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5 - FILOSOFIA ANTIGA - Lógica

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1www.biologiatotal.com.br
LÓGICA FORMAL E INFORMAL
LÓGICA FORMAL
Você sabia que existe uma forma correta de se pensar? 
Não, não se trata de julgamento de conduta ou moralidade. 
Provavelmente você já ouviu alguém que falava, falava 
e no final não dizia nada. Refrescou a memória? Pois 
então, quando isso acontece é porque o raciocínio e, 
consequentemente, a fala da pessoa em questão, carece 
de lógica. Dito de forma bem simples, a lógica estuda as 
normas que regem o raciocínio correto. 
Apesar de Aristóteles ter sido o primeiro a sistematizá-la, muito tempo antes, o pré-
socrático Parmênides já havia criado um pensamento filosófico que é recheado de 
lógica, “o ser é, e o não ser não é”. Parece óbvio, e na verdade é para ser assim. Afinal, 
quando uma afirmativa ou questão é muito clara e não deixa dúvidas, costumamos 
dizer, “é lógico que sim”.
Princípios da Lógica
Para iniciarmos o nosso estudo, vamos aprender sobre os três princípios de lógica 
que foram derivados a partir do pensamento de Parmênides. Para que fique claro, 
Parmênides através do seu célebre aforismo (“o ser é, e o não ser não é”), afirmou em 
outras palavras, que nada pode ser e não ser ao mesmo tempo. Passemos então aos 
princípios da lógica:
 f Princípio de identidade: cada coisa tem uma identidade própria pela qual pode 
ser percebida, pensada e definida.
 f Princípio de não contradição: uma coisa não pode ao mesmo tempo, existir e 
ser pensada como o que é e como o contrário de si própria.
 f Princípio do terceiro excluído: uma coisa será “isso” ou o contrário “disso”, não 
havendo uma terceira possibilidade.
Lógica Aristotélica
Vamos agora nos aprofundar um pouco mais sobre a lógica clássica. Chamamos assim 
a lógica conforme sistematizada por Aristóteles em seus livros reunidos sobre o nome 
Organon. Como é de se esperar, esta obra possui muitas partes, e vamos ver algumas 
delas. 
2
Ló
gi
ca Em primeiro lugar, as proposições expressam linguisticamente os juízos do pensamento. 
Isto quer dizer que, em Lógica, chamamos de proposição tudo o que se afirmar sobre 
algo. Por sua vez, estas proposições são formadas por sujeito e predicado que são 
unidos ou separados de acordo com a relação que mantêm com aquilo que eles 
designam. Essas relações são expressas pelo verbo ser, que é chamado de cópula (é; 
não é; são; não são).
Vejamos o exemplo abaixo:
Temos duas proposições acima que podem ser representados graficamente pelo 
modelo seguinte:
Silogismo
Sem dúvida, um dos aspectos mais conhecidos da lógica aristotélica é o conceito de 
silogismo. O silogismo ocorre quando se tem duas proposições, chamadas de premissas 
que, unidas por um nexo, acabam resultando em uma terceira, chamada de conclusão.
O seguinte modelo costuma ser apresentado como exemplo desde os tempos de 
Aristóteles:
Todo homem é mortal. (primeira premissa)
3www.biologiatotal.com.br
Ló
gi
caSócrates é homem. (segunda premissa)
Logo, Sócrates é mortal. (conclusão)
Graficamente este exemplo pode ser representado assim:
Por outro lado, nas relações entre as premissas e conclusões existe toda uma série de 
regras que devem ser seguidas. Elas encontram-se listadas abaixo:
 f O silogismo deve possuir exatamente três termos.
 f O termo médio deve aparecer só nas premissas, nunca na conclusão.
 f O termo médio deve ser tomado universalmente ao menos em uma das premissas.
 f A conclusão de duas premissas afirmativas não pode ser negativa.
 f As premissas não podem ser todas negativas, pois daí nada se conclui.
 f As premissas não podem ser todas particulares, pois daí nada se conclui.
Por fim, a lógica de Aristóteles segue um padrão tão meticuloso, que ele adotou uma 
extensa classificação para cada tipo de proposição que poderia ser apresentada, 
segundo a quantidade e a qualidade.
Qualidade:
 f Afirmativas: S é P.
 f Negativas: S não é P.
Quantidade:
 f Universais: Todo S é um P. / Nenhum S é P.
 f Particulares: Alguns S são P. / Alguns S não são P.
 f Singulares: Este S é P. / Este S não é P.
http://www.biologiatotal.com.br
4
Ló
gi
ca LÓGICA INFORMAL
Enquanto a lógica formal trata das regras estruturais que permitem a formação de 
raciocínios que não se contradizem e nem chegam a falsas conclusões, a lógica informal 
lida com os raciocínios que levam a enganos, por meio da linguagem e da influência 
psicológica sobre os ouvintes.
Certamente, esta é uma das partes mais interessantes, e importantes, do estudo da 
lógica. Principalmente devido ao fato que vivemos numa época em que todos querem 
ter opinião e defendem as mesmas com unhas e dentes, mesmo sendo falaciosas. E 
assim chegamos ao conceito de falácia que, segundo Aristóteles, é qualquer enunciado 
falso que tenta se passar por verdadeiro.
Veja o curioso exemplo abaixo e tente entender como ele é falacioso:
 
Falácias são argumentos 
que procuram influenciar 
psicologicamente os 
ouvintes.
Veremos a seguir vários tipos de argumentos falaciosos usados por pessoas, nas mais 
diferentes situações, que tentam vencer argumentos e influenciar psicologicamente 
uma audiência.
 f AD HOMINEM (Contra o homem)
Ocorre quando em um debate, alguém ataca a pessoa do oponente e não os 
argumentos dele.
5www.biologiatotal.com.br
Ló
gi
ca f AD POPULUM (Populismo)
É quando se apela para a popularidade de uma opinião ou raciocínio para convencer 
os ouvintes a adotar o mesmo.
“Faça como milhares de eleitores de fulano e vote nele nas próximas eleições” 
Falácia - A popularidade não demonstra a validade ou a veracidade de algo, tampouco 
o valor de alguém. 
 f AD VERECUNDIAM (Apelo à autoridade)
É quando se tenta convencer, ou obter uma vantagem, apelando para sentimentos de 
respeito e admiração motivados pela autoridade, celebridade ou posição hierárquica, 
de um interlocutor ou um membro da família dele.
http://www.biologiatotal.com.br
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Ló
gi
ca f NON CAUSA PRO CAUSA (Falsa causa)
É quando se tenta explicar um acontecimento apelando para uma causa que não 
existe. Por exemplo, alguém vai mal na prova de Biologia e coloca a culpa no gato 
preto que passou por ele no dia da prova.
 f ANFIBOLOGIA (Ambiguidade)
São construções linguísticas ambíguas, ou seja, podem ser interpretadas de diferentes 
maneiras pelos ouvintes.
7www.biologiatotal.com.br
Ló
gi
ca f GENERALIZAÇÃO APRESSADA
É quando a partir do comportamento de um indivíduo ou mais, se generaliza uma 
regra para todo um grupo. Em outras palavras, é querer derivar de um caso particular 
uma regra generalizada.
 f AD MISERICORDIAM (Apelo à piedade)
Esse não precisa de muita explicação. É a chamada chantagem emocional, ou 
seja, apelar para os sentimentos do interlocutor para obter alguma vantagem ou 
convencer de alguma opinião.
 f AD IGNORANTUM (Apelo à ignorância)
É um dos argumentos mais falaciosos 
que existem. A ideia é que algo é 
verdadeiro quando não se consegue 
provar que é falso ou vice-versa. 
Por exemplo, se ninguém consegue 
provar que o Professor X é rico ou 
pobre, pode-se afirmar qualquer 
coisa sobre o Professor X, que será 
igualmente válido.
Observe a imagem ao lado para 
ver um exemplo de argumento Ad 
Ignorantum.
http://www.biologiatotal.com.br
8
Ló
gi
ca Basicamente, a lógica formal e informal, quando devidamente utilizadas, são uma arma 
poderosa para auxiliar na construção de nossos pensamentos e argumentos. Da mesma 
forma, o estudo da lógica pode servir como uma proteção contra aqueles que querem 
nos iludir com palavras, emoções, ou ainda nos convencer com argumentos falaciosos. 
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