sua empresa. E, ao mesmo tempo em que você junta dinheiro, concorre a diversos prêmios.
Os valores pagos pelo subscritor “Prêmio” são dividido em três cotas:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
68 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Os títulos são estruturados, quanto a sua forma de pagamento, em PM, PP e PU.
4.4.1 MODALIDADES DE TÍTULOS
Modalidade I: Compra-Programada – O titular pode optar por bem ou serviço, descrito na ficha de 
cadastro, subsidiado por acordos comerciais com indústrias ou empresas comerciais. Praticamente 
não está mais sendo comercializada.
Modalidade II: Filantropia Premiável – destinada ao consumidor interessado em participar de sor-
teios, lhe sendo facultada a opção de contribuir com entidades beneficentes de assistência sociais, 
por meio da cessão a essas entidades do direito de resgate do saldo capitalizado.
Modalidade III: Incentivo – o título de capitalização está vinculado a promoções comerciais institu-
ídas por empresas promotoras (subscritoras do título), sendo que o consumidor tem direito apenas 
a participar dos sorteios, sem acesso ao resgate do saldo capitalizado, que pertence ao subscritor 
do título.
Modalidade IV: Instrumento de Garantia – o titular pode utilizar o saldo de capitalização do título 
para assegurar o cumprimento de obrigação assumida em contrato principal pelo titular perante 
terceiro. O saldo capitalizado não pode ser utilizado para aquisição de bem ou serviço.
Modalidade V: Popular – esta modalidade tem por objetivo a participação do titular em sorteios, 
propiciando, ao final da vigência, devolução de valor inferior ao total pago. Nesta modalidade, as 
Condições Gerias deverão conter, em destaque, a seguinte mensagem: “Este título restituirá ao 
final de sua vigência valor inferior ao total dos pagamentos efetuados. A contratação deste título é 
apropriada principalmente na hipótese de o consumidor estar interessado em capitalizar parte da 
contribuição e participar dos sorteios. Consulte a tabela para observar a evolução do percentual de 
resgate, de acordo com os meses de vigência do título.”
Modalidade IV: Tradicional – trata de modalidade que objetiva restituir ao titular, ao final do prazo 
de vigência, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuadospelo subscritor, pessoa que adqui-
riu o título, desde que todos os pagamentos previstos tenham sido realizados nas datas programa-
das.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 69
4.4.2 PRAZOS
Resumo (Fonte, site da Susep)
4.5 PREVIDÊNCIA PRIVADA
Previdência Social é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos trabalhadores. Ela funciona 
como um seguro controlado pelo governo, garantindo que o trabalhador continue a receber uma 
renda quando se aposentar, mas que também não fique desamparado em caso de gravidez, aci-
dente ou doença.
Previdência Privada, como o próprio nome sugere, é uma opção do indivíduo. Também chamada 
de Previdência Complementar, ela estabelece a formação de uma reserva a ser usada tanto para 
complementar a renda recebida pelo INSS, quanto para realizar um projeto de vida, como o paga-
mento da faculdade dos filhos ou investir em um negócio próprio.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
70 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
4.5.1 TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO
Refere-se às despesas com a gestão financeira do fundo, contratada a uma empresa especializada. 
A cobrança ocorre durante toda a fase de contribuição e incide sobre o capital total, incluindo o 
rendimento. Esse custo é regulamentado pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliá-
rios (quando o fundo tiver aplicações em renda variável).
O percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar do contrato. Nos planos VGBL e 
PGBL, o custo varia de 0,5% a 4% ao ano, em geral sendo cobrada diariamente.
É cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do fundo de investimento exclusivo, criado para o 
seu plano, e pode variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado. Os que têm 
fundos com investimentos em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pou-
co maiores do que aqueles que investem apenas em renda fixa.
4.5.2 TAXAS DE CARREGAMENTO
Corresponde às despesas administrativas das instituições financeiras com pessoal, emissão de do-
cumentos e lucro. É cobrada logo na entrada do plano e a cada depósito ou contribuição que você 
faz. Isso quer dizer que, se esse custo for de 5%, a cada R$ 100,00 investidos só R$ 95,00 vão ser 
creditados efetivamente no seu plano. Em outras palavras, quanto maior o percentual, menor a fa-
tia da contribuição ou depósito feita por você que vai “engordar” o seu capital.
As instituições financeiras têm liberdade de cobrar taxas de até 10% nos planos VGBL e PGBL, com 
aprovação da Susep, mas a concorrência forte impede a imposição desse limite.
Ela serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a cobrança 
dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você fizer. No mercado há três 
formas de taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:
1. Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa é decrescente em função do valor do 
aporte e do montante acumulado. Ou seja, quanto maior o valor do aporte ou quanto maior o 
montante acumulado, menor será a taxa de carregamento antecipada.
2. Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. É decrescente em função 
do tempo de permanência no plano, podendo chegar a zero. Ou seja, quanto maior o tempo de 
permanência, menor será a taxa.
3. Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto na saída 
(na ocorrência de resgates ou portabilidades). Como você pode ver, existem produtos que ex-
tinguem a cobrança dessa taxa após certo tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual 
ao saldo investido: quanto maior o volume aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não deixe de 
pesquisar antes de escolher seu plano de previdência.
4.5.3 PORTABILIDADE
É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para ou-
tros planos, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, durante 
o período de acumulação, por vontade do titular.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 71
Transferências Entre Planos
Não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e vice-versa. Se quiser 
fazê-lo, o investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar tudo de novo no outro plano, o que im-
plicará cobrança de IR sobre o dinheiro retirado, conforme regime tributário escolhido e vigente à 
época do resgate.
4.5.4 RESGATES
Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o resgate total, 
caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa opção, há duas formas dis-
poníveis de resgate:
 • Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro. Os recursos que 
continuarem no plano permanecerão rendendo.
 • Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada para quem não 
tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro ficar parado, deixará de render.
IMPORTANTE: No caso de resgate total ou de parte dos recursos antes da data de saída estipu-
lada, é preciso ficar atento às regras de carência para resgate.
4.5.5 FASE DE BENEFÍCIOS
Renda Vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.
Renda Vitalícia com 
Prazo Mínimo Garantido
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso 
ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até 
o cumprimento do prazo garantido.
Renda Vitalícia 
Reversível ao Beneficiário
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Após o 
seu falecimento, um percentual da renda, será revertida ao beneficiário 
indicado.
Renda Temporária Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo definido.
Proteção Adicional
Pensão Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo definido.
Pensão ao Cônjuge Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.
Pensão aos Menores Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado ( até que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.
Renda por Invalidez com 
Prazo Mínimo Garantido
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no caso 
de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é 
revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo garantido.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOSBANCÁRIOS | EDGAR ABREU
72 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Pecúlio por Morte Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência da morte do segurado.
4.5.6 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL)
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração 
do imposto de rend’a pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide risco, já que não 
há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é 
repassado integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado 
em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto de 
Renda e tem taxa de carregamento. É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro é 
colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na 
gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.
4.5.7 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (VGBL)
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda tribu-
tável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR 
sobre o ganho de capital.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo o 
rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de 
dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses. Possui 
taxa de carregamento.
4.6.8 PGBL X VGBL
PGBL VGBL
Dedução 
de IR
Permite abater da base de cálculo do IR os 
aportes realizados anualmente ao plano 
até um limite máximo de 12% (*) da renda 
bruta tributável do investidor.
Não permite abater do IR 
os aportes ao plano.
Incidência 
de IR
Essa dedução não significa que os aportes 
feitos na Previdência são isentos de IR. 
Haverá incidência do IR sobre o valor total 
do resgate ou da renda recebida quando 
eles ocorrerem.
O IR incidirá apenas sobre os rendimentos 
do plano e não sobre o total acumulado.
Perfil 
Investidor
Indicado para as pessoas que optam pela 
declaração completa do Imposto de Renda.
Indicado para quem usa a declaração 
simplificada ou é isento ou para quem já 
investe em um PGBL, mas quer investir 
mais de 12% de sua renda bruta em 
previdência privada.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 73
4.6 SEGUROS
Seguro é um instrumento de proteção contra risco de perda financeira. É uma forma de gerencia-
mento de risco contra acidentes e perdas incertas.
O Seguro é um contrato envolvendo duas ou mais partes em que uma age como segurador, com o 
dever de indenizar a outra, o segurado, em caso de ocorrência de um evento determinado sinistro.
4.6.1 GLOSSÁRIO
Apólice: documento emitido pela sociedade seguradora formalizando a aceitação da cobertura so-
licitada pelo proponente, nos planos individuais, ou pelo estipulante, nos planos coletivos.
Beneficiário: pessoa física ou jurídica designada para receber os valores dos capitais segurados, na 
hipótese de ocorrência do sinistro.
No seguro prestamista, o primeiro beneficiário é o credor, a quem deverá ser paga a indenização, 
no valor a que tem direito em decorrência da obrigação a que o seguro está atrelado, limitado ao 
capital segurado contratado.
Carregamento: importância destinada a atender às despesas administrativas e de comercialização 
do plano.
Período de diferimento: período compreendido entre a data de início de vigência da cobertura por 
sobrevivência e a data contratualmente prevista para início do pagamento do capital segurado.
Prêmio: valor correspondente a cada um dos pagamentos destinados ao custeio do seguro.
Proponente: o interessado em contratar a cobertura (ou coberturas), ou aderir ao contrato, no caso 
de contratação coletiva.
Riscos excluídos: são aqueles riscos, previstos nas condições gerais e/ou especiais, que não serão 
cobertos pelo plano.
Sinistro: a ocorrência do risco coberto, durante o período de vigência do plano de seguro.
Fiz esse quadro resumo com os principais tipos de seguros:
4.6.2 TIPOS DE SEGUROS
TIPOS DE SEGUROS O QUE É
Seguro de Pessoas
Estes seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao 
segurado ou aos seus beneficiários, observadas as condições contratuais e as 
garantias contratadas. Como exemplos de seguros de pessoas, temos: seguro de 
vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro 
viagem, seguro prestamista, seguro de diária por internação hospitalar, seguro 
desemprego (perda de renda), seguro de diária de incapacidade temporária e 
seguro de perda de certificado de habilitação de voo.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
74 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
TIPOS DE SEGUROS O QUE É
Seguro Prestamista
Embora seja um tipo de seguro de pessoas, achei importante destacar esse 
tipo de seguro, pois é muito utilizado em bancos, já que o Seguro Prestamista 
objetiva o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de bens ou 
planos de financiamento adquiridos pelo segurado, em caso de morte, invalidez 
permanente, invalidez temporária.
Seguro Rural
O Seguro Rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola, por 
permitir ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de 
fenômenos climáticos adversos. Contudo, é mais abrangente, cobrindo não só a 
atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor 
rural, seus produtos, o crédito para comercialização desses produtos, além do 
seguro de vida dos produtores.
Seguro de automóveis
Há duas modalidades no Seguro de Automóveis: Valor Determinado e Valor 
de Mercado Referenciado. As Seguradoras podem oferecer a contratação 
apenas na modalidade Valor Determinado, apenas na modalidade Valor de 
Mercado Referenciado, ou em ambas. O segurado deverá contratar o seguro na 
modalidade que mais lhe convier, dentre as oferecidas pela Seguradora de sua 
escolha
DPVAT
É o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores 
de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não (Seguro 
DPVAT), criado com a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito 
em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos 
acidentes.
Seguro Garantia 
Estendida
O seguro de Garantia Estendida tem como objetivo fornecer ao segurado, 
facultativamente e mediante o pagamento de prêmio, a extensão temporal 
da garantia do fornecedor de um bem adquirido e, quando prevista, sua 
complementação.
4.6.3 MERCADO DE SEGUROS NO BRASIL
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 75
4.7 CONSÓRCIO
O Que é ConsórcioConsórcio é definido como a união de pessoas físicas e jurídicas em um grupo com o objetivo de, 
por meio de autofinanciamento, possibilitar aos seus membros a aquisição de bens ou serviços.
Bens e Serviços Acessíveis via Consórcio
 • Veículos e Equipamentos: Inclui veículos automotores, aeronaves, embarcações, máquinas e 
equipamentos.
 • Bens Móveis: Qualquer bem móvel novo, exceto os mencionados anteriormente.
 • Imóveis: Abrange imóveis construídos ou na planta, terrenos, além de opções para construção 
ou reforma.
 • Valor do Crédito: Montante nominal para aquisição, corrigido com base em índices ou indica-
dores contratuais.
 • Serviços: Qualquer serviço previsto no contrato de consórcio.
Mecanismo de Contemplação
A contemplação é o processo pelo qual o crédito é liberado ao consorciado para a aquisição do bem 
ou serviço. Ela pode ocorrer por meio de sorteio ou lance durante as assembleias gerais de con-
templação e depende da disponibilidade de recursos no grupo.
Importante: O pagamento antecipado das parcelas não garante a contemplação.
Após ser contemplado, o consorciado pode usar o crédito para quitar financiamentos de bens e ser-
viços de mesma categoria do consórcio em bancos ou outras instituições financeiras.
Administradora de Consórcios
A administradora de consórcios é uma pessoa jurídica responsável pela organização e gestão dos 
grupos de consórcio. Ela pode ser constituída como sociedade limitada ou anônima. A adesão ao 
consórcio se dá por meio de um contrato de participação, que define os direitos e deveres das 
partes, incluindo o bem referenciado e seu preço, que serve como base para o cálculo do valor do 
crédito e das parcelas.
Regulação e Fiscalização
O Banco Central do Brasil (BC) é o órgão responsável pela normatização, autorização, supervisão e 
controle das atividades dos sistemas de consórcio, visando a eficiência e solidez das administrado-
ras. As relações de consumo são reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, com a mediação 
feita pelos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC).
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
76 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Tabela Resumo: Consórcio
CATEGORIA DESCRIÇÃO
Veículos e Equipamentos Veículos automotores, aeronaves, embarcações, etc.
Bens Móveis Qualquer bem móvel novo, exceto os mencionados acima.
Imóveis Inclui imóveis construídos ou na planta, terrenos, etc.
Valor do Crédito Montante nominal, ajustado por índice ou indicador.
Serviços Qualquer serviço acordado no contrato.
Processo de Contemplação
 • Sorteio: Método aleatório para definir a contemplação.
 • Lance: Oferta de pagamento adicional para antecipar a contemplação.
Administradoras de Consórcio
 • Função: Organizar e gerenciar grupos de consórcio.
 • Contrato de Participação: Documento que estabelece os termos da adesão ao consórcio.
Regulação
 • Órgão Regulador: Banco Central do Brasil.
 • Legislação Aplicável: Código de Defesa do Consumidor e normas do BC.
4.8 OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL.
As operações de crédito são essenciais no mundo financeiro, atendendo a uma variedade de neces-
sidades tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Elas podem ser classificadas de acordo com a apli-
cação dos recursos, a modalidade da operação e a atividade predominante do tomador do crédito. 
Vamos explorar os principais tipos de operações de crédito e como eles são classificados.
4.8.1 CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO
A classificação contábil das operações de crédito leva em consideração:
 • Aplicação dos Recursos: Define o propósito do crédito, seja para capital de giro, compra de 
equipamentos ou consumo pessoal.
 • Atividade do Tomador: A natureza do negócio ou atividade econômica do tomador do crédito. 
Funcionário Público, Empresário, agricultor, autônomo, etc.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 77
Modalidades Principais
 • Empréstimos: Caracterizam-se pela flexibilidade no uso dos recursos, sem necessidade de des-
tinação específica ou comprovação da aplicação dos recursos. Exemplos incluem empréstimos 
pessoais, adiantamentos a depositantes e empréstimos para capital de giro.
 • Títulos Descontados: Incluem operações onde títulos, como duplicatas ou notas promissórias, 
são adiantados com desconto pelo banco. Essencial para empresas que necessitam de liquidez 
imediata.
 • Financiamentos: Diferenciam-se pela destinação específica dos recursos, com necessidade de 
comprovação da aplicação. Exemplos são financiamentos imobiliários, de veículos, máquinas e 
equipamentos.
Tabela Resumo: Tipos de Operações de Crédito
MODALIDADE DESTINAÇÃO DOS RECURSOS EXEMPLOS
Empréstimos Flexível Capital de giro, empréstimos pessoais
Títulos Descontados Liquidez imediata dos títulos Desconto de duplicatas
Financiamentos Específica, com aplicação definida Financiamento de imóveis, veículos
4.8.2 CRÉDITO PESSOAL E CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR
O mundo dos empréstimos é vasto e diversificado, oferecendo várias opções para atender às dife-
rentes necessidades financeiras dos consumidores. Entre as opções mais populares estão o crédito 
pessoal, os empréstimos consignados e o Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Cada um desses 
produtos financeiros tem características próprias, vantagens e precauções que devem ser conside-
radas.
Crédito Pessoal
É a forma mais flexível de empréstimo, permitindo ao tomador usar os recursos para diversas fina-
lidades, sem a necessidade de especificar a aplicação. É importante estar atento às taxas de juros, 
que podem ser mais elevadas, e às possíveis tentativas de fraude. A contratação desse tipo de em-
préstimo exige cuidado e a escolha de instituições confiáveis.
Empréstimo Pessoal com Garantia
Nesta modalidade, o empréstimo é garantido por um bem, como um veículo ou imóvel, o que ge-
ralmente resulta em taxas de juros mais baixas devido ao menor risco para a instituição financeira. 
A análise de crédito pode ser mais rigorosa, e o bem fica alienado à instituição até a quitação do 
empréstimo.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
78 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Empréstimo Consignado
Caracteriza-se pelo desconto direto da parcela no salário, aposentadoria ou pensão do tomador. 
É uma opção com taxas de juros geralmente menores, devido ao menor risco de inadimplência. O 
limite de comprometimento da renda é regulado por lei, máximo de 40%, sendo 35% para emprés-
timos e 5% para despesas com cartão de crédito consignado.
4.8.3 CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
O CDC é frequentemente utilizado para a compra de bens e serviços, tendo a compra financiada di-
retamente pelo vendedor ou por uma instituição financeira parceira. Este tipo de crédito é comum 
na aquisição de veículos, eletrodomésticos e eletrônicos.
Tabela Comparativa
TIPO DE 
EMPRÉSTIMO
FORMA DEPAGAMENTO TAXA DE JUROS FORMA DE CONTRATAR
Crédito Pessoal Débito em conta Geralmente mais alta Presencial, online, via telefone (necessita de documentos)
Empréstimo 
Consignado
Desconto em 
folha
Menor (devido ao 
menor risco)
Exige convênio entre empresa/
órgão público e banco
Crédito Direto ao 
Consumidor (CDC)
Débito em conta 
ou boleto
Varia conforme o 
produto e o vendedor
Em geral é contratado diretamente 
no ponto de venda ou através de 
financiadoras
Dicas de crédito do PAI!
 • Taxas de Juros: Compare o CET (Custo Efetivo Total) entre diferentes ofertas para entender o 
custo real do empréstimo.
 • Capacidade de Pagamento: Avalie seu orçamento para garantir que a parcela do empréstimo 
não comprometa sua saúde financeira.
 • Consultas: Utilize o Registrato no site do BACEN, para monitorar suas dívidas e relações finan-
ceiras ativas, assegurando maior controle sobre sua vida financeira.
A escolha entre esses tipos de empréstimo deve levar em conta a finalidade do crédito, as taxas de 
juros, a facilidade de contratação e, principalmente, a capacidade de pagamento do tomador.
4.8.4 CARTÃO DE CRÉDITO
O cartão de crédito é um cartão de plástico, que permite ao cliente pagar compras ou serviços até o 
limite de crédito previamente definido no contrato do uso do cartão. Ele é de uso pessoal e indivi-
dual, não deve ser emprestado a ninguém, nem ter sua senha revelada, por medida de segurança.
Ao fazer uma compra e pagar com o cartão de crédito, o indivíduo assume a responsabilidade de 
pagar o valor daquela despesa na data do vencimento da fatura, juntamente com os outros gastos 
pagos com o cartão de crédito.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 79
Regulamentação
Os serviços de pagamentos vinculados a cartões de crédito emitidos por instituições financeiras 
ou instituições de pagamento estão sujeitos à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário 
Nacional e pelo Banco Central do Brasil.
Também são regulados os cartões emitidos por lojas, conhecidos como “private label” no que se re-
fere ao eventual financiamento concedido por uma instituição financeira ao cliente para pagamento 
da fatura. (compra parcelada na loja) Demais cartões não são fiscalizados pelo Banco Central.
Tipos de Cartões
Toda instituição emissora de cartão de crédito é obrigada a ofertar cartão de crédito básico. O valor 
da anuidade do cartão básico deve ser menor do que o valor da anuidade do cartão diferenciado.
Tarifas
As instituições podem cobrar de pessoas naturais basicamente cinco tarifas referentes à prestação 
de serviços de cartão de crédito, a título de serviços prioritários:
Após decorrido o vencimento da fatura, o saldo remanescente do crédito rotativo pode ser finan-
ciado mediante linha de crédito para pagamento parcelado, desde que em condições mais vanta-
josas para o cliente em relação àquelas praticadas na modalidade de crédito rotativo, inclusive no 
que diz respeito à cobrança de encargos financeiros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
80 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Atenção, antes existia a exigência de valor mínimo para cobrança de tarifa nos cartões 
de crédito de 20% e depois 15%. Porém essa exigência foi revogada em 2018 pela Circular 
BACEN nº 3.892.
#PaiEd | Atualiza
4.8.5 CRÉDITO RURAL
O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os 
recursos concedidos pelas instituições financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na 
sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos equipamentos e animais ou custear ma-
téria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a 
produção. São as chamadas finalidades do crédito rural.
Finalidades do crédito rural
Origem dos recursos
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 81
Os recursos controlados geralmente financiam operações de crédito rural com as condições previa-
mente definidas, como taxas de juros, limites e prazo.
No caso de créditos provenientes de recursos não controlados (recursos próprios), os financiamen-
tos possuem condições livremente pactuadas entre as instituições financeiras e os produtores ru-
rais.
Beneficiários
I. Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
II. Cooperativa de produtores rurais;
III. Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguin-
tes atividades:
a) Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas/certificadas;
b) Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c) Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive 
para proteção do solo;
d) Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) Atividades florestais.
Para concessão do crédito, o beneficiário deverá apresentar o orçamento, plano ou projeto, salvo 
em operações de desconto.
Proagro – Seguro do Agronegócio
Proagro é o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. É um programa do governo federal 
que garante o pagamento de financiamentos rurais quando a lavoura sofrer danos provocados por 
eventos climáticos adversos ou causados por doenças e pragas sem controle.
O Proagro é administrado pelo Banco Central e regulamentado pelo CMN. As instituições financei-
ras (bancos e cooperativas de crédito) são os agentes do programa.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
82 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
AULA 05
5. SPB E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
Fala Cabeção! Agora vamos falar sobre o SPB e também sobre autorregulação bancária! Autorre-
gulação, se cair, será apenas uma questão. Já SPB, se o economista que faz a prova entrar em uma 
agência bancária e ver que tem mais coisas além de câmbio, certamente deve cair uma questãozi-
nha na sua prova! Bora lá?
5.1 SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é um tema complexo, mas vou tentar simplificar para 
você. Pense no SPB como um grande e complexo mecanismo que garante que o dinheiro circule de 
forma segura, rápida e eficiente em todo o país. Ele é dividido em duas grandes partes: Infraestru-
turas do Mercado Financeiro (IMF) e Arranjos de Pagamento.
Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF)
Este segmento é formado pelas Instituições Operadoras de Sistemas do Mercado Financeiro (IOS-
MF) e pelos Sistemas do Mercado Financeiro (SMF). Basicamente,os SMF são um conjunto de re-
gras, procedimentos e estruturas operacionais que permitem realizar atividades muito importantes 
para o funcionamento do sistema financeiro, como:
 • Liquidação de pagamentos: Quando o dinheiro é transferido de uma conta para outra para 
concluir uma transação.
 • Depósito centralizado: Quando ativos ou dinheiro são guardados em uma instituição central 
para segurança e eficiência.
 • Registro de Ativos Financeiros (AF): O ato de documentar a posse e as transações de ativos 
como ações e títulos.
Essas atividades são cruciais para a economia, pois garantem que os mercados financeiros operem 
de maneira eficiente e segura. O Banco Central do Brasil (BC) tem um papel vital aqui, pois trabalha 
para assegurar que essas infraestruturas sejam sólidas e estejam sempre melhorando, garantindo a 
estabilidade financeira do país.
5.1.1 ARRANJOS DE PAGAMENTO
Este segmento inclui todos os sistemas e regras que organizam como os serviços de pagamento são 
oferecidos ao público. Isso abrange coisas com as quais você provavelmente já está familiarizado, 
como o Pix e os cartões de crédito. Além disso, engloba tanto as empresas que criam esses siste-
mas (os instituidores dos arranjos) quanto as que participam deles, sejam elas bancos ou institui-
ções de pagamento.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 83
O interessante dos arranjos de pagamento é que eles tornam possível realizar pagamentos e trans-
ferências de forma rápida e segura, facilitando o dia a dia de todos nós, seja pagando uma conta de 
luz via Pix ou comprando algo com o cartão de crédito.
Em resumo, o SPB é como o sistema circulatório da economia do Brasil, com o Banco Central agin-
do como o coração, garantindo que tudo funcione como deve. Espero que essa explicação tenha 
ajudado a esclarecer um pouco sobre o que é o SPB e como ele funciona!
Fonte: BACEN
5.1.2 SISTEMAS OPERADOS PELO BACEN
O BC é o responsável pela gestão e operação dos seguintes Sistemas do Mercado Financeiro (SMF):
 • Sistema de Transferência de Reservas (STR)
 • Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI)
 • Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
84 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
O STR e o SPI são sistemas de pagamento (transferências de fundos). O Selic é um sistema de li-
quidação e de depósito centralizado dos títulos da dívida pública mobiliária interna emitidos pelo 
Tesouro Nacional (ativos financeiros), além de ser o responsável pelo eventual registro de ônus e 
gravames sobre tais títulos. Todos os SMFs operados pelo BC utilizam o modelo de liquidação bruta 
em tempo real.
Sistema de Transferência de Reservas (STR)
O Sistema de Transferência de Reservas (STR) é o coração do Sistema de Pagamentos Brasileiro 
(SPB), onde ocorre a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil.
A transferência de fundos no STR é irrevogável, isto é, só é possível “desfazer” uma transação por 
meio de outra transação no sentido contrário. Além disso, para garantir a solidez do sistema, no STR 
não há possibilidade de lançamentos a descoberto (não se admite saldo negativo).
O STR, é um sistema que faz liquidação bruta em tempo real (LBTR), ou seja, que processa e liquida 
transação por transação.
Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI)
O Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) é a infraestrutura centralizada e única para liquida-
ção de pagamentos instantâneos entre instituições distintas no Brasil.
A operação do SPI, gerida pelo BCB, teve início em Novembro de 2020.
O SPI é um sistema que faz liquidação bruta em tempo real (LBTR), ou seja, que processa e liquida 
transação por transação. Uma vez liquidadas, as transações são irrevogáveis.
Os pagamentos instantâneos são liquidados com lançamentos nas contas de propósito específico 
que as instituições participantes diretos do sistema mantêm no BCB, denominadas Contas Paga-
mento Instantâneo (Contas PI). Para garantir a solidez do sistema, não há possibilidade de lança-
mentos a descoberto, isso é, não se admite saldo negativo nas Contas PI.
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é o sistema em que se efetua a custódia e se 
registram as transações com a maioria dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
O Selic, gerido pelo Banco Central (BC), é uma infraestrutura do mercado financeiro (IMF). Como 
infraestrutura, o Selic faz parte do Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB).
As infraestruturas do mercado financeiro como um todo desempenham um papel fund amental no 
âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Seu funcionamento adequado é essencial para a es-
tabilidade financeira e condição necessária para salvaguardar os canais de transmissão da política 
monetária.
O sistema Selic é fundamental em possíveis casos de falência ou insolvência de instituições finan-
ceiras. A liquidação em tempo real e o registro das transações com títulos públicos federais em seu 
banco de dados pode coibir fraudes e prevenir o contágio em outras instituições.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 85
5.1.3 SISTEMAS AUTORIZADOS PELO BACEN
À exceção dos sistemas operados pelo Banco Central do Brasil (BC), compete ao BC e/ou à Co-
missão de Valores Mobiliários (CVM) – conforme área de atuação de cada Autarquia – autorizar o 
funcionamento de Sistemas do Mercado Financeiro (SMF) no âmbito do Sistema de Pagamentos 
Brasileiro (SPB).
Nesse contexto, as principais instituições autorizadas pelo BC: 
I. Centralizadora da Compensação de Cheques (COMPE)
II. Sistema de Transferência de Fundos (SITRAF)
III. Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito (SILOC)
IV. C3 Registradora
V. Câmara B3
5.1.4 CENTRALIZADORA DA COMPENSAÇÃO DE CHEQUES (COMPE)
A Compensação de cheques é um serviço regulamentado pelo Banco Central do Brasil – BCB – e 
operacionalizado pelo Banco do Brasil (Executante), por meio da Centralizadora da Compensação 
de Cheques – Compe.
A Compe é o sistema responsável pelo processamento da compensação interbancária dos cheques, 
que é realizada por acerto de contas entre as Instituições Financeiras (IF Sacada e IF Acolhedora) dos 
cheques acolhidos. O processamento se dá por meio da troca de arquivos contendo os dados e ima-
gens digitalizadas, capturados eletronicamente pela IF Acolhedora e remetidos à Compe.
Motivos de Devolução
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
86 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Fique tranquilo cabeção, não precisa DECORAR todos os motivos, mas eu recomendo conhecer 
aqueles que são responsáveis pela inclusão do cliente no Cadastro de Emitentes de Cheques Sem 
Fundos – CCF
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 87
5.2 AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
5.2.1 AUTORREGULAÇÃO FEBRABAN
A Autorregulação FEBRABAN marca a implementação de um projeto essencial e antigo, iniciado há 
cerca de 10 anos com a formação de um Grupo de Trabalho por iniciativa de 7 dos maiores ban-
cos do país, profissionais da FEBRABAN, e com apoio de uma consultoria. Focando inicialmente 
no relacionamento entre os bancos e seus consumidores, a autorregulação expandiu seu alcance 
incluindo temas como prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, além da 
responsabilidade socioambiental.
5.2.2 PRINCIPAIS ASPECTOS
1. Definição e Objetivos
 • Sistema criado por instituições financeiras para estabelecer compromissos de conduta, 
promovendo um mercado financeiro eficaz, transparente, e beneficente para consumido-
res e sociedade.
2. Participantes
 • Todas as instituições financeiras associadas à FEBRABAN, denominadas Signatárias "nível 
I". Instituições podem aderir voluntariamente a eixos normativos específicos, classificando-
-se em nível II (um eixo) ou III (todos os eixos).
3. Eixos Normativos Voluntários
 • Relacionamento com o consumidor, prevenção a ilícitos, e responsabilidade socioambiental.
4. Normas Regentes
 • Regidas pelo Código de Conduta Ética de Autorregulação Bancária e pelos normativos cor-
respondentes.
5. Benefícios ao Relacionamento Banco-Consumidor
 • Visa a melhoria contínua da qualidade desse relacionamento, beneficiando consumidores 
e sociedade.
6. Monitoramento e Fiscalização
 • Realizado pela Diretoria de Autorregulação da FEBRABAN, através de avaliações e audito-
rias de canais de atendimento.
7. Consequências do Descumprimento
 • Incluem advertências, multas ou desligamento compulsório da instituição da Autorregula-
ção.
8. Benefícios para Clientes de Bancos Participantes
 • Demonstração de compromisso das instituições com padrões elevados de conduta e quali-
dade no atendimento ao consumidor.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
88 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
5.2.3 TABELA RESUMO: AUTORREGULAÇÃO FEBRABAN
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo Estabelecer padrões de conduta para instituições financeiras, visando transpa-rência e eficácia no mercado.
Participantes Instituições financeiras associadas à FEBRABAN, com possibilidade de adesão a eixos normativos específicos.
Eixos Normativos Relacionamento com o consumidor<br> – Prevenção a ilícitos<br> – Responsabi-lidade socioambiental
Normas Regentes Código de Conduta Ética de Autorregulação Bancária e normativos da Autorre-gulação.
Monitoramento Diretoria de Autorregulação avalia e assegura a adequação às normas através de auditorias.
Consequências do 
Descumprimento Advertências, multas ou desligamento da Autorregulação.
Benefícios para 
Clientes
Compromisso das instituições com elevados padrões de conduta e qualidade no 
atendimento.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 89
AULA 06
6. GARANTIAS BANCÁRIAS
Sabe aquela hora que você vai atrás de um empréstimo e o banco cobra uma taxa de juros elevada? 
Então, provavelmente é porque o risco da operação é muito elevado. Para facilitar para os dois la-
dos, o banco ter mais chance de receber e você ter menor taxa de juros, a garantia da operação se 
faz necessário! É sobre isso a nossa aula 6.
Garantias nas operações de crédito representam uma segurança adicional para o credor, assegu-
rando que, em caso de inadimplência do devedor, haverá formas de recuperar o valor emprestado. 
Elas são essenciais no mundo financeiro por mitigar o risco de crédito, facilitando a concessão de 
empréstimos e financiamentos. As garantias dividem-se em duas categorias principais: pessoais (ou 
fidejussórias) e reais.
Garantias Pessoais ou Fidejussórias
Neste tipo de garantia, a promessa de pagamento não está vinculada a um bem específico, mas sim 
ao compromisso de uma terceira pessoa, que se responsabiliza pelo cumprimento da obrigação na 
eventualidade de inadimplência do devedor principal. Isso introduz um elemento de confiança pes-
soal nas transações financeiras, onde o credor depende da solvabilidade e da palavra do garantidor. 
As principais formas incluem:
 • Aval: Uma declaração formal de um avalista que se compromete a honrar a dívida do devedor, 
caso este não o faça.
 • Fiança: Semelhante ao aval, mas utilizada em um contexto mais amplo de contratos, onde o 
fiador assume a obrigação de pagamento se o devedor principal falhar.
 • Fiança Bancária: Uma modalidade em que um banco garante o cumprimento de uma obriga-
ção do devedor perante um terceiro, oferecendo maior segurança ao credor devido à solidez 
financeira da instituição bancária.
Garantias Reais
Diferentemente das garantias pessoais, as garantias reais envolvem a vinculação de bens específi-
cos (móveis ou imóveis) à obrigação. Se o devedor não cumprir com o pagamento, o credor pode 
recorrer ao bem garantido para satisfazer a dívida. Isso oferece ao credor uma segurança patrimo-
nial concreta, reduzindo o risco do empréstimo. Entre as garantias reais mais comuns, destacam-se:
 • Hipoteca: Direito de garantia que recai sobre imóveis (que permanecem em posse do devedor), 
permitindo ao credor, em caso de inadimplência, promover a venda do bem para o pagamento 
da dívida.
 • Penhor: Garantia que incide sobre bens móveis, como veículos ou joias, que são entregues ao 
credor ou permanecem em posse do devedor sob promessa de penhor.
 • Alienação Fiduciária: Envolve a transferência da propriedade fiduciária do bem ao credor até 
que a dívida seja integralmente paga. É amplamente utilizada em financiamentos de bens mó-
veis (como veículos) e imóveis.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
90 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Importância das Garantias
As garantias são fundamentais para o sistema de crédito, pois:
 • Reduzem o Risco de Crédito: Ao oferecer uma forma de recuperação em caso de inadimplên-
cia, incentivam a concessão de empréstimos.
 • Facilitam Condições de Crédito: Podem possibilitar taxas de juros menores e prazos de paga-mento mais longos, devido à redução do risco.
 • Promovem a Confiança no Mercado Financeiro: A existência de garantias sólidas aumenta a 
confiança geral no sistema financeiro, estimulando a atividade econômica.
A escolha entre garantias pessoais e reais geralmente depende da natureza da operação de crédito, 
do perfil do devedor, do valor envolvido e das preferências do credor. Em muitos casos, a combina-
ção de diferentes tipos de garantias pode ser utilizada para adequar-se às necessidades específicas 
de cada operação de crédito.
6.1 GARANTIAS PESSOAIS – FIDEJUSSÓRIA
As garantias pessoais, também conhecidas como fidejussórias, desempenham um papel crucial nas 
operações de crédito, oferecendo uma segurança adicional ao credor, além da confiança na capaci-
dade de pagamento do devedor principal. Este tipo de garantia é baseado no compromisso de uma 
terceira pessoa, que se responsabiliza pelo cumprimento da obrigação financeira caso o devedor 
principal falhe em sua responsabilidade. As garantias pessoais mais comuns incluem o aval e a fian-
ça, cada uma com características e requisitos específicos
6.1.1 AVAL
O aval é uma garantia muito utilizada no universo do crédito, especialmente em títulos de crédito, 
como cheques, duplicatas, letras de câmbio e notas promissórias. Ele se caracteriza pela promessa 
feita por um terceiro (o avalista) de honrar a obrigação financeira caso o devedor principal (avali-
zado) não o faça. Esta forma de garantia é especialmente relevante no contexto de negócios e em-
préstimos, por proporcionar uma segurança adicional ao credor.
Características Principais do Aval
 • Autonomia: O aval é autônomo em relação à obrigação principal. Isso significa que a responsa-
bilidade do avalista é mantida mesmo que haja problemas legais com a obrigação do avalizado, 
como falência, incapacidade ou outros vícios de consentimento.
 • Solidariedade: No aval, o avalista assume uma responsabilidade solidária com o avalizado. Isso 
quer dizer que o credor pode exigir o pagamento integral do título tanto do devedor principal 
quanto do avalista, sem necessidade de seguir uma ordem específica para a cobrança.
 • Irrevogabilidade: Uma vez concedido, o aval não pode ser retirado unilateralmente pelo avalis-
ta. Ele permanece válido até a liquidação do título ou o cumprimento da obrigação.
 • Necessidade de Outorga Conjugal: Em muitos sistemas jurídicos, o aval pode exigir a autoriza-
ção do cônjuge do avalista, dependendo do regime de bens do casamento e do valor envolvido 
na transação.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 91
TIPOS DE AVAL
 • Aval em Branco e Aval em Preto: O aval pode ser classificado conforme a especificação do ava-
lizado. No aval em branco, não se especifica a quem beneficia, sendo presumido em favor do 
emitente do título. No aval em preto, o avalizado é expressamente indicado.
 • Aval Parcial ou Limitado: Embora tradicionalmente o aval deva garantir o valor total do título, 
algumas legislações permitem o aval parcial, que cobre apenas uma parte do valor do título. 
Esta é uma exceção importante e se aplica a determinados tipos de títulos de crédito.
Importância do Aval
O aval é uma ferramenta crucial no comércio e no financiamento, pois oferece uma camada adicio-
nal de segurança para o credor. Ele facilita a circulação de títulos de crédito e aumenta a confiança 
nas transações comerciais, alavancando as operações de crédito e negócios em geral.
Exemplo Prático de Aval
Imagine uma empresa que emite uma duplicata no valor de R$50.000,00 para financiar a compra 
de matéria-prima. Um dos sócios da empresa, como avalista, dá o aval para essa duplicata. Se a 
empresa não conseguir pagar a dívida na data de vencimento, o credor pode exigir o pagamento 
integral tanto da empresa quanto do sócio avalista, sem precisar acionar primeiro a empresa.
O aval, portanto, é uma garantia de pagamento essencial no mundo dos negócios, oferecendo se-
gurança e flexibilidade nas operações de crédito.
6.1.2 FIANÇA
A fiança é uma forma de garantia pessoal (ou fidejussória) utilizada nas operações de crédito, na 
qual uma terceira pessoa, denominada fiador, compromete-se a cumprir a obrigação do devedor 
principal, caso este último não o faça. É uma garantia de natureza acessória, dependendo da exis-
tência de uma obrigação principal, e tem grande relevância no direito civil e comercial, especial-
mente em contratos de locação e operações de crédito.
Características da Fiança:
 • Natureza Acessória: A fiança é acessória à dívida principal; sua existência depende da obriga-
ção que se pretende garantir.
 • Subsidiariedade: O fiador só será acionado após a tentativa de cobrança do devedor principal, 
a menos que se renuncie expressamente a esse benefício.
 • Unilateralidade: Geralmente, somente o fiador tem obrigações no contrato de fiança.
 • Solidariedade (opcional): Pode ser estabelecida solidariedade entre o fiador e o devedor prin-
cipal, fazendo com que o fiador possa ser cobrado diretamente sem necessidade de acionar 
primeiro o devedor.
 • Limitada ou Ilimitada: A fiança pode ser limitada a um valor específico ou cobrir a totalidade da 
dívida, incluindo juros, multas e custas judiciais.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
92 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Aspectos Importantes da Fiança:
 • Benefício de Ordem: O fiador tem o direito de exigir que os bens do devedor principal sejam 
executados antes dos seus, a menos que tenha renunciado a esse direito.
 • Necessidade de Outorga Conjugal: Dependendo do regime de bens do casamento, a fiança 
prestada por um dos cônjuges pode necessitar da outorga do outro cônjuge.
 • Exoneração da Fiança: O fiador pode exonerar-se da fiança, principalmente se ela foi concedida 
sem prazo determinado, mediante notificação ao credor, permanecendo responsável por todas 
as obrigações assumidas até 60 dias após a notificação.
Exemplos Práticos:
1. Locação de Imóvel: Um dos usos mais comuns da fiança é no contrato de aluguel, onde o fiador 
garante ao locador o pagamento do aluguel e demais encargos caso o inquilino não o faça.
2. Operações de Crédito: Em empréstimos e financiamentos, a fiança serve para assegurar ao cre-
dor o pagamento da dívida, caso o devedor principal falhe.
Tipos de Fiança:
 • Fiança Simples: A garantia cobre a dívida principal até um limite estabelecido no contrato de 
fiança.
 • Fiança Solidária: O fiador renuncia ao benefício de ordem e se compromete como se fosse o 
próprio devedor principal.
 • Fiança Bancária: Modalidade de fiança em que um banco garante o cumprimento da obrigação 
do afiançado perante um terceiro. É amplamente utilizada em garantias de execução contratu-
al, licitações e contratos de grande vulto.
6.1.3 REGIME DE CASAMENTO X AVAL E FIANÇA
REGIME DE CASAMENTO AVAL FIANÇA
Comunhão Universal de Bens Necessita outorga Necessita outorga
Comunhão Parcial de Bens Necessita outorga Necessita outorga
Separação Total de Bens Não necessita outorga Não necessita outorga
Participação Final nos Aquestos Necessita outorga Necessita outorga
Observações:
 • Aval: A outorga conjugal é necessária, exceto no regime de separação total de bens, porque aresponsabilidade do avalista pode afetar o patrimônio do casal.
 • Fiança: Similarmente ao aval, a fiança geralmente requer a outorga do cônjuge, exceto sob o re-
gime de separação total de bens, devido ao risco de comprometimento do patrimônio comum 
ou particular do casal
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 93
Exceções: Em alguns casos, mesmo no regime de separação total de bens, poderá ser considerada 
a necessidade de outorga conjugal para atos que possam representar risco financeiro significativo 
para o patrimônio familiar, a critério da instituição financeira ou conforme legislação específica
6.1.4 AVAL X FIANÇA
CARACTERÍSTICA AVAL FIANÇA
Natureza Jurídica Garantia cambial, usada em títulos de crédito.
Garantia contratual, 
aplicável a diversas obrigações.
Tipo de Obrigação
Solidária e direta com o devedor. 
O avalista assume a mesma 
responsabilidade do avalizado.
Subsidiária e acessória à obrigação 
principal. O fiador só responde após a 
execução do devedor principal.
Forma de 
Execução
O avalista pode ser acionado 
diretamente pelo credor, sem 
necessidade de acionar o devedor 
principal primeiro.
Em regra, exige-se a prévia execução do 
devedor principal (benefício de ordem), 
a menos que haja renúncia a esse 
direito.
Necessidade de 
Outorga Conjugal
Geralmente necessária, 
dependendo do regime de bens.
Geralmente necessária, dependendo 
do regime de bens e do tipo de dívida 
garantida.
Instrumento Pode ser manifestado diretamente no título de crédito.
Requer contrato de fiança ou cláusula 
específica em contrato mais amplo.
Limitação do Valor Não admite aval parcial, exceto em leis especiais para alguns títulos.
Pode ser limitado ao valor especificado 
no contrato de fiança.
Exoneração
O avalista não pode se exonerar da 
obrigação enquanto o título estiver em 
circulação.
O fiador pode pedir exoneração da 
fiança, respeitando as condições 
contratuais e legais.
Benefício 
de Ordem Não se aplica.
Aplicável, permitindo ao fiador exigir 
que primeiro sejam executados os bens 
do devedor.
6.1.5 FIANÇA BANCÁRIA
A fiança bancária é uma garantia oferecida por instituições financeiras para assegurar o cumpri-
mento de uma obrigação contratual por parte de um devedor. Trata-se de um mecanismo pelo qual 
o banco, como fiador, compromete-se perante um terceiro (o beneficiário da fiança) a cumprir a 
obrigação financeira do seu cliente (o afiançado), caso este não o faça.
Conceito e Funcionamento
A fiança bancária é, portanto, uma garantia fidejussória, onde a responsabilidade pelo cumprimen-
to da obrigação é transferida do devedor principal para o banco fiador. Este instrumento é ampla-
mente utilizado em contratos comerciais, licitações, contratos de construção, importações, entre 
outros, funcionando como uma forma de assegurar ao beneficiário o cumprimento financeiro das 
obrigações assumidas pelo afiançado.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
94 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Vantagens da Fiança Bancária
 • Segurança para o credor: oferece uma garantia sólida de que a obrigação será cumprida, já que 
o banco tem capacidade financeira para honrar o compromisso, caso necessário.
 • Flexibilidade para o devedor: permite ao devedor negociar melhores condições em contratos, 
tendo em vista a solidez da garantia apresentada.
 • Preservação de capital: o devedor não precisa imobilizar grandes quantias de dinheiro como 
garantia, podendo utilizar esses recursos em outras áreas da sua atividade.
 • Agilidade nas transações: a aceitação da fiança bancária é geralmente rápida por parte dos 
credores, o que pode acelerar a conclusão de negócios.
Modalidades
A fiança bancária pode assumir diversas formas, dependendo do tipo de obrigação que está garan-
tindo. Algumas das modalidades mais comuns incluem:
 • Bid Bond: garantia de proposta, utilizada em processos de licitação para assegurar que a em-
presa vencedora assinará o contrato.
 • Performance Bond: garantia de performance, assegura a execução do contrato conforme os 
termos acordados.
 • Advance Payment Bond: garantia de pagamento antecipado, utilizada quando há pagamentos 
antecipados ao fornecedor, assegurando a devolução desses valores caso os termos do contra-
to não sejam cumpridos.
 • Warranty Bond: garantia de manutenção ou garantia, assegura contra defeitos ou falhas no 
produto ou serviço fornecido.
 • Refundment Bond: é utilizado para garantir a devolução de um adiantamento recebido por um 
fornecedor ou contratado, caso este não cumpra com suas obrigações contratuais. É particular-
mente relevante em contratos internacionais ou em grandes projetos de construção e forneci-
mento, onde grandes somas de dinheiro são pagas antecipadamente para iniciar o trabalho ou 
a produção e entrega de bens
Requisitos e Processo
Para obter uma fiança bancária, o afiançado deve apresentar ao banco uma série de documentos 
que comprovem sua capacidade financeira e a seriedade da transação. O banco avaliará o risco 
envolvido e, se aprovado, emitirá a carta de fiança em favor do beneficiário. O custo dessa garantia 
varia conforme o risco, o valor envolvido e o prazo de vigência da fiança.
Exemplo Prático
Imagine uma empresa que vence uma licitação para construir uma obra pública. Para garantir que 
cumprirá seu compromisso, a empresa solicita ao seu banco uma fiança bancária de performance. 
O banco, após avaliar a saúde financeira da empresa e o contrato de construção, emite a fiança 
para o órgão público que conduziu a licitação. Se a empresa não cumprir com suas obrigações, o 
órgão público poderá acionar a fiança junto ao banco para receber uma compensação financeira.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 95
A fiança bancária é, portanto, uma ferramenta financeira poderosa tanto para quem precisa garan-
tir o cumprimento de uma obrigação quanto para quem busca segurança ao assumir compromissos 
financeiros.
6.2 GARANTIAS REAIS 
As garantias reais constituem um mecanismo de segurança jurídica em operações de crédito, onde 
um bem, seja móvel ou imóvel, é utilizado para assegurar o cumprimento de uma obrigação. Ao 
contrário das garantias pessoais, que dependem da confiança na capacidade de pagamento de uma 
pessoa ou de terceiros, as garantias reais conferem ao credor o direito de se satisfazer prioritaria-
mente com o valor obtido pela execução do bem dado em garantia, em caso de inadimplência do 
devedor.
Objetivos
 • Proteção ao credor: Assegurar ao credor uma forma efetiva de recuperação do crédito em caso 
de não pagamento da dívida pelo devedor.
 • Facilitação de crédito: Proporcionar maior confiança às instituições financeiras e outros credo-
res para liberar empréstimos e financiamentos, reduzindo o risco de inadimplência.• Redução das taxas de juros: Diminuir o custo do crédito para o devedor, visto que a existência 
de uma garantia real diminui o risco assumido pelo credor.
Características
 • Especificidade: Refere-se a um bem específico, que pode ser identificado e avaliado.
 • Publicidade: Para que produza efeitos em relação a terceiros, a garantia real geralmente preci-
sa ser registrada em órgão competente, como o Registro de Imóveis para hipotecas ou o Regis-
tro de Títulos e Documentos para penhores, por exemplo.
 • Preferência e sequencialidade: Em caso de execução do bem, o credor com garantia real tem 
preferência no recebimento do valor em relação a credores com garantias pessoais ou sem ga-
rantias.
 • Indivisibilidade: Mesmo que a dívida garantida pela hipoteca seja parcialmente paga, a garan-
tia permanece sobre o todo do bem até a liquidação total do débito.
 • Execução: Em caso de inadimplência, o credor pode promover a execução do bem garantido 
para satisfazer o crédito, independentemente de autorização judicial, dependendo do tipo de 
garantia e do procedimento legal aplicável.
Tipos de Garantias Reais
 • Hipoteca: Direito real sobre imóveis que não despoja o devedor da posse direta do bem, permi-
tindo sua utilização e fruição.
 • Penhor: Garantia que recai sobre bens móveis ou direitos, exigindo a transferência da posse do 
bem ao credor ou a um terceiro designado.
 • Alienação Fiduciária: Transfere a propriedade fiduciária do bem ao credor até que a dívida seja 
integralmente quitada.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
96 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
6.2.1 HIPOTECA
A hipoteca é uma forma de garantia real muito utilizada no sistema financeiro para garantir ope-
rações de crédito, especialmente aquelas de longo prazo ou de maior volume, devido à segurança 
que proporciona ao credor. Ela incide sobre bens imóveis, como terrenos, casas, apartamentos, e 
em alguns casos específicos, pode incidir sobre bens móveis registráveis, como navios e aeronaves, 
devido à sua elevada valorização e importância econômica.
Conceito e Características
 • Natureza: Garantia real que incide sobre imóveis ou bens assimilados por lei (navios, aerona-
ves, etc.), sem transferência de posse ao credor.
 • Objeto: Principalmente imóveis, mas também navios, aeronaves, estradas de ferro, entre ou-
tros bens de elevado valor.
 • Publicidade e Efetividade: Para que a hipoteca tenha eficácia contra terceiros, é indispensável 
o registro no Cartório de Registro de Imóveis competente. A prioridade da hipoteca é determi-
nada pela ordem de registro, e um mesmo imóvel pode ser objeto de múltiplas hipotecas.
Exceções Notáveis
 • Possibilidade de Alienação: Apesar da hipoteca, o proprietário mantém o direito de alienar o 
imóvel, sendo a cláusula que proíbe tal ato considerada nula.
 • Registro Especial: A localização do registro varia conforme o objeto da hipoteca, como nos ca-
sos de estradas de ferro, que são registradas no município da estação inicial, enquanto navios e 
aeronaves seguem legislação especial.
Extinção da Hipoteca
A hipoteca pode se extinguir por diversos motivos, como o adimplemento da obrigação principal, o 
perecimento do bem, a renúncia do credor, entre outros. Importante ressaltar que o cancelamento 
do registro da hipoteca deve ser averbado no Registro de Imóveis, conforme as formalidades legais.
Bens Sujeitos a Hipoteca
De acordo com o Código Civil Brasileiro, especificamente nos artigos 1.473 a 1.505, os bens que po-
dem ser objeto de hipoteca incluem:
1. Imóveis e seus acessórios: Quando hipotecados, os imóveis e seus acessórios (que são bens 
que, não constituindo partes integrantes, são destinados, de modo duradouro, ao uso, ao servi-
ço ou ao aformoseamento do imóvel) são considerados conjuntamente.
2. Domínio direto: Refere-se à propriedade plena de um bem, podendo ser hipotecada.
3. Domínio útil: Associado aos direitos de usufruto ou concessão de uso sobre um bem, pode ser 
hipotecado separadamente do domínio pleno.
4. Estradas de ferro: A infraestrutura física das ferrovias pode ser hipotecada, incluindo os trilhos, 
máquinas e equipamentos associados.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 97
5. Recursos naturais: Inclui jazidas, minas, recursos minerais e potenciais de energia hidráulica 
que, mesmo separados do solo, podem ser hipotecados.
6. Navios e aeronaves: Esses veículos, devido ao seu alto valor e especificidade, podem ser objeto 
de hipoteca, regidos por legislação especial.
7. Direito de uso especial para fins de moradia: Direitos concedidos para a utilização de um espa-
ço para moradia podem ser hipotecados.
8. Direito real de uso: Direitos que conferem a alguém o uso de propriedade alheia, com determi-
nadas condições, podem ser hipotecados.
9. Propriedade superficiária: Refere-se ao direito de construir ou plantar em terreno de outrem, 
podendo este direito ser objeto de hipoteca.
Exemplo Prático
Um exemplo clássico de hipoteca é o financiamento imobiliário para aquisição de uma casa. O com-
prador obtém o financiamento junto a uma instituição financeira, que exige como garantia a hipo-
teca do imóvel adquirido. O registro da hipoteca é feito no Cartório de Registro de Imóveis, garan-
tindo ao banco o direito de, em caso de inadimplência, executar a garantia para saldar a dívida.
Importância
A hipoteca é fundamental tanto para operações individuais, como a compra de um imóvel residen-
cial, quanto para grandes operações comerciais ou industriais, fornecendo segurança jurídica para o 
credor e permitindo ao devedor acessar créditos de maior volume ou com prazos mais estendidos.
6.2.2 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
A alienação fiduciária, regulamentada principalmente pelo Decreto-Lei nº 911/69 para bens móveis 
e pela Lei nº 9.514/97 para bens imóveis, é uma garantia que tem crescido em popularidade, espe-
cialmente em financiamentos de bens de alto valor, como veículos e imóveis. Esta modalidade de 
garantia cria um vínculo direto entre o bem financiado e a dívida contraída, oferecendo segurança 
jurídica tanto para o credor quanto para o devedor.
Conceito
A alienação fiduciária em garantia ocorre quando um bem, móvel ou imóvel, é transferido pelo de-
vedor (fiduciante) ao credor (fiduciário) como garantia de uma dívida. Diferentemente do penhor 
ou da hipoteca, nesta modalidade, o devedor mantém a posse direta do bem, podendo utilizá-lo, 
mas não possui sua plena propriedade até a quitação da dívida.
Características
 • Registro: Para que a alienação fiduciária tenha eficácia e oponibilidade frente a terceiros, é 
essencial que seja registrada. No caso de bens móveis, como veículos, o registro ocorre no Car-
tório de Títulos e Documentos. Para bens imóveis, o registro é feito no Cartório de Registro de 
Imóveis.
 • Direito de Propriedade: Enquanto houver saldo devedor, a propriedade do bem pertence ao 
credor, embora a posse direta e o uso sejam do devedor.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
98 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Execução da Garantia: Em caso de inadimplência, o credor pode retomar o bem de forma mais 
ágil do que nas hipotecas ou penhores, principalmente por meio da ação de busca e apreensão 
para bens móveis ou consolidação da propriedade em nome do credor, no caso de imóveis.
FAQ sobre Alienação Fiduciária
1. Execução por Inadimplência: Se o devedor não cumprir com as obrigações assumidas, o credor 
pode acionar a justiça para a retomada do bem, seja por meio de busca e apreensão (bens mó-
veis) ou pela consolidação da propriedade e subsequente leilão (bens imóveis).
2. Quitação e Transferência de Propriedade: Após a quitação total da dívida, o credor é obrigado 
a promover a transferência da propriedade plena ao devedor, livrando o bem de quaisquer res-
trições.
3. Venda do Bem Alienado: O bem alienado pode ser vendido antes da quitação total da dívida, 
desde que haja concordância do credor e a dívida seja quitada com o produto da venda.
4. Implicações de Multas e Acidentes: As responsabilidades decorrentes do uso do bem, como 
multas de trânsito e danos por acidentes, recaem sobre o devedor, mesmo que a propriedade 
esteja com o credor.
5. Defesa em Ação de Busca e Apreensão: O devedor pode defender-se em uma ação de busca e 
apreensão, podendo, inclusive, questionar cláusulas contratuais e buscar a revisão dos termos 
do financiamento.
6. Penhorabilidade de Bens Alienados: Embora raro, bens alienados podem ser penhorados para 
satisfação de outras dívidas do devedor, sendo o credor original preferencial no recebimento 
do valor proveniente da venda do bem.
Importância da Alienação Fiduciária
A alienação fiduciária é uma garantia que beneficia ambas as partes de uma transação de crédito. 
Para o credor, oferece uma segurança robusta e meios ágeis de recuperação do crédito em caso de 
inadimplência. Para o devedor, possibilita o acesso a financiamentos para aquisição de bens de alto 
valor, com a vantagem de poder utilizar o bem durante o período de pagamento da dívida.
Além disso, sua regulamentação clara e a possibilidade de execução eficiente da garantia contri-
buem para a redução dos juros aplicados ao financiamento, tornando esta uma opção atrativa no 
mercado de crédito.
6.2.3 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA X HIPOTECA – EXECUÇÃO
Vamos considerar um exemplo prático envolvendo um financiamento habitacional em que o clien-
te não conseguiu manter o pagamento das parcelas, ilustrando como seria o processo de cobrança 
e execução tanto sob a garantia de hipoteca quanto sob alienação fiduciária. O objetivo é destacar 
as diferenças entre esses dois mecanismos de garantia no contexto do inadimplemento.
Financiamento Habitacional com Hipoteca
1. ETAPA 1 – Inadimplência: O cliente deixa de pagar as parcelas do financiamento.
2. ETAPA 2 – Notificação: O credor notifica o cliente sobre a inadimplência, geralmente conceden-
do um prazo para regularização da dívida.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 99
3. ETAPA 3 – Ação Judicial: Caso a dívida não seja regularizada, o credor pode ingressar com uma 
ação de execução da hipoteca. Este processo envolve o Judiciário e pode ser longo, dependen-
do do caso e da jurisdição, podendo levar de 1 a 3 anos.
4. ETAPA 4 – Arrematação do Imóvel: Uma vez que a ação é julgada procedente, o imóvel é leva-
do a leilão. O valor arrecadado é utilizado para quitar a dívida com o banco, e qualquer saldo 
remanescente é devolvido ao devedor.
Financiamento Habitacional com Alienação Fiduciária
1. ETAPA 1 – Inadimplência: Semelhante ao caso da hipoteca, o cliente deixa de pagar as parcelas.
2. ETAPA 2 – Notificação: O credor notifica o devedor sobre a inadimplência, exigindo a regulari-
zação da dívida em um prazo determinado (geralmente 15 dias).
3. ETAPA 3 – Consolidação da Propriedade: Caso o devedor não regularize a dívida, o credor soli-
cita ao Cartório de Registro de Imóveis a consolidação da propriedade em seu nome, processo 
que é mais rápido e menos burocrático do que a execução da hipoteca, podendo levar no máxi-
mo alguns meses.
4. Venda do Imóvel: Com a propriedade consolidada, o credor pode vender o imóvel diretamente 
no mercado para recuperar o valor da dívida. Caso o valor de venda seja superior ao da dívida, 
o saldo remanescente é devolvido ao devedor.
Comparação e Tempo Estimado
 • Processo Judicial: A hipoteca exige um processo judicial para a execução da garantia, o que 
pode ser demorado e incerto. Já a alienação fiduciária permite uma recuperação do crédito 
mais rápida, através de procedimentos administrativos.
 • Tempo Estimado: Enquanto a execução da hipoteca pode levar anos, a alienação fiduciária pode 
ser resolvida em alguns meses, desde a notificação de inadimplência até a venda do imóvel.
 • Caminho Jurídico/Administrativo: A hipoteca segue predominantemente um caminho jurídico, 
enquanto a alienação fiduciária tem um componente administrativo forte, especialmente na 
fase de consolidação da propriedade e venda do imóvel.
Conclusão
A escolha entre hipoteca e alienação fiduciária como forma de garantia em um financiamento habi-
tacional pode ter implicações significativas no caso de inadimplência. Enquanto a hipoteca oferece 
um processo mais tradicional e judicial, a alienação fiduciária proporciona ao credor um meio mais 
ágil e menos custoso de recuperação do crédito, refletindo uma tendência moderna em operações 
de crédito imobiliário.
6.2.4 PENHOR MERCANTIL
O Penhor Mercantil é um tipo de garantia real que permite ao credor a posse de bens móveis ou 
semoventes (como animais) ou títulos representativos de mercadorias, como forma de segurança 
para o cumprimento de uma obrigação. No contexto industrial e mercantil, o penhor pode abranger 
uma variedade de bens utilizados nas atividades de produção ou comercialização, incluindo máqui-
nas, instrumentos, matérias-primas e produtos industrializados, entre outros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
100 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Características Principais do Penhor Mercantil:
1. Objetos do Penhor: Além dos itens mencionados, o penhor mercantil pode também englobar 
produtos agrícolas ainda não colhidos, estoques de mercadorias, e até mesmo direitos sobre 
patentes ou marcas registradas, desde que possam ser avaliados monetariamente e possam 
ser entregues ao credor em garantia.
2. Registro do Penhor: Para que o penhor tenha eficácia perante terceiros, é necessário que seja 
registrado. O local de registro pode variar de acordo com o tipo de bem objeto do penhor: en-
quanto o penhor de bens móveis em geral é registrado no Cartório de Títulos e Documentos, o 
penhor de máquinas e equipamentos instalados em imóveis (considerados bens móveis por an-
tecipação) deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis onde o imóvel está situado.
3. Possibilidade de Posse pelo Credor: Diferentemente da hipoteca, no penhor, o credor pode, 
em determinadas situações, tomar posse dos bens dados em garantia, especialmente em casos 
onde exista risco de deterioração ou desvalorização do bem penhorado.
4. Execução do Penhor: Em caso de inadimplementoda obrigação garantida pelo penhor, o cre-
dor tem o direito de se apropriar ou vender os bens penhorados para satisfazer a dívida, obser-
vadas as disposições legais e contratuais pertinentes. Importante ressaltar que, para a venda 
de bens penhorados, em geral, é necessária a intervenção judicial, a menos que haja previsão 
contratual expressa permitindo a venda extrajudicial.
Exemplos Práticos:
 • Penhor Industrial: Uma fábrica pode oferecer como garantia de um empréstimo suas máquinas 
e equipamentos. O registro do penhor garantirá ao credor o direito de preferência sobre esses 
bens em caso de inadimplência.
 • Penhor de Estoque: Uma loja pode penhorar seu estoque de mercadorias para obter capital de 
giro. O estoque permanece na posse do devedor para venda, mas em caso de não pagamento, 
o credor pode apreender os bens penhorados para satisfazer a dívida.
Considerações Importantes:
 • A cláusula que proíbe a alienação de bens penhorados é nula, visto que o bem já serve como 
garantia da dívida e sua venda não desobriga o devedor da obrigação, podendo o valor ser utili-
zado para quitação da dívida garantida pelo penhor.
 • O penhor de máquinas e equipamentos industriais requer atenção especial quanto ao registro, 
para garantir a eficácia da garantia.
 • O Penhor Mercantil é uma ferramenta valiosa de garantia para operações de crédito, especial-
mente para empresas que necessitam de financiamento mas desejam manter a posse e o uso 
de seus bens produtivos.
6.2.5 DIFERENÇA ENTRE AS GARANTIAS REAIS
Para facilitar o entendimento das principais características e diferenças entre Penhor, Hipoteca e 
Alienação Fiduciária, segue uma tabela comparativa abordando aspectos cruciais de cada uma des-
sas garantias reais:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 101
ASPECTO PENHOR HIPOTECA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Natureza 
do Bem
Bens móveis, 
semoventes ou títulos.
Bens imóveis e 
excepcionalmente bens 
móveis como navios e 
aeronaves.
Bens móveis 
(ex: veículos) ou imóveis.
Posse do 
Bem
Credor pode tomar a posse 
dos bens penhorados.
Devedor mantém a 
posse do bem imóvel.
Devedor mantém a posse, 
mas o bem fica alienado 
fiduciariamente.
Registro
Registro no Cartório de 
Títulos e Documentos para 
móveis ou Registro de 
Imóveis para imóveis em 
certos casos.
Registro obrigatório no 
Cartório de Registro de 
Imóveis do local do bem.
Registro no Cartório de 
Títulos e Documentos 
(móveis) ou Registro de 
Imóveis (imóveis).
Execução 
da 
Garantia
Possibilidade de venda 
dos bens penhorados 
pelo credor em caso de 
inadimplência, com ou sem 
intervenção judicial.
Venda do bem hipotecado 
exige intervenção judicial, 
salvo disposição contratual 
para venda direta.
Possibilidade de retomada 
e venda do bem pelo 
credor com procedimentos 
simplificados, especialmente 
para imóveis.
Legislação 
Aplicável
Código Civil 
(Art. 1.431 e seguintes).
Código Civil (Art. 1.473 
e seguintes) e legislação 
específica para casos 
excepcionais.
Lei 9.514/97 para imóveis e 
Dec. Lei 911/69 para veículos, 
entre outros bens móveis.
Outorga 
Conjugal
Nem sempre exigida, 
dependendo do regime de 
bens do casamento.
Exigida para bens comuns 
do casal, exceto em regime 
de separação absoluta.
Exigida conforme o regime 
de bens do casamento e a 
natureza do bem alienado.
6.3 FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO 
O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos 
depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabelecidos 
pela regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, em caso de intervenção e li-
quidação extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de 
instituição associada. O FGC não exerce qualquer função pública, inclusive por delegação.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
102 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Associados ao FGC
As cooperativas de crédito possuem um FGC próprio, o FGCoop. Simlar ao FGC, mudando apenas os 
associados.
Para garantir uma cobertura em caso de liquidação, o FGC exige de seus associados uma contribui-
ção mensal ordinária que, atualmente, é de 0,0125% (cento e vinte e cinco décimos de milésimos 
por cento) do montante dos saldos das contas referentes aos instrumentos cobertos pelo fundo. 
São objeto da garantia ordinária proporcionada pelo FGC os créditos representados pelos seguin-
tes instrumentos financeiros:
Garantia Especial: Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE.
Limite de cobertura:
É importante salientar que não estão cobertos pelo FGC as aplicações realizadas em Letras Finan-
ceiras, Fundos de Investimentos, Depósitos Judiciais, entre outros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 103
AULA 07
7. ATUALIDADES
Agora chegou a hora de falarmos de atualidades. Antes de entrarmos no conteúdo que irá cair na 
sua prova, é super importante te atualizar que em concurso público todo e qualquer conteúdo co-
brado será de legislação com validade até a data da publicação do edital, ou seja, até o dia 22 de 
Fevereiro de 2024.
Então pode parar de ler jornal, que as noticias pós-edital não podem cair em sua prova. 
Esse também é um motivo que o PAI constrói sua apostila após a publicação do edital, ela fica 100% 
de acordo com o que pode ser cobrado. Ah, você estava estudando por outro material? E o material 
já estava “pronto” antes mesmo que o edital fosse publicado? Então... o que eu posso te aconselhar 
é assistir a umas aulas de raciocínio logico e descartar essa porcaria, foca aqui comigo que vamos 
dominar o Brasil e o mundo, juntos! 
7.1 INTERNET BANKING E MOBILE BANKING
7.1.1 INTERNET BANKING
O Internet Banking refere-se ao sistema que permite aos clientes de um banco ou de outra insti-
tuição financeira realizar transações financeiras por meio do site da instituição na internet. Este 
sistema oferece uma ampla gama de serviços, incluindo transferências bancárias, pagamentos de 
contas, consultas de saldo e extratos, investimentos, entre outros.
Uma das principais vantagens do Internet Banking é a conveniência que oferece, eliminando a ne-
cessidade de visitas físicas à agência bancária para a realização de muitas operações financeiras. 
Além disso, muitos bancos oferecem funcionalidades online exclusivas, como a aplicação em pro-
dutos de investimento, personalização de serviços e suporte ao cliente por chat ou e-mail.
7.1.2 MOBILE BANKING
O Mobile Banking, por outro lado, refere-se ao uso de aplicativos móveis fornecidos por instituições 
financeiras para permitir que seus clientes realizem transações financeiras e acessem serviços ban-
cários através de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Este serviço inclui as mesmasfuncionalidades do Internet Banking, mas com a vantagem adicional da portabilidade, permitindo 
que os usuários acessem seus dados bancários e realizem transações em qualquer lugar.
A ascensão do Mobile Banking é uma resposta direta ao aumento do uso de smartphones e à 
demanda por acesso instantâneo e conveniente a serviços financeiros. Os aplicativos de Mobile 
Banking são projetados com foco na experiência do usuário, oferecendo interfaces intuitivas e re-
cursos como biometria para login, notificações em tempo real e a possibilidade de bloquear cartões 
de crédito ou débito instantaneamente.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
104 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
BANCO MÓVEL INTERNET BANKING
Significado
O mobile banking se refere a uma instala-
ção baseada na Internet fornecida por ban-
cos que permite que os clientes executem 
transações bancárias, através de dispositi-
vos celulares.
Internet banking implica um serviço que 
permite aos clientes realizar as transações 
financeiras eletronicamente, com o uso da 
internet.
Dispositivo Celulares ou tablets Computadores ou Laptops
Usos Serviço de mensagens curtas, aplicativo móvel ou site Site do banco
Funções Limitado Comparativamente mais
Fonte (adaptado): https://pt.gadget-info.com/difference-between-mobile-banking
As transações bancárias fornecem perspectivas sobre a movimentação financeira do País, além de 
informações valiosas quanto ao comportamento do consumidor. A seguir apresento um gráfico, 
também apresentado pela FEBRABAN sobre comportamento do cliente bancário (ultima pesquisa 
divulgada em 2023
Note que o mobilie banking, representa 65% das transações (107,1 de 163 bilhões). Além de ter 
crescido 54% em relação ao ano anterior, enquanto as operações no geral cresceram apenas 30%.
Se olharmos as transações que acontecem nas agências, pontos físicos como caixa eletrônico, 24hs, 
etc, chegamos a conclusão de que Praticamente 8 em cada 10 transações bancárias são digitais
Comparando internet banking x mobile banking, perceba que as transações mobile crescem signifi-
cativamente, enquanto internet permanecem estáveis.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 105
7.2 STARTUP, FINTECHS E BIG TECHS
As transformações digitais no setor financeiro trouxeram à tona novos termos e conceitos que es-
tão remodelando o mercado global. Entre esses termos, Startups, Fintechs e Bigtechs se destacam, 
cada um representando uma faceta distinta da inovação e da tecnologia aplicada ao mundo dos 
negócios e finanças.
Startups
Conceito: Startups são empresas emergentes que buscam explorar atividades inovadoras no merca-
do, frequentemente ligadas à tecnologia. Caracterizam-se por seu potencial de crescimento rápido e 
modelos de negócios escaláveis. Embora não se limitem ao setor financeiro, muitas startups focam 
em soluções tecnológicas para problemas tradicionais de diversos setores, incluindo finanças.
Exemplos: Airbnb (hospedagem), Uber (transporte), Spotify (streaming de música), 4U Ed Tech 
(StartUP que o curso GG pertence).
Fintechs
Conceito: Fintechs são um subconjunto de startups focadas especificamente em inovações tec-
nológicas no setor financeiro. Elas buscam oferecer serviços financeiros mais eficientes, baratos e 
acessíveis, desafiando as instituições financeiras tradicionais. Fintechs cobrem uma ampla gama de 
serviços, incluindo pagamentos, empréstimos, investimentos, seguros e gestão financeira.
Exemplos: Nubank (serviços bancários digitais), Square (pagamentos móveis), Robinhood (investi-
mentos sem taxa).
Bigtechs
Conceito: são gigantes do setor tecnológico conhecidos por seu vasto alcance global, inovações 
disruptivas, e domínio em suas áreas de atuação. Eles desempenham papéis centrais em múltiplos 
segmentos da tecnologia, incluindo redes sociais, comércio eletrônico, tecnologias de pagamento, 
entre outros. As Bigtechs se caracterizam por seus avançados recursos de coleta e análise de dados, 
amplas bases de usuários e ecossistemas digitais integrados.
Exemplos: Apple, Amazon, Google etc
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
106 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Quadro Comparativo
ASPECTO STARTUPS FINTECHS BIGTECHS
Foco Soluções inovadoras em diversos setores.
Inovações tecnológicas no 
setor financeiro.
Grandes empresas 
de tecnologia.
Serviços Variados, dependendo do setor.
Pagamentos, empréstimos, 
investimentos, seguros, 
gestão financeira.
Suporte, dados, ferramentas, 
infraestrutura, softwares, IA 
etc.
Exemplos Airbnb, Uber, Spotify. Nubank, Square, Robinhood. Apple, Amazon, Google.
Impacto
Desafiam modelos de 
negócios tradicionais 
em seus respectivos 
setores.
Desafiam instituições 
financeiras tradicionais com 
serviços mais eficientes e 
acessíveis.
Utilizam sua vasta base de 
clientes e avanços tecnológicos 
para oferecer suporte para 
todas empresa que necessitam 
de tecnologia.
7.2.1 FINTECHS
As fintechs no Brasil têm revolucionado o mercado financeiro com a introdução de inovações tec-
nológicas, criando novos modelos de negócios e democratizando o acesso a serviços financeiros. 
Estas empresas operam predominantemente online, oferecendo uma ampla gama de serviços digi-
tais, desde plataformas de pagamento até soluções de gestão financeira, empréstimos, investimen-
tos e seguros. A sua atuação tem contribuído significativamente para o aumento da eficiência, da 
concorrência no setor financeiro e para a redução de custos para os consumidores.
Categorias de Fintechs no Brasil
As fintechs brasileiras estão segmentadas em várias categorias, incluindo:
 • Crédito: Oferecem empréstimos e financiamentos com processos mais ágeis e menos burocrá-
ticos.
 • Pagamento: Facilitam transações financeiras, como transferências e pagamentos de contas.
 • Gestão Financeira: Provedoras de ferramentas para melhor gestão de finanças pessoais ou em-
presariais.
 • Empréstimo: Plataformas de peer-to-peer lending, conectando diretamente credores e deve-
dores.
 • Investimento: Tecnologias para facilitar o acesso a investimentos, com opções diversificadas e 
acessíveis.
 • Financiamento Coletivo: Plataformas de crowdfunding para projetos criativos ou de empreen-
dedorismo.
 • Seguros: Inovação no setor de seguros, com propostas personalizadas e processos simplifica-
dos.
 • Negociação de Dívidas: Soluções para negociação e quitação de dívidas de forma facilitada.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREUCLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 107
 • Câmbio: Facilitação de operações de câmbio com taxas competitivas e processos ágeis.
 • Multisserviços: Fintechs que oferecem uma gama diversificada de serviços financeiros.
Modelos Permitidos pelo BACEN
O Banco Central do Brasil permite que fintechs de crédito operem sob dois modelos principais:
 • Aumento da eficiência e concorrência no mercado de crédito
 • Rapidez e celeridade nas transações
 • Diminuição da burocracia no acesso ao crédito
 • Criação de condições para redução do custo do crédito
 • Inovação
Benefícios das Fintechs
Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito – para intermediação 
entre credores e devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: a Sociedade 
de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações cons-
tarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR) e estão regulamentadas desde abril de 2018 
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) – Resoluções 4.656 e 4.657.
Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar auto-
rização ao Banco Central.
Sociedade de Crédito Direto (SCD):
 • As SCDs devem ser constituídas como sociedades anônimas.
 • Exigência de capital social mínimo de R$1.000.000,00.
 • Objeto restrito a operações de crédito, financiamento e aquisição de direitos creditórios com 
recursos próprios, exclusivamente via plataforma eletrônica.
 • Vedações incluem a captação de recursos do público e a participação no capital de outras insti-
tuições financeiras.
Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP):
 • As SEPs também devem ser constituídas como sociedades anônimas, com denominação espe-
cífica.
 • Capital social mínimo e autorização do Banco Central do Brasil são requisitos similares aos das 
SCDs.
 • Foco na intermediação de operações de crédito e financiamento entre pessoas.
 • Permissão para oferecer serviços adicionais, como análise de crédito e emissão de moeda ele-
trônica, sempre respeitando as regulamentações vigentes.
 • Limitação: A exposição de um credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 15 mil.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
108 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Operações de Empréstimo e Financiamento entre Pessoas:
 • Estruturação detalhada dos procedimentos para realização das operações, incluindo a emissão 
de instrumentos representativos do crédito e a transferência de recursos.
 • Definição de prazos para a transferência de recursos entre credores e devedores.
 • Exigência de segregação dos recursos dos clientes dos recursos próprios da instituição.
Vedações e Limites:
 • Restrições específicas para SCDs e SEPs, incluindo proibições sobre captação de recursos do pú-
blico (para SCDs) e sobre realização de operações com recursos próprios (para SEPs).
 • Limites para as operações de empréstimo e financiamento, visando mitigar riscos associados a 
essas atividades.
Prestação de Informações e Transparência:
 • Obrigação das SEPs de informar aos clientes sobre a natureza e os riscos das operações, promo-
vendo a transparência e permitindo decisões informadas.
 • Divulgação mensal da inadimplência média e realização de análise de perfil dos potenciais cre-
dores, garantindo a adequação dos produtos oferecidos aos clientes.
Importância para o Sistema Financeiro Nacional
Fonte: BACEN
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 109
Mudança Legislação
Atenção, desde o dia 01 de Janeiro de 2023, entrou em vigor a resolução CMN 5.050, que pratica-
mente revoga a legislação anterior, Resoluções CMN 4.656 e 4.657. Então se estiver estudando com 
outro material, desatualizado, muito cuidado. 
O pai trouxe aqui para você as principais mudanças para SDC e SEP:
1. Poderão emitir moedas eletrônicas;
2. Poderão realizar análise de crédito e cobrança para terceiros;
3. Poderão iniciar transações de pagamento (ITPs);
4. Deverão ser constituídas na forma de sociedade anônima, com integralização de capital social e 
manutenção do seu patrimônio líquido no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
5. Poderão atuar como representantes de seguros na sua distribuição para as operações contrata-
das (por meio da plataforma digital), nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de 
Seguros Privados;
6. As sociedades de crédito direto não poderão captar recursos do público (exceto mediante emis-
são de ações), e não poderão participar do capital social de instituições financeiras;
“A Iniciação de Transação de Pagamentos promove a inovação do sistema financeiro e melhora o 
ambiente competitivo”, ressalta João André Pereira, chefe do Departamento de Regulação do Siste-
ma Financeiro (Denor) do BC. A inclusão da funcionalidade na rotina das fintechs poderá tornar as 
transações ainda mais simples e as jornadas de pagamento mais eficientes.
Como funciona?
Com a iniciadora de transação de pagamento, o usuário não precisará acionar sua conta no banco 
para fazer o Pix, pois a instituição financeira faz isso para ele, mediante autorização. Assim, o consu-
midor poderá, por exemplo, ordenar à instituição na qual possui conta que transfira para o lojista o 
valor da compra realizada, com apenas alguns cliques.
O recurso está em vigor desde a fase 3 do Open Finance, em 2022. A primeira instituição a atuar 
como iniciadora de pagamentos no Brasil foi o Mercado Pago. Atualmente, o Mercado Pago permi-
te que o usuário carregue o cash-in de suas contas pré-pagas via Pix, movimentando suas contas, 
sem a necessidade de sair do aplicativo.
Outros bancos oferecem a opção de iniciação de pagamentos com o objetivo de ganhar interface 
com o cliente. Por exemplo, o cidadão já pode fazer um pagamento de Pix diretamente do aplica-
tivo do Banco do Brasil usando qualquer outra conta em que tenha saldo. Ou mesmo combinar 
saldos para uma transação de Pix.
"Esse aprimoramento, de caráter complementar às atividades das fintechs de crédito, tem poten-
cial para promover inovações no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e para aumentar a concorrência 
entre os agentes autorizados à prestação desse serviço, além de possuir forte sinergia com o Pix", 
explica Nagel Paulino, chefe de subunidade no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro 
(Denor).
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
110 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Diferença entre SEP e SCD
Atualizado conforme a Resolução CMN Nº 5.050, de 25 de novembro de 2022:
CARACTERÍSTICA SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO (SCD)
SOCIEDADE DE EMPRÉSTIMO 
ENTRE PESSOAS (SEP)
Definição
Instituições financeiras que realizam 
operações de empréstimo, financiamen-
to e aquisição de direitos creditórios 
com recursos próprios, exclusivamente 
via plataforma eletrônica.
Instituições financeirasque interme-
diam operações de empréstimo e finan-
ciamento entre pessoas, exclusivamente 
por meio de plataforma eletrônica.
Capital Social 
Mínimo R$ 1.000.000,00 R$ 1.000.000,00
Captação de 
Recursos
Não podem captar recursos do público, 
exceto por meio de emissão de ações.
Podem captar recursos do público exclu-
sivamente vinculados às operações de 
empréstimo e financiamento realizadas.
Fonte dos 
Recursos
Operações realizadas com recursos pró-
prios ou obtidos via repasses ou em-
préstimos do BNDES, conforme seu ob-
jeto social.
Operações financiadas por recursos co-
letados dos credores, direcionados aos 
devedores após negociação em platafor-
ma eletrônica.
Objeto
Realização de operações de crédito e fi-
nanciamento com utilização de recursos 
próprios, exclusivamente por meio de 
plataforma eletrônica.
Realização de operações de empréstimo 
e financiamento entre pessoas, exclusi-
vamente por meio de plataforma eletrô-
nica.
Serviços Adicionais 
Permitidos
 • Análise de crédito para terceiros
 • Cobrança de crédito para terceiros
 • Emissão de moeda eletrônica
 • Atuação como iniciadora de transa-
ção de pagamento.
 • Análise de crédito para clientes e 
terceiros
 • Cobrança de crédito para clientes e 
terceiros
 • Emissão de moeda eletrônica
 • Atuação como iniciadora de transa-
ção de pagamento
 • Distribuição de seguros relaciona-
dos com as operações concedidas.
Restrições
 • Não podem captar recursos do pú-
blico
 • Não podem participar do capital de 
outras instituições financeiras
 • Não podem realizar operações de 
crédito com recursos próprios
 • Não podem coobrigar-se ou prestar 
qualquer tipo de garantia nas ope-
rações
 • Não podem participar do capital de 
outras instituições financeiras
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 111
CARACTERÍSTICA SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO (SCD)
SOCIEDADE DE EMPRÉSTIMO 
ENTRE PESSOAS (SEP)
Limites de 
Operação Não aplicável
Limitação do valor que um credor pode 
emprestar a um mesmo devedor a 
R$ 15.000,00, exceto para investidores 
qualificados.
7.3 SHADOW BANKING
O conceito de “Shadow Banking”, ou Sistema Bancário Paralelo, refere-se à intermediação de cré-
dito e outras atividades financeiras realizadas por entidades que operam fora do sistema bancário 
tradicional regulamentado. Este sistema inclui uma gama de operações financeiras e entidades, 
como fundos de mercado monetário, veículos de investimento estruturado, fundos de hedge, entre 
outros, que fornecem crédito e outros serviços financeiros sem estar sujeitos à mesma regulamen-
tação e supervisão que os bancos e instituições financeiras tradicionais.
Características e Participantes
Shadow Banking é caracterizado pela realização de atividades financeiras paralelas ao sistema ban-
cário regulamentado, oferecendo alternativas de financiamento e investimento através de canais 
menos regulados. Esses intermediários não-regulamentados podem incluir entidades como secu-
ritizadoras de recebíveis, fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), e plataformas de 
empréstimo peer-to-peer (p2p), que realizam financiamentos de forma indireta, sem passar por 
supervisão ou regulação direta.
Riscos e Regulação
A principal preocupação com o shadow banking é a sua menor ou nenhuma regulação, o que pode 
representar riscos significativos para o sistema financeiro global, como evidenciado pela crise do 
subprime em 2008. A falta de fiscalização implica em maiores riscos tanto para os investidores 
quanto para o sistema financeiro como um todo, dada a possibilidade de contágio em momentos 
de estresse financeiro.
No Brasil, o ambiente regulatório é robusto e muitas das entidades que poderiam ser classificadas 
como parte do shadow banking estão sob a supervisão de autoridades nacionais, como a Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM). O Banco Central do Brasil, através da Agenda BC#, tem atuado na 
identificação e regulação dessas entidades, visando a inclusão financeira e a estabilidade do siste-
ma financeiro. A regulamentação das fintechs de crédito em 2018, incluindo as Sociedades de Cré-
dito Direto (SCD) e Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), é um exemplo de como o país 
está avançando na supervisão de novos participantes do mercado financeiro.
Impacto no Sistema Financeiro
Apesar dos riscos, o shadow banking também oferece benefícios, como o aumento da eficiência do 
sistema financeiro, ao prover alternativas de financiamento e investimento, e a potencial redução 
dos custos de crédito para os consumidores finais. Contudo, é fundamental que exista um equilíbrio 
entre a inovação financeira e a mitigação de riscos, garantindo a estabilidade financeira e protegen-
do os consumidores.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
112 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Dentre os intermediários não-regulamentados que podem fazer parte do shadow banking estão os:
A inclusão da indústria de fundos de investimento no conceito de “Shadow Banking” pode, à pri-
meira vista, parecer contraditória, dada a regulação e fiscalização estritas a que estão sujeitos por 
órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil. A confusão surge principalmente 
do entendimento amplo e variado do que constitui o sistema de shadow banking e das diferenças 
na abordagem regulatória entre países e regiões.
Por que Alguns Consideram os Fundos de Investimento como Shadow Banking?
1. Atividades Semelhantes a Bancárias: Alguns fundos de investimento realizam atividades que 
são semelhantes às praticadas por bancos, como a alavancagem financeira e a transformação 
de maturidade, onde os ativos de longo prazo são financiados por passivos de curto prazo. Es-
sas atividades podem aumentar os riscos sistêmicos de forma similar ao observado no shadow 
banking tradicional.
2. Intermediação de Crédito: Certos tipos de fundos, como os fundos de mercado monetário e 
fundos que investem em dívidas corporativas, participam da intermediação de crédito de ma-
neira indireta, fornecendo financiamento para empresas. Eles podem, assim, complementar ou 
competir com o sistema bancário tradicional no fornecimento de crédito.
3. Riscos de Liquidez e Alavancagem: Alguns fundos de investimento utilizam alavancagem ou 
possuem perfis de liquidez que podem gerar riscos sistêmicos em situações de estresse de mer-
cado, semelhantes aos enfrentados por entidades do shadow banking.
A inclusão da indústria de fundos de investimento no conceito de shadow banking é mais uma re-
flexão sobre as funções que esses fundos desempenham no sistema financeiro, especialmente em 
termos de intermediação de crédito e gestão de risco, do que sobre a falta de regulação ou super-
visão. No contexto brasileiro, a regulação robusta pela CVM assegura que, mesmo desempenhando 
funções similares às do shadow banking, os fundos de investimento operam dentro de um marco 
regulatório claro, visando a estabilidade do mercado e a proteção dos investidores.
7.4 MOEDA REAL E DIGITAL
A moeda é um elemento fundamental da economia moderna, desempenhando várias funções es-
senciais para facilitar as transações comerciais e financeiras. As principais funções da moeda são:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 113
1. Meio de Troca
 • Conceito: A moeda serve como intermediário nas trocas de bens e serviços, eliminando a ne-
cessidade de coincidência de desejos presente no escambo (troca direta de mercadorias por 
mercadorias).
 • Exemplo: Quando você vai a um supermercado e compra alimentos usando dinheiro, está uti-
lizando a moeda como meio de troca. O dinheiro facilita a transação, permitindo que você ad-
quira os alimentos sem precisar oferecer algo específico em troca, como seria no sistema de 
escambo
2. Unidade de Conta
 • Conceito: A moeda proporciona uma unidade comum de medida que permite estabelecer o va-
lor ou preço dos bens e serviços. Facilita a comparação entre os valores de diferentes produtos 
e serviços.
 • Exemplo: Os preços dos produtos em um catálogo estão todos denominados na mesma unida-
de monetária (por exemplo, reais no Brasil). Isso permite que os consumidores comparem fa-
cilmente os preços dos diversos produtos e tomem decisões informadas sobre o que comprar.
3. Reserva de Valor
 • Conceito: A moeda permite que as pessoas guardem poder de compra para usar no futuro. 
Idealmente, a moeda deve manter seu valor ao longo do tempo, permitindo que as pessoas 
poupem.
 • Exemplo: Se você recebe seu salário em dinheiro e decide guardar parte dele para uma viagem 
futura, está usando a moeda como reserva de valor. Contudo, a eficácia da moeda como reser-
va de valor pode ser afetada pela inflação, que diminui o poder de compra do dinheiro ao longo 
do tempo.
Funções Secundárias:
Além dessas três funções principais, a moeda também pode desempenhar funções secundárias, 
como:
 • Padrão de Pagamento Diferido: A moeda é um meio aceitável para liquidar dívidas que vencem 
no futuro.
 • Exemplo: Empréstimos e hipotecas são frequentemente expressos em termos monetários 
e pagos em moeda ao longo do tempo.
 • Transferência de Riqueza: Facilita a transferência de poder de compra de uma pessoa para ou-
tra ou de uma parte da economia para outra.
 • Exemplo: Transferências de dinheiro entre contas bancárias, seja para pagamento de servi-
ços, seja como presente, utilizam a moeda como meio de transferir riqueza.
Cada uma dessas funções é crucial para o funcionamento eficiente da economia, permitindo tran-
sações mais fluidas, planejamento econômico e a acumulação de riqueza. A moeda, em suas diver-
sas formas (física como cédulas e moedas, ou digital como depósitos bancários e moedas virtuais), 
continua sendo um pilar central das atividades econômicas em todo o mundo.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
114 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
7.4.1 BLOCKCHAIN: TECNOLOGIA DE REGISTRO DISTRIBUÍDO
Origem e Objetivos:
A tecnologia blockchain surgiu em 2008 como a arquitetura subjacente ao Bitcoin, a primeira crip-
tomoeda descentralizada, apresentada por uma pessoa (ou grupo) sob o pseudônimo de Satoshi 
Nakamoto. O objetivo principal do blockchain é permitir a transferência digital de valor (como o 
Bitcoin) de uma forma completamente segura, sem a necessidade de uma autoridade central ou 
intermediário, como um banco. Além disso, visa garantir a integridade e a transparência das transa-
ções, criando um registro imutável e permanente.
Funcionamento:
O blockchain é uma cadeia de blocos que contém informações, vinculadas e seguras por meio de 
princípios criptográficos. Cada bloco na cadeia contém um número de transações; cada transação 
é verificada pela rede através de algoritmos de consenso e, uma vez verificada, é adicionada a um 
bloco. Esse bloco é então ligado ao anterior na cadeia, formando um encadeamento de blocos, ou 
"blockchain".
Etapas da Construção do Blockchain:
Exemplo Ilustrativo:
Imagine uma biblioteca digital colaborativa. Sempre que um novo livro digital é adicionado, essa 
"transação" é verificada por várias bibliotecas participantes (nós/mineradores) para assegurar a 
originalidade e os direitos autorais. Uma vez verificado, o registro desse novo livro é adicionado 
a um "bloco" junto com outros registros recentes. Esse bloco é então selado com um código crip-
tográfico único e ligado ao bloco anterior da "cadeia de livros", criando um registro permanente e 
inalterável de todas as adições à biblioteca.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 115
Aplicações e Importância:
 • Finanças: Criptomoedas como Bitcoin e platafor-
mas de pagamento digital.
 • Contratos Inteligentes: Contratos autoexecutáveis 
que operam na blockchain, como na plataforma 
Ethereum.
 • Cadeia de Suprimentos: Rastreamento seguro e 
transparente de produtos desde a produção até a 
entrega.
 • Identidade Digital: Criação de identidades digitais 
seguras e imutáveis.
 • Saúde: Registro seguro de prontuários médicos, 
acessíveis apenas por entidades autorizadas.
Mineradores:
Os mineradores desempenham um papel crucial no 
blockchain, validando e verificando transações para 
adicioná-las a blocos. Eles usam poder computacional 
para resolver quebra-cabeças criptográficos comple-
xos, um processo conhecido como "prova de traba-
lho". O primeiro a resolver o quebra-cabeça e validar o bloco é recompensado com a criptomoeda 
do blockchain (por exemplo, bitcoins no caso do Bitcoin). Esta atividade não só garante a segurança 
e a integridade do blockchain mas também cria novas moedas, incentivando a participação na rede.
Conclusão
O blockchain é uma tecnologia revolucionária com o potencial de transformar não apenas o setor 
financeiro mas muitos outros setores da economia e da sociedade, oferecendo transparência, se-
gurança e eficiência sem precedentes. As possibilidades de aplicação são vastas, e à medida que a 
tecnologia evolui, novos usos continuarão a surgir, expandindo ainda mais seu impacto global.
7.4.2 CRIPTOMOEDAS
Criptomoedas representam uma revolução no mundo financeiro, com o Bitcoin (BTC) liderando 
essa mudança desde seu surgimento em 2009. Concebidas como uma alternativa descentralizada 
às moedas tradicionais, as criptomoedas operam em uma rede distribuída usando a tecnologia blo-
ckchain. Este mecanismo assegura transações transparentes, seguras, e rastreáveis, sem a necessi-
dade de intermediários, como bancos.
Origem e Desenvolvimento
 • Bitcoin: A primeira e mais conhecida criptomoeda, criada por uma pessoa ou grupo sob o pseu-
dônimo Satoshi Nakamoto. Surgiu com o objetivo de permitir transações online diretamente 
entre as partes, de forma segura, sem a necessidade de uma instituição financeira como inter-
mediário.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
116 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Como Funcionam
 • Descentralização e Rastreamento: Cada transação de criptomoeda é registrada em um bloco 
e adicionada a uma cadeia de blocos,ou blockchain, que é pública e imutável. Isso garante que 
todas as transações possam ser verificadas e rastreadas por qualquer pessoa, mas sem revelar 
identidades reais, garantindo privacidade e segurança.
Exemplos de Criptomoedas Conhecidas
 • Além do Bitcoin, existem várias outras criptomoedas importantes, como Ethereum (ETH), Rip-
ple (XRP), Litecoin (LTC), Cardano (ADA) e Polkadot (DOT), cada uma com suas próprias caracte-
rísticas e casos de uso.
Aplicações
 • As criptomoedas são utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo transferências de 
dinheiro, pagamentos, investimentos, e até como parte de sistemas de contratos inteligentes 
(smart contracts), especialmente no caso do Ethereum.
Mineradores
 • Os mineradores desempenham um papel crucial no ecossistema das criptomoedas, validando 
novas transações e adicionando-as ao blockchain, em troca de uma recompensa na criptomo-
eda em questão. Esse processo, conhecido como mineração, requer um grande poder compu-
tacional.
Regulação no Brasil
 • A regulação das criptomoedas no Brasil tem evoluído. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 
por meio da Resolução 175, esclareceu a posição dos fundos de investimento em relação aos 
ativos digitais, permitindo a compra direta desses ativos pelas gestoras. Essa decisão marca um 
passo significativo para a integração das criptomoedas no sistema financeiro tradicional e abre 
novas possibilidades para investidores.
Quadro Comparativo: Bitcoin vs. Moeda Tradicional
ASPECTO BITCOIN MOEDA TRADICIONAL (FIAT)
Emissão Limitada a 21 milhões de unidades Ilimitada, controlada por governos
Controle Descentralizado, pela comunidade de usuários Centralizado, por bancos centrais
Transações Registradas em blockchain Processadas por instituições financeiras
Segurança Criptografia avançada Dependente de medidas de segurança física e digital
Acesso Global, sem necessidade de conta bancária Requer acesso a serviços financeiros
Potencial de 
valorização Alto, devido à oferta limitada Sujeito à inflação
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 117
As criptomoedas representam não apenas uma inovação tecnológica, mas também uma proposta 
de mudança na forma como entendemos e utilizamos o dinheiro. Com a evolução contínua da tec-
nologia e o aumento da aceitação mundial, as criptomoedas têm potencial para se tornarem uma 
parte integral do sistema financeiro global.
7.4.3 DREX
Introdução ao Drex: Democratizando o Acesso aos Serviços Financeiros Inteligentes
O Drex, uma iniciativa do Banco Central do Brasil, visa revolucionar o cenário financeiro ao introdu-
zir uma moeda digital de banco central (CBDC) e uma plataforma de transações financeiras inteli-
gentes. Utilizando a tecnologia de registro distribuído (DLT), também conhecida como Distributed 
Ledger Technology, o Drex permitirá a realização de transações seguras com ativos digitais e contra-
tos inteligentes.
Funcionamento do Drex: Uma Nova Era nas Transações Financeiras
A Plataforma Drex do Banco Central será o ambiente onde as transações financeiras ocorrerão. Para 
ter acesso a essa plataforma, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado, 
como um banco. Esse intermediário será responsável por transferir os fundos dos usuários de suas 
contas tradicionais para suas carteiras digitais do Drex, possibilitando assim a realização de transa-
ções seguras com ativos digitais.
Contratos Inteligentes: Adaptabilidade e Segurança
Um dos principais atrativos do Drex são os contratos inteligentes, que serão utilizados para efetuar 
transações financeiras na Plataforma Drex. Esses contratos podem ser adaptados de acordo com as 
necessidades dos clientes, garantindo que as transações sejam concluídas somente quando todas 
as condições forem atendidas. Isso proporciona segurança e confiança para todas as partes envol-
vidas.
Benefícios do Drex: Mais Eficiência e Segurança nas Transações Financeiras
O Drex tem como objetivo democratizar o acesso aos benefícios da economia digital, oferecendo 
mais eficiência e segurança para as transações financeiras. Ao garantir que as transações só se-
jam concluídas quando todas as condições forem cumpridas, o Drex elimina preocupações comuns, 
como o risco de uma das partes não cumprir sua parte no acordo.
Impacto do Drex: Modernização Financeira e Facilidade de Acesso
Com o lançamento do Drex, espera-se uma modernização significativa no setor financeiro, tornan-
do mais fácil e seguro para as pessoas realizarem uma variedade de transações financeiras, desde 
investimentos e financiamentos tradicionais até a compra e venda de produtos e serviços por meio 
de contratos inteligentes.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
118 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Conclusão: Preparando-se para o Futuro Financeiro com o Drex
O Drex representa um passo importante na evolução do sistema financeiro brasileiro, oferecendo 
aos cidadãos acesso a uma ampla gama de serviços financeiros inteligentes. À medida que o pro-
jeto avança, espera-se que mais pessoas possam se beneficiar dos recursos oferecidos pelo Drex, 
tornando as transações financeiras mais eficientes, seguras e acessíveis a todos.
7.5 PIX
O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que 
proporciona a realização de transferências e de pagamentos. O Pix é concluído em poucos segun-
dos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.
O Pix é um meio de pagamento assim como boleto, TED, DOC, transferências entre contas de uma 
mesma instituição e cartões de pagamento (débito, crédito e pré-pago).
A diferença é que o Pix permite que qualquer tipo de transferência e de pagamento seja realizada 
em qualquer dia, incluindo fins de semana e feriados, e em qualquer hora.
O Pix usa estrutura tecnológica centralizada, não utiliza blockchain, na qual a comunicação entre os 
diversos participantes e o BC é realizada por meio de mensageria.
A segurança faz parte do desenho do Pix desde seu princípio, e é priorizada em todos os aspectos 
do ecossistema, inclusive em relação às transações, às informações pessoais e ao combate à fraude 
e lavagem de dinheiro. Os requisitos de disponibilidade, confidencialidade, integridade e autenti-
cidade das informações foram cuidadosamente estudados e diversos controles foram implantados 
para garantir alto nível de segurança.
Chaves PIX
A chave é um ‘apelido’ utilizado para identificar sua conta. Ela representa o endereço da sua conta 
no Pix. Os quatro tipos de chaves Pix que você pode utilizar são:
1. CPF/CNPJ;
2. E-mail;
3. Número de telefone celular; ou
4. Chave aleatória.
A chave vincula uma dessas informações básicas às informações completas que identificam a conta 
transacional do cliente (identificação da instituição financeira ou de pagamento, número da agên-
cia, número da conta e tipo de conta).
Cada conta de pessoa física pode ter até 5 chaves vinculadas à ela, independentemente da quanti-
dade de titulares. Ou seja, se a conta for individual ou conjunta, ela poderá ter, no máximo, 5 cha-
ves Pix. Já no caso de pessoa jurídica, o máximo é de 20 chaves por conta
Você pode usar chaves distintaspara vincular as diferentes contas transacionais. Por exemplo, usar 
o número de telefone celular vinculado à conta corrente da instituição X, usar o CPF vinculado à 
conta poupança da instituição Y, usar o e-mail vinculado à conta de pagamento da instituição Z, etc.
Contudo, não é possível vincular uma mesma chave a mais de uma conta.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 119
Tarifas PIX
Limite de transações:
Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fa-
zer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, 
as instituições que ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em crité-
rios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao finan-
ciamento do terrorismo. Os usuários podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a 
instituição acatar imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor.
Novidades PIX 
1. Inclusão da conta salário na lista de contas movimentáveis por Pix;
2. Possibilidade de devolução ágil de recursos pela instituição recebedora, em casos de fundada 
suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes;
3. Pix Saque, para dar ao consumidor mais uma opção de obtenção de dinheiro em espécie e para 
facilitar a gestão de caixa do lojista;
4. Pix por aproximação, para dar mais facilidade e conveniência na iniciação de um Pix e para 
atender casos de uso específicos;
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
120 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
5. Iniciador de pagamentos no Pix, com desenvolvimentos que seguirão o cronograma estabeleci-
do no Open Banking, para permitir que os iniciadores possam ser participantes do Pix agregan-
do ainda mais competição ao arranjo;
6. QR Code pagador, que viabilizará a realização de Pix mesmo quando o pagador estiver off-line, 
ampliando o acesso da sociedade ao Pix;
7. Pix Cobrança para pagamentos com vencimentos em data futura, podendo incluir juros, mul-
tas, acréscimos, descontos e outros abatimentos e, ainda, a integração via padronização de 
arquivo de remessa e retorno para viabilizar gestão de cobranças em lote. Ainda no âmbito do 
Pix Cobrança, o início do desenvolvimento da duplicata no Pix que permitirá a antecipação de 
cobranças do Pix.
PIX Automático
O Banco Central do Brasil está definindo as regras para a implementação do Pix Automático, previs-
to para ser lançado em 28 de outubro de 2024. Essa nova modalidade de pagamento instantâneo 
facilitará as cobranças recorrentes, ampliando o leque de possibilidades para empresas de diversos 
tamanhos e setores, incluindo concessionárias de serviços públicos, instituições educacionais, aca-
demias, condomínios, entre outros. Para os usuários, o Pix Automático promete trazer mais como-
didade, permitindo o débito automático de pagamentos periódicos diretamente de suas contas, 
mediante prévia autorização. Isso não só proporcionará uma forma de pagamento mais eficiente e 
sem fricções, mas também poderá contribuir para a redução de custos operacionais e de inadim-
plência para os recebedores. Este avanço representa mais um passo na modernização do sistema 
de pagamentos brasileiro, integrando ainda mais a economia digital à vida cotidiana dos cidadãos e 
das empresas .
Limite para PIX
No início de 2023, o Banco Central do Brasil implementou uma mudança significativa nas regras 
de transações via Pix, eliminando a obrigatoriedade de limites de valor por operação e mantendo 
apenas restrições baseadas no período de tempo. Esta alteração, que entrou em vigor no dia 2 
de janeiro, permite aos usuários realizar transações mais substanciais em um único movimento, 
alinhando as operações de Pix com as conveniências já existentes em saques tradicionais de cai-
xas eletrônicos. Para as empresas, os limites de transações via Pix serão definidos pelas próprias 
instituições financeiras. A medida também aumentou significativamente os limites para retiradas 
de dinheiro utilizando as modalidades Pix Saque e Pix Troco, facilitando ainda mais o acesso e a 
flexibilidade para os usuários. Além disso, o Banco Central ajustou regulamentações para permitir o 
pagamento de salários e benefícios previdenciários pelo Governo Federal através do Pix, ampliando 
a utilidade e a abrangência deste sistema de pagamento instantâneo que se tornou o meio mais 
utilizado pelos brasileiros desde seu lançamento em novembro de 2020 .
O fim do DOC
Após quatro décadas de existência, o serviço de transferência por Documento de Ordem de Crédito 
(DOC) chegou ao fim em 15 de janeiro de 2024, às 22h. Nesse horário, os bancos encerraram a ofer-
ta do serviço de emissão e agendamento de transferências entre instituições financeiras distintas, 
tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A data máxima para agendamento do DOC foi até 29 de 
fevereiro de 2024, quando os bancos concluíram o processamento dos pagamentos, encerrando 
definitivamente o sistema. 
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 121
Além do DOC, também deixou de ser oferecida a Transferência Especial de Crédito (TEC), modalida-
de em desuso, às 22h do mesmo dia. Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, 
sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas. Em contras-
te, o Pix permite transferências disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana, representan-
do a escolha preferida dos brasileiros 
Evolução das transações PIX
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
122 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
7.6 OPEN FINANCE
Introdução
O Open Finance, ou Sistema Financeiro Aberto, é uma inovação promovida pelo Banco Central do 
Brasil, destinada a revolucionar o setor financeiro ao promover a concorrência e aprimorar a oferta 
de produtos e serviços financeiros aos consumidores. Esta iniciativa garante que você, seja pessoa 
física ou jurídica, tenha o poder de decidir quando e com quem compartilhar seus dados financei-
ros, promovendo uma padronização segura e conveniente de compartilhamento de dados e servi-
ços.
O que é Open Finance? 
O Open Finance representa a possibili-
dade de compartilhar informações finan-
ceiras entre diferentes instituições auto-
rizadas pelo Banco Central, permitindo 
a movimentação de contas bancáriasatravés de diversas plataformas, não limi-
tando o usuário apenas ao aplicativo ou 
site do banco. Esse sistema aberto facilita 
operações financeiras de forma segura, 
ágil e conveniente, colocando o controle 
nas mãos dos consumidores.
Diferenças entre Open Banking e Open Finance
O Open Finance é uma expansão do Open Banking. Enquanto o Open Banking se concentrava em 
dados de serviços financeiros tradicionais, o Open Finance abrange um espectro mais amplo, in-
cluindo informações sobre investimentos, câmbio, credenciamento, seguros e previdência. Isso sig-
nifica que em breve será possível, por exemplo, utilizar dados financeiros de um banco para obter 
condições mais vantajosas em seguros ou planos de previdência em outras instituições.
Benefícios do Open Finance
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 123
Pilares do Open Finance
Instituições Participantes
A participação no Open Finance é restrita a instituições financeiras e outras entidades autorizadas 
pelo Banco Central, com a divisão entre participantes obrigatórios e voluntários baseada no porte 
da instituição e no tipo de dado ou serviço compartilhado.
Processo de Compartilhamento de Dados
O compartilhamento de dados no Open Finance ocorre apenas com o consentimento do cliente, 
que pode ser concedido e revogado a qualquer momento. Este consentimento é uma manifestação 
livre e informada, realizada por meio eletrônico, que permite o compartilhamento de dados para 
finalidades específicas.
Requisitos para o Consentimento
O consentimento para o compartilhamento de dados deve 
ser específico para finalidades determinadas, incluir a iden-
tificação do cliente, e ser solicitado de forma clara e obje-
tiva. Além disso, deve discriminar quais dados ou serviços 
serão compartilhados e qual instituição receberá esses da-
dos.
Conclusão
O Open Finance é uma iniciativa promissora que visa de-
mocratizar o acesso a serviços financeiros, aumentando a 
competitividade entre as instituições e oferecendo ao con-
sumidor maior controle sobre seus dados financeiros. Com 
isso, espera-se uma maior personalização e eficiência na 
oferta de produtos e serviços financeiros, beneficiando to-
dos os envolvidos no sistema financeiro brasileiro.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
124 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
7.7 ARRANJO DE PAGAMENTO
Introdução
Arranjos de pagamento são fundamentais para o funcionamento eficiente do sistema financeiro, 
permitindo uma ampla gama de transações, desde pagamentos de compras até transferências de 
recursos. Este conceito abrange um conjunto de regras e procedimentos estabelecidos para facilitar 
esses serviços ao público, sob a supervisão do Banco Central do Brasil (BC).
O que é um Arranjo de Pagamento?
Um arranjo de pagamento define o conjunto de regras e procedimentos utilizados para processar 
transações financeiras. Isso inclui a emissão de instrumentos de pagamento, gestão de contas, cre-
denciamento para aceitação de pagamentos, remessas de fundos, e mais, conforme delineado na 
Lei 12.865, de 2013.
Instituidor de Arranjo de Pagamento
O instituidor de um arranjo de pagamento é a entidade jurídica responsável pela criação e manu-
tenção do sistema. Isso envolve a definição de regras, monitoramento da aderência dos participan-
tes a essas regras e garantia de conformidade com a regulamentação do BC. Exemplos incluem as 
bandeiras de cartões de crédito e o próprio Banco Central, instituidor de arranjos como TED, DOC, 
boleto e Pix.
Exceções na Supervisão do BC
Certos arranjos de pagamento não estão sujeitos à regulação e supervisão do BC, incluindo aque-
les com baixa volumetria de transações, arranjos exclusivos de grandes comerciantes, serviços de 
pagamento de utilidades públicas, arranjos baseados em moedas virtuais para programas de fideli-
dade, entre outros.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 125
Exemplos de Arranjos de Pagamento
Arranjos de pagamento são variados e incluem sistemas para: 
Função dos Arranjos de Pagamento
Os arranjos de pagamento facilitam transações financeiras entre usuários – incluindo indivíduos, 
empresas e governos – que de outra forma não seriam possíveis ou seriam realizadas apenas com 
troca física de dinheiro. Eles conectam as partes por meio de uma rede que aceita um instrumento 
de pagamento comum.
Autorização e Supervisão pelo BC
Nem todos os arranjos de pagamento necessitam de autorização do BC para operar, mas todos são 
sujeitos à supervisão, garantindo segurança e conformidade. Exceções incluem arranjos instituídos 
por entidades governamentais e arranjos fechados instituídos por bancos ou instituições de paga-
mento autorizadas pelo BC, onde as transações são liquidadas internamente.
Supervisão dos Arranjos Não Autorizados
Mesmo os arranjos dispensados de autorização pelo BC são supervisionados, assegurando a inova-
ção e eficiência do mercado financeiro. O BC foca na supervisão de arranjos com potencial baixo de 
risco ao sistema de pagamentos de varejo, promovendo um ambiente seguro e propício ao desen-
volvimento de novas soluções de pagamento.
Conclusão
Os arranjos de pagamento representam uma parte vital do ecossistema financeiro, proporcionando 
a infraestrutura necessária para uma ampla gama de transações financeiras. Através da regulação 
e supervisão pelo Banco Central, o sistema assegura a segurança, eficiência e inovação no mercado 
de pagamentos, beneficiando todos os participantes do sistema financeiro.
7.8 MARKETPLACE
Conceito e Evolução
O marketplace representa uma evolução significativa no comércio eletrônico, permitindo que di-
versas lojas vendam seus produtos em uma única plataforma. Este modelo facilita a comparação e 
escolha de produtos pelos consumidores, potencializando a praticidade e variedade de escolhas. 
No Brasil, a adesão a este modelo começou em 2012, com grandes empresas do setor digital, como 
B2W, Livraria Saraiva e Walmart, integrando este sistema.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
126 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Marketplace Banking
Especificamente, o Marketplace Banking surge como um ecossistema criado por bancos que in-
tegram serviços de fornecedores terceirizados. Neste modelo, o cliente tem acesso a um pacote 
fechado de produtos de terceiros, cuidadosamente selecionados pelo banco. Esta abordagem é 
particularmente vantajosa para novos bancos,permitindo-lhes oferecer uma gama completa de 
serviços bancários através de parcerias, reduzindo o tempo e capital necessários para estabelecer 
sua presença no mercado.
7.8.1 CORRESPONDENTES BANCÁRIOS: EXTENSÃO DOS SERVIÇOS FINANCEIROS
Definição e Papel
Os correspondentes bancários são empresas contratadas por instituições financeiras e autorizadas 
pelo Banco Central para oferecer serviços de atendimento aos clientes. Estes serviços incluem des-
de a abertura de contas e realização de pagamentos até operações de câmbio e crédito. Lotéricas 
e o banco postal exemplificam bem os correspondentes bancários, que atuam como uma extensão 
das instituições financeiras, ampliando o acesso aos serviços bancários.
Serviços Permitidos
A gama de serviços que os correspondentes podem oferecer é ampla, incluindo:
 • Abertura de contas de depósito;
 • Realização de pagamentos, transferências e recebimentos;
 • Encaminhamento de propostas de crédito;
 • Operações de câmbio limitadas a valores específicos;
 • Entre outros serviços previstos pela regulamentação.
Regulação e Responsabilidades
Os correspondentes são obrigados a informar ao público sua vinculação com a instituição finan-
ceira contratante, bem como os serviços que oferecem. A contratação e a responsabilidade pelos 
serviços prestados recaem sobre a instituição financeira, que deve comunicar ao Banco Central a 
contratação de correspondentes. Importante destacar que os correspondentes não podem realizar 
cobranças adicionais pelos serviços prestados, seguindo as tarifas estabelecidas pela instituição fi-
nanceira.
Conclusão
Tanto o modelo de marketplace quanto o sistema de correspondentes bancários refletem a evolu-
ção contínua do setor financeiro e do comércio eletrônico, buscando oferecer maior comodidade, 
eficiência e acessibilidade aos consumidores e clientes de serviços financeiros. Enquanto o market-
place amplia as opções e facilita a escolha do consumidor, os correspondentes bancários estendem 
o alcance dos serviços bancários, promovendo a inclusão financeira. Ambos os modelos demons-
tram a importância da inovação e adaptação em um mundo cada vez mais digitalizado.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 127
AULA 08
8. POLÍTICA MONETÁRIA
8.1 COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
8.1.1 HISTÓRICO E OBJETIVOS
 • Instituição: Criado em 20 de junho de 1996, o COPOM tem como principal objetivo estabelecer 
as diretrizes da política monetária e definir a meta da taxa Selic, visando controlar a inflação e 
garantir a estabilidade econômica.
 • Composição: Formado pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (BCB), 
incluindo o Presidente e os Diretores.
 • Metas de Inflação: Após o Decreto Federal 3.088, em 21 de junho de 1999, adotou-se a siste-
mática de metas para a inflação como sua principal diretriz.
 • Responsabilidade: Em caso de desvio da inflação (IPCA) da meta definida pelo Conselho Mone-
tário Nacional (CMN), o Presidente do BCB deve encaminhar uma carta aberta ao Ministro da 
Fazenda, explicando as razões do desvio e as medidas para realinhar a inflação à meta.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
128 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8.1.2 OPERACIONALIZAÇÃO
 • Reuniões Ordinárias: Realizadas oito vezes ao ano, em dois dias consecutivos, geralmente a 
cada seis semanas.
 • Primeiro Dia (Terça-Feira): Apresentações sobre a conjuntura econômica brasileira e mun-
dial.
 • Segundo Dia (Quarta-Feira): Avaliação das perspectivas de inflação e decisão sobre a taxa 
Selic Meta, seguida de divulgação imediata por comunicado.
 • Atuação Diária: O BCB realiza operações de mercado aberto, comprando e vendendo títulos 
públicos federais, para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do COPOM.
 • Divulgação de Informações: As atas das reuniões são publicadas em até quatro dias úteis após 
sua realização. Além disso, ao final de cada trimestre, é publicado o "Relatório de Inflação", de-
talhando a conjuntura econômica e as projeções para a inflação.
8.1.3 IMPORTÂNCIA DA TAXA SELIC
 • Referência: A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, servindo de referência para os 
demais juros do país.
 • Política Monetária: Instrumento crucial para o controle da inflação, influenciando a atividade 
econômica, a demanda por crédito e as expectativas de mercado.
8.1.4 COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
 • Viés de Política Monetária: Anteriormente, era utilizado para indicar a possibilidade de mu-
dança na taxa Selic antes da próxima reunião, mas sua última aplicação ocorreu em 2003.
8.1.5 EVOLUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
 • Adaptação às Mudanças Econômicas: Desde sua criação, o COPOM adaptou-se a diversas mu-
danças no cenário econômico brasileiro e global, ajustando suas estratégias para enfrentar de-
safios como crises financeiras, pressões inflacionárias internas e externas, e mudanças na dinâ-
mica do mercado.
 • Autonomia do Banco Central: A autonomia do BACEN, reforçada por legislação recente, subli-
nha a importância de uma política monetária baseada em critérios técnicos e independentes, 
ainda que as metas de inflação continuem a ser definidas pelo CMN. Essa autonomia visa ga-
rantir que decisões de política monetária sejam tomadas com foco na estabilidade de preços, 
contribuindo para a previsibilidade econômica e a confiança dos agentes econômicos.
8.1.6 MECANISMOS DE DECISÃO E COMUNICAÇÃO
 • Processo Decisório Transparente: A divulgação de comunicados, atas e relatórios de inflação 
pelo COPOM não apenas cumpre um papel informativo, mas também reforça o compromisso 
do Banco Central com a transparência e a previsibilidade de suas ações, elementos fundamen-
tais para a eficácia da política monetária.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 129
 • Relacionamento com o Mercado: A interação entre o COPOM e os agentes econômicos, in-
cluindo investidores, analistas e o público em geral, é essencial para a formação de expectativas 
quanto à trajetória futura da taxa Selic e da inflação, impactando decisões de investimento, 
consumo e poupança.
8.1.7 DESAFIOS E PERSPECTIVAS
 • Equilíbrio entre Inflação e Crescimento: Um dos principais desafios enfrentados pelo COPOM 
é o de calibrar a taxa Selic de modo a controlar a inflação sem prejudicar o crescimento econô-
mico. Esse equilíbrio é crucial, especialmente em momentos de recuperação econômica ou de 
choques negativos.
 • Inovações e Ferramentas Políticas: A evolução das ferramentas de política monetária e a intro-
dução de novas práticas, como intervenções no mercado de câmbio e operações compromissa-
das de longo prazo, refletem a busca contínua por eficácia na condução da política monetária 
em um ambiente econômico complexo e em rápida transformação.
8.1.8 IMPACTO INTERNACIONAL• Reputação e Credibilidade: As decisões do COPOM não afetam apenas a economia brasileira, 
mas também a percepção internacional sobre a estabilidade econômica do país. Uma políti-
ca monetária bem conduzida pode atrair investimentos estrangeiros, melhorando o crédito do 
Brasil nos mercados globais.
8.2 INFLAÇÃO
8.2.1 O QUE É INFLAÇÃO?
Inflação representa o aumento generalizado dos preços de bens e serviços em uma economia, le-
vando à diminuição do poder de compra da moeda. Esse fenômeno é medido por índices de pre-
ços, sendo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o principal indicador utilizado 
no Brasil para monitorar a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
8.2.2 POR QUE CONTROLAR A INFLAÇÃO?
O controle da inflação é fundamental para preservar o valor do dinheiro e manter o poder de com-
pra da população. Inflações altas, instáveis ou imprevisíveis prejudicam o crescimento econômico, 
distorcem os preços relativos, gerando ineficiências, e afetam negativamente a capacidade de pla-
nejamento de empresas e famílias. Ademais, a inflação elevada impacta de forma desproporcional 
as famílias de baixa renda, que têm menor capacidade de se proteger contra a perda do valor real 
da moeda.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
130 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8.2.3 POR QUE A DEFLAÇÃO É TAMBÉM INDESEJÁVEL?
Deflação, ou seja, a queda generalizada dos preços, pode ser prejudicial ao bom funcionamento da 
economia. Isso pode levar a um ciclo negativo de adiamento de consumo e investimentos pela ex-
pectativa de preços ainda mais baixos no futuro, desestimulando a atividade econômica e podendo 
resultar em recessão.
8.2.4 IPCA E SUA COMPOSIÇÃO
O IPCA é composto por uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias, abrangen-
do despesas com alimentação, habitação, vestuário, saúde, transporte, educação, entre outros. A 
composição do índice reflete o padrão de consumo da população urbana, servindo como referência 
para a política monetária no controle da inflação.
8.2.5 TAXA DE JUROS REAL X NOMINAL
 • Taxa de Juros Nominal: É a taxa anunciada pelas instituições financeiras, sem considerar o efei-
to da inflação.
 • Taxa de Juros Real: É a taxa de juros nominal descontada a inflação do período, refletindo o 
ganho de poder de compra do dinheiro investido.
A distinção entre essas taxas é crucial para entender o verdadeiro retorno dos investimentos e o 
custo real do crédito, impactando decisões de poupança e investimento.
8.2.6 IMPACTO DA INFLAÇÃO NO CONSUMO E INVESTIMENTOS
A inflação afeta decisões de consumo e investimento ao influenciar o poder de compra e a renta-
bilidade. Inflação alta e volátil aumenta a incerteza, desencorajando o investimento produtivo e 
o consumo de longo prazo. Por outro lado, um ambiente de baixa inflação e previsível favorece o 
planejamento e a confiança dos agentes econômicos, contribuindo para o crescimento sustentável 
da economia.
8.2.7 EXEMPLO DE INFLAÇÃO DE CONSUMO PARA UMA FAMÍLIA
Imagine uma família que tem um orçamento mensal de R$ 4.000,00 para cobrir todas as suas des-
pesas, incluindo alimentação, moradia, transporte, saúde, e educação. Suponha que a inflação anu-
al seja de 5%. Isso significa que, em média, os preços dos bens e serviços que essa família consome 
aumentarão 5% ao longo de um ano.
Situação no Início do Ano:
 • Orçamento Mensal: R$ 4.000,00
 • Despesa com Alimentação: R$ 1.200,00
 • Aluguel: R$ 1.000,00
 • Transporte: R$ 600,00
 • Despesas Diversas (Saúde, Educação, Lazer): R$ 1.200,00
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 131
Situação ao Final do Ano com Inflação de 5%:
 • Alimentação: Aumenta para R$ 1.260,00 (+R$ 60,00)
 • Aluguel: Aumenta para R$ 1.050,00 (+R$ 50,00)
 • Transporte: Aumenta para R$ 630,00 (+R$ 30,00)
 • Despesas Diversas: Aumentam para R$ 1.260,00 (+R$ 60,00)
Impacto:
 • Aumento Total nas Despesas: R$ 200,00
 • Novo Orçamento Necessário para Manter o Mesmo Padrão de Vida: R$ 4.200,00
Com um orçamento fixo de R$ 4.000,00, a família terá que ajustar seus gastos, talvez cortando des-
pesas não essenciais, para acomodar o aumento dos custos de vida devido à inflação. Isso ilustra 
como a inflação, mesmo em um nível relativamente baixo, pode reduzir o poder de compra e afetar 
o bem-estar das famílias, forçando-as a fazer escolhas difíceis sobre como alocar seus recursos limi-
tados.
Além disso, se a renda da família não aumentar na mesma proporção da inflação, haverá uma per-
da real de poder aquisitivo, o que pode reduzir sua qualidade de vida e limitar sua capacidade de 
poupança para o futuro.
8.3 POLÍTICA MONETÁRIA
O que é Política Monetária
Política monetária refere-se às ações e decisões tomadas pelo Banco Central de um país para con-
trolar a quantidade de dinheiro em circulação e as taxas de juros. Seu principal objetivo é garantir a 
estabilidade de preços e contribuir para o crescimento econômico sustentável.
Objetivos
Os principais objetivos da política monetária são:
 • Controlar a Inflação: Manter a inflação em níveis baixos e estáveis.
 • Estabilizar a Moeda: Preservar o poder de compra da moeda nacional.
 • Promover o Crescimento Econômico: Incentivar o investimento e o consumo, contribuindo 
para o aumento do PIB.
 • Manter o Pleno Emprego: Buscar a utilização plena dos recursos produtivos da economia.
 • Estabilizar os Mercados Financeiros: Evitar a volatilidade excessiva nos mercados financeiros.
Quem Executa e Por Que
A política monetária é executada pelo Banco Central do país, uma instituição que possui a autorida-
de e os instrumentos necessários para influenciar a oferta monetária e as condições de crédito. O 
Banco Central executa a política monetária para:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
132 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Alcançar a estabilidade de preços, criando um ambiente propício ao planejamento econômico 
de longo prazo por parte de consumidores e empresas.
 • Influenciar o nível de atividade econômica, controlando as condições de crédito e liquidez no 
mercado.
Liquidez no Mercado
 • Política Expansionista: Quando o Banco Central injeta mais liquidez no mercado, geralmente 
reduzindo as taxas de juros e/ou comprando títulos públicos, é uma política expansionista. Isso 
facilita o crédito, estimula o consumo e o investimento, e pode ajudar a combater a recessão ou 
a baixa inflação.
 • Política Contracionista: Ao retirar liquidez do mercado, aumentando as taxas de juros e/ou 
vendendo títulos públicos, o Banco Central está adotando uma política contracionista. Essa 
abordagem visa desacelerar o crescimento econômico para controlar a inflação.
Consequências da Execução dessas Políticas
 • Sobre a Inflação: A política expansionista pode aumentar o risco de inflação, poismais dinheiro 
em circulação tende a aumentar a demanda por bens e serviços, o que pode levar a um aumen-
to de preços. Por outro lado, a política contracionista visa reduzir a inflação, limitando a quanti-
dade de dinheiro disponível para gastos e investimentos.
 • Sobre o Crescimento da Economia (PIB): Políticas expansionistas tendem a estimular o cres-
cimento econômico ao facilitar o acesso ao crédito e incentivar o consumo e o investimento. 
Contudo, se utilizadas de maneira excessiva, podem superaquecer a economia e causar infla-
ção. Políticas contracionistas, enquanto ajudam a controlar a inflação, podem desacelerar o 
crescimento econômico ao tornar o crédito mais caro e reduzir os gastos e investimentos.
A implementação eficaz da política monetária requer um equilíbrio cuidadoso. O Banco Central 
precisa considerar o estado atual da economia, as expectativas de inflação e a dinâmica global para 
determinar a abordagem mais apropriada, buscando simultaneamente estabilidade de preços e um 
crescimento econômico saudável.
A tabela a seguir resume as consequências das políticas monetárias expansionista e contracionista 
em diferentes aspectos econômicos:
ASPECTO 
ECONÔMICO
POLÍTICA MONETÁRIA 
EXPANSIONISTA
POLÍTICA MONETÁRIA 
CONTRACIONISTA
Inflação Pode aumentar devido ao maior consumo e demanda por bens e serviços.
Tende a diminuir, já que há menos dinhei-
ro circulando e, consequentemente, me-
nor pressão sobre os preços.
Liquidez
Aumenta, pois há mais dinheiro disponível 
no sistema financeiro para empréstimos e 
investimentos.
Diminui, já que o Banco Central retira di-
nheiro do sistema, tornando o crédito 
mais escasso e caro.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 133
ASPECTO 
ECONÔMICO
POLÍTICA MONETÁRIA 
EXPANSIONISTA
POLÍTICA MONETÁRIA 
CONTRACIONISTA
PIB 
(Crescimento 
Econômico)
Estimula o crescimento econômico ao fa-
cilitar o acesso ao crédito e incentivar o 
consumo e o investimento.
Pode desacelerar o crescimento econômi-
co devido à restrição no acesso ao crédito 
e à redução dos gastos.
Taxas de Juros
Tendem a diminuir, tornando o crédito 
mais acessível e incentivando emprésti-
mos e investimentos.
Tendem a aumentar, desencorajando em-
préstimos e investimentos devido ao cus-
to mais alto do crédito.
Emprego
Pode melhorar, pois o estímulo ao cresci-
mento econômico pode levar à criação de 
empregos.
Pode piorar no curto prazo, já que a desa-
celeração econômica pode levar a cortes 
de empregos ou redução na criação de 
novas vagas.
Esta tabela destaca o impacto direto e indireto das políticas monetárias sobre a economia, demons-
trando como medidas expansionistas e contracionistas podem afetar variáveis-chave como infla-
ção, liquidez, crescimento do PIB, taxas de juros e emprego. O Banco Central precisa ponderar esses 
efeitos ao decidir sobre a direção da política monetária, buscando equilibrar o crescimento econô-
mico com a estabilidade de preços.
Construí também alguns gráficos para vc entender de vez, é o legítimo “Entendeu, ou quer que Pai 
desenhe”.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
134 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8.4 MECANISMO DE TRANSMISSÃO DE POLÍTICA MONETÁRIA
Os mecanismos de transmissão da política monetária descrevem como as decisões do Banco Cen-
tral (BC), particularmente as alterações na taxa Selic, impactam a economia em geral. Estes meca-
nismos são fundamentais para entender como a política monetária pode influenciar variáveis eco-
nômicas como inflação, crescimento econômico, taxas de câmbio e preços dos ativos. Aqui está um 
resumo detalhado dos principais canais de transmissão da política monetária:
1. Decisões de Consumo e Investimento: Alterações na taxa Selic afetam a decisão das famílias e 
empresas entre poupar e consumir ou investir. Um aumento na Selic torna o empréstimo mais 
caro e o investimento mais atraente, reduzindo o consumo e o investimento das empresas, o 
que por sua vez pode diminuir a pressão sobre os preços e controlar a inflação.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 135
2. Taxa de Câmbio: Aumentos na taxa Selic podem atrair capital estrangeiro em busca de maio-
res retornos, valorizando a moeda nacional. Uma moeda mais forte torna as importações mais 
baratas e pode reduzir a inflação, mas também pode desestimular as exportações, afetando o 
balanço comercial.
3. Preços dos Ativos: A política monetária influencia o valor dos ativos financeiros. Por exemplo, 
o aumento das taxas de juros pode reduzir o preço das ações, pois os custos de financiamento 
para as empresas aumentam e as alternativas de investimento em renda fixa se tornam mais 
atraentes.
4. Canal do Crédito: Mudanças na Selic afetam as condições de crédito no mercado. Um aumento 
na taxa de juros pode tornar o crédito mais caro e escasso, limitando a capacidade de consumo 
e investimento das famílias e empresas.
5. Expectativas: A política monetária pode moldar as expectativas de inflação e crescimento eco-
nômico. Ao aumentar a Selic para combater a inflação, o BC sinaliza seu compromisso em man-
ter a estabilidade de preços, o que pode influenciar as expectativas e comportamentos futuros 
dos agentes econômicos.
Além desses canais, a educação financeira desempenha um papel importante, pois indivíduos bem 
informados sobre gestão financeira contribuem para uma demanda por crédito mais saudável e 
sustentável, podendo influenciar positivamente a taxa de juros estrutural da economia.
Cada um desses mecanismos interage de maneira complexa com os outros e com a economia glo-
bal, tornando a política monetária uma ferramenta poderosa, mas que requer uso cuidadoso e 
atento às condições econômicas vigentes.
Para ilustrar as consequências de uma política monetária expansionista (redução da taxa Selic) nos 
diferentes canais de transmissão, podemos organizar a informação em uma tabela simplificada. 
Essa abordagem permite visualizar de forma clara como uma diminuição na taxa de juros básica 
afeta várias dimensões da economia:
CANAL DE 
TRANSMISSÃO EFEITO DA POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA (REDUÇÃO DA SELIC)
Canal de 
Investimento e 
Consumo
Aumenta o Consumo e Investimento: Taxas de juros mais baixas tornam o crédito 
mais acessível, incentivando as famílias a consumirem mais e as empresas a investi-
rem em projetos de expansão.
Canal de Crédito
Expansão do Crédito: O custo mais baixo do crédito estimula a oferta e demanda 
por empréstimos, facilitando financiamentos para consumo e investimentos, contri-
buindo para a expansão econômica.
Canal de Câmbio
Potencial Desvalorização da Moeda: Juros mais baixos podem reduzir o influxo de 
investimentos estrangeiros, podendo levar a uma desvalorização da moeda nacio-
nal, o que torna as exportações mais competitivas.
Canal dasExpectativas
Melhora das Expectativas Econômicas: A redução da Selic pode ser interpretada 
como uma tentativa de estimular a economia, melhorando as expectativas de con-
sumidores e investidores quanto ao crescimento econômico futuro.
Canal da Riqueza
Aumento no Preço dos Ativos: Juros mais baixos podem elevar os preços de ativos, 
como ações e imóveis, aumentando a riqueza de seus proprietários e potencialmen-
te estimulando o consumo através do efeito riqueza.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
136 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Esta tabela resume os efeitos diretos de uma política monetária expansionista sobre a economia 
através de diversos canais de transmissão. É importante notar que, embora o objetivo seja estimu-
lar a atividade econômica, os efeitos podem variar de acordo com as condições econômicas especí-
ficas e a percepção dos agentes econômicos. 
Para política monetária contracionista, elevação de taxa de juros, o efeito é contrário ao ilustrado 
na tabela.
8.5 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
Os instrumentos de política monetária são as ferramentas utilizadas pelo Banco Central (BC) para 
influenciar as condições econômicas, especialmente para controlar a inflação, regular a liquidez no 
mercado e alcançar o crescimento econômico sustentável. Vamos explorar os principais instrumen-
tos:
1. Taxa de Juros (Taxa Selic): É o principal instrumento de política monetária do BC. A taxa Selic é 
a taxa básica de juros da economia e influencia todas as outras taxas de juros no país, incluindo 
empréstimos, financiamentos e rendimentos de investimentos. Ajustes na Selic visam controlar 
a inflação e influenciar o nível de atividade econômica.
2. Operações de Mercado Aberto (Open Market): São operações de compra e venda de títulos 
públicos federais realizadas pelo BC. Essas operações afetam diretamente a liquidez do sistema 
bancário e, consequentemente, a oferta de crédito e as taxas de juros. Compras de títulos pelo 
BC injetam liquidez no mercado (política expansionista), enquanto vendas retiram liquidez (po-
lítica contracionista).
3. Depósito Compulsório: É um percentual dos depósitos à vista, a prazo e de poupança que os 
bancos devem manter como reserva no BC, não podendo ser utilizado nas suas operações de 
crédito. A alteração das alíquotas do compulsório serve para controlar a quantidade de dinhei-
ro disponível para empréstimos, influenciando a oferta de moeda e a inflação.
4. Redesconto Bancário: O BC oferece empréstimos de curto prazo às instituições financeiras para 
ajudar a gerenciar a liquidez do sistema financeiro. Esse mecanismo é utilizado em situações 
em que há falta de liquidez no mercado, garantindo a estabilidade financeira.
5. Política Cambial: Embora a política cambial seja mais associada ao controle da taxa de câmbio, 
ela interage com a política monetária, especialmente em economias abertas. Através da com-
pra e venda de moeda estrangeira, o BC pode influenciar a taxa de câmbio, afetando a inflação 
e as exportações e importações. Vamos falar mais sobre o tema no capítulo sobre câmbio.
6. Instrumentos de Comunicação: A comunicação das metas de inflação, das expectativas para a 
economia e das decisões de política monetária também é considerada um instrumento impor-
tante. Por meio da comunicação, o BC pode influenciar as expectativas dos agentes econômicos 
e guiar comportamentos no mercado.
Cada um desses instrumentos pode ser utilizado de maneira isolada ou combinada, dependendo 
do objetivo específico da política monetária e das condições econômicas vigentes. A escolha e o 
ajuste desses instrumentos são fundamentais para o controle da inflação, o estímulo ao crescimen-
to econômico e a manutenção da estabilidade financeira.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 137
8.5.1 DEPÓSITO COMPULSÓRIO
O depósito compulsório é um instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) 
para regular a quantidade de dinheiro em circulação na economia. Este mecanismo envolve a obri-
gação das instituições financeiras de manterem uma parcela dos depósitos captados junto ao públi-
co em uma conta no BC, sem remuneração. Vejamos os detalhes:
Sobre que tipo de depósitos incide
O depósito compulsório pode incidir sobre diversos tipos de depósitos, incluindo:
 • Depósitos à vista, como contas correntes;
 • Depósitos a prazo, como Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Recibos de Depósito Bancá-
rio (RDC);
 • Depósitos de poupança;
 • Outros passivos que o Banco Central possa determinar.
Importância do mesmo para evitar a criação de moeda escritural
O depósito compulsório também desempenha um papel crucial em limitar a capacidade das ins-
tituições financeiras de criar moeda escritural. Moeda escritural é o dinheiro criado pelos bancos 
no momento em que concedem créditos, o que aumenta os depósitos à vista sem necessidade de 
aumentar as reservas físicas de dinheiro. Ao exigir que uma parte desses depósitos seja mantida no 
BC, o depósito compulsório limita o montante que os bancos podem emprestar, controlando assim 
a expansão excessiva da oferta de moeda e contribuindo para a estabilidade monetária.
Como é utilizado para tirar e colocar liquidez no mercado
 • Para retirar liquidez do mercado (política contracionista): O BC pode aumentar as alíquotas do 
depósito compulsório, obrigando os bancos a reterem uma parte maior dos depósitos, o que 
reduz a quantidade de dinheiro disponível para empréstimos e, consequentemente, a oferta de 
moeda na economia.
 • Para injetar liquidez no mercado (política expansionista): O BC pode diminuir as alíquotas do 
depósito compulsório, permitindo que os bancos mantenham uma parcela menor dos depósi-
tos junto ao BC e disponibilizem mais recursos para empréstimos, aumentando assim a oferta 
de moeda.
Consequências da execução dessas políticas
O ajuste nas alíquotas do depósito compulsório tem diversas consequências, como:
 • Influenciar a taxa de juros: Ao alterar a liquidez do sistema financeiro, o depósito compulsório 
pode afetar as taxas de juros cobradas pelos bancos em operações de crédito.
 • Controlar a inflação: Ao limitar a quantidade de dinheiro disponível para empréstimos, o BC 
pode controlar a expansão do crédito e, consequentemente, a pressão inflacionária.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
138 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Impactar o crescimento econômico: Aumentar a liquidez pode estimular o consumo e o inves-
timento, fomentando o crescimento econômico; por outro lado, a restrição de liquidez pode 
ter o efeito oposto.
Essas são as principais características e impactos do depósito compulsório como instrumento de 
política monetária, essencial para o controle da oferta de moeda e a estabilidade econômica.
8.5.2 REDESCONTO DE LIQUIDEZ
O redescontobancário é uma operação financeira pela qual o Banco Central (BC) fornece liquidez 
às instituições financeiras, emprestando recursos de curto prazo. Este mecanismo é crucial para a 
manutenção da estabilidade do sistema financeiro, especialmente em momentos de aperto de li-
quidez. Aqui estão os detalhes sobre como o redesconto funciona e sua importância:
Sobre o Funcionamento do Redesconto
 • Aplicabilidade: O redesconto incide sobre as necessidades de liquidez de curto prazo das insti-
tuições financeiras.
 • Finalidade: Serve como uma "linha de crédito" para bancos que necessitam de recursos adicio-
nais temporariamente, seja para atender a retiradas significativas de depósitos ou para outras 
necessidades de liquidez.
Importância do Redesconto
 • Monitoramento da Liquidez: O BC utiliza o redesconto para monitorar a liquidez no mercado 
financeiro. Ao oferecer ou restringir o acesso a esses recursos, o BC pode avaliar se há escassez 
ou excesso de liquidez no sistema.
 • Sinalizador de Bancos com Dificuldades Financeiras: A solicitação de recursos via redesconto 
pode indicar que uma instituição financeira está enfrentando dificuldades. Isso permite ao BC 
atuar preventivamente para evitar problemas maiores que possam afetar a estabilidade do sis-
tema financeiro.
Como é Utilizado para Tirar e Colocar Liquidez no Mercado
 • Para Tirar Liquidez (Política Contracionista): O BC pode restringir o acesso ao redesconto ou 
aumentar a taxa de juros cobrada nas operações de redesconto, tornando o empréstimo mais 
caro e, assim, desencorajando as instituições financeiras a recorrerem a esse mecanismo, o que 
reduz a liquidez no mercado.
 • Para Injetar Liquidez (Política Expansionista): Ao facilitar o acesso ao redesconto ou reduzir a 
taxa de juros cobrada, o BC incentiva as instituições financeiras a tomarem empréstimos para 
atender às suas necessidades de liquidez, aumentando a oferta de dinheiro no mercado.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 139
Conclusão
O instrumento de redesconto é essencial para a gestão da política monetária, agindo como um re-
gulador da liquidez no sistema financeiro. Ao mesmo tempo, fornece um mecanismo de segurança 
para instituições financeiras em momentos de necessidade e atua como um importante indicador 
para o Banco Central sobre a saúde financeira das instituições e do mercado como um todo.
8.5.3 OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)
As operações de mercado aberto, conhecidas como "open market", são um instrumento de política 
monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a oferta de moeda e as taxas de juros 
na economia. Essas operações envolvem a compra e venda de títulos públicos federais pelo BC no 
mercado aberto.
O que é Operação Compromissada
Uma operação compromissada é um acordo de recompra de títulos previamente vendidos em uma 
data futura especificada e por um preço já acordado. Funciona como uma forma de empréstimo 
garantido por títulos. Por exemplo, se o Banco Central (BC) realiza uma operação compromissada 
com a Caixa Econômica Federal (CEF, um dos dealers), o BC vende títulos para a CEF com o compro-
misso de recomprá-los em uma data futura a um preço estabelecido. Isso injeta liquidez no sistema 
financeiro no curto prazo, com a CEF temporariamente detentora dos títulos e o BC retomando sua 
posse no vencimento do acordo.
Agilidade das Operações de Mercado Aberto
As operações de mercado aberto são consideradas as mais ágeis instrumentos de política monetá-
ria devido à capacidade do BC de realizá-las diariamente. Essa agilidade permite ao BC responder 
rapidamente a mudanças nas condições econômicas, ajustando a oferta de moeda e as taxas de 
juros para manter a inflação sob controle e promover a estabilidade econômica. Os leilões diários 
de títulos permitem ajustes finos na liquidez do sistema financeiro.
Importância para Conversão da Taxa Selic-over na Selic-Meta
As operações de mercado aberto são fundamentais para assegurar que a taxa de juros efetiva de 
um dia para o outro (Selic-over) esteja alinhada com a taxa Selic-meta estabelecida pelo Comitê 
de Política Monetária (COPOM). Ao comprar ou vender títulos públicos no mercado aberto, o BC 
influencia as taxas de juros de curto prazo, ajudando a convergir a Selic-over para a meta estabele-
cida, o que é crucial para a condução da política monetária e o alcance dos objetivos de inflação e 
crescimento econômico.
Para ilustrar como as políticas monetárias expansionista e contracionista são executadas através 
dos diferentes instrumentos de política monetária, vamos construir uma tabela que detalha as 
ações específicas para cada instrumento sob ambas as políticas:
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
140 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
8.5.4 TABELA REUMO
Política / 
Instrumento
Taxa de Juros 
(Selic)
Operações 
de Mercado 
Aberto
Depósito 
Compulsório Redesconto
Política 
Cambial
Expansionista
Redução da 
taxa Selic para 
estimular a 
economia, 
tornando o 
crédito mais 
barato e 
incentivando 
investimentos e 
consumo.
Compra de 
títulos públicos 
federais para 
injetar liquidez 
no sistema 
financeiro, 
aumentando 
a oferta de 
moeda.
Redução das 
alíquotas 
do depósito 
compulsório 
para liberar 
mais recursos 
para o crédito 
no sistema 
bancário.
Facilitação 
do acesso ao 
redesconto e/
ou redução 
das taxas, 
proporcionando 
liquidez 
adicional às 
instituições 
financeiras.
Venda de moeda 
estrangeira 
para aumentar 
a oferta de 
moeda nacional, 
podendo 
influenciar a 
taxa de câmbio 
e estimular 
a atividade 
econômica.
Contracionista
Aumento da 
taxa Selic para 
desestimular 
o crédito, 
tornando-o 
mais caro, com 
o objetivo de 
controlar a 
inflação.
Venda de 
títulos públicos 
federais para 
retirar liquidez 
do sistema 
financeiro, 
diminuindo 
a oferta de 
moeda.
Aumento 
das alíquotas 
do depósito 
compulsório 
para reter mais 
recursos no 
BC, limitando 
a capacidade 
dos bancos de 
oferecer crédito.
Restrição do 
acesso ao 
redesconto e/
ou aumento das 
taxas, reduzindo 
a liquidez 
disponível para 
as instituições 
financeiras.
Compra 
de moeda 
estrangeira 
para reduzir 
a oferta de 
moeda nacional, 
influenciando a 
taxa de câmbio 
e ajudando no 
controle da 
inflação.
8.6 POLÍTICA MONETÁRIA NÃO CONVENCIONAL (Quantitative Easing)
A política monetária não convencional, como o Quantitative Easing (QE) e a comunicação futura 
(forward guidance), representa estratégias adotadas pelos bancos centrais para influenciar a eco-
nomia quando os métodos tradicionais, como ajustes na taxa de juros de curto prazo, tornam-se 
menos eficazes ou esgotam seu potencial. Vamos revisar esses conceitos, incorporando o exemplo 
solicitado sobre a atuação do Banco Central via COPOM:
Política Monetária Não Convencional
O que é: Refere-se a um conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas pelos bancos centrais para 
estimular a economia quando as taxas de juros estão próximas de zero, tornando as políticas mone-
tárias convencionais insuficientes ou ineficazes.
Diferença dos Instrumentos Tradicionais
Os instrumentos tradicionais focam primariamente na manipulação da taxa de juros decurto prazo 
e no controle da oferta monetária. Em contraste, as políticas não convencionais podem incluir a 
compra de uma ampla gama de ativos financeiros e o uso de comunicação para moldar as expecta-
tivas do mercado sobre o futuro da política monetária.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 141
Quando é Indicado Utilizar
As políticas não convencionais são geralmente empregadas em situações de armadilha de liquidez, 
onde reduzir ainda mais a taxa de juros se torna inviável, ou quando o mercado precisa de orienta-
ção clara sobre as ações futuras do banco central para combater incertezas econômicas.
Armadilha de Liquidez
Um cenário onde as taxas de juros estão próximas ou a zero, e a política monetária convencional 
perde sua capacidade de estimular a economia adicionalmente. Nesse contexto, mesmo com juros 
baixos, a demanda por crédito e investimentos pode permanecer deprimida.
Exemplo de Utilização e Comunicação Futura
Um exemplo relevante de política monetária não convencional é a comunicação futura (forward 
guidance) empregada pelo Banco Central, através do COPOM. Ao oferecer garantias ou orientações 
sobre a manutenção das taxas de juros por um período estendido, que pode ultrapassar várias 
reuniões, e registrando essa orientação na ata do COPOM, o Banco Central consegue influenciar as 
expectativas do mercado quanto ao curso futuro da política monetária. Essa estratégia foi utilizada 
em diversos contextos:
 • Durante a crise financeira global de 2008, vários bancos centrais, incluindo o Federal Reserve 
(Fed) nos Estados Unidos, utilizaram a comunicação futura para assegurar aos mercados que 
as taxas de juros permaneceriam baixas por um período prolongado, visando estimular investi-
mentos e consumo.
 • No contexto da pandemia de COVID-19, bancos centrais recorreram novamente a políticas não 
convencionais, incluindo a comunicação futura, para apoiar a economia.
Essas estratégias não convencionais, incluindo a promessa de manter as taxas de juros baixas por 
períodos prolongados, ajudam a reduzir a incerteza econômica, estimular o crédito, o consumo e os 
investimentos, contribuindo para a recuperação econômica.
8.6.1 FORWARD GUIDANCE
Forward guidance é uma ferramenta de política monetária utilizada pelos bancos centrais para co-
municar ao público suas intenções futuras em relação às taxas de juros e à política monetária. Por 
meio de declarações explícitas sobre os planos futuros para a política monetária, o banco central 
procura influenciar as expectativas dos agentes econômicos quanto à trajetória futura das taxas de 
juros, inflação e crescimento econômico. Esse instrumento é particularmente valioso em contextos 
de incerteza, ajudando a guiar as decisões de investimento, poupança e consumo das empresas e 
famílias.
Características do Forward Guidance
 • Comunicação Explícita: O banco central oferece orientações claras e específicas sobre o que 
espera fazer com a política monetária no futuro, incluindo condições ou critérios que orienta-
rão suas decisões.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
142 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Influência nas Expectativas: Ao moldar as expectativas sobre o futuro da política monetária, o 
forward guidance pode afetar as decisões econômicas atuais de consumidores e investidores, 
mesmo antes de quaisquer mudanças na política monetária serem implementadas.
 • Flexibilidade: Embora forneça um roteiro para ações futuras, o forward guidance muitas vezes 
inclui condicionalidades baseadas em metas econômicas, como inflação e desemprego, permi-
tindo ao banco central ajustar sua abordagem conforme necessário.
Importância do Forward Guidance
 • Redução da Incerteza: Em períodos de incerteza econômica, o forward guidance pode oferecer 
previsibilidade e estabilidade, reduzindo a incerteza e permitindo que os agentes econômicos 
façam planos de longo prazo com maior confiança.
 • Complemento a Outras Políticas: Quando as taxas de juros estão próximas de zero e há pouco 
espaço para cortes adicionais (armadilha de liquidez), o forward guidance serve como um com-
plemento eficaz a outras políticas monetárias não convencionais, como o quantitative easing.
 • Estímulo Econômico: Ao sinalizar que as taxas de juros permanecerão baixas por um período 
prolongado, o forward guidance pode encorajar o consumo e o investimento, estimulando a 
atividade econômica.
Exemplos de Aplicação
 • Crises Econômicas: Durante a crise financeira global de 2008 e a crise da COVID-19, vários 
bancos centrais, incluindo o Federal Reserve dos EUA e o Banco Central Europeu, utilizaram o 
forward guidance para comunicar suas políticas de manutenção de taxas de juros baixas por 
períodos estendidos.
 • Transição de Políticas: O forward guidance também é utilizado durante períodos de transição 
de políticas monetárias, ajudando os mercados a se ajustarem gradualmente às novas diretri-
zes sem causar volatilidade excessiva.
O forward guidance é, portanto, uma ferramenta poderosa para os bancos centrais, permitindo-
-lhes orientar as expectativas do mercado e gerenciar a percepção pública sobre a trajetória futura 
da política monetária, com o objetivo final de alcançar seus mandatos de estabilidade de preços e 
crescimento econômico sustentável.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 143
AULA 09 
9. DÍVIDA PÚBLICA, TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS E RENDA FIXA
9.1 DÍVIDA PÚBLICA E TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
9.1.1 DÍVIDA PÚBLICA
Dívida Pública
A dívida pública é o total de empréstimos contraídos pelo governo, em nível federal, estadual ou 
municipal, para financiar despesas que não são cobertas pelas receitas. A dívida pode ser classifi-
cada em interna (quando o governo deve a credores dentro do país) e externa (quando deve a cre-
dores estrangeiros). A gestão da dívida pública é crucial para a sustentabilidade fiscal, pois impacta 
diretamente a capacidade do governo de investir em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
Despesas Correntes e Investimentos
 • Despesas Correntes: São gastos realizados pelo governo que não resultam em aumento do pa-
trimônio público. Incluem salários de servidores, benefícios previdenciários, custeio da máqui-
na pública e juros da dívida. Essas despesas são necessárias para a manutenção dos serviços 
públicos.
 • Investimentos: Refere-se aos gastos do governo que resultam em aumento do patrimônio pú-
blico ou que geram benefícios a longo prazo. Incluem a construção de escolas, hospitais, rodo-
vias e outras infraestruturas. Os investimentos são essenciais para o desenvolvimento econô-
mico e social.
Regra de Ouro
A regra de ouro é um princípio constitucional que proíbe o governo de realizar operações de cré-
dito (endividamento) que excedam as despesas de capital(investimentos e inversões financeiras). 
Em outras palavras, o governo só pode se endividar para financiar despesas que contribuam para 
o crescimento ou melhoria do patrimônio público, e não para cobrir despesas correntes. Essa regra 
visa assegurar a responsabilidade fiscal e a sustentabilidade da dívida pública, protegendo as gera-
ções futuras.
Gestão do Orçamento Público
A gestão do orçamento público envolve o planejamento, execução e controle das receitas e despe-
sas do governo. O orçamento deve ser elaborado considerando as prioridades de gastos e as esti-
mativas de receitas, respeitando limites como a regra de ouro e buscando o equilíbrio fiscal. Uma 
gestão orçamentária eficiente é fundamental para garantir a alocação adequada dos recursos públi-
cos, financiar os serviços essenciais para a população e promover o desenvolvimento econômico.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
144 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
A regra de ouro, ao limitar o endividamento do governo às despesas de capital, desempenha um 
papel crucial na gestão fiscal responsável, assegurando que os empréstimos sejam destinados a 
investimentos produtivos que beneficiarão a sociedade no longo prazo. O desafio na gestão do or-
çamento público reside em equilibrar as necessidades imediatas de financiamento dos serviços pú-
blicos com a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
9.1.2 TESOURO DIRETO
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a B3 (antiga 
BM&F Bovespa), que permite a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio de 
uma plataforma online. Este programa tem o objetivo de democratizar o acesso aos investimentos 
em títulos públicos, tornando-os acessíveis a qualquer investidor, independentemente do montan-
te disponível para investimento.
Função e Funcionamento
Acessível: Com investimentos a partir de R$ 30,00, o Tesouro Direto é uma das formas mais acessí-
veis para o cidadão investir, sem a necessidade de grandes quantias de dinheiro ou conhecimento 
aprofundado sobre o mercado financeiro.
Seguro: Considerados os investimentos mais seguros do país, os títulos do Tesouro Direto são 100% 
garantidos pelo Tesouro Nacional. Isso significa que o risco de crédito, ou seja, o risco de não rece-
bimento do valor investido mais os juros, é extremamente baixo.
Flexível: O programa oferece diferentes tipos de títulos, com variadas formas de rentabilidade (pre-
fixada, atrelada à inflação ou à taxa Selic), prazos de vencimento e fluxos de remuneração, permi-
tindo que o investidor escolha o título mais adequado aos seus objetivos financeiros. Além disso, é 
possível resgatar o investimento a qualquer momento, a preços de mercado.
Como Funciona
Para investir no Tesouro Direto, o interessado deve seguir alguns passos simples:
1. Ter CPF e conta corrente em uma instituição financeira.
2. Escolher um agente de custódia (banco ou corretora) para intermediar as operações.
3. Realizar o cadastro na instituição escolhida, fornecendo as informações e documentos neces-
sários.
4. Após o cadastro, acessar a área restrita do site do Tesouro Direto com uma senha provisória 
recebida por e-mail e, em seguida, trocá-la por uma definitiva.
5. Selecionar e comprar o título mais adequado aos seus objetivos financeiros. Para auxiliar na 
escolha, o programa oferece o “Orientador Financeiro” no site do Tesouro Direto.
Exemplos de Utilização
O Tesouro Direto ganhou popularidade especialmente em momentos de crise ou incerteza econô-
mica, como durante a crise financeira subprime e a pandemia de COVID-19, quando investidores 
buscaram opções mais seguras para proteger e rentabilizar seus capitais. Além de ser uma opção de 
investimento de baixo risco, os títulos públicos oferecidos pelo programa também servem como fer-
ramenta de diversificação de carteira, atendendo tanto a objetivos de curto quanto de longo prazo.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 145
Em resumo, o Tesouro Direto se estabeleceu como uma peça chave na democratização do acesso 
aos investimentos seguros no Brasil, promovendo a educação financeira e oferecendo uma alterna-
tiva de baixo risco e boa rentabilidade para os investidores individuais.
9.2 RENDA FIXA: DEFINIÇÃO
Renda fixa é uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é determinado no momento da compra 
do título. Esse rendimento pode ter sua remuneração prefixada ou pós-fixada.
Formas de Remuneração
Os investimentos em renda fixa podem ter rentabilidades pagas de duas maneiras:
 • Prefixada: um título é prefixado quando o valor dos rendimentos é conhecido no início da ope-
ração.
 • Pós-fixada: um título é pós-fixado quando o valor dos juros somente é conhecido no momento 
do resgate.
Os investimentos que possuem remuneração pós-fixada podem ter sua rentabilidade atrelada a 
diversas taxas de juros, índices de preço ou correções monetárias. As principais são CDI, Selic, TR, 
TBF, IPCA e IGP-M.
Amortização e Pagamento De Juros
Os juros de um título podem ser amortizados com pagamento periódico de juros (COM CUPOM)
ou sem pagamento periódico de juros (ZERO CUPOM).
 • Exemplo de título COM cupom: investir 1.000 por cinco anos e receber, durante esse período, 
cupons de juros anuais de 10%. Dessa maneira, o investidor irá receber, após cada ano, 100,00 
(10% sobre o principal) e, no vencimento do título, 1.100,00 (1.000 de principal e 100 referente 
aos juros do último período), totalizando 1.500,00.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
146 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Exemplo de título ZERO cupom: investir 1.000 e, após 5 anos, resgatar o título, recebendo de 
volta o principal + juros de 10% ao ano acumulado (do período). Nesse caso, o valor total de 
resgate será de 1.610,51 (1.000 de principal + 610,51 de juros).
Preço Unitário
PU: preço unitário do título, ou seja, o preço de negociação calculado em uma determinada data.
I. O cálculo do PU é o valor presente dos fluxos futuros de pagamento do título.
II. O valor do PU de um título prefixado é INVERSAMENTE proporcional a taxa de juros, ou seja, 
quanto maior a taxa de juros, menor será o PU do título.
III. Quanto maior o PU de um título, menor será a sua rentabilidade (seu retorno).
Título Negociado com Ágio ou Deságio
Não precisa ser um expert em investimento para saber que o conceito de ágio está relacionado 
com ganho e o de deságio com perda.
É fácil de compreender ágio e desvio quando investimos em ativos como imóvel, ações...
Exemplos:
a) Comprar um imóvel por 350 mil reais e revender depois por 400 mil reais, gerou um ágio de R$ 
50 mil
b) Comprar uma ação por 40,00 cada e vender depois por 38,00 cada, gerou um deságio de 2,00 
por ação.
Quando se fala em investimento com títulos, esse conceito nem sempre é de fácil entendimento.Veja o exemplo abaixo:
1. Imagine que você invista nesse título do Tesouro Direto.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 147
Como vimos anteriormente, trata-se de uma LTN que o PU é de 739,47.
Essa LTN foi emitida com base na taxa Selic do mercado, nesse caso, próxima a 12,64% ao ano.
2. Vamos supor que um dia depois, em uma reunião extraordinária, o Copom resolva elevar a 
taxa Selic, drasticamente, dobrando, com objetivo de controlar inflação (claro que é um exem-
plo meramente didático). Essa elevação irá causar uma alteração nas novas LTN’s emitidas pelo 
tesouro, com a taxa de juros próxima do dobro da emitida no dia anterior.
Note que com a redução da taxa de juros para algo em torno de 24% ao ano, os novos títulos emi-
tidos ficam mais baratos, gerando um PU, nesse exemplo, de 639,47 o que representa R$ 100,00 
mais barato do que o PU do título anterior.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
148 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
3. Diante desse cenário, você como investidor, decida vender seu título, deverá vender pelo preço 
de mercado, ou seja, nesse caso por 639,47.
Analisando o cenário:
#MITO: Investir em títulos públicos prefixados o investidor não irá perder dinheiro.
#VERDADE: Investir em títulos públicos prefixados e não resgatar antes do vencimento, o investidor 
não irá perder dinheiro, exceto em casos de default (calote) do governo.
Resumo:
9.3 TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
A dívida pública federal interna e externa é composta, em sua maior parte, por títulos mobiliários 
que diferem entre si conforme o contexto e a finalidade da emissão. Os TPF são títulos de renda 
fixa, uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é determinado no momento da compra do títu-
lo. Esse rendimento pode ter sua remuneração prefixada ou pós-fixada. Para os títulos pós-fixados, 
por exemplo, há diferentes indexadores, que variam conforme o tipo. Existem também aqueles que 
não possuem indexadores, os chamados títulos prefixados.
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aperfeiçoou o Programa Tesouro Direto para deixá-lo mais 
atraente, simples e acessível aos investidores. Dentre as mudanças, estão a recompra diária. Com 
a recompra diária, os investidores poderão vender seus títulos ao Tesouro Nacional todos os dias, 
ampliando a liquidez e a flexibilidade da aplicação. Anteriormente, a recompra só ocorria às quar-
tas-feiras.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 149
Uma das mudanças está na nomenclatura dos títulos públicos, que antes eram definidos por suas 
siglas, mas passaram a ser mais simples. Confira a tabela abaixo.
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
Nome Anterior Nome Atual Rentabilidade
Títulos sem 
CUPOM, ou seja, 
com pagamento 
de juros somente 
no vencimento
LTN Tesouro Prefixado Deságio sobre o valor nominal (prefixado)
LFT Tesouro Selic SELIC (pós-fixado)
NTN – B (Principal) Tesouro IPCA Juros + IPCA
Títulos com 
CUPOM
NTN-B Tesouro IPCA com juros semestrais Juros + IPCA
NTN-F Tesouro Prefixado com juros semestrais
Deságio sobre o valor 
nominal (prefixado)
ATENÇÃO!
Apesar de as nomenclaturas no programa Tesouro Direto terem sofrido alterações, para a 
prova, a Anbima continua cobrando as siglas antigas (LTN, LFT, NTN).
TÍTULO RENDA+ – NTN-B1
Características Principais:
 • Tipo de Título: Pós-fixado com rentabilidade composta por uma taxa anual fixada na compra e 
a variação do IPCA.l
 • Pagamento do Principal: Diferente de outros títulos, o principal é pago em 240 parcelas men-
sais iniciando na "data de conversão" até o vencimento.
 • Correção Monetária: Corrigido pela inflação (IPCA) e pela taxa de juros pactuada na compra.
Funcionamento:
 • Escrituração: Título escritural, nominativo e negociável.
 • Valor Nominal Integral (VNI): Valor base de R$ 1.000,00 (em 15/07/2000), atualizado pelo 
IPCA.
 • Rendimento Adicional à Inflação: O preço de compra pode ser inferior ao VNI, proporcionando 
um rendimento além da inflação.
Planejamento de Aposentadoria:
 • O Tesouro RendA+ é ideal para planejar a aposentadoria, oferecendo renda extra mensal por 
20 anos após a aposentadoria.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
150 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
 • Investimento: Possível iniciar com valores aproximadamente R$ 30 por mês.
 • Simulador: Disponível no site do Tesouro Direto para identificar o título mais apropriado e cal-
cular aportes mensais necessários.
Investimento e Retorno:
 • Aportes Mensais: Não obrigatórios, mas recomendados para melhor planejamento.
 • Renda Futura: O valor do aporte mensal varia com as flutuações das taxas de juros do mercado.
 • Aporte Inicial e Extraordinário: Possibilidade de aportes iniciais maiores ou extraordinários 
para reduzir o valor das prestações mensais futuras.
Exemplos Práticos:
1. Tesouro RendA+ 2045: Investimento de R$ 200,00 mensais por 22 anos para garantir uma ren-
da de R$ 1.000,00 mensais por 20 anos.
2. Tesouro RendA+ 2060: Investimento de R$ 55,00 mensais para garantir uma renda equivalente 
a R$ 1.000,00 de hoje, por 20 anos.
Garantia de Rentabilidade Real:
 • Proteção contra Inflação: O valor do investimento é constantemente atualizado pela inflação e 
pela taxa real contratada.
 • Composição dos Pagamentos: Inclui o principal investido, os juros reais e a atualização mone-
tária pela inflação.
TESOURO EDUCA+: PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA EDUCAÇÃO
 • Objetivo: Facilitar o planejamento da educação, especialmente universitária, dos filhos.
 • Funcionamento: Investimento que gera renda mensal por 5 anos, ideal para cobrir custos edu-
cacionais.
Características do Investimento:
 • Investimento Inicial: A partir de R$ 30 por mês.
 • Simulação de Investimento: Disponível no site do Tesouro Direto.
 • Periodicidade dos Aportes: Flexível, sem obrigação de aportes mensais.
 • Títulos Disponíveis: 16 opções, variando na data de início dos pagamentos.
Como Funciona o Tesouro Educa+:
1. Período de Acumulação: Investimentos ao longo de um período, sem pagamentos de parcelas.
2. Início dos Pagamentos: Após um período pré-definido, inicia-se a distribuição de renda mensal 
por 5 anos.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFFCONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 151
3. Fluxo de Renda: Diferente do Tesouro IPCA+, que paga em parcela única, o Educa+ garante ren-
da mensal.
Vantagens do Tesouro Educa+:
 • Planejamento de Longo Prazo: Permite iniciar investimentos desde o nascimento do filho.
 • Renda Mensal para Educação: Proporciona segurança financeira durante os anos universitá-
rios.
 • Flexibilidade de Investimento: Opções para aportes iniciais maiores e aportes adicionais.
Exemplos Práticos:
 • Tesouro Educa+ 2041 para Criança de 6 meses: Investimento mensal de R$ 81 para garantir R$ 
500 mensais por 5 anos, começando em 2041.
 • Tesouro Educa+ 2034 para Criança de 7 anos: Investimento mensal de R$ 164 para obter a 
mesma renda mensal.
Benefícios Fiscais e Regras:
 • Isenção da Taxa de Custódia: Para investidores que mantêm os títulos até o vencimento.
 • Período de Carência: 60 dias para resgates após cada compra.
 • Imposto de Renda: Alíquota regressiva sobre a parcela de rendimento.
Investindo no Tesouro Educa+:
 • Cadastro Simplificado: Início rápido de investimento através do Tesouro Direto.
 • Investimento via PIX: Facilidade e rapidez no processo de investimento.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
152 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
AULA 10
10. CÂMBIO
Esse é o módulo que eu mais caprichei. Quem tem realizado as últimas provas da CESGRANRIO para 
banco, certamente é um economista que tem atuação ou publicações no mercado de câmbio, eu 
batizei ele carinhosamente de “Tarado do Câmbio”. 
Já teve prova em que mais de 60% das questões de conhecimentos bancários eram sobre um único 
tema, o danado do câmbio. O que é mais triste é:
1. Com muita vontade, talvez 1% da sua atividade está relacioanda a câmbio
2. As demais atividades que você precisaria saber para exercer sua função, conhecer produtos 
como seguros, previdência, capitalização, CDC etc, em geral não tem sido cobrado nessas pro-
vas, o nosso taradinho prefere encher de perguntas de câmbio.
3. O nível de dificuldade de algumas questões, como conceitos de paridades de taxa de câmbio, 
fisher open, são tão aprofundado, que às vezes nem um colega seu que trabalha na área de 
câmbio vai saber responder.
Mas fique tranquilo, que o papai preparou o módulo mais power da vida, detalhando tudo que 
pode ser cobrado, ensinando aquele jeitinho que só o pai sabe fazer, desenhando pra você cabe-
ção! Vem comigo!
10.1 TAXA DE CÂMBIO
Vamos detalhar cada um dos aspectos relacionados à taxa de câmbio, um elemento crucial na eco-
nomia global que afeta desde o comércio internacional até investimentos e turismo.
O que é Taxa de Câmbio e Como é Calculada
A taxa de câmbio representa o preço de uma moeda em relação a outra, determinando quantas 
unidades de uma moeda podem ser trocadas por uma unidade de outra moeda. Por exemplo, se a 
taxa de câmbio entre o real brasileiro (BRL) e o dólar americano (USD) é de 5:1, significa que 1 dólar 
equivale a 5 reais. As taxas de câmbio são calculadas com base na oferta e demanda por moedas no 
mercado financeiro, sendo influenciadas por fatores econômicos, políticos e de mercado.
Taxa de Compra e Taxa de Venda
 • Taxa de Compra: É o preço que o banco ou a casa de câmbio está disposto a pagar pela moeda 
estrangeira. Ou seja, quanto eles pagam em moeda local para adquirir uma unidade de moeda 
estrangeira.
 • Taxa de Venda: Refere-se ao preço pelo qual o banco ou a casa de câmbio vende a moeda es-
trangeira. Ou seja, quanto de moeda local é necessário para comprar uma unidade de moeda 
estrangeira.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 153
A diferença entre essas taxas representa o lucro da instituição financeira na operação de câmbio.
Câmbio Spot x Câmbio Forward
 • Câmbio Spot: Refere-se à taxa de câmbio utilizada em transações que são realizadas imediata-
mente, ou seja, "no spot". Neste tipo de câmbio, a entrega da moeda ocorre tipicamente em 
até dois dias úteis após a transação.
 • Câmbio Forward: Diferentemente do câmbio spot, o câmbio forward (ou câmbio futuro) envol-
ve a compra e venda de moeda estrangeira com entrega e pagamento previstos para uma data 
futura específica, a uma taxa de câmbio acordada previamente. Este tipo de operação é usado 
para proteção contra flutuações cambiais.
Dólar Comercial, Dólar Turismo e Dólar Paralelo
Existe um único mercado de câmbio previsto pela legislação e as terminologias "câmbio comercial" 
ou "dólar comercial", e "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são comumente utilizadas para indicar 
as diferentes taxas praticadas de acordo com a finalidade da operação. 
As expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são usadas para identificar as operações relati-
vas a compra e venda de moeda para viagens internacionais, geralmente em espécie. 
As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial" são usadas para as demais operações reali-
zadas no mercado de câmbio, tais como: exportação, importação, transferências financeiras.
Fatores que Influenciam a Taxa de Câmbio
 • Aumento do Preço do Câmbio (Desvalorização da Moeda Local): Pode ser causado por infla-
ção alta, instabilidade política, aumento da dívida pública, ou redução nas taxas de juros.
 • Queda do Preço do Câmbio (Valorização da Moeda Local): Pode ocorrer devido a uma econo-
mia forte, aumento das taxas de juros (atrai investimentos estrangeiros), superávits comerciais 
ou estabilidade política.
A taxa de câmbio é um indicador econômico vital que reflete a saúde econômica de um país e in-
fluencia diretamente o poder de compra, o investimento e o equilíbrio comercial.
10.2 VALORIZAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
Valorização e Desvalorização Cambial (Apreciação e Depreciação)
Valorização cambial, também conhecida como apreciação, ocorre quando o valor de uma moeda 
nacional aumenta em relação a outras moedas no mercado de câmbio. Isso significa que a moeda 
nacional passa a comprar mais moeda estrangeira do que antes, refletindo uma maior força eco-
nômica ou confiança dos investidores na economia do país. Sinônimos para valorização incluem 
fortalecimento ou apreciação da moeda.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
154 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Por outro lado, desvalorização cambial, ou depreciação, acontece quando o valor da moeda na-
cional diminui em relação às moedas estrangeiras. Nesse cenário, é necessário mais da moeda 
nacional para comprar a mesma quantidade de moeda estrangeira, indicando uma percepção de 
enfraquecimento econômico ou menor confiança dos investidores. Sinônimos para desvalorização 
incluem enfraquecimento ou depreciação da moeda.
Valorização Cambial: 
Também pode ser chamado de “Apreciação Cambial”. Se antes 1 dólar era equivalente a 3 reais e, 
após a valorização, 1dólar passa a ser equivalente a 2,8 reais, isso indica que o real valorizou em 
relação ao dólar. Ou seja, agora é necessário menos reais para comprar a mesma quantidade de 
dólares.
Operações que contribuem para valorização:
1. Aumento das exportações: Gera uma maior demanda pela moeda nacional por compradores 
estrangeiros.
2. Redução de brasileiros investindo no exterior: Diminui a oferta de moeda nacional no mercado 
de câmbio, pois há menos pessoas vendendo reais para comprar moedas estrangeiras.
3. Aumento de empresas estrangeiras investindo no Brasil: Eleva a demanda pela moeda nacio-
nal, uma vez que essas empresas precisam converter suas moedas para reais.
4. Redução da importação: Diminui a necessidade de converter reais em moedas estrangeiras, 
reduzindo a oferta de moeda nacional no mercado de câmbio.
Desvalorização Cambial: 
Também pode ser chamado de “Depreciação Cambial”. Se 1 euro valia 4 reais e, depois da desva-
lorização, 1 euro passa a valer 4,5 reais, isso mostra que o real se desvalorizou em relação ao euro. 
Agora, é preciso mais reais para comprar a mesma quantidade de euros.
Operações que contribuem para desvalorização:
1. Aumento das importações: Exige mais conversão de reais em moedas estrangeiras, aumentan-
do a oferta de moeda nacional no mercado de câmbio.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 155
2. Diminuição das exportações: Reduz a demanda por moeda nacional, pois há menos compra-
dores estrangeiros interessados.
3. Aumento de investimentos de brasileiros no exterior: Eleva a oferta de reais no mercado de 
câmbio, pois mais pessoas estão vendendo reais para adquirir moedas estrangeiras.
4. Redução do investimento estrangeiro no Brasil: Diminui a demanda pela moeda nacional, uma 
vez que há menos empresas estrangeiras convertendo suas moedas para reais.
10.2.1 EFEITOS DA VALORIZAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
Aqui está uma tabela resumindo os efeitos da valorização e desvalorização cambial em diferentes 
aspectos econômicos:
ASPECTO 
ECONÔMICO
VALORIZAÇÃO CAMBIAL 
(APRECIAÇÃO)
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL 
(DEPRECIAÇÃO)
Fluxo de Moeda 
Estrangeira Entrada de moeda estrangeira Saída de moeda estrangeira
Alteração na 
quantidade Aumento (entrada) Redução (saída)
Exemplo de 
Alteração no preço R$ 5 = 1 USD → R$ 4 = 1 USD R$ 5 = 1 USD → R$ 6 = 1 USD
Impacto Comércio 
Exterior Importador Favorecido Exportador Favorecido
Impacto Conta 
Turismo
Brasileiro que viaja 
para o exterior favorecido
Gringo que vem 
para o Brasil favorecido
Impacto na Dívida 
Pública Externa
Redução da Dívida 
(em termos da moeda local)
Elevação da Dívida 
(em termos da moeda local)
Impacto na Inflação
Potencial redução da inflação 
(produtos importados ficam 
mais baratos)
Potencial aumento da inflação 
(produtos importados ficam 
mais caros)
Investimento 
Estrangeiro Direto
Pode diminuir devido ao menor 
retorno em moeda estrangeira
Pode aumentar devido ao maior 
retorno em moeda estrangeira
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
156 CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO
Outros fatores importantes:
 • Política Monetária: A valorização cambial pode dar ao Banco Central mais espaço para reduzir 
as taxas de juros sem pressionar a inflação, enquanto a desvalorização pode limitar essa capa-
cidade, uma vez que a inflação pode ser pressionada pelo aumento dos preços dos importados.
 • Competitividade Internacional: Uma moeda desvalorizada pode melhorar a competitividade 
internacional dos produtos do país, tornando-os mais baratos e atraentes no mercado global. 
Por outro lado, a valorização pode tornar os produtos nacionais mais caros externamente, afe-
tando negativamente a balança comercial.
Esta tabela fornece uma visão geral de como a valorização e desvalorização cambial podem afetar 
diversos aspectos da economia, desde o fluxo de moeda estrangeira até os impactos sobre o co-
mércio exterior, turismo, dívida pública e outros fatores econômicos relevantes.
A relação entre a política monetária, por meio da manipulação da taxa de juros, e a taxa de câmbio 
é fundamental para entender como um país pode se tornar mais ou menos atrativo para o capital 
estrangeiro. Vamos explorar os efeitos da redução e elevação da taxa de juros sobre a taxa de câm-
bio e, consequentemente, sobre a atratividade do país para investimentos estrangeiros.
Elevação da Taxa de Juros
Efeitos:
 • Atratividade para Capital Exterior: Aumentar a taxa de juros torna o país mais atrativo para 
investidores estrangeiros, pois eles podem obter um retorno maior sobre investimentos em 
títulos de dívida, depósitos e outros instrumentos financeiros. Isso leva a um fluxo de entrada 
de capital estrangeiro.
 • Valorização Cambial: A entrada de capital estrangeiro aumenta a demanda pela moeda local, 
valorizando-a em relação a outras moedas. Uma moeda mais forte pode reduzir o custo das 
importações e impactar a balança comercial.
Exemplo: Se o Banco Central do Brasil aumenta a Selic, investidores estrangeiros buscando maiores 
rendimentos podem aumentar seus investimentos em títulos brasileiros, levando a uma entrada de 
dólares no país. Isso aumenta a demanda pelo real, valorizando a moeda brasileira em relação ao 
dólar.
Redução da Taxa de Juros
Efeitos:
 • Diminuição da Atratividade para Capital Exterior: Reduzir a taxa de juros torna o país menos 
atrativo para o capital estrangeiro, pois os retornos sobre os investimentos diminuem. Isso 
pode levar a um fluxo de saída de capital estrangeiro.
 • Desvalorização Cambial: A saída de capital estrangeiro diminui a demanda pela moeda local, 
desvalorizando-a em relação a outras moedas. Uma moeda mais fraca pode aumentar o custo 
das importações e influenciar negativamente a inflação.
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&amp;utm_source=organic&amp;utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&amp;utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&amp;utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 157
Exemplo: Caso o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos reduza as taxas de juros, investidores 
americanos podem buscar investimentos com maiores rendimentos em outros países, reduzindo os 
investimentos em ativos americanos. Isso pode levar a uma saída de capital dos EUA, desvalorizan-
do o dólar em relação a outras moedas.
Raciocínio Geral:
 • País Mais Atrativo com Taxas de Juros Altas: Quando um país eleva suas taxas de juros, torna-
-se mais atrativo para o capital estrangeiro, resultando em valorização da moeda local. Isso 
pode beneficiar a importação, mas também tornar as exportações menos competitivas.
 • País Menos Atrativo com Taxas de Juros Baixas: Ao contrário, a redução das taxas de juros 
pode tornar o país menos atrativo para investidores estrangeiros, potencialmente levando à 
desvalorização da moeda local. Isso pode beneficiar as exportações, tornando os produtos do 
país mais baratos no exterior, mas também aumenta o custo das importações, podendo

Mais conteúdos dessa disciplina