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caso clinico 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 1 
RELATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
Ana Carolina Garofo Leme da Fonseca 
Matricula: 202003299383 
Profª Denise Fabri Rezende de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ribeirão Preto 
2020 
 
Caso Clínico 1 - Observações 
Giordano positivo a esquerda: Punho pecussão na região lombar a esquerda. Quando 
positivo significa comprometimento do sistema renal. 
Calculo renal coraliforme: Calculo que abriga a região do parênquima renal, 
ramificados. Resultados de Infecção recente. 
Nefrolitotomia anatrofica: Retirada da porção parcial ou total do rim com objetivo de 
retirar os cálculos coraliformes. 
Ureterocele: Projeção do ureter no interior da vesícula. 
Raio X: É uma técnica que usa pulsos de ondas eletromagnéticas (Raios x) para produzir 
radiografias que representam os tecidos em duas dimensões, baseado em suas 
densidades. Ela é comumente usada para avaliar a anatomia do tórax, abdômen e 
esqueleto. 
 
Urografia: A Urografia Excretora é um exame que demonstra todo o trato urinário 
através da injeção endovenosa de uma substância iodada, que aparece ao RX durante sua 
excreção pelos rins, ureteres e bexiga. 
 
Pontos de estreitamento: A urina é direcionada para os cálices e, através da pelve renal, 
para o ureter, seguindo em direção à bexiga; desta forma o refluxo de urina para os rins é 
impedido. Esse transporte de urina é um mecanismo ativo. Caso ocorra algum problema 
nesse processo ativo de transporte (exemplo; cálculos renais, medicamentos que 
diminuam a atividade da musculatura do ureter) pode levar a inflamações na pelve renal 
devido ao refluxo de urina. 
Áreas de estreitamento do ureter: 
• Saída do ureter da pelve renal. 
• Cruzamento do ureter sobre a artéria ilíaca e o músculo psoas. 
• Passagem do ureter no interior da parede da bexiga urinária. 
Filtração Glomerular: O primeiro passo no processo de filtração ocorre no glomérulo 
renal. Esta estrutura é formada por uma rede de capilares destinada a reter no sistema 
vascular componentes celulares e proteínas de alto e médio pesos moleculares. Nos 
túbulos renais, inicialmente, encontra-se uma solução aquosa similar ao plasma 
sanguíneo, chamado de filtrado glomerular. O sangue proveniente da artéria renal chega 
a arteríola aferente que divide-se em inúmeros capilares glomerulares que se unem, 
formando a arteríola eferentes que tem a função de levar o sangue para fora do glomérulo, 
fazendo-o retornar à circulação sistêmica através da veia renal. As redes de capilares 
glomerulares são envolvidas por uma estrutura chamada cápsula de Bowman, local onde 
se acumula o filtrado e é conduzido para o túbulo proximal passando para a alça de Henle, 
para o túbulo distal e para o canal (ducto) coletor. Ao longo desse trajeto, substâncias são 
reabsorvidas ou secretadas pelo epitélio tubular, que tem a função de separar as 
substancias que retorna ao sangue e as que formarão a urina. 
 
Refluxo vesicureteral: Condição anormal que está relacionada à origem de infecções 
urinárias. A urina que vem dos rins e segue pelos ureteres até a bexiga normalmente não 
retorna para os ureteres, por ação de um "mecanismo valvular". O não funcionamento 
desta "válvula anatômica" permite o refluxo da urina e favorece o transporte de bactérias 
para os ureteres ou até os rins, chamado de refluxo vesicoureteral. 
Ausência de urina: Pode acontecer em virtude de causas obstrutivas ou não obstrutivas. 
Se houver uma obstrução como, por exemplo, a causada por pedras nos rins, a urina não 
consegue fluir livremente através do trato urinário. As causas não obstrutivas da retenção 
urinária incluem enfraquecimento dos músculos da bexiga e/ou problemas na sua 
inervação. Se os nervos não estiverem funcionando adequadamente, o cérebro não 
consegue receber a mensagem de que a bexiga está cheia e não comanda, por isso, a 
vontade de urinar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Renal 
Os rins, que têm formato oval, retiram o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo 
proteico do sangue, enquanto devolvem nutrientes e substâncias químicas ao sangue. 
Estão situados no retroperitônio sobre a parede posterior do abdome, um de cada lado da 
coluna vertebral, no nível das vértebras T XII a L III. Na margem medial côncava do rim 
há uma fenda vertical, o hilo renal. O hilo renal é a entrada de um espaço no rim, o seio 
renal. As estruturas que servem aos rins (vasos, nervos e estruturas que drenam urina do 
rim) entram e saem do seio renal através do hilo renal. O hilo renal esquerdo situa-se 
perto do plano transpilórico, a cerca de 5 cm do plano mediano. O plano transpilórico 
atravessa o polo superior do rim direito, que está por volta de 2,5 cm mais baixo do que 
o polo esquerdo, provavelmente por causa do fígado. Posteriormente, as partes superiores 
dos rins situam-se se profundamente às costelas XI e XII. Os níveis dos rins modificam-
se durante a respiração e com mudanças posturais. Cada rim move-se 2 a 3 cm em direção 
vertical durante o movimento do diafragma na respiração profunda. Como o acesso 
cirúrgico habitual aos rins é através da parede posterior do abdome, convém saber que o 
polo inferior do rim direito está aproximadamente um dedo superior à crista ilíaca. A 
pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. O ápice 
da pelve renal é contínuo com o ureter. A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores, 
e cada um deles se divide em dois ou três cálices menores. Cada cálice menor é entalhado 
por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada. Nas pessoas 
vivas, a pelve renal e seus cálices geralmente estão colapsados (vazios). As pirâmides e 
o córtex associado formam os lobos renais. Os lobos são visíveis na face externa dos rins 
nos fetos, e os sinais dos lobos podem persistir por algum tempo após o nascimento. 
 
Rim direito. 
Anatomia dos Ureteres 
Os ureteres são ductos musculares (25 a 30 cm de comprimento) com lumens estreitos 
que conduzem urina dos rins para a bexiga. Seguem inferiormente, dos ápices das pelves 
renais nos hilos renais, passando sobre a margem da pelve na bifurcação das artérias 
ilíacas comuns. A seguir, passam ao longo da parede lateral da pelve e entram na bexiga 
urinária. As partes abdominais dos ureteres aderem intimamente ao peritônio parietal e 
têm trajeto retroperitoneal. Nas costas, a impressão superficial do ureter é uma linha que 
une um ponto 5 cm lateral ao processo espinhoso de L I e a espinha ilíaca 
posterossuperior. Os ureteres ocupam um plano sagital que cruza as extremidades dos 
processos transversos das vértebras lombares. Nas radiografias contrastadas, os ureteres 
normalmente apresentam constrições relativas em três locais: (1) na junção dos ureteres 
e pelves renais, (2) onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve, e 
(3) durante sua passagem através da parede da bexiga urinária. Essas áreas de constrição 
são possíveis locais de obstrução por cálculos ureterais. 
 
Ureter esquerdo. 
 
 
 
Inervação - Rim. 
Os nervos para os rins originam-se do plexo nervoso renal e são formados por fibras 
simpáticas e parassimpáticas. O plexo nervoso renal é suprido por fibras dos nervos 
esplâncnicos abdominopélvicos (principalmente o imo). O fluxo nervoso de T10 a L1 
fornece suprimento vasomotor através do nervo esplâncnico tóraco-lombar, depois de 
fazer sinapse nos gânglios renal e celíaco. Fibras parassimpáticas do nervo vago também 
inervam o rim, bem como fibras do plexo intermesentérico (S2 a S4). Fibras aferentes 
transmitindo dor da víscera cursam ao longo da via simpática. As fibras aferentes que 
detectam dor que se origina de cálculos renais na pelve ou nos cálices renais cursam 
através do plexo celíaco para o tronco simpático, pelo trajeto dos nervos esplâncnicos.
A 
náusea e vômitos associados podem ser resultado do curso aferente ao longo da rota vagal. 
 
Nervos Esplâncnicos lombares. 
 
 
 
 
Inervação – Ureteres 
Os nervos da parte abdominal dos ureteres provêm dos plexos renal, aórtico abdominal e 
hipogástrico superior. As fibras aferentes viscerais que conduzem a sensação de dor 
(p.ex., causada por obstrução e consequente distensão) acompanham as fibras simpáticas 
retrógradas até os gânglios sensitivos espinais e segmentos medulares T11–L2. A dor 
ureteral geralmente é referida no quadrante inferior ipsolateral da parede anterior do 
abdome e principalmente na região inguinal (ver, no boxe azul, “Cálculos renais e 
ureterais”, adiante). O suprimento neuronal dos ureteres vem de ambas as divisões 
do sistema nervoso autônomo. Ramos toracolombares de T10-L1 fornecem inervação 
simpática através do plexo e gânglios renais, além de ramos renais e ureterais superiores 
do plexo intermesentérico proximalmente, e o ramo ureteral médio do plexo 
intermesentérico no segmento médio. Na pelve verdadeira o ureter recebe suprimento 
parassimpático dos nervos esplâncnicos pélvicos e do plexo hipogástrico inferior. A 
inervação pelo sistema nervoso autônomo não é essencial para a geração e manutenção 
de ação peristáltica ao longo dos ureteres, já que está surge das células marca-passo na 
pelve e nos cálices renais. Entretanto, as divisões simpática e parassimpática são capazes 
de aumentar o peristaltismo ureteral. 
 
Plexo hipogástrico inferior. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso
 
Drenagem venosa - Rim 
Conforme os capilares deixam o néfron eles se condensam para formar veias 
interlobulares. De maneira semelhante aos ramos das artérias renais, as veias 
interlobulares se tornam veias arqueadas na base das pirâmides medulares, e em 
seguida veias interlobares. Cerca de cinco ou seis veias interlobares se unem para formar 
cada veia renal. Ao contrário dos ramos das artérias renais, as tributárias da veia renal se 
comunicam umas com as outras. 
 
Veias Interlobulares. 
 
 
 
 
 
Drenagem venosa - Ureteres 
A drenagem venosa dos ureteres acompanham as artérias. Veias Renais, Gonadais 
participam da drenagem dos ureteres juntamente com as veias comuns e interna. No 
Homem, participa a veia vesical inferior e na mulher a veia vesical superior e inferior, 
veia uterina, veia renal média e veia vaginal. 
 
Porção Abdominal do ureter. 
 
 
 
 
 
 
 
Irrigação arterial - Rim 
As artérias renais emergem perpendicularmente à aorta abdominal, cursando 
posteriormente às veias renais, os nervos e o pâncreas. Após a ramificação da aorta, a 
artéria renal entra no rim pelo hilo, onde se divide nos ramos anterior e posterior. A 
divisão posterior segue para fornecer sangue à região posterior do rim, enquanto o ramo 
anterior se subdivide nas artérias segmentares apical, anterior superior, anterior 
inferior e inferior; cada uma responsável por seu respectivo segmento. Os ramos das 
artérias renais anteriores se subdividem ao nível dos cálices menores em artérias 
interlobares, que cursam ao redor das bordas das pirâmides medulares. Na base das 
pirâmides essas artérias são chamadas de artérias arqueadas. Finalmente, as artérias 
entram nos néfrons (unidades funcionais dos rins), como artérias interlobulares, onde as 
arteríolas aferentes levam sangue para ser filtrado no glomérulo. Deve-se mencionar que 
essas artérias não se anastomosam e não possuem veias correspondentes. 
 
 
Artérias interlobares. 
 
Irrigação arterial - Ureteres 
Porção Abdominal: Artérias renais e artérias gonadais 
Porção Pélvica: Artéria ilíaca comum, artéria ilíaca interna 
Homem: Artéria vesical inferior 
Mulher: Artéria vesical superior e inferior, artéria uterina, artéria renal média e artéria 
vaginal. 
 
Artéria vesical superior direita. 
 
 
 
 
 
Drenagem linfática – Rim 
Vasos linfáticos superficiais formam um plexos sob a cápsula renal (fina camada que 
recobre os rins), sendo conhecidos como plexo linfático subcapsular. Juntamente com 
os vasos linfáticos medulares, eles se comunicam com os vasos linfáticos corticais e 
cursam junto com as artérias interlobulares, arqueadas e interlobares. Os linfáticos renais 
então drenam diretamente para os troncos linfáticos lombares (que em seguida drenam 
para o ducto torácico e a cisterna do quilo) e para os linfonodos/gânglios linfáticos para-
aórticos, incluindo os linfonodos/gânglios linfáticos pré-cavais, lombares e retrocavais. 
 
Linfonodos aórticos laterais. 
 
 
 
 
 
 
Drenagem linfática - Ureteres 
A drenagem linfática dos ureteres é semelhante à dos rins. A maioria dos linfonodos é 
nomeado em relação aos segmentos da aorta aos quais eles cursam adjacentes. 
Distalmente eles drenam para os linfonodos ilíacos internos e externos. O segmento 
médio drena para os linfonodos ilíacos comuns e pré-cavais. Proximalmente eles drenam 
para os linfonodos lombares (aórticos laterais e pré-cavais). Dali o fluido linfático cursa 
para a cisterna do quilo e para o ducto torácico, antes de retornar para a circulação 
sistêmica. 
 
Linfonodos ilíacos internos.

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