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62bb751f64e5f_Vias urinárias - RINS, SUPRARRENAIS E VIAS URINÁRIAS

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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
1 
 
 
ANATOMIA DAS 
VIAS URINÁRIAS – 
RINS, SUPRARRENAIS 
E VIAS URINÁRIAS 
 
ANATOMIA 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
2 
 
 
 
ANATOMIA DAS VIAS 
URINÁRIAS – RINS, 
SUPRARRENAIS E 
VIAS URINÁRIAS 
CONTEÚDO: GIULIA FACINA 
CURADORIA: MARCO PASSOS 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA DOS RINS E VIAS URINÁRIAS .............. 4 
RINS .................................................................................................................. 4 
URETERES ....................................................................................................... 5 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS .................................................................... 6 
ARTÉRIAS E VEIAS RENAIS ........................................................................ 7 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL, DRENAGEM VENOSA DA PARTE 
ABDOMINAL DOS URETERES ..................................................................... 7 
ARTÉRIAS E VEIAS SUPRARRENAIS ........................................................ 8 
NERVOS DOS RINS, URETERES E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ..... 8 
CORRELAÇÃO ANÁTOMO-CLÍNICA .......................................................... 9 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 11 
 
 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA DOS 
RINS E VIAS URINÁRIAS 
Os rins produzem urina que é conduzida 
pelos ureteres até a bexiga urinária na 
pelve. A face superomedial de cada rim 
normalmente está em contato com a glân-
dula suprarrenal. Os órgãos urinários su-
periores (rins e ureteres), seus vasos e as 
glândulas suprarrenais são estruturas re-
troperitoneais na parede posterior do ab-
dome. 
A cápsula adiposa (gordura perirrenal) cir-
cunda os rins e seus vasos enquanto se es-
tende até suas cavidades centrais, os seios 
renais. Os rins, as glândulas suprarrenais e 
a gordura que os circunda estão encerra-
dos (exceto inferiormente) por uma ca-
mada membranácea e condensadas de 
fáscia renal, que continua medialmente e 
envolve os vasos renais, fundindo-se com 
as bainhas vasculares desses últimos. In-
feromedialmente, uma extensão delicada 
da fáscia renal prolonga-se ao longo do 
ureter como a fáscia periureteral. Externa-
mente à fáscia renal está a gordura parar-
renal, a gordura extraperitoneal da região 
lombar, que é mais visível posteriormente 
ao rim. A fáscia renal envia feixes de colá-
geno através da gordura. 
Os feixes, a fáscia, a cápsula adiposa e a 
gordura, juntamente com o 
aprisionamento proporcionado pelos va-
sos renais e ureter, mantêm os rins em po-
sição relativamente fixa. No entanto, os 
rins se movem durante a respiração e ao 
passar de decúbito dorsal para posição or-
tostática, e vice-versa. 
RINS 
Os rins, que têm formato oval, retiram o ex-
cesso de água, sais e resíduos do metabo-
lismo proteico do sangue, enquanto devol-
vem nutrientes e substâncias químicas ao 
sangue. Estão situados no retroperitôneo 
sobre a parede posterior do abdome, em 
de cada lado da coluna vertebral, ao nível 
das vértebras T 12 a L 3. 
Na margem medial côncava do rim há uma 
fenda vertical, o hilo renal. O hilo renal é a 
entrada de um espaço no rim, o seio renal. 
Os vasos, nervos e estruturas que drenam 
urina do rim entram e saem do seio renal 
através do hilo renal. 
Posteriormente, as partes superiores dos 
rins situam-se profundamente às costelas 
11 e 12. Os níveis dos rins modificam-se 
durante a respiração e com mudanças pos-
turais. Cada rim move-se 2 a 3 cm em di-
reção vertical durante o movimento do di-
afragma na respiração profunda. Como o 
acesso cirúrgico habitual dos rins é através 
da parede posterior do abdome, convém 
saber que o polo inferior do rim direito está 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
5 
 
aproximadamente um dedo superior à 
crista ilíaca. 
Durante a vida, os rins medem cerca de 10 
cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 
cm de espessura. Superiormente, os rins 
estão associados ao diafragma, que os se-
para das cavidades pleurais e do 12º par 
de costelas. Inferiormente, as faces poste-
riores dos rins têm relação com os múscu-
los psoas maior medialmente e quadrado 
do lombo. 
O fígado, o duodeno e o colo ascendente 
são anteriores ao rim direito. Esse rim é se-
parado do fígado pelo recesso hepatorre-
nal. O rim esquerdo está relacionado com 
o estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo 
descendente.No hilo renal, a veia renal si-
tua-se anteriormente à artéria renal, que é 
anterior à pelve renal. No rim, o seio renal 
é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos 
e nervos e uma quantidade variável de 
gordura. Cada rim tem faces anterior e 
posterior, margens medial e lateral e polos 
superior e inferior. 
A pelve renal é a extensão afunilada e 
achatada da extremidade superior do ure-
ter. O ápice da pelve renal é contínuo com 
o ureter. A pelve renal recebe dois ou três 
cálices maiores, e cada um deles se divide 
em dois ou três cálices menores. Cada cá-
lice menor é entalhado por uma papila re-
nal no ápice da pirâmide renal, de onde a 
urina é excretada. As pirâmides e o córtex 
associados formam os lobos renais. Os lo-
bos são visíveis na face externa do rins nos 
fetos, e os sinais dos lobos podem persistir 
por algum tempo após o nascimento. 
URETERES 
Os ureteres são ductos musculares de 25 
a 30 cm de comprimento com lumens es-
treitos que conduzem urina dos rins para a 
bexiga. Seguem inferiormente, dos ápices 
das pelves renais nos hilos renais, pas-
sando sobre a margem da pelve na bifur-
cação das artérias ilíacas comuns. A seguir, 
passam ao longo da parede lateral da 
pelve e entram na bexiga urinária. 
As partes abdominais dos ureteres aderem 
intimamente ao peritônio parietal e têm 
trajeto retroperitoneal. O ureteres ocupam 
um plano sagital que cruza as extremida-
des dos processos transversos das vérte-
bras lombares. Nas radiografias contrasta-
das, os ureteres normalmente apresentam 
constrições relativas em três locais: na jun-
ção dos ureteres e pelves renais, onde os 
ureteres cruzam a margem da abertura su-
perior da pelve e durante a sua passagem 
através da parede da bexiga urinária. 
 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
6 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
As glândulas suprarrenais, de cor amare-
lada em pessoas vivas, estão localizadas 
entre as faces superomedial dos rins e o di-
afragma, onde são circundadas por tecido 
conjuntivo contendo considerável cápsula 
adiposa. As glândulas suprarrenais são re-
vestidas por fáscia renal, pelas quais estão 
fixadas aos pilares do diafragma. Embora 
o nome "suprarrenal' sugira que os rins são 
a relação primária, a principal fixação das 
glândulas é aos pilares do diafragma. Elas 
são separadas dosrins por um septo fino. 
O formato e as relações das glândulas su-
prarrenais são diferentes nos dois lados. A 
glândula direita piramidal é mais apical (si-
tuada sobre o polo superior) em relação ao 
rim esquerdo, situa-se anterolateralmente 
ao pilar direito do diafragma e faz contato 
com a veia cava inferior (VCI) anteromedi-
almente e o fígado anterolateralmente. A 
glândula esquerda em formato de cres-
cente é medial à metade superior do rim 
esquerdo e tem relação com o baço, o es-
tômago, o pâncreas e o pilar esquerdo do 
diafragma. Cada glândula tem um hilo, 
pelo qual as veias e vasos linfáticos saem 
da glândula, ao passo que as artérias e 
nervos entram nas glândulas em diversos 
locais. As margens mediais das glândulas 
suprarrenais estão distantes 4 a 5 em. 
Nessa área, da direita para a esquerda, 
estão a VCI, o pilar direito do diafragma, o 
gânglio celíaco, o tronco celíaco, a artéria 
mesentérica superior e o pilar esquerdo do 
diafragma. 
Cada glândula suprarrenal tem duas par-
tes: o córtex suprarrenal e a medula su-
prarrenal. Essas partes têm diferentes ori-
gens embriológicas e diferentes funções. O 
córtex suprarrenal é derivado do meso-
derma e secreta corticosteroides e andro-
gênios. Esses hormônios causam a reten-
ção renal de sódio e água em resposta ao 
estresse, aumentando o volume sanguíneo 
e a pressão arterial. Também afetam mús-
culos e órgãos como o coração e os pul-
mões. A medula suprarrenal é uma massa 
de tecido nervoso permeada por capilares 
e sinusóides derivados das células da 
crista neural associadas à parte simpática 
do sistema nervoso. As células cromafins 
da medula estão relacionadas com os neu-
rônios dos gânglios simpáticos (pós-gan-
glionares) tanto em derivação (células da 
crista neural) quanto em função. Essas cé-
lulas secretam catecolaminas (principal-
mente epinefrina) para a corrente sanguí-
nea em resposta a sinais de neurônios pré-
ganglionares. Os potentes hormônios me-
dulares epinefrina (adrenalina) e norepine-
frina (noradrenalina) ativam o corpo para 
uma resposta de fuga ou luta ao estresse 
traumático. Também aumentam a fre-
quência cardíaca e a pressão arterial, 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
7 
 
dilatam os bronquíolos e modificam os pa-
drões de fluxo sanguíneo, preparando para 
o exercício físico. 
ARTÉRIAS E VEIAS RENAIS 
As artérias renais originam-se no nível do 
disco IV entre as vértebras L 1 e L 2. A ar-
téria renal direita, que é mais longa, passa 
posteriormente à VCI. Tipicamente, cada 
artéria divide-se perto do hilo renal em 
cinco artérias segmentares, que são arté-
rias terminais (não fazem anastomoses 
significativas com outras artérias segmen-
tares, de modo que a área suprida por cada 
artéria segmentar é uma unidade indepen-
dente, cirurgicamente ressecável ou seg-
mento renal). As artérias segmentares são 
distribuídas para os segmentos renais do 
seguinte modo: 
• O segmento superior {apical) é irrigado 
pela artéria do segmento superior (apical); 
os segmentos anterossuperior e anteroin-
ferior são supridos pelas artérias do seg-
mento anterior superior e do segmento an-
terior inferior; e o segmento inferior é irri-
gado pela artéria do segmento inferior. Es-
sas artérias originam-se do ramo anterior 
da artéria renal 
• A artéria segmentar posterior, que se ori-
gina de uma continuação do ramo poste-
rior da artéria renal, irriga o segmento pos-
terior do rim. 
É comum haver várias artérias renais, que 
geralmente entram no hilo renal. Artérias 
renais extrahilares, ramos da artéria renal 
ou da aorta, podem entrar na face externa 
do rim, muitas vezes em seus polos. 
Diversas veias renais drenam cada rim e se 
unem de modo variável para formar as 
veias renais direita e esquerda. Estas si-
tuam-se anteriormente às artérias renais 
direita e esquerda. A veia renal esquerda, 
mais longa, recebe a veia gonadal (testicu-
lar ou ovárica) esquerda e uma comunica-
ção com a veia lombar ascendente, e de-
pois atravessa o ângulo entre a artéria me-
sentérica superior anteriormente e a aorta 
posteriormente. Todas as veias renais dre-
nam para a VCI. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL E DRENA-
GEM VENOSA DA PARTE ABDO-
MINAL DOS URETERES 
Os ramos arteriais para a parte abdominal 
do ureter originam-se regularmente das 
artérias renais, com ramos menos constan-
tes originando-se das artérias testiculares 
ou ováricas, da parte abdominal da aorta e 
das artérias ilíacas comuns. Os ramos 
aproximam-se dos ureteres medialmente e 
dividem-se em ramos ascendente e des-
cendente, formando uma anastomose lon-
gitudinal na parede do ureter. Entretanto, 
os ramos uretéricos são pequenos e 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
8 
 
relativamente delicados, e a ruptura pode 
causar isquemia apesar do canal anasto-
mótico contínuo formado. Em cirurgias na 
região abdominal posterior, os cirurgiões 
prestam atenção especial à localização dos 
ureteres e têm cuidado para não retraí-los 
lateralmente ou sem necessidade. 
ARTÉRIAS E VEIAS SUPRARRE-
NAIS 
A função endócrina das glândulas suprar-
renais torna necessária sua abundante irri-
gação. As artérias suprarrenais ramificam-
se livremente antes de entrarem em cada 
glândula de modo que 50 a 60 artérias pe-
netram a cápsula que cobre toda a super-
fície das glândulas. As artérias suprarre-
nais têm três origens: 
- Artérias suprarrenais superiores (6 a 8) 
das artérias frênicas inferiores 
- Artérias suprarrenais médias (até 1) da 
parte abdominal da aorta, perto do nível da 
origem da MAS 
-Artérias suprarrenais inferiores (até 1) 
das artérias renais 
A drenagem venosa das glândulas suprar-
renais se faz para veias suprarrenais cali-
brosas. A veia suprarrenal direita curta 
drena para a VCI, enquanto a veia suprar-
renal esquerda, mais longa, que 
frequentemente se une à veia frênica infe-
rior, drena para a veia renal esquerda. 
NERVOS DOS RINS, URETERES E 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
Os nervos para os rins originam-se do 
plexo nervoso renal e são formados por fi-
bras simpáticas e parassimpáticas. O plexo 
nervoso renal é suprido por fibras dos ner-
vos esplâncnicos abdominopélvicos. Os 
nervos da parte abdominal dos ureteres 
provêm dos plexos renal, aórtico abdomi-
nal e hipogástrio superior. As fibras afe-
rentes viscerais que conduzem a sensação 
de dor acompanham as fibras simpáticas 
retrógradas até os gânglios sensitivos es-
pinais e segmentos medulares T11-L2. A 
dor ureteral geralmente é referida no qua-
drante inferior ipsilateral da parede ante-
rior do abdome e principalmente na região 
inguinal. 
A rica inervação das glândulas suprarre-
nais provém do plexo celíaco e dos nervos 
esplâncnicos abdominopélvicos. As fibras 
simpáticas pré-ganglionares mielínicas 
atravessam os gânglios paravertebrais e 
pré-vertebrais, sem fazer sinapse, e são 
distribuídas para as células cromafins na 
medula suprarrenal. 
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ANATOMIA DAS VIAS URINÁRIAS – RINS, SUPRARRENAIS E VIAS 
URINÁRIAS 
 
 
9 
 
CORRELAÇÃO ANÁTOMO-CLÍ-
NICA 
1) Dor na região pararrenal: a proxi-
midade entre os rins e os músculos 
psoas maiores explica por que a 
extensão das articulações do qua-
dril pode aumentar a dor causada 
pela inflamação nas áreas pararre-
nais. Esses músculos fletem as co-
xas nas articulações do quadril. 
 
2) Síndrome de compressão da vela 
renal: ao cruzar a linha mediana 
para chegar à VCI, a veia renal es-
querda, que é mais longa, atra-
vessa um angulo agudo entre a 
AMS anterionnente e a parte abdo-
minal daaorta posteriormente (Fi-
gura 82.31). A tração da AMS para 
baixo pode comprimir a veia renal 
esquerda (e talvez a terceira parte 
do duodeno), resultando em sfn-
drome de C0111fJff!SSÕO da veia 
renol (compressão mesoaórtica da 
veia renal esquerda}, também co-
nhecida como síndrome de quebra-
nozesR com base na aparência da 
veia no ângulo arterial agudo em 
vista sagital. A síndrome pode in-
cluir hemaruria ou proteinúria, dor 
abdominal (flanco esquerdo), náu-
sea, vômito (indicativo de compres-
são do duodeno) e dor testicular 
esquerda em homens (relacionada 
à drenagem da veia testicular es-
querda para a veia renal esquerda 
proximal à compressão). Rara-
mente, pode haver varicocele do 
lado esquerdo. 
 
3) Anomalias congênitas dos rins e 
ureteres: a pelve renal e ureter bífi-
dos são comuns. Essas anomalias 
resultam da divisão do broto ureté-
lico (divertículo metanéfrico), o pri-
mórdio da pelve renal e ureter. A 
extensão da duplicação ureteral 
depende da integridade da divisão 
embrionária do broto uretérico. 
Pelve renal e/ou ureter bífidos po-
dem ser unilaterais ou bilaterais; 
entretanto, aberturas separadas na 
bexiga urinária são raras. Uma 
anomalia rara é um ureter retroca-
val, que deixa o rim e segue poste-
riormente à VCI. 
Cálculos renais e ureterais: os cálculos são 
formados por sais de ácidos inorgânicos ou 
orgânicos ou de outros materiais. Eles po-
dem se formar e se localizar nos cálices re-
nais, ureteres ou bexiga urinária. Um cál-
culo renal pode passar do rim para a pelve 
renal e, depois, para o ureter. Se o cálculo 
for cortante ou maior do que o lúmen nor-
mal do ureter (aproximadamente 3 mm), 
causa distensão excessiva desse tubo 
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URINÁRIAS 
 
 
10 
 
muscular fino; o cálculo ureteral causará 
forte dor intermitente quando for empur-
rado gradualmente no ureter por ondas de 
contração. O cálculo pode causar obstru-
ção completa ou intermitente do fluxo 
urinário. Dependendo do nível de obstru-
ção, que se modifica, a dor pode ser refe-
rida para a região lombar ou inguinal, ou 
para os órgãos genitais externos e/ou tes-
tículo. 
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URINÁRIAS 
 
 
11 
 
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REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 
2000. 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	Introdução à anatomia dos rins e vias urinárias
	Rins
	Ureteres
	Glândulas suprarrenais
	Artérias e veias renais
	Irrigação arterial e drenagem venosa da parte abdominal dos ureteres
	Artérias e veias suprarrenais
	Nervos dos rins, ureteres e glândulas suprarrenais
	Correlação anátomo-clínica
	Referências

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